A Filha do Mar escrita por A OLD ME


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Sem notas hoje não curti esse capitulo, talvez o outro esteja melhor... Espero! Boa leitura!



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Logo na partida da viagem enquanto esperavam o ônibus Percy deu de cara com as três Parcas que serviam ao vovô, elas estavam muito irritadas, mas não mais que tio Zeus que partiu o ônibus ao meio com um raio, Graças aos Deuses eles conseguiram sair no ônibus e já estavam fugindo. Meu trabalho ali foi manipular a névoa, todos viram Percy aprontando, mas não entenderam, tive que dar a entender que ele estava sendo perseguido por sequestradores.

Algumas horas de caminhada depois Percy e os outros encontraram um lugar para comer, amaldiçoei-os por serem tão burros de entrarem ali, como dois semideuses e um sátiro não percebem que ali eles morrerão!

Desci e mandei Pégasus para longe, fiquei a espreita procurando uma forma de avisar algum deles que ali não era seguro. Os três esperavam sentados a mesa enquanto a mulher foi para a cozinha. Droga ela está brincando com eles e não percebem. Escondida em meio a varias estatuas rastejei devagar me aproximando o Maximo possível. Abri a garrafa de água que trouxe comigo e peguei um pouco em minha mão. Os pingos de água gelada levitaram baixo indo em direção a Percy até sua nuca causando-lhe arrepios. Ele olhou para trás quando sentiu e eu rapidamente joguei os pingos de água na estatua da menininha, mas o idiota não percebeu.

Por sorte Medusa cometeu o erro de falar demais perto de Annabeth que logo começou a ligar os fios, duas irmãs, sozinha, faz estatuas, tia EME, tia M e depois de mais algumas palavras ela disse por fim.

– Precisamos mesmo ir.

Medusa começou a avançar em Annabeth, Percy saltou para trás e Grover só disse, “aquele era mesmo o tio Ferdinando”. Os três tentaram correr, mas Annie foi segurada pela gorgona maldita. Os meninos se dispersaram gritando um pelo outro e tudo se tornou um caos. Tive que correr para que não me encontrassem, mas não podia deixar Annabeth totalmente sozinha. Afastei-me mais para ter uma visão melhor do todo sem olhar para medusa que já tinha os olhos descobertos. Perto dos pés de Annie joguei uma de minhas conchas e água começou a brotar um gêiser de água salgada direto nos olhos da megera fazendo com que Annie conseguisse fugir. Medusa perdeu o rastro de Annabeth, mas foi em direção de Percy onde o encurralou. Annabeth gritava para que ele mantivesse os olhos fechados, mas eu conseguia sentir o tampinha se rendendo querendo olhar para os olhos de pedra da Medusa.

Do nada Grover surgiu para salvar Percy de maneira que ele também fugisse daquela desprezível mulher, mas só o que fez foi irrita-lá ainda mais. Enquanto Grover dava voadelas por cima de medusa Percy surgiu com contracorrente em mãos e num súbito de coragem nascida dos gritos de Annabeth decapitou a gorgona.

Quando tudo se acalmou e eles estavam distraídos decidindo o que fazer com a cabeça sai rápido da loja me escondendo nas arvores ao redor. Esperei que eles saíssem da loja também e os segui até onde eles decidiram acampar. Instalei-me também e rapidamente Adormeci.

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Na manhã seguinte, eles levantaram tarde, deixei que fossem na frente, estava morrendo de tédio naquela arvore. Quando não estavam mais a vista chamei Pégasus e fomos pelos ares na direção onde Percy e os outros decidiram ir para entregar o tal Poodle.

Tudo ocorreu bem e eles foram para a estação de trem onde pegaram um trem para oeste. Graças aos Deuses o trem andaria por dois dias então em movimento e em velocidade eu podia ter a esperança que não se meteriam em problemas. Pégasus e eu descansávamos algumas horas durante o dia e viajávamos vigiando o trem durante a noite. Ele nunca cansava de voar, era forte e insistente.

No segundo dia de viagem enquanto descansava perto de um lago, podia ver Pégasus limpando-se na água, com suas longas asas a água do riacho parecia não ser o suficiente, ele era belo e refletia aos raios de sol.

Os raios de sol. Malakai.

Meus deuses.

Malakai deve estar preocupado.

Fazem Quatro dia e eu não dei noticias.

Peguei um Dracma de ouro da minha mochila e joguei no pequeno arco-iris que se formava na margem do lago. Pegasus se afastou para a macieira do outro lado do lado e começou a catar as maçãs.

Malakai, filho de Apolo, acampamento meio-sangue.

Joguei o dracma e o arco-iris tremeluziu logo mostrando-me Kai. Ele estava na praia sozinho, olhei o máximo que pude em volta e então o chamei.

– Kai... Kai olhe para o arco-íris na água.

– Mari? Marina? – ele saltou.

– Sim... Desculpe-me não fazer contato antes tem sido bem conturbado.

– Você está bem?

– Sim estou... E ai? Tudo bem?

– Bem, sim e não. Quíron está pirando porque você desapareceu, ele está se culpando. Papai esteve aqui para falar com ele e quando soube que você tinha sumido pareceu preocupado também. Acho que Zeus está furioso com o acampamento porque chove e relampeia quase o dia inteiro. As nereidas mal aparecem, Mari eu to assustado. – ele sussurra – Quando você vai voltar?

– Logo, meu pequeno, logo. - ele parece tão assustado, queria poder abraçá-lo – Querido – chamo – Kai, me escute, logo estarei de volta, não se preocupe, continue assim e não conte nada a ninguém.- ele concorda com a cabeça – Mais uma coisa, como está Luke?

– Ele está perdendo alguns treinamentos, acho que ajudando Quiron a te encontrar. Mas tem passado algum tempo comigo, eu acho estranho, mas creio que é porque ele sabe que sinto sua falta também.

– Droga...

– Ele gosta de você também né?

– Também?

– Claro o primeiro sou eu... – ele brinca.

– Preciso ir querido... Não surte, mas vou demorar a fazer contato novamente.

Então o arco-íris se desfaz. Meu pequeno loirinho, ele é o que mais sinto falta, um menino tão inocente e tão corajoso ao mesmo tempo.

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No fim da viagem de trem meus problemas voltaram. Eles decidiram se aventurar um pouquinho fazendo uma caminha e se separando. Pegasus acompanhou de cima Annabeth e Grover que desceram de carro e eu fiquei no alto com Percy. Equidna tinha um Quimera nos braços, um Quimera que estava bem disposto a por os dentes em Percy. Estava pronta para ajudar, empurrado morro abaixo e pular junto, na verdade, porque diabos o idiota não tinha feito isso é uma equação simples. Filho de Poseidon + Desfiladeiro com rio = Pule logo.

Estava quase me atirando quando outro Quimera surgiu puxando-me pelo braço esquerdo, seu veneno rasgava minhas veias e minha vontade era gritas, mas segurei-me. Com o braço direito me contorcendo de dor peguei minha espada pronta para acertar o monstro. Por sorte essa lamina nunca falha, cravei-a em sua boca e depois em seu peito, estava na beira do penhasco e acabei escorregando. Segurei-me nas pedras tentando voltar para ajudar Percy, mas estava sem forças se quer para erguer meu próprio peso, o veneno estava tomando conta de mim, Percy estava a alguns centímetros acima podia ouvir Equidna falando.

– O veneno está quase em seu coração.

Ele também tinha sido mordido.

– Morra infiel – ela gritou prestes a atacar.

Percy sussurrou – Ajude-me Pai. – e eu respirei aliviada.

Tudo foi em câmera lenta quando Percy olhou para baixo descobrindo-me e eu estendi-lhe a mão e enquanto ele estava pulando nossas mãos nos uniram. Estávamos em queda livre. Juntos. Não sentia mais inveja de meu irmão. Ele não era mais um problema que eu tinha que resolver. Estávamos juntos nessa.


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