A Filha do Mar escrita por A OLD ME


Capítulo 38
Capitulo 29


Notas iniciais do capítulo

Geeente... esse capitulo assim, escrevi especialmente para os filhos de Ares... então querp muitos comentários e manifestações nos reviws einsssss!
Também to sentindo falta de alguns leitores e de sabe uma certa recomendaçãozinha... tenho tantos leitores que nunca se manifetaram sinto como se estivesse postando para alguns moradores do Hades...



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– Bom dia, flor do dia! – grita Ares em meu ouvido acordando-me – Levanta que tá na hora de treinar.

Bocejo encolhendo-me nos lençóis dourados.

– Mas, é noite ainda... – reclamo.

Sim, também acho que perdi a noção do perigo, percebi isso um segundo depois de choramingar como uma menina mimada para um Deus.

– Marina levanta logo dessa cama ou eu te chuto pra fora do Olimpo! – começo a levantar ainda escondida nos lençóis dourados, dessa vez para esconder meu corpo mesmo. – E para sua informação – continua ele – Apolo já está erguendo o sol, logo nos encontrará no seu local de treinamento. – ele fala se jogando na poltrona.

– Como assim?

– Hoje vamos treinar no Cansas. – ele fala gesticulando para que eu me arrume mais rápido. – Chegamos a um acordo de que você já está pronta para usar seus poderes com força total, e não dá para abrir uma cratera no meio do Olimpo.

Seco a boca após terminar de escovar os dentes.

– A ultima vez que abri uma cratera no chão dormi por dias.

– É por isso que Apolo exigiu estar por perto... – ele fala para mim, mas resmunga mais baixo, não baixo o suficiente para que eu não consiga ouvir – Como se não soubéssemos a verdade. Ruum, Zeus daqui a pouco da um chilique e afasta os dois. Apolo não cansa de castigos. A se Poseidon se irritar.

Pego algumas roupas, legging preta e uma blusa azul-marinho e um casaco preto. Tênis de corrida e uma mochila com minhas armas e volto para o banheiro, me visto rapidamente, prendo o cabelo em um rabo de cavalo e vou ao encontro de Ares.

– Finalmente. – Ele diz batendo palmas – sua sorte é que me acostumei a esperar assim por Afrodite, antigamente eu não esperava nem um minuto e ... Bom melhor nem falar!

Ele pega minha mão e me manda fechar os olhos, quando abro novamente estamos no meio de um campo de grama dourada. É enorme e não há uma alma viva se quer por quilômetros.

Ares senta no gramado e me observa de repente manda eu tirar o casaco e estala os dedos, sinto-me mais pesada e quando olho para mim mesma estou com roupas de batalha incluindo um escudo pendurado em meu braço.

– Assim está melhor. Hoje não estamos de brincadeira.

– Você estava de brincadeira antes? – pergunto de sobrancelha levantada – Porque minhas costelas quebradas e os cortes por todo corpo diziam o contrario.

– Pare de reclamar filha de Poseidon! – branda ele assim que Apolo aparece ao seu lado. – Vamos começar.

O seu sorriso maléfico me assusta e no mesmo instante uma espada aparece em sua mão. Só consigo que “Estou muito ferrada hoje!”.

Pego rapidamente a espada dupla que Tyson forjou para mim e me recupero a tempo de desviar da primeira investida de Ares contra mim. Rolo para o lado terminando já em pé giro atacando-o. Ele bloqueia com seu escudo, mas tenho uma pequena vantagem, minha arma é comprida e mesmo bloqueando um dos lados giro a espada por cima do escudo e consigo raspar o topo da cabeça de Ares, mas mal deixo um arranhão.

Ele reage rapidamente e com a espada me da uma rasteira. Sem tempo de me defender caio com as costas no chão. Ares levanta a espada e a deixa cair em cima de mim com toda velocidade, tenho apenas um segundo para sair dali, ergo o escudo em cima de mim e deixo que a espada caia nele sabendo que não irá resistir ao impacto, mas o escudo era só para me dar alguma sombra, e na sombra do escudo afundo e reapareço na sombra de Apolo.

Ares urra alto e vem em minha direção, me atrapalho toda para pegar minha espada por causa do escudo, retiro-o do meu braço e aproveito para arremessar na direção de Ares que vem para cima de mim mais uma vez. O escudo o pega de surpresa, mas ele fica mais surpreso ao ver que descobri uma nova funcionalidade da minha espada.

Sempre que aperto o botão no cabo ela muda de um bastão sem lamina para uma espada de duas laminas, mas bem no centro do bastão, certo dia enquanto estava entediada em meu quarto no Olimpo, descobri uma fissura, segurei o cabo com as duas mãos e girei uma para cada lado, uma espada de duas laminas tornou-se duas. Tyson realmente foi um gênio. Realmente me adaptei a usar somente ela conectada ou duas juntas, mas de qualquer forma, sempre uso as duas mãos para minhas armas. Da para entender agora porque o escudo me atrapalha. Você pode se perguntar, mas e seus poderes, como convoca água e as sombras? Treine por quatro meses com os deuses e você não vai mais precisar usar as mãos também. Artemis realmente é muito boa para ensinar isso!

Voltando a minha batalha...

Ele sorri quando me vê com as duas espada e joga longe seu escudo também, mas continua somente com uma.

– Legal, uma arma a mais – ele sorri – Seu irmão é bem legal, deixa eu mostrar os presentinhos que o meu irmão mandou.

Atrás de Ares do chão soldados robóticos de varias formas brotam do chão. Droga penso. Super robôs de Hefesto.

Cerca de dez robôs super avançados e com armas feitos pelo próprio Hefesto formam um circulo a minha volta.

Suspiro exasperada quando o primeiro me ataca. Sei que acerta-los com a espada no metal não causará nada então busco pelas engrenagens. Acerto-o na dobra interna do cotovelo e ele recua, um outro se aproxima e eu o acerto no joelho.

– Hefesto que me desculpe, esses robozinhos podem ser deles, mas não são muito inteligentes. – provoco.

Ares não engole a provocação e da uma ordem de ataque em grego antigo, no segundo seguinte me vejo fazendo o que Ares queria que eu fizesse. Abro uma cratera no chão, um circulo a minha volta onde todos os robôs caem, alguns deles tentam, porém se reerguer e um em forma de falcão gigante até voa, mas a cratera inunda e uma onda busca o robô fugitivo. Ares volta a me atacar, estamos espada contra espada em uma área de 2 m². Ele abre um corte em minha cocha e braço direito mas eu também o acerto e perfuro seu ombro com uma das espadas enquanto tento arrancar a espada dele com a outra. Os robôs voltam a subir e eu agito a água novamente e tento fechar a cratera mas Ares ainda está me distraindo demais ele me acerta novamente dessa vez em um movimento rápido trazendo a espada de cima para baixo e o sangue começa a escorrer pelo meu rosto.

Grito de dor e raiva e uma rajada de água o acerta no mesmo momento em que o buraco a minha volta se fecha e tudo que resta é um circulo úmido e sem grama. Ares está a vários metros de distancia cuspindo água, dou um passo e mais outro na direção dele, mas meus joelhos fraquejam esgotados, me obrigo a ficar em pé, proibindo meu corpo de negar os comandos do meu cérebro.

Vamos lá, ainda não está acabado penso. Você não pode cair.

Vejo que Apolo caminha em minha direção pronto para me amparar mas eu afirmo minhas pernas e tonando minha espada em uma novamente mas ainda deixando-a com as laminas e em minha mão invoco mais água dessa vez usando a mão. Estou fraca e já não consigo me concentrar o suficiente. Mais uma rajada de água o atinge, vindo de todos os lados, logo sinto que não está sendo forte o suficiente e busco dentro de mim um equilíbrio, minhas forças vindas de Poseidon e de Hades vibram e se tornam uma, minhas feridas formigam e quando toco novamente em meu rosto o sangue parou de escorrer, olho para Ares se levantando, aproveitando meu devaneio, mas o impeço, forçando a água e abrindo um buraco no chão que se fecha antes de ele consiga reagir, Ares está soterrado, somente com a cabeça para fora da terra.

Eu venci!


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