A Filha do Mar escrita por A OLD ME


Capítulo 23
Capitulo 19


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo não seria assim... ele devia ter mais ação mas estou sem tempo para escrever hoje então escrevi um rapidinho so paea compesar por não ter postado ontem!!! bjus e até domingo porque amanha provavelmente não postareii... fui pra faculdade!!!!!



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Há três dias eu havia voltado para o acampamento e a cinco dias Percy havia partido em sua missão que, na verdade, era de Clarisse. Enquanto, nem os deuses sabem, o que ocorria fora do acampamento, dentro eu me dividia em dez. Fazia a patrulha antes de anoitecer, tentava falar com Dionísio sobre meu irmão ter sido expulso, brigava com Tântalo, ajudava os filhos de Hefesto e Atena a montarem as armadilhas, ajudava os filhos de Apolo na enfermaria curando os ferimentos leves, ganhei uma nova posição como professora de luta com espadas de um dos grupos, a antiga função de Luke, e ainda arrumava tempo de adaptar meu chalé para três com uma cama extra no caso de mais algum filho de Poseidon aparecer. E mesmo correndo o dia inteiro quando a noite chegava meu trabalho não havia terminado, nos últimos três dias mal dormi, porque toda vez que eu fechava os olhos alguém batia na minha porta pedindo algo ou me avisando que era minha vez de cuidar da Arvore de Thalía.

Quando dividimos os turnos de patrulha da árvore todos decidiram que seria adequado pra mim ficar com o de meia noite a seis da manhã, foi unanime. Quando perguntei porque ninguém quis ficar com o turno, nem mesmo Clarisse que gosta da confusão noturna ninguém respondeu. Mais tarde na primeira noite entendi o porque, Luke tinha controle sobre alguns seres malignos do Mundo inferior, seres saídos do próprio tártaro, o motivo daquele turno ser meu é que era a hora em que esses seres atacavam e por ser descendente e abençoada por Hades talvez eu tivesse vantagens sobre eles ou controle. E sem poder contar com a sorte o que aconteceu logo na primeira noite? Não deu certo! De fato eu estava mais forte a noite pude invocar melhor os poderes de Hades mas os monstros continuaram atacando até serem vaporizados de volta para o tártaro. Como sempre, é obvio, os poderes de Hades me exauriram. Os filhos de Hades costumam ter vários dons, eu como neta, herdei uma porção menor. Posso enxerga melhor no escuro, posso viajar pelas sombras e causar alguns terremotos leves. Talvez algum dia mais algum se revele mas vovô me falou dos poderes que eu poderia herdar e bom sei que não consigo sentir a morte de alguém, nem reconhecer as riquezas(creio que isso porque sou neta de Hades e não de Plutão), as sombras me dão força mas não me curam e a força não é nem um terço da força que a água me dá e com certeza não consigo convocar exércitos de esqueletos. Quanto as baixas no acampamento, perdemos dois garotos de Ares em batalha desde que tudo começou, um antes de eu chegar e um ontem.

Agora já está quase na hora do jantar, onde agora janto sozinha. Tomo um rápido banho quente e saio em fila comigo mesma, na minha mesa há um exagero de comida que daria para cinco pessoas mesmo sendo somente eu sentada ali, mas entendo, a mesa foi servida para três. Malakai acena para mim quando se levanta para jogar algo na fogueira. Coloco um pouco de frango, purê, alguns legumes, os dois morangos mais bonitos da mesa, um cacho de uvas e dois filés bem suculentos. Levanto, caminho até a fogueira e paro agora sozinha em frente a ela.

Pego primeiro o cacho de uvas e penso “A todos os deuses, estou tentando fazer o melhor para seus filhos”.

Depois pego os dois belos morangos e os atiro no fogo, enquanto a fumaça sobe eu penso: “Para Afrodite e Apolo. Espero que não estejam mais bravos um com o outro, são amigos a três mil anos. Já estou com saudade dos dois.”

E então faltam os filés. Jogo um para Hades desejando vê-lo e outro para Poseidon, rezando para que guie meus irmãos de volta para casa vivos.

– Pretende atirar toda a comida ai? - pergunta Will me assustando.

– Gosto de ser generosa com os deuses. Temos tido sorte aqui, acho bom agradecer... – Digo rindo.

– E por acaso alguma das coisas que jogou foi pedindo uma visita do meu pai? Porque posso reforçar seu pedido se quiser. – ele diz me pegando desprevenida.

Coro até a raiz do cabelo com o comentário dele enquanto ele ri de mim.

– Relaxa, Malakai só contou a mim e eu também aprovo se for o que os dois querem.

– Também aprova? – pergunto meio gaguejando.

– Sim. Kai adora a ideia de ter você como madrasta.

– Eu não... Eu nunc...

– Também já sei disso. – ele afirma – Olha pelas histórias que ouvi sobre meu pai, se não for o que você realmente quer, estar com ele, só tome cuidado, você é minha amiga em primeiro lugar e não quero que nada de ruim te aconteça.

– Obrigada Will.

– Ah, Tudo pelo amor! – Diz ele e sai cantarolando alguma musica sobre amor para me provocar.


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