A Filha do Mar escrita por A OLD ME


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Gente juro que revisei o capitulo dessa vez mas me avisem se acharem algum erro muito escroto. boa leitura.



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No mesmo dia em que me mudei de volta para meu quarto na casa grande tive que aturar um dos filhos de Ares me chamando de órfã mimada pelas minhas costas, é nem tudo são rosas, mas o ignorei. Continuei meu caminho no fim da tarde até a colina, já havia terminado meu treinamento e estava pronta para o jantar, o sol estava para se por e eu irritada demais para ficar perto de qualquer um. A única coisa que passava pela minha cabeça era como Poseidon foi tão irresponsável novamente? Como pode deixar que isso acontecesse e mais o garoto era apenas três anos mais novo que eu, a lembrança do pecado que havia cometido ao me gerar ainda estava fresca em sua mente, afinal, três anos para um deus imortal não é nada, não é? Eu estava tão irritada com Poseidon, que podia sentir gritando comigo para que me comportasse e o respeitasse, como se ele estivesse na minha cabeça.

Sentei-me no chão macio da minha clareira favorita na colinha. Era escondida por densos salsos chorões que afagavam o lindo gramado verde coberto de flores de varias cores ao serem soprados pela leve brisa do inicio da noite de primavera. Esse lugar era tão calmo, nunca mostrei-o a ninguém, nem mesmo Luke, o tinha só para mim, exceto quando meu tio/avô Hades, decidia me visitar de surpresa. Às vezes acho que ele faz de propósito, aparece somente quando estou de mal humor.

– Minha preferida! – diz ele irônico.

– Sério? Hoje?

– Cale essa boca mimada e venha dar um abraço. – ele fala abrindo os braços e sorrindo para mim.

A maioria das pessoas tem medo de Hades, eu só acho que ele é mal compreendido e mal julgado pela história. Na verdade, Hades é um bom deus, é justo, cumpre com seus acordos, é leal. As rixas com Zeus? Bem, a família que nunca teve uma briguinha que atire a primeira pedra.

Corro para dar-lhe um abraço e ele me segura. Somente quando o estou abraçando percebo o estilo roqueiro despojado que ele adotou. Está diferente da ultima vez que o vi. Franzo o cenho para sua roupa e ele me da um olhar de alerta. Então fico calada.

– Vim trazer-lhe seu presente de aniversário tenho que ser rápido...

– Sabe que não era necessário... – eu tento dizer, mas o olhar de “Deuses não gostam que neguem seus presente” me faz parar.

– É só uma lembrancinha, sabe, eu gosto do azul que sempre veste conexão com a água, entendo, mas gostaria de ser representado com algo, afinal és minha neta, então aqui está. – ele recita rapidamente e me entrega uma pequena caixa preta com um laço vermelho.

Abro a caixa e dentro dela coberto por uma acolchoado de seda está uma linda pulseira de bronze envelhecido com um pingente – sarcástico – em forma de foice feito de rubi, um lindo rubi vermelho.

– Isso, é Vov... – eu travo, ele odeia quando o chamo de vovô – é magnífico, obrigada senhor.

– Que bom que gostou – fala com um sorriso satisfeito. Ele me ajuda a colocá-lo. – Bom tenho que ir. Adeus Marina.

E assim ele some.

Conheci Hades aos oito anos quando brincava nesse mesmo campo. Ele sempre soube de minha existência e contou-me que me observava e cuidava de mim desde que nasci. É nesse momento que minha história se torna mais complicada, pois embora nenhum Deus tenha me assumido eu tenho a benção de um, e esse deus é Hades o senhor do mundo inferior. As pessoas não sabem por que ele me abençoou, e a verdade é que fez isso porque sou sua neta, minha mãe não era uma mulher que conseguia ver através da névoa, era uma semideusa e pelo o que Hades me contou ela nunca soube. Ele não gosta de falar dela, só fica satisfeito em ela não ter sido a criança da profecia, e embora eu consiga ser bastante insistente e tenha perguntado diversas vezes ele sempre se recusa a falar do assunto.

Hades sabe que sou filha de Poseidon, e o único motivo de não ter me entregado é meu parentesco com ele e o fato que possuo alguns dos dons de seus filhos como viajar nas sombras e sentir a morte de alguém.

Saio de meus devaneios percebendo que no anfiteatro os campistas começam a se acumular, embora possa dormir na casa grande tenho que comer junto com os campistas de Hermes, isso não costuma me incomodar, mas com Percy ali, nesse dia, me incomoda, mas não a nada que possa fazer as hospitalidades de Hermes são para todos então tenho que agüentar. Com esse pensamento e decidida a não fazer nada em relação à Percy, por enquanto, sigo em direção a todos até me juntar ao grupo de Hermes.

Percy está atrás de Luke, “sempre um bom anfitrião” pensa assim me mantenho no fim da fila. Sirvo minha comida e sigo os demais até a fogueira de oferenda.

– Aos Deuses. – sussurro.

Sento-me com os demais comendo e sinto olhos em cima de mim. Kai me olha fixamente de sua mesa. Pisco para ele que sorri envergonhado.

Sr.D como sempre rabugento diz suas palavras tortas e volta a comer entediado, logo estávamos todos nos divertindo e cantando, Percy parecia mais relaxado e eu tentava esquecê-lo e me distraia dançando com Malakai.

No fim da noite, despedi-me de Kai que acompanhou seus irmãos para o chalé de Apolo e voltei para meu quarto. Quando sozinha, toda a raiva e preocupação voltou, eu estava realmente irada com Poseidon. A noite se arrastou e já iam ser cinco horas quando levante para tomar água. Assutei-me com Quíron entrando pela sala principal.

– Acordada há essa hora?

– Ah sim, sabe que gosto de acordar cedo. – digo abraçando-o.

– Por que decidiu voltar para casa?

– Não sei... – minto.

– Querida pode me dizer? É algo com os demais campistas? Algo haver com a benção de Hades?

– Não... Ninguém me incomodou por causa da benção de Hades, acho que estava querendo um pouco de privacidade só.

– Você odeia vir para cá porque não gosta de se sentir priorizada. – ele fala com uma sobrancelha levantada.

– Não odeio não – digo rindo – Só queria uma noite para pensar. Mesmo. E o chalé de Hermes está muito cheio não gosto de atrapalhar.

– Tudo bem vou considerar isso e deixá-la ir caminhar antes do café da manhã.

Caminhei até a praia como fazia todas as manhãs, desta vez sentando-me mais afastada. Mergulhei na água, estava confortável, tranquila, mas eu sentia uma presença estranha, algo a que não estava acostumada. Aquela sensação estava me incomodado, perturbava-me, não era algo que eu sentisse no lado, era algo poderoso. Assustada decidi sair do lado, mas algo me parou como se a terra prendesse meus pés e um peso pairou sobre meu ombro. Antes mesmo de olhar eu sabia quem era, estava paralisada, apavorada, mas tinha que reagir, gritava para mim mesma que devia reagir... Devagar, milímetros por milímetros virei encarando os grandes olhos verdes acinzentados que me olhavam com um misto de seriedade e ternura.

– Pai?


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Notas finais do capítulo

Então ainda me amam? Não me odeio? não desapontei? Me contem por favor...
Explicações... Sabem eu sempre tive dificuldades para escolher meu Deus preferido porque amo varios então minha ligação divina é complicada, se você lei os herois do olimpo sabe que no acampamento jupiter dos romanos eles tem familias e "Descendentes" então por isso que fiz essa ligação maluca, eu me considero uma filha de Poseidon e descendente de Hades, logo quis fazer minha personagem assim. pela leitura dos proximos capitulos vocês vão entender minhas preferencias do olimpo.