A Filha do Mar escrita por A OLD ME


Capítulo 16
Capitulo 14


Notas iniciais do capítulo

oiiiie gente voltei...
Motivos do sumiço eu viajei e deixei o note em casa.... mas estou aqui e estou com varias ideias explodindo...



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Na manhã seguinte bem cedo Malakai e eu já estavamos de pé e prontos para ir ao templo de Atena. O caminho era mais curto do que o da floresta na qual estavamos no dia anterior, mas embora fosse próximo, ainda assim, pegamos um taxi. Menos de quinze minutos e estavamos lá. O lugar era lindo, extremamente grande e ezuberante digno de Atena.
– Marina é incrivel!
– Digno de Atena.
– Com certeza.
– Por que não vai dar uma olhada em volta, vou ficar por aqui, só não vá além daquela floresta. – digo apontando para uma floresta a sudoeste sobre a qual ouvi algumas histórias de pessoas perdidas.
Sento na escadaria principal da entrada observando os turistas tirarem varias fotos e os devotos de Atena pode-se facilmente destinguer-se um tipo do outro. Os devotos de atena andam todos de branco, como a deusa, as mulheres tem os cabelos em um coque trançado que segura o capuz do manto. Atena era uma das deusas castas porém tem filhos, mas não da maneira convencional, para ser sincera nunca consegui entender direito mas é como se seus filhos nascessem de um relacionamento intelectual, sendo assim suas devotas não são castas e como humanos não tem filhos com a mente são só mulheres mais reservadas, intelectuais e exigentes.
Sinto algo correr pelo meu pé e levanto a barra do vestido verde e longo que estou usando para encontrar uma pequena aranha correndo por ali. Sacudo o pé chutando o animal para longe e ela foge para dentro da flores. Algum animal maior se move no mesmo lugar para o qual a aranha foi mas parece que ninguém mais conseguiu ver.
Aproximo-me calmamente do local mas não encontro nada demais. Uma flor branca, uma margarida, está caida no chão. É pequena, mas linda. Colho a delicada flor e coloco em meu cabelo. Novamente escuto o barulho na floresta, mas dessa vez o mesmo não para quando olho, algum animal parece se mover lá passando como um vulto por entre as arvores. Estou prestes a entrar atrás do que faz barulho por conta da minha curiosidade, mas penso melhor e dou meia volta indo atrás de Malakai. O tempo começava a escurecer por conta da tempestade que começava a se formar e embora não fosse nem meio dia já parecia quase sete da noite. As pessoas começavam a sumir e somente Kai e os devotos de Atena continuavam dentro do salão.
– Malakai! – ele se vira para mim guardando a camera – É melhor irmos o tempo está estranho.
– Tudo bem... Só vamos tirar uma foto juntos na entrada?
– Sim, mas vamos logo porque parece que vai chover.
Pedimos para uma mulher com a filha para que tirassem uma foto nossa e seguimos caminhando pela trilha que ficava mais vazia a cada minuto. Eu estava distraida até Kai me cutucar.
– Marina o que é isso? – falou ele já com seu arco em mãos.
– Para que isso Malakai! – gritei baixando o arco.
– Alguém... Ali! Gritou! Você não escutou?
– Não... Foi como o grito de uma pessoa?
– Foi... parec... – E quando ele vai explicar escuto um grito. Parece o grito de uma criança.
Pego Kai pela mão e entro na floresta. Em direção a parte que me amedrontava pelas histórias contadas por filhos de Atena.
– Vamos!
Estava correndo, Kai ao meu lado com o arco em mãos, os gritos da criança ficavam mais proximos. Era uma menina, conseguiamos ter certeza disso. Durante todos os meses de viagem Kai e eu não tivemos nenhum problema exceto em Portugal quando ouvimos uma mulher pedindo ajuda. Ela estava sangrando em um beco e tentava se arrastar para fora, havia cido assaltada entrou em trabalho de parto, ajudamos a leva-lá para o hospital e mais tarde descobrimos que ela e o bebê estavam bem. Imaginei que teriamos problemas na Grécia, já esperava por isso, aqui tivemos que tomar mais cuidado.
– O que é isso? – ele grita.
Paro de correr.
– Shiuuu. Não fale alto.
Mais a frente os gritos estavam nitidos, entre tanto, ainda não conseguiamos enxergar ninguém. Nos aproximamos mais, pouco a pouco. Os gritos pareciam vir de dentro de uma arvora, era impossivel haver alguém ali. A cada segundo eu estava mais desconfiada de que algo ali estava errado. Mandei Malakai subir em uma arvore e me dar cobertura enquanto eu me aproximava. Os gritos paravam conforme eu me aproximava.
Assim que ia rodear a arvore algo avançou em mim. Uma aranha. Não uma aranha qualquer, mas uma aranha maior que eu, uma das filhas de Aracne, uma de suas filhas legitimas e diretas. Ergi minha espada a tempo de perfura-lá e vi uma flecha de Malakai cravando na cabeça de outra aranha um pouco menor que se aproximava pelo meu lado direito.
– Malakai venha!
Ele automaticamente pula da arvora enquanto me aproximo e saimos correndo, diversas aranhas menores estão atrás de nós. Filhos e filhas de Aracne na grécia, não faz sentido. Pego-o pelo braço e saio correndo, os animais são rapidos demais e estão cada vez mais perto.
– Marina!
Ele grita para mim com medo.
– Marina!
Pense. Pense. Pense.
– Estão perto demais! – ele grita novamente enquanto corremos.
A chuva cai de repente e o chão lamacento dificulta a corrida.
– Mari... O que vamos fazer?
– Estou pensando, estou pensando!
Está tudo escuro e dificil de enxergar a frente, nem sei mais o quão perto estão as aranhas. Uma única ideia me ocorre.
– Kai, temos que viajar pelas sombras. – sinto o olhar dele vir para mim – Mas kai, se não der certo...
– Você vai conseguir Mari! Confio em você.
– Tudo bem, não largue minha mão por nada.
E antes que ele responda mergulhamos nas sombras.


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Notas finais do capítulo

Então... estou desculpada????



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