A Filha do Mar escrita por A OLD ME


Capítulo 15
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa galerinha... voltei e voltei suuuuper animada com um capitulo curtinho que não é meu preferido...
Tá Ketlen se você só falou coisas ruins porque Hades está animada?
Porque li vaaaarios comentários de vocês e a questão de eu não ter conseguido responder todos pelo celular me deixa muuuito feliz pq eram muitos... CARA EU AMO VOCÊS!!!!
A fic já está com quase 40 leitores... nunca tive 40 leitores e eu ia amar se vocês esses 30 que nunca me deram um oie me dessem um oizinho que seja...

Então é isso sem mais enrolação... Vamos a leitura! Amanha tem mais!



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– Não Marina, você não pode levantar tanto assim o cotovelo.

– Tá senhor mandão, eu disse que era ruim nisso.

– Você não é ruim, só não tem pratica.

– Eu já lhe disse que é feio mentir.

– Não estou mentindo, Will me dizia o mesmo no inicio mas com um tempo peguei o jeito. Se você pensar bem Arco e Flecha é mais seguro você pode acertar o inimigo de longe da batalha.

– Lembre-se que o “leva um tempo” para você significou um mês, e, mais uma coisa, se meus companheiros de batalha me vissem com um arco na mão teriam que sair correndo para do campo para que eu conseguisse acertar somente os adversários. Acredite em mim menino valente, sou melhor com minha espada em meio a confusão e se um dia precisarmos, se um dia estivermos em uma batalha, sei que estarei segura, sabe porque?

– Porque eu estarei olhando de fora para proteger você.

– Isso mesmo.

Passo a mão na sua cabeça bagunçando seu cabelo.

– Vamos lá. Está ficando tarde e a Grécia não é tão confiavel quando os outros paises em que estivemos.

Voltamos caminhando pela floresta, não vejo Pégasus a duas semanas, não acho justo que um ser como ele viva seguindo uma mera semideusa como eu, sem contar que não enfrentamos quaisquer perigos nos ultimos oito meses, não a necessidade de guarda. A floresta para a qual viemos fica perto do templo de Atena. Kai estava louco para irmos até lá, ele está fascinado pela deusa, como o dia já estava no fim prometi que iriamos no dia seguinte.

– Sabe... A cada passo que damos sinto mais saudade de Pégasus.

– Hora vamos... Não seja preguiçoso! Você é um semideus, uma caminhadinha de sete quilometros não é nada.

– Muito engraçado Marina, muito engraçado. – fala ele respirando fundo.

A floresta acabará, calma por todo percurso, já estavamos na cidade e Kai se arrastava atrás de mim. A noite clara com uma lua cheia ezuberante, uma lua digna de Artemis, tinha um ar gelido e seco, diferente do dia quente e umido.

– O que faremos agora? – Pergunta enquanto entramos no hotel.

– Banho e o que acha de pedirmos comida no quarto... Sei que você está cansado.

– Perfeito. – fala se atirando na cama.

– Levanda daí, agora, vamos... Você está todo suado!

– Ain, lá vem você de novo com o jeito de mãe... – diz rindo e correndo para o banheiro, protegendo-se de mim com a toalha.

Não posso acreditar que nossa viagem está no fim... Posso sentir minha cabeça doer só de pensar no que me aguarda em algumas semanas. Meu pai está bastante apreensivo e está tendo muito problemas com Zeus por culpa minha eu posso sentir toda vez que toco o mar.

Viajei por meses e por mais que tenha me divertido, com tudo que aprendi, mesmo com meu tempo longe da vida real me dando a possibilidade de pensar bastante na vida real, ainda não tenho as respostas para minhas perguntas, ainda não sei o que acontecerá com o mundo, não sei se meu irmão será a destruição ou a salvação do olimpo, não sei o que os deuses farão comigo, ainda mais agora, Apolo me repudiará, depois do que eu fiz, eu fui uma tola.

Eu cometi o maior erro de minha vida.

Na hora não consegui pensar direito, eu era só uma adolescente sendo uma adolescente, não devia ter deixado aquilo acontecer, mas sem o Kai por perto me deixei levar totalmente pelo momento.

– Marina, acho que tem algum problema com a água quente, do nada ficou tudo gelado...

– Já terminou o banho?

– Eu sim... mas acho que voc...

– Não se preocupe, não me importo com a água gelada! – grito de volta.

Malakai sai do banheiro esfregando a cabela com uma toalha e se atira da cama.

– Novinho em folha viu? – ele diz apontando para sí mesmo.

– Sim, está ótimo. Azul lhe cai muito bem!

– Ah, qualquer cor me cai bem!

– Aparecido! Está cada dia mais parecido com seu pai!

Ele fecha a cara.

– Então, você e o meu pai... – ele para.

– O que?

– Apolo gosta de você! – ele fala de uma vez.

– Do que está falando?

– Ele me pergunta sobre você em ... em sonhos.

– Ele O que? – pergunto levantando de minha cama – Kai desde quando?

– Uma vez por mês, mais ou menos, eu o vejo em sonhos e ele pergunta coisas.

– O que ele pergunta exatamente?

– Onde estamos, o que temos feito, se você está normal e se você arrumou algum namorado... coisas desse tipo.

Ele tem me vijiado, usado seu próprio filho para me viajiar. Eu havia pesquisado bastante sobre os romances de Apolo, o amor nunca derá muito certo para ele, algumas vezes acontecia de ele disputar com outros deuses como foi com Quione, Hermes a desejava assim como Apolo, os dois usando diversas artimanhas chegaram até ela resultando em um filho para cada um e um grande ego para Quione. Dafne, rejeitou seu amor até o seu ultimo suspiro. Varias outras tiveram mortes tragicas, disputas sangrentas, para ele tudo resultava em castigos de seu pai. Apolo não tinha sorte no amor. Será que eu teria o mesmo fim dos demais homens e mulheres por quem ele se afeiçoou?

– Ei! – Grita Malakai estalando os dedos diante dos meus olhos. – Desculpa, não falo mais do papai.

– Tudo bem... Vamos pedir a comida e dormir. – digo pegando o telefone e pedindo uma pizza vegetariana e outra de frango e queijo – Afinal, amanhã, temos que visitar o templo de Atena.


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