A Filha do Mar escrita por A OLD ME


Capítulo 14
Capitulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oiiie voltei... Sim trapaceei e deixei o capitulo programado, então caso eu não esteja respondendo aos seus comentá é em função dos trabalhos da faculdade.



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Nossa primeira parada foi a França, Malakai queria ir a Disney, mas como eu queria ficar longe dos Estados Unidos achamos um meio tempo com a Disney em Paris. Foi incrível, Kai e eu nos divertimos como nunca, uma semana em Paris e mais três semanas viajando pela frança, assim foi nosso primeiro mês desconectados dos Olimpo.

Kai e Pégasus eram os melhores companheiro que eu poderia ter nesse momento, a inocência de um e lealdade do outro fez com que cada momento fosse perfeito.

Nossa segunda parada foi Inglaterra, terra de reis e rainhas, uma cultura totalmente diferente da qual estávamos acostumados. Os ingleses tiram um “que” especial. Seguimos pela Europa nos meses que se passaram uma cidade após a outra, um país após o outro. Irlanda, Suécia, Suíça e então aqui estávamos nós em nosso penúltimo pai. Itália.

Já estávamos a quase um mês inteiro na Itália e logo, no ultimo mês, estaríamos na Grécia.

Eu estava sentada na beira da praia, litoral italiano, uma beleza. Kai corria na água rasas perseguido por alguns peixinhos curiosos. Descansando nas sombras de uma caverna está Pégasus. É raro ver ele se divertindo, na verdade só o vejo se divertindo de verdade quando Kai insiste muito, então um começa a jogar água no outro e pronto, parece que nosso grande Pégasus é só mais um pégasus normal, que gosta de brincar de pique.

Apanho um morango coberto de chocolate e levo a minha boca. A paz desse lugar me permite sentir tudo mais intensamente, cada sabor, cada aroma, cada toque. O gosto do morango é doce. O aroma do mar salgado penetra fundo no meu pulmão e na minha mente lembrando-me de meu pai e meu irmão. A areia úmida da praia causa um choque enquanto a luz do sol esquenta minha pele, é quase como um recado de Apolo. Como quem diz: “Aproveite suas férias estão quase no fim”.

Nem quero imaginar a tormenta que me espera quando eu voltar. Tenho que ir direto ao olimpo ou Dionísio me pulveriza antes mesmo de eu dizer oi.

Afasto o pensamento.

– Malakai. – grito.

O pequeno menino loiro agora já não é mais tão pequeno, hoje está fazendo nove anos de idade, disse a ele que poderia escolher qualquer coisa e se eu pudesse, eu faria, ele pediu duas coisas. Primeiro para que eu o levasse a praia para que ele pudesse nadar com um cavalo-marinho e segundo para que eu o deixasse me ensinar a atirar com arco e flecha.

– O que foi? Algum problema?

– Nenhum. Mas acho que está na hora do seu presente.

– Sério?

– Sim, eles já estão aqui!

– Como você sabe?

– Consigo ouvi-los me chamando.

Ele correu novamente para água. Meu menino valente. Está tão grande a amadureceu tanto nos últimos meses. Não é mais o menino assustado que chegou sem uma família e sem esperança em um acampamento com pessoas que nunca soube que poderiam existir. Ele sabe quem é hoje e sabe a que mundo pertence, se orgulha de ser um filho de Apolo e está empenhado em aprender tudo que deveria sendo quem é. É ótimo cuidando das pessoas, atira muito bem de arco e flecha, com certeza muito melhor que eu, mas seu verdadeiro dom é na musica. Todos os instrumentos que chegaram as mãos dele agraciaram aqueles que estavam ao seu redor com a bela musica que fazia, e o mais legal de tudo isso é que ficou visível que o seu preferido é a Lira, tal qual seu pai.

Kai agora sorri mais, brinca mais, já começa a expor o jeito galanteador de Apolo.

– Vamos Mari... – ele me apressa.

Corro até ele mergulhando a sua frente e sinto seguindo-me. Eu já o havia ensinado a nadar e ele o fazia bem. Submersa espero por ele passar a minha frente e volto à tona pegando-o pela mão para que fossemos mais rápido. Quando estamos a vários metros da costa vejo que ele está começando a cansar então diminuo a pressão da água a nossa volta.

– Prenda a respiração, vamos mergulhar.

Ele faz e eu nos puxo para baixo. Há corais lindos aqui, a água clara permite que a luz do sol venha mais fundo e faz os corais coloridos brilhem em cores laranja, rosa, verde e amarelo florescentes. Os cavalos marinhos aparecem e nos acompanham até a superfície.

Passamos cerca de meia hora nadando com eles até eu perceber que Malakai estava realmente cansado. Nos despedimos e voltamos para a cidade. Nosso hotel ficava bem próximo. Assim que chegamos Kai tomou um banho, caiu na cama e apagou. Eu por minha vez ainda tinha muita energia, na verdade o tempo no mar havia me revigorado. Queria sair, fazer alguma coisa, da minha janela eu conseguia ver um café na esquina. Deixei um bilhete para Kai de que voltaria logo e sai.

Sentada no café observando a rua nem percebi quando meu celular começou a tocar. Luke.

– Alô. – atendi sem demoras.

– Marina? – ele parecia estranho.

– Você ligou antes...

– Marina, por favor, onde você está...

– Vou dizer... E quero que venha me encontrar...

– Sério?

– Sim... Em quanto tempo acha que consegue chegar à Itália?

– Me diga onde e manha a noite estou ai.


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