A Love Like Ours escrita por Sky


Capítulo 5
The Person Behind The Tulips


Notas iniciais do capítulo

Olá olá,
Quero pedir desculpas para quem não gostou que eu mudei o nome do meio de Henry, no lugar de Daniel e troquei por Gregory, foi proposital. Desculpe se não gostaram ¬¬. Enfim, estou super feliz por a fic está agradando. *-*
Boa leitura



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Há três dias Emma estava fugindo de Regina, desde o dia em que quase confessou tudo para a rainha, a loira vem evitando-a, visitando Henry quando sabe que ela não está, pedindo para David entregar os relatórios que a prefeita exigia a cada dois dias e ignorando suas ligações. Emma estava indo em direção a Granny's, hoje iria almoçar sozinha, já que Henry tinha algum compromisso com Regina. Quando abriu a porta da lanchonete, como de costume todos olharam quando ouviram o barulho do sino, os olhos verdes foram automaticamente para a mesa a esquerda, pensou em sair, mas seria bastante constrangedor, Regina estava em uma mesa junto a Robin, Henry e Tinker. Emma tinha seus olhos fixados em Regina, que nunca desviava das esmeraldas da xerife, Tinker conversava algo com Robin, Emma quebrou o contato visual quando sentiu os braços de seu filho em volta de sua cintura, abraçando-a.

— Vem mãe, vem almoçar com a gente - pediu Henry animado, Emma lhe deu um sorriso e bagunçou o cabelo de seu filho -

— Hoje não, garoto - Emma deu um beijo no topo da cabeça de Henry, Regina assistia toda a cena, querendo levantar, encurralar a xerife e perguntar por onde ela havia andado. Henry parecia desapontado, abraçou mais uma vez sua mãe e voltou para mesa -

Emma foi até à mesa ao fundo, aonde era seu lugar preferido para comer em paz, fez seu pedido a Ruby e sentou-se. Seus olhos seguiam a mesa da frente toda vez que ouvia uma gargalhada de Tinker, não sabia do que falavam, mas a fada parecia bem animada.

— É devastador, não é mesmo? - Emma semicerrou seus olhos com o comentário, assistiu o homem sentar a sua frente na mesa, sem ao menos perguntar se poderia -

— O que você quer dizer? - perguntou Emma tomando um gole de seu suco -

— Eu posso ajuda-la, xerife. - Gold tinha seu famoso sorriso confiante, pediu um café a Ruby e voltou seu olhar para Emma, que parecia procurar as palavras certas para negar qualquer afirmação que Gold pudesse falar - Poupe suas palavras de negação. O que me diz, xerife? Vai aceitar minha ajuda? - Emma olhou novamente para a mesa, não suportava Robin -

— Você não pode fazer ninguém se apaixonar com magia - comentou Emma, mantendo seu tom de voz baixo para que ninguém ouvisse a conversa dos dois -

— Mas eu, como posso dizer, posso tirá-lo do caminho... - Emma buscou os olhos de Gold, ele podia ler pela expressão da salvadora que ela queria isso, sorriu já pensando no que pediria em troca de sua ajuda -

— Salve sua ajuda para quem é idiota, Gold. Regina não precisa de mais um "amor verdadeiro" morrendo, já basta Daniel - Gold iria argumentar, mas desistiu -

— Então desejo-lhe sorte, salvadora - Gold nem ao menos esperou seu café, fez seu caminho para fora, mas antes parou na mesa de Regina, pelo que Emma pôde ouvir ele disse algo como "parabéns" -

— Ué? Cadê o Sr. Gold? - perguntou Ruby segurando o pedido do homem, Emma apontou, mostrando o homem indo embora. Ruby sentou-se, descansou seu queixo na mão, com o braço apoiado na mesa - O que ele queria com você? - perguntou curiosa -

— Veio me oferecer sua ajuda para conseguir Regina, como se eu precisasse disso - Emma girou os olhos e pegou o café que seria de Gold -

— Você realmente não precisa, a única coisa que precisa é coragem, o resto com esse rostinho bonito e corpo sedutor consegue tudo - Emma gargalhou recebendo olhares das outras pessoas, inclusive de Regina - Você percebe que daqui a pouco todos de Storybrooke vão saber dessa sua paixão pela prefeita, não é? - Emma deu de ombros e Ruby girou os olhos, a garçonete pareceu ter uma idéia, levantou-se bruscamente, colocou uma mão no quadril e apontou o dedo para a amiga - Emma Swan, você tem até o dia do aniversário da prefeita para contar a verdade a ela, se você não fizer isso eu mesma conto, e caso ela não acredite, levo Henry e David comigo! - os olhos de Emma cresceram em espanto, sentiu um frio percorrer pela sua espinha dorsal -

— Você só pode está brincando, está brincando, não é Rubs? - perguntou Emma preocupada -

— Não estou brincando, Swan. Você tem até o aniversário dela! - Ruby estava para deixar Emma, quando a loira segura seu braço -

— Quando é o aniversário dela?! -

— Amanhã - Ruby não esperou Emma retrucar e saiu de sua visão -

— Ruby! - chamou a loira, recebendo pela segunda vez os olhares curiosos dos outros clientes. Emma levantou-se e foi até a cozinha onde Ruby tinha ido - Ruby, você não pode fazer isso comigo! -

— Posso e vou, se você não conta por bem, vai contar por mal. Em, estou fazendo isso para te ajudar. Se eu fosse você, iria logo treinar como vai dizer para ela, agora vai, preciso trabalhar - Emma grunhiu e levou suas mãos aos cabelos, de repente todas as panelas caíram no chão - EMMA! Pode deixar como estava! - a xerife pediu desculpas e colocou tudo no seu devido lugar -

— Que tipo de amiga é você, Ruby?! - Emma saiu batendo a porta, deixando Ruby com um sorriso vitorioso -

— O tipo que te ama! - gritou Ruby, sabendo que provavelmente Emma já tinha ido -

Emma saiu da cozinha, deixou o dinheiro na mesa, e fez seu caminho para saída, nem ao menos pensou em se despedir de Henry, quando já estava fora da Granny's, sentiu alguém tocando o seu braço fazendo-a parar.

— Regina? - Emma fechou sua jaqueta sentindo o frio incomodar sua pele, Regina tinha suas mãos no bolso do casaco em consequência do tempo -

— Amanhã eu vou fazer uma pequena reunião na minha casa, Henry insistiu que eu fizesse algo para comemorar meu aniversário, ele quer que você esteja presente - Regina tirava os cabelos que insistiam em atrapalhar sua visão, o vento em Storybrooke estava ficando cada vez mais forte -

— Henry insistiu? - Emma arqueou uma sobrancelha, e pôde jurar que viu Regina corar -

— Bom, não só Henry... - o coração de Emma acelerou um pouco, esperando Regina dizer que ela, a prefeita, queria sua presença - Minha mãe também insiste - e mais uma vez Regina jogou um balde de água fria na salvadora - Acho que ainda precisamos conversar, sobre o que aconteceu há três dias e o por quê de você está me evitando -

— Amanhã, prefeita, amanhã conversamos - respondeu Emma indo embora, deixando Regina plantada e esperando ansiosa pela conversa com uma certa xerife -

....

— Regina, o que eu venho tentando dizer é, eu sou apaixonada por você, eu te amo - Emma olhava para morena a sua frente, tentando o máximo pôr em palavras o que estava sentindo -

— Não, muito clichê - respondeu Ruby fazendo uma careta, Emma grunhiu em frustração. Era a quarta vez que estava treinando com Ruby e nada parecia bom - Qual é, Ems! Você está se declarando para uma rainha, ela merece muito mais que isso - Emma andava de um lado para o outro em seu apartamento - Você tem que usar as palavras certas... - Ruby parou de falar ao ver Emma parando e ficando ainda mais nervosa - Emma? -

— Ai não! O que eu vou dar de presente a ela?! - Emma levou suas mãos aos cabelos em preocupação -

— Isso é o de menos, Em. Se preocupe com sua declaração - Ruby trouxe Emma para sentar ao seu lado no sofá, com intenção de acalmá-la - Ela vai escolher você, sabe disso não é? - Emma encostou sua cabeça no ombro da amiga, ainda insegura em como falar com a intimidadora rainha -

— Não estou tão segura disso. Henry disse que ouviu Robin dizendo algo como "formalizar tudo", ele tem certeza de que Robin estava se referindo a algum pedido de casamento - Ruby ficou calada por alguns momentos, sabia que era totalmente possível, Robin ainda estava preso nos seus costumes, namoro não era tão importante e sim casamento -

— Tenho certeza de que Henry deve ter entendido mal, Regina não parece que tomaria uma decisão precipitada assim - Ruby não estava totalmente segura do que estava falando, mas sua amiga precisava de palavras de conforto e encorajamento. A garçonete abraçou sua amiga de lado, segurando seu ombro -

— E tudo por culpa da Tinker, Regina já foi tão magoada que está procurando desesperadamente por seu final feliz, quando descobriu que Robin era o "amor verdadeiro" no qual Tinker havia lhe mostrado, ela se convenceu de que seria feliz com ele. Ele é um completo estranho que mal a conhece, nós duas temos uma história, Ruby, uma história verdadeira. - Ruby deu um beijo na têmpora da amiga e continuou abraçada -

— Não se preocupe Em, você é mais gostosa do que ele - Emma gargalhou, Ruby sorriu e levantou-se, pegando sua bolsa - Tenho que ir, me acompanha até a rua? - Emma levantou e desceu com sua amiga -

Ruby estava conversando algo irrelevante com Emma, sempre com um sorriso no rosto, poucas pessoas passavam pela rua naquela hora. Storybrooke a noite parecia bem deserta, a morena despediu-se de Emma com um beijo no rosto e seguiu para sua avó, Emma entrou sem perceber que seu filho e a rainha estava passando por ali.

— Ruby e sua mãe são muito próximas, não é mesmo? - comentou Regina ao ver Ruby e Emma conversando bem próximas uma da outra -

— Elas são muito amigas... - Henry olhou rapidamente para sua mãe e podia jurar que ela estava com ciúmes, sorriu com o pensamento e resolveu dar um leve empurrãozinho - Pelo menos por parte da minha mãe - Henry escondeu o sorriso quando viu sua mãe parar no meio da calçada e lhe lançar um olhar questionador -

— O que você quer dizer com isso, Henry? - Regina parecia mais chateada do que curiosa -

— Ruby tem uma queda pela minha mãe, não sei como você ainda não percebeu, é óbvio mamãe - Henry se sentiu um pouco mal por inventar essa tal atração de Ruby pela sua mãe, mas achou que seria algo inocente, não era como se Regina fosse tirar satisfações com alguém por isso. A rainha voltou seu olhar para a cena, mas Ruby já havia ido embora e Emma entrado. Não se deu o trabalho de comentar o que seu filho havia acabado de dizer, tomou a mão do garoto e andaram em direção a mansão, Henry por sua vez tinha um sorriso vitorioso nos lábios –

...

— Bom dia! – Henry apareceu na cozinha com um sorriso que poderia iluminar Storybrooke inteira – Vovó – cumprimentou Henry gentilmente com um beijo em sua avó, e foi em direção a sua mãe, Regina tinha um sorriso que apenas Henry conseguia tirar dela – E para a mulher mais linda de Storybrooke, eu tenho um presente – Henry mostrou um quadro com várias colagens de fotos suas com Regina, os olhos da rainha encheram de lágrimas, Henry abraçou sua mãe e lhe deu um beijo no rosto – Feliz aniversário mamãe –

— Henry...é...é lindo! O melhor presente que eu poderia ganhar – Cora sorriu com lágrimas nos olhos, ela tinha uma família linda. Regina passou delicadamente seus dedos pelas fotos, como se estivesse revivendo cada uma –

— Essa é minha favorita – confessou Henry, apontando para a foto na qual Regina tinha os olhos fixados, era a foto central, com Henry no meio de suas duas mães, Emma gargalhava como se estivesse acabado de ouvir a piada mais engraçada do mundo, Regina olhava com adoração para Emma e Henry tinha um sorriso nos lábios ao ver sua mãe se divertindo, era uma foto espontânea, pareciam realmente uma família, era de longe a foto favorita do garoto, e mesmo sem confessar em voz alta, era a de Regina também –

— Precisamos tirar uma foto todos juntos, como uma grande família. – comentou Cora dando um beijo no topo da cabeça de seu neto –

— Tenho outra coisa para você mamãe – Henry foi até a sala correndo, voltou com as mãos escondidas atrás de si, Regina tinha um olhar desconfiado, tentando não sorrir com a cena de seu filho. Henry se aproximou de sua mãe e entregou uma única flor, uma tupila vermelha – Para você – Regina olhou ainda desconfiada para seu filho, Cora sorria já desconfiando do que estava acontecendo –

— Henry... obrigada, é linda – Regina abraçou novamente seu filho, plantando um beijo nas bochechas rosadas do garoto, era incrível como qualquer esforço fisico, mesmo que seja mínimo, deixava o garoto com as bochechas coradas –

— Não é minha – respondeu Henry apontando para tulipa – Pediram para entregar a você, só estou fazendo meu trabalho – Regina arqueou uma sobrancelha quando seu filho estedeu a mão entregando um delicado cartão branco –

— “Feliz aniversário, rainha. Não sei quantos anos você tem... – Regina semicerrou os olhos ao ler sobre a menção de sua idade, “que insensível”, pensou. – Mas isso não importa, espero que esses anos se multipliquem pela eternidade, e espero fazer parte de cada ano que está por vir” - Regina terminou de ler o cartão tentando esconder o sorriso no canto esquerdo de seu lábio, a prefeita voltou a olhar para seu filho que sorria junto com Cora – Henry, quem mandou esse cartão? Que tenho que dizer que foi bastante indelicado se perguntar quantos anos tenho – Henry balançou sua cabeça negando –

— Não posso contar, até porque no final da noite a pessoa vai se relevar – respondeu Henry – Tenho que ir, mamãe. Encontro você na Granny’s na hora do almoço? – Regina confirmou com a cabeça e Henry abraçou-a mais uma vez, depois sua avó e seguiu para escola –

— Quem deve ter usado meu filho como mensageiro? Uma pessoa muito covarde por sinal – comentou Regina frustrada com sua curiosidade, em fato ela tinha amado a tulipa, e o cartão a fez sorrir, mesmo que internamente. Cora pegou a tulipa e colocou em um vazo com água –

— Eu não diria que seja uma pessoa covarde, afinal, vai se relevar hoje a noite de acordo com Henry, não é mesmo? – Regina tinha um olhar distante pensando em quem poderia ter enviado a tulipa – Essa pessoa deve gostar bastante de você – Regina voltou sua atenção a sua mãe ao ouvir seu comentário, a mais velha tinha um sorriso nos lábios, como se soubesse algo que Regina não – Querida, você sabe o significado de tulipas vermelhas, não é mesmo? – Regina balançou a cabeça negando, imediatamente Cora gargalhou – Então não serei eu a estragar a surpresa – Regina lhe lançou um olhar como se implorasse para sua mãe lhe contar. Cora beijou o topo da cabeça de sua filha e fez seu caminho para o jardim, já iria começar a organizar a pequena festa para mais tarde –

...

Já no meio da aula o celular de Henry vibra sinalizando uma nova mensagem, quando vê o nome “SaviorMom” sorri e tenta disfarçadamente ler a mensagem sem que a professora lhe pegasse.

“E ai, garoto? O que sua Regina achou da tulipa?”

“Ela adorou, mãe. Fingiu não gostar, mas ficou com aquela cara de quem quer sorrir, mas é muito durona para isso. A propósito, ela odiou que você tenha questionado quantos anos ela tem”

“Droga! Eu não devia ter falado aquilo, enfim, pare de me responder e preste atenção na aula. Vejo você mais tarde!”

Henry sorriu ao saber que sua mãe finalmente iria se declarar para Regina, estava ansioso para finalmente ter uma família completa, o garoto parou de sorrir ao perceber que a professora chamava sua atenção.

— Você ouviu o que acabei de falar, Henry? – perguntou a mulher ao garoto, Henry se desculpou e pediu para repetir – Como já falei antes, o dia das profissões está chegando, quero que todos vocês venham com alguém da família para, ele ou ela, falar sobre sua profissão. – Henry levantou sua mão para questionar – Sim? –

— Posso trazer mais de uma pessoa? – perguntou esperançoso –

— No máximo duas – concluiu a professora. Henry já sabia quem chamar, uma xerife e uma prefeita, ou a Rainha Má e a Salvadora. “Eu tenho as melhores mães do mundo todo” pensou Henry sorrindo –

...

Regina estava concentrada estudando os últimos relatórios que Emma havia enviado, ignorou as chamadas do celular, mas a batida insistente na porta tirou sua concentração, respondeu um “entra” irritado, Ashley sua secretária, apareceu com um sorriso e uma já conhecida flor na mão.

— Com licença, senhora prefeita. Vieram deixar isso para a senhora – Ashley entregou a tulipa vermelha para Regina, e depois o cartão –

— Obrigada, Srta. Boyd. Pode retirar-se – respondeu Regina para sua curiosa secretária, antes que a garota saísse, Regina voltou a chamá-la – Quem veio deixar, Srta. Boyd? –

— Foi o garoto que trabalha na floricultura – respondeu Ashley, Regina suspirou curiosa com essas tulipas. Regina pediu para a garota se retirar para ler o cartão –

— "Querida Regina, perdoe-me pela indelicadeza de questionar sobre sua idade. Espero que esteja aproveitando bem o dia, tenho que dizer que você está fantástica hoje, não que você não esteja nos outros dias - Regina deixou um sorriso bobo escapar ao ler que mesmo em escrita, a pessoa parecia nervosa - Porque você está sempre fantástica, você entendeu o que eu quis dizer, enfim, espero que esteja gostando das tulipas. Até mais" - Regina terminou de ler com um sorriso bobo, descartou imediatamente Robin, pois sabia que ele não fazia o tipo romântico apaixonado - Quem será esse cavalheiro? Bom, é alguém próximo de Henry - comentou a prefeita para si mesma.

Regina olhou para a letra no cartão, uma boa escrita, delicada, e que ela definitivamente já tinha visto antes, ficou olhando por alguns minutos tentando lembrar onde viu aquela letra. Materializou um vazo com água para colocar a flor e guardou o cartão em sua gaveta, mas antes olhou mais uma vez para a letra. Desistiu de continuar revisando os relatórios, pegou os papéis e guardou em outra gaveta, não se dando conta da semelhança entre a letra do cartão e a do relatório -

....

— Olá Regina - Regina estava sentada em um dos bancos da praça próximo a escola de Henry, faltava dez minutos para o seu filho sair, quando ouviu alguém conhecido se aproximar -

— Olá Dr. Hopper - Regina cumprimentou o homem que estava com seu famoso cachorro -

— Vejo que está aproveitando o dia. Esperando Henry? - perguntou, Regina apenas assentiu, esperando que o cachorro parasse de cheirar suas pernas - Que coincidência encontrar você aqui, - Regina arqueou uma sobrancelha e Archie sorriu - Me pediram para entregar isso a uma certa Rainha - Regina não podia acreditar, pela terceira vez estava recebendo aquela flor e o cartão -

— Archie? - chamou Regina, o homem apenas virou-se contra vontade de seu cachorro - Quem mandou? - perguntou Regina já imaginando a resposta -

— Tenha um bom dia, prefeita - Archie sorriu e ignorou a pergunta, seguindo com Pongo -

Regina abriu o cartão pela terceira vez naquele dia...

— "Não pense que estou te perseguindo, por favor, não é culpa minha se nossos caminhos sempre se cruzam. Agora que me dei conta, espero que você não seja alérgica a flores– Regina não pôde deixar de sorrir ao ler - Enfim, está cada vez ficando mais próximo de te encontrar, estou uma pilha de nervos. Enfim, aproveite o dia". - Regina ouviu o sino tocar e foi para frente da escola esperar por Henry -

— Achei que iria te encontrar na Granny's - respondeu Henry abraçando sua mãe -

— Bom, resolvi fazer uma surpresa - respondeu Regina, Henry sorriu ao ver a tulipa na mão de sua mãe -

— Recebendo mais flores, hein? - brincou o garoto, percebendo sua mãe corar com o comentário -

— Por que você não me conta quem é? - questionou Regina tocando o ombro de Henry - Pelo o que percebi é uma pessoa bastante popular na cidade - Regina comentou esperando que seu filho lhe ajudasse dando alguma pista -

— Não adianta, mamãe. Nenhuma pista sairá da minha boca - Regina já sabia que essa seria a resposta de seu filho, então não se deu o trabalho de insistir -

Regina e Henry entraram no já conhecido lugar, alguns vieram dar felicitações à prefeita, a morena apenas agradecia educadamente, o garoto sorriu ao pensar o quanto sua mãe tinha mudado desde o fim da maldição. Regina sentou com Henry na mesa, logo fazendo os pedidos, a prefeita pediu gentilmente para que Ruby colocasse sua tulipa em um recipiente com água.

— Aqui estão seus pedidos. Uma salada com filé de frango grelhado para prefeita e... - Ruby viu que Henry não estava tão animado assim para o seu prato - O mesmo para o príncipe Henry - Ruby mostrou o prato exatamente como o de Regina. A garçonete olhou novamente para prefeita lhe mostrado algo -

— Só pode ser brincadeira - comentou Regina ao ver a Ruby segurando uma conhecida flor -

— Para você - Ruby entregou a tulipa e o cartão, antes de sair, Ruby piscou para Henry, ação que não passou despercebida por Regina -

— Deixe-me adivinhar, Srta. Lucas também sabe quem está enviando essas tulipas? - Henry concordou com a cabeça sorrindo -

— “Você é incrível” – era o que estava escrito no cartão, apenas essas palavras, que sem ao menos saber o por quê, deixou Regina sem saber o que dizer, apenas olhava para o cartão, relendo a frase. De algum modo completamente estranho, aquelas palavras a fizeram se sentir realmente incrível –

— O que tem no cartão? – perguntou o garoto curioso –

— Já que não me diz quem é, eu também não vou deixar você saber o que está escrito – comentou Regina guardando o cartão em sua bolsa e a tulipa ao lado na mesa –

— Isso não é justo! – respondeu ainda curioso, Regina sorriu com a atitude infantil e em um momento raro, mostrou sua língua, fazendo o garoto gargalhar –

Henry contou a novidade que precisaria que Regina fosse até sua escola e apresentar para sua turma como é o trabalho de uma prefeita, Regina adorou a ideia, mas ainda não sabia que Emma também iria participar. Regina tirou sua atenção de Henry ao ver David vindo em sua direção, o homem sorria todo o caminho, Henry fez um hi-five com seu avô e só então Regina percebeu a tulipa em sua mão, David entregou, depois Belle apareceu e lhe entregou mais outra tulipa, Leroy em seguida e por ultimo Jefferson. Regina não falava nada só recebia as tulipas que eram lhe dadas. Todos sorriam para Regina, como se esperasse alguma reação da prefeita, aos poucos cada um saiu sem falar nada, deixando Regina ainda boquiaberta.

— Henry!? – Henry apenas gargalhou com a expressão de espanto de Regina – Vamos para casa – Regina pagou a Ruby e levou todas suas tulipas, inclusive a que havia pedido para Ruby pôr em um vazo –

...

Em nenhuma das outras tulipas entregues na Granny’s havia cartão, Regina ficou ainda mais curiosa para saber quem era essa pessoa tão romântica de Storybrooke, há muito tempo não sorria como estava agora.

— Oito – contou Regina, colocando todas em um vazo, se perguntou se ainda iriam aparecer mais alguma. –

— Nove... – respondeu Cora assustando sua filha. Regina olhou para mão de sua mãe e viu mais uma tulipa para sua coleção -

— Nove – sorriu Regina pegando a flor e juntando com as outras – Então quer dizer que você também já sabe quem é... – perguntou Regina virando-se e encarando sua mãe que tinha um sorriso genuíno –

— Não se preocupe. Tenho que dizer que não fiquei surpresa ao saber quem é – Regina não fazia nenhuma ideia de quem estava lhe presenteando –

— Quem pode ser? Já pensei em todas as pessoas de Storybrooke, mas nenhuma faz sentindo algum, ou então pode ser alguém fazendo alguma brincadeira de mal gosto! – Regina de repente ficou furiosa ao pensar na possibilidade de uma brincadeira de muito mal gosto –

— Se tem algo que posso afirmar é que, não é uma brincadeira, minha querida – Cora beijou o rosto de sua filha e desapareceu de sua visão –

Regina leu o cartão que sua mãe havia entregado: - “Espero que tenha recebido as noves tulipas, a decima você receberá de mim”-

....

Regina estava fabulosa, usava um vestido vermelho como suas maçãs, com um decote tímido, mas ao mesmo tempo provocante, nos pés usava seu famoso Louboutin, todos já estavam em sua mansão aproveitando a pequena festa, de uma por uma as pessoas chegavam até a prefeita para cumprimentá-la.
Henry conversava com Grace que veio acompanhada com seu pai, Jefferson. Rumple parecia entediado com a conversa que Ruby estava tendo com Belle, todos pareciam está divertindo-se. Robin não saia do lado de Regina, para onde ela ia ele estava ao seu lado. Regina procurava por todos os cantos uma certa xerife, olhou para os Charmings que sorriam com algo que Neal havia feito, nenhum sinal de Emma, suspirou se convencendo que a loira não iria está presente ali, também não era como se ela se importasse.

Henry correu em direção a sua mãe e interrompeu sua conversa com Robin.

— Mamãe? Está na hora – disse Henry, mas Regina pareceu não entender, assim como Robin – Você sabe...aquilo. – Regina então entendeu que se tratava da pessoa por trás das tulipas, inventou uma desculpa para Robin e seguiu seu filho – No seu quarto – respondeu Henry parando na escada, Regina sentiu seu coração acelerar de uma forma como nunca antes – Não se preocupe – respondeu Henry deixando sua mãe seguir para o quarto –

Regina fazia seu caminho lentamente para seu quarto, a cada passo que dava parecia que seu coração acelarava ainda mais, suas mãos tremiam, não sabia o por quê de está tão nervosa. Parou em frente sua porta e respirou, uma, duas, três vezes, até que sentiu seu corpo relaxar mais, girou a maçaneta lentamente, automaticamente seus olhos fecharam, respirou fundo e abriu seus olhos sincronizadamente com a porta. Parecia que Elsa estava soprando em seu estômago, sentia um frio percorrendo sua barriga, ao mesmo tempo que uma corrente elétrica parecia correr pela suas veias, só conseguia fixar seus olhos na figura que estava de costas, como em câmera lenta a garota virou-se, Regina correu seus olhos para as mãos da garota que segurava uma solitária tulipa.

— Emma?! – foi tudo que ela conseguiu falar em meio a turbilhões de emoções percorrendo seu corpo –


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Notas finais do capítulo

Entãaaaaaaaaaaaaaaaao? o que acharam?
Bjors e até o próximo