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Whale correu em direção a mulher na maca e começou a fazer RCP (Reanimação Cárdio Pulmonar) colocou as mãos no local e sem dobrar os braços começou a pressionar suas mãos contra o peito da mulher, fazendo força com todo seu corpo, fez trinta vezes a compressão e depois duas ventilações, transferindo ar para boca de Emma. Emma não estava reagindo, mas ele não iria desistir, depois de fazer cinco ciclos da reanimação, a xerife voltou, o pulso estava fraco, mas já era uma vitória.

— Eu não vou deixar você morrer, não vou Emma! – respondeu Whale quando conseguiu fazer Emma respirar novamente – Leve-a imediatamente para a sala, só preciso fazer toda esterilização novamente – respondeu Whale para os outros. Olhou para os que ficaram e depois para Regina – Levem Regina para o quarto e avisem os familiares dela que está tudo bem, digam que Emma está entrando em cirurgia – respondeu Whale saindo do local.

...

— Finalmente! – respondeu Hook levantando-se do sofá assim que viu o médico se aproximar – Então? – perguntou. Todos mantinham sua atenção no homem que segurava sua toca nas mãos, o homem estava sério o que fez Zelena e Cora estremecerem – Fala homem! – pediu irritado.

— A cirurgia foi um sucesso, Srta. Mills está bem, ainda não acordou. Podem ficar despreocupados – respondeu o homem. Todos respiraram aliviados com a notícia, Hook abraçou Cora dizendo que estava tudo bem, Zelena abraçou seu sobrinho e namorada, parecia que um peso havia saído de suas costas.

— E Emma? Onde ela está? – perguntou Charming percebendo que o homem ainda não havia dito nada sobre a xerife – Ela está bem, não é? – perguntou esperançoso, Ruby não gostou nada da forma como o médico olhava para eles, parecia culpado por algo.

— Dra. Swan fez toda a cirurgia da Srta. Mills, foi ela quem salvou a prefeita. Porém, ela estava ferida, ela deveria ter entrado em cirurgia o quanto antes, mas preferiu salvar a vida de outra pessoa. O seu ferimento foi interno o que é bem pior, ela não aguentou a dor...

— NÃO! ELA NÃO PODE MORRER, EMMA NÃO PODE MORRER! – gritou Ruby com medo das últimas palavras do médico, Elsa segurou sua namorada, confortando-a. Charming deu alguns passos para trás, não estava ouvindo aquilo, Emma estava bem.

— Não, ela não morreu. Dr. Whale entrou em cirurgia agora, o caso dela é grave, mas tenho certeza de que Whale fará o possível para reverter a situação – explicou.

— Mágica! Cora você pode salvá-la, usa sua mágica e ela ficará bem – pediu Charming desesperado.

— Querido, você acha que se isso fosse possível eu já não teria feito? Nos pouparia todo esse sofrimento. Mágica ajuda a amenizar a dor, mas não a retira. Se eu pudesse salvá-la eu já teria feito isso, perdoe-me... – Charming ficou ainda mais apavorado com a notícia de Cora.

— Ela vai ficar bem, Charming. Ela vai... – respondeu Glinda vendo a aflição do homem.

— Quando Srta. Mills acordar avisarei a vocês, com licença – pediu o médico se retirando do local. Hook se aproximou de Charming e o abraçou.

— Ei marinheiro, vai ficar tudo bem. Ela é dura na queda, exatamente como os pais dela – respondeu o pirata ainda abraçado a Charming.

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Quanto mais tempo se passava, mas a espera era angustiante. Charming já não sabia mais o que estava sentindo, já tinha esgotado sua cota de lágrimas, não poderia fazer nada, apenas esperar e pensar que tudo ficaria bem. Olhou as horas no grande relógio da sala de espera e percebeu que já havia passado mais de três horas desde que o médico havia avisado que Emma havia entrado em cirurgia.

Ninguém quis ir embora antes de saber que estava tudo bem, nem mesmo Henry que parecia exausto, Elsa dormia com sua cabeça apoiada no ombro de sua namorada, enquanto Henry dormia com a cabeça apoiada em Elsa. Cora não saia ao lado de Charming e Hook entendia o motivo. A maioria se levantou ao ver o médico se aproximando deles.

— Alguma notícia? – perguntou Zelena.

— Sim, Srta. Mills já acordou, vocês gostariam de vê-la agora? – todos concordaram com a cabeça, mas o médico voltou a falar – Apenas dois poderão entrar, não é aconselhável que ela se esforce muito, então vocês têm dez minutos com ela – respondeu o médico, Cora e Zelena foram até o homem, elas iriam entrar primeiro – Me acompanhem, por favor – o médico já estava para ir quando Charming interviu.

— Alguma notícia da Emma?

— Ela ainda está em cirurgia, quando acabar, o próprio Dr. Whale vem conversar com vocês, com licença – disse o homem saindo e sendo acompanhado por Zelena e Glinda.

...

Whale já estava cansado, não tinha essa maratona de cirurgia há anos, não podia falhar, seus olhos e mãos estavam focados em Emma, enquanto seus ouvidos estavam atentos a qualquer *beep* errado. A cirurgia estava demorando mais do que o esperado, não imaginava que Emma sofreria uma parada no meio do processo, algo que ele reverteu, enquanto o auxiliar ao seu lado direito enxugava o suor da sua testa ele respirou aliviado, olhou para os outros cirurgiões e sorriu, balançou a cabeça como se estivesse dizendo bom trabalho e voltou sua atenção para Emma.

...

— Da próxima vez que você me assustar assim eu te mato Regina! – respondeu Zelena assim que entrou no quarto, se aproximou da irmã e a abraçou, mesmo sabendo que a outra não poderia abraçá-la normalmente.

— Estou bem, Whale fez um bom trabalho – respondeu Regina sorrindo, teria que lembrar de agradecer o homem por ter salvado sua vida.

— Whale? – repetiu Zelena confusa, olhou para sua mãe e Cora se aproximou de suas duas filhas, uma deitada e a outra sentada ao lado da irmã.

— Querida, Whale não lhe salvou – respondeu Cora passando sua mão pelo cobertor que cobria as pernas de sua filha. Regina franziu a testa em confusão e então sua mãe voltou a falar – Emma fez sua cirurgia, ela salvou sua vida – respondeu sorrindo para a mulher. Regina sorriu orgulhosa, havia dito que queria que Emma cuida-se de seu ferimento, mas não achou que ela iria obedecer, lembrava muito bem da reação da loira quando ela pediu para que Emma voltasse a sua antiga profissão.

— Ela realmente fez isso? – perguntou sorrindo enquanto corava sem ao menos saber o motivo – Onde está essa médica que salvou minha vida? – perguntou ansiosa para ver Emma, achou que ela seria a primeira pessoa a aparecer em seu quarto. Zelena e Cora trocaram olhares, não sabiam se deveriam falar o que aconteceu, provavelmente não – Mamãe? Onde está Emma? – perguntou preocupada com aquele silêncio repentino das duas.

— Querida... – Cora não sabia por onde começar, tinha medo de que Regina voltasse a piorar com a notícia.

— Não me venha com querida, mamãe! Onde diabos está Emma?! – perguntou elevando a voz, tentou levantar, mas a dor a fez deitar de novo.

— Regina, Emma estava ferida e ao invés de ser atendida ela insistiu em fazer sua cirurgia – começou Zelena – Quando ela acabou sua cirurgia, não aguentou e teve que ser atendida imediatamente, há mais de três horas que ela está em cirurgia e não sabemos de nada. – respondeu Zelena, sabia que se não falasse logo, Regina iria ficar ainda pior.

— Idiota! Idiota! Como ela pode ser tão idiota assim?! – Regina estava começando a se estressar, os batimentos acelerados deixava claro isso. – Ela vai ficar bem, não vai? – perguntou esperançosa para sua mãe.

— É Emma, querida. Ela sempre fica bem – respondeu Cora, não estava tão certa de suas palavras, mas sua filha precisava se acalmar.

— Bom dia, como está se sentindo Srta. Mills? – perguntou o médico entrando no quarto.

— Com um pouco de dor de cabeça, mas nada de mais. Obrigada por perguntar – respondeu Zelena para o homem. Regina e Cora se entreolharam e giraram os olhos ao mesmo tempo. O médico olhou desconfiado para a ruiva e arqueou uma sobrancelha – Oh, Regina, claro... – disse se dando conta de que o médico estava falando com sua irmã.

— Parece que um caminhão passou por cima de mim, mas nada que eu não aguente – explicou Regina para o homem – Como Emma está? – perguntou Regina supondo que o homem soubesse de algo.

— Bom, é normal sentir o corpo dolorido depois do que você passou. Você vai precisar passar alguns dias no hospital para observação, depois estará liberada para voltar para sua casa – respondeu enquanto preenchia algo em seu formulário – E quanto a Dra. Swan, ela ainda continua sendo atendida por Dr. Whale, é uma cirurgia complicada, pode levar mais algumas horas – explicou o homem.

— Ela vai ficar bem, não é? Ela vai ficar bem – perguntou Regina aflita, o médico ouviu a máquina avisar os batimentos acelerados da prefeita e ficou assustado.

— Com base ao que ela sofreu, ela deveria está morta há quatro horas, mas continua lutando naquela sala. Acredito que ela ficará bem, Srta. Mills – respondeu o médico sorrindo, o que fez Regina ficar aliviada – Se me dão licença, preciso me retirar – disse indo embora.

— Ela vai ficar bem, ela tem que ficar bem, certo? – comentou Regina ainda preocupada, Zelena sorriu para sua irmã e beijou a testa da mulher.

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— Whale! – disse Charming pulando da cadeira ao ver o homem, ele parecia realmente exausto.

— Por favor, fale alguma coisa – pediu Hook aflito, seu coração estava quase saindo pela boca.

— Charming, Emma continuará salvando vidas por muito tempo. – respondeu o médico sorrindo. Charming não sabia muito bem como interpretar aquilo, queria ouvir as exatas palavras – Emma está bem, a cirurgia foi um sucesso, ela é uma guerreira – completou. Charming sorriu com uma criança, Hook abraçou o homem feliz por tudo ter dado certo.

— Obrigado Whale! Obrigado! – respondeu o príncipe abraçando o médico – Podemos vê-la? – perguntou animado.

— Não, ela ainda está dormindo, provavelmente acordará em algumas horas. Vocês podem ficar aliviados – respondeu.

Ruby abraçou Henry e depois todos os outros, tudo estava bem, tudo estava voltando ao normal. Charming agora chorava de felicidade, era incrível como toda sua angústia havia ido embora com apenas uma notícia.

...

Regina já havia sido visitada por todos que estavam a sua espera, estava feliz por está tudo bem, mas só se acalmou quando Whale lhe visitou e disse que Emma estava bem, apenas dormindo, o médico havia prometido que deixaria a prefeita sair cinco minutos de seu repouso para visitar Emma no outro quarto quando a xerife acordasse.

Todos haviam voltado para suas casas ao saber que as duas estavam bem, porém Cora e Charming voltariam depois para passar a noite com as duas, só precisariam de um banho e cinco minutos de olhos fechados. Regina insistiu, dizendo que estava bem e que não precisava de sua mãe ali, mas a mais velha insistiu. Regina olhou para o relógio de seu quarto e viu que Emma já dormia a mais cinco horas. Apertou o botão que estava ao seu lado e imediatamente apareceu uma enfermeira em seu quarto.

— Algum problema, Srta. Mills? – perguntou a enfermeira.

— Minha noiva já acordou? Dr. Whale disse que eu poderia vê-la quando estivesse acordada – respondeu Regina sem mostrar sua simpatia.

— Emma já está acordada há algum tempo – respondeu a mulher sorrindo, o que Regina não gostou nenhum pouco.

— Emma?!É Srta. Swan para você e por que raios vocês não me avisou?! Me leve até seu quarto – exigiu Regina. A enfermeira murmurou algo inaudível para a prefeita e a ajudou a sentar na cadeira de rodas, não era aconselhável que ela gastasse energia, nem mesmo andando.

A enfermeira direcionou Regina até o quarto de Emma, quando entraram no quarto a prefeita ordenou que a enfermeira saísse, deixando-a sozinha com sua noiva.

Regina levantou-se da cadeira e caminhou até Emma, a loira olhava para Regina, mas não esboçava nenhuma reação, o que deixou a prefeita desconfiada.

— Emma? – chamou Regina já próxima da cama.

— Quem é você?! – perguntou com pavor nos olhos, Regina congelou com a pergunta, não era possível, não queria acreditar, Emma não estava lembrando-se dela. Regina tinha a boca aberta, mas nada saia – TE PEGUEI! – respondeu Emma gargalhando da cara que Regina havia feito, a prefeita não sabia se jogava a xerife no chão ou se abraçava-a.

— Idiota! – respondeu dando um leve tapa na perna da xerife.

— Vem aqui... – chamou Emma batendo no pequeno espaço ao seu lado. Regina obedeceu e deitou naquele espaço ao lado de Emma, a cama apertada só deixava as duas mais próximas ainda – Como está se sentindo? – perguntou a loira preocupada.

— Tirando o fato de que quase morri ao saber que a minha noiva, mãe do meu futuro filho estava entre a vida e a morte, eu estou bem. Tudo acabou bem... - respondeu Regina ouvindo os batimentos de Emma, sua cabeça estava descansando sobre o peito da mulher.

— Fiquei sabendo que a médica que salvou sua vida é muito boa no que faz – comentou sorrindo.

— Foi o que me disseram, mas não tenho tanta certeza disso – respondeu Regina causando uma gargalhada em Emma – Não faz mais isso Emma... Do que adiantaria minha vida sem você nela? Você não pode me abandonar assim...

— Regina, você não pode me pedir isso. Eu sempre salvarei sua vida e da nossa família, nem que isso custe a minha. Você, Henry e nosso pequeno bebê são tudo na minha vida, é meu trabalho protegê-los – respondeu a loira brincando com os cabelos de Regina.

— Seu novo trabalho é: Não bancar a Salvadora. Não quero você se arriscando, estou pensando seriamente em lhe demitir, correr atrás de pongo pode ser perigoso – respondeu Regina preocupada, a prefeita não queria Emma bancando a salvadora para todos, ela estava prestes a começar uma família e não queria essas preocupações.

— Meu amor, vai ficar tudo bem. Não precisa se preocupar com isso. Facilier, Daniel, Robin... todos foram embora, definitivamente. Não precisamos mais nos preocupar, tudo acabou bem – respondeu Emma tentando convencer sua noiva.

— Emma, estou falando sério, não posso te perder. Para sempre, esqueceu? – disse Regina mostrando seu anel para Emma – Você tem que cumprir essa promessa.

— Para sempre, e eu vou cumprir isso. Sabe, não sei exatamente o que aconteceu, mas antes de tudo apagar na minha mente, eu vi você, um garotinho e Henry felizes com algo, mas eu não estava naquela cena, eu não quero isso, não quero ficar longe de vocês. Prometo que não irei me arriscar, mas para vocês sempre serei o escudo que os protegem – finalizou a loira plantando um beijo na testa de Regina.

— Eu amo você, minha idiota – respondeu Regina capturando os lábios de Emma, era apenas um toque nos lábios, mas já valia a pena.

— Eu te amo de volta, minha Rainha esquentadinha – respondeu Emma causando um sorriso bobo nos lábios da prefeita.

A enfermeira já estava para levar Regina, mas a viu deitada ao lado de Emma com os olhos fechados, não podia interromper aquela adorável cena.

Regina adormeceu com os sons dos batimentos de Emma contra seu ouvido, era a melhor sensação que já sentira, sentia uma paz imensa ao saber que ela estava bem, que todos estavam bem e aquela fase de insegurança e medo que Facilier causava nelas, haviam sumido.

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3 MESES DEPOIS...

— Por que não, Rub?! – perguntou Elsa enquanto olhava sua namorada caminhar de um lado para outro, a qualquer momento ela iria fazer um buraco no local.

— Elsa, nós não teremos um bebê! – respondeu Ruby irritada, Elsa tinha colocado essa ideia na cabeça e já estava irritando a garçonete.

— Todo mundo vai ter um bebê menos a gente, isso não é justo! – retrucou a loira cruzando os braços.

— Elsa, apenas Regina e Belle estão grávidas, isso não conta como todo mundo – Ruby viu a feição de Elsa mudar de irritada para triste.

— Tudo bem, já que você não ver um futuro para gente não sei por que ainda estamos juntas! – respondeu fazendo daquela conversa um drama dos piores.

— Sério? Só porque eu não quero ter um filho agora você acha que eu não vejo futuro em nosso relacionamento? – Elsa não respondeu e Ruby se aproximou, segurou as mãos da garota e beijou seu rosto - Você é a única que eu vejo futuro, eu quero casar com você e certamente ter filhos, mas não quero que seja assim, de uma hora para outra, estamos namorando há apenas alguns meses Elsa...

— Você está certa... Desculpa – pediu a loira abraçando Ruby.

— Não se preocupe, quando estivermos prontas teremos um time de futebol correndo por nossa futura casa – respondeu Ruby capturando os lábios da namorada, Elsa sentiu um frio na barriga só de pensar no quanto seria feliz ao lado da mulher.

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— Da para acreditar? Teremos uma garotinha, Rumple! Isso não é incrível?! – comentou Belle animada, Rumple tinha lágrimas nos olhos só de pensar que estava tendo uma segunda chance, não iria falhar dessa vez, dessa vez seria o melhor pai que uma criança poderia ter.

— Minha garotinha – Rumple abaixou-se para beijar a barriga de Belle – Minha pequena Lexa... – disse sorrindo. Belle sorriu ainda mais ao ouvir o nome que Rumple havia falado, era lindo e ela amou no momento em que saiu da boca do homem – O que você acha? – perguntou preocupado se Belle iria ou não gostar de sua sugestão.

— Acho que Lexa é perfeito... – respondeu Belle com lágrimas nos olhos, finalmente sua família estava completa, esperou por tantos anos que acontecesse, finalmente alcançou seu final feliz.

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— Ei, Grace não é? – perguntou Emma para a garotinha envergonhada.

— Sim, xerife Swan – respondeu abaixando a cabeça.

— Apenas Emma. Olha, Henry deixou cair isso e tinha seu nome, então acho que deve ser para você – respondeu Emma entregando um envelope com um nome Grace na frente.

— Hum, obrigada. Com licença – respondeu pegando o envelope e saindo da visão de Emma.

— Essa foi boa! – Emma deu um pulo ao se assustar com o garoto que apareceu do nada ao seu lado.

— Jesus Cristo NICK! Você quase me matou de susto! – respondeu a xerife levando uma mão ao coração, era facilmente assustada quando estava fazendo algo escondido.

— Vi o que você fez, sou o melhor amigo do Henry e até onde sei, ele não escreveu nenhuma carta para Grace – respondeu o garoto arqueando uma sobrancelha para a loira.

— Ele precisava de um empurrãozinho, não fiz nada de mais – respondeu Emma olhando para os lados, apenas para ter a certeza de que não seria pega por seu filho.

— Você é demais! – respondeu o garotinho levantando sua mão para fazer hi-five com a xerife – Qual a possibilidade de você e a prefeita me adotarem? – perguntou esperançoso.

— Desculpa, companheiro, mas a casa já está cheia. Quem sabe em outra vida – respondeu Emma bagunçando o cabelo do garoto – Ah, e se eu pegar você mais uma vez olhando para a comissão de trás ou de frente da minha noiva, eu torno você em uma garotinha em um passe de mágica – o garoto levou suas mãos ao seu jeans, protegendo seu órgão em crescimento. Emma sorriu e saiu das redondezas do colégio.

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— Então, começou há alguns meses. Foi uma notícia bastante impactante para mim. Você conhece toda nossa história, de como éramos e como ainda somos. – comentou Snow.

— Eu não tenho nada contra, mas tem algumas coisas que realmente nos impactou, como um vídeo sexual que até hoje fica martelando na minha cabeça, toda vez que lembro tenho vontade de vomitar, é realmente perturbador – respondeu Charming olhando para o homem que anotava algumas coisas.

— Eu serei avó da filha ou filho da minha madrasta, como eu posso ficar calma ao saber disso?! Regina infernizou minha vida por anos, e agora namorando Emma, aliás, estão quase casadas e vão ter um filho. Não posso aguentar isso! É demais para minha cabeça e meu coração – dramatizou a mulher.

— Entendo. Vocês precisam entender o lado de sua filha, ela está apaixonada, Regina é seu amor verdadeiro e Emma é o dela, vocês têm que compreender isso. Lembre-se de como o amor de vocês um dia foi impossível e hoje vocês estão aqui, juntos. Emma com certeza não irá ficar feliz com sua esposa e mãe travando uma guerra. Snow, você tem que dar uma chance a Regina e quanto aos seus traumas visuais, bom, teremos que substituir por imagens novas, em uma das próximas sessões começaremos a reverter essa imagem traumatizante que vocês têm de Regina e Emma em seu momento íntimo. – respondeu Archie olhando para os dois, ouviu um alarme tocar e levantou – Bom, a sessão de hoje acabou. Nos vemos semana que vem? – perguntou o homem. Os dois concordaram e foram embora, sendo acompanhados por Archie até a porta.

— Acho que essas sessões não estão dando muito certo – respondeu Charming ao lado da esposa.

— Deveríamos procurar alguém mais rápido, sabe? Alguém que arranque de nossos cérebros a imagem da minha filhinha sendo atacada pela aquela Rainha Sexual – disse Snow entrelaçando sua mão com a de Charming e repousando sua cabeça no ombro do homem, enquanto andavam.

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— O que diabos você está fazendo aqui?! – Regina perguntou ao ver sua amiga sentada em uma espécie de cadeira de praia na frente de sua casa, usava um chapéu e um óculos escuro enquanto tomava algum tipo de bebida – Cruella! – chamou novamente.

— Ah, olá queridinha. A vista da sua casa é ótima, só estou aproveitando – disse a mulher dando de ombros e pedindo para Regina sair de sua visão – É disso que estou falando, olá Emmyzinha! – disse a mulher balançando sua mão para Emma. Regina virou-se e viu o por que da mulher está ali, Emma usava uma camiseta branca e um short enquanto ajudava a levar algumas caixas de mudança para a casa ao lado – Tenho que dizer queridinha, você é uma mulher de sorte – respondeu Cruella abanando-se com sua mão.

— EMMA! – gritou Regina indo em direção a mulher.

— Ops, essa bronca é só sua, companheira – respondeu Hook correndo com uma caixa na mão para dentro de casa.

— O que você acha que está fazendo?! – perguntou Regina ficando de frente para Emma, cobrindo a visão de Cruella.

— Estou ajudando Hook com a mudança, não lembra? Eu disse que ajudaria – respondeu Emma ainda segurando uma caixa, que por sinal estava muito pesada para ter uma conversa naquele momento.

— Estou me referindo a sua vestimenta. Cruella está te devorando com os olhos, não só ela pelo que parece – respondeu Regina vendo que uma mulher que morava de frente para sua mansão não tirava os olhos da xerife.

— Regina, está um calor insuportável, era isso ou um biquíni – respondeu Emma sentindo-se incomodada com o peso da caixa.

— EMMYZINHA? QUER AJUDA PARA SE REFRESCAR?! – Emma e Regina olharam para a mulher ao mesmo tempo – NÃO? TUDO BEM... – respondeu Cruella voltando a tomar sua bebida enquanto Regina lhe lançava um olhar ameaçador.

— Está vendo? Aquela pervertida fica olhando para você o tempo todo – respondeu claramente com ciúmes.

— Não precisa ficar com ciúmes, meu amor. Olha, quando eu terminar aqui podemos tomar banho juntas, o que acha? – perguntou a xerife sorrindo maliciosamente, Regina olhou para Cruella e depois para Emma – Eu tenho que levar isso agora, está muito pesado. Agora me dá um beijinho, minha coisa fofa – Regina girou os olhos com o comentário bobo e deu um selinho na mulher, vigiando-a entrar na casa.

— Você pode até olhar, mas quem vai tomar banho com ela depois, sou eu – respondeu Regina para Cruella, logo entrando em sua casa. Cruella gargalhou e continuou no mesmo lugar, adorava provocar sua amiga.

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Horas depois estavam todos reunidos na nova casa de Cora para um jantar em família. Charming, Snow e Neal, o garoto estava dormindo feito um anjo. Zelena e Glinda. Regina, Emma, Henry e Grace, o garoto havia pedido para sua avó para levar uma amiga, a mais velha sorriu e deixou.

— Essa casa é linda Cora – disse Snow quando já estavam reunidos na mesa – Se a casa ao lado desocupar, será nossa vez Charming. Eu moraria ao lado da minha filha, isso seria incrível! – respondeu animada.

— Nossa, seria magnífico, ter Snow morando ao meu lado. – disse Regina em um tom sarcástico, fazendo todos na mesa gargalharem. Snow olhou para a prefeita, desejando que aquele suco descesse de uma vez, fazendo-a engasgar, mas depois desfez o desejo, preocupada com seu neto ou neta.

— Então, quais as novidades minha querida família? – perguntou Hook enquanto bebia seu vinho.

— Ah, Glinda e eu decidimos ficar em Storybrooke. As irmãs dela irá tomar conta de Oz. Estamos felizes aqui e pretendemos construir nossa família ao lado de vocês – respondeu Zelena animada, Cora estava aliviada ao saber disso, sabia que sua filha estava em dúvida se voltava ou não para Oz, ela não queria ser obrigada a prender Zelena e Glinda em Storybrooke contra vontade das mulheres.

— Isso é ótimo, filhinha – respondeu Hook sorrindo e piscando para Zelena.

— Okay Hook, você vai casar com nossa mãe, mas isso não significa que será nosso pai – respondeu Regina incomodada com o tratamento do homem, porém todos ali sabiam que a prefeita adorava aquele pirata.

— Regina, para de bancar a megera e deixa o Hook em paz. Hook, sinta-se a vontade para nos chamar assim – retrucou a ruiva.

— E é por isso que a ruivinha é minha preferida – respondeu o pirata – Mentira, vocês duas são minhas preferidas – respondeu soltando beijo para as duas irmãs.

— Por favor, não se assuste, eles não são normais, mas são boas pessoas – sussurrou Henry apenas para Grace ouvir, a garota sorriu e segurou a mão de Henry por baixo da mesa. Regina não tinha deixado aquele sorrisinho da garota passar despercebido, semicerrou os olhos para seu filho e a garota, parou de olhar para os dois quando sentiu a mão de Emma apertando sua coxa e lhe dizendo para com isso.

— Quando vocês descobrirão o sexo do bebê? – perguntou Cora ansiosa para saber o sexo de seu futuro neto ou neta.

— Amanhã, depois de três meses já dar para saber, então marcamos para amanhã – respondeu Emma tão ansiosa quanto os outros.

— Okay, apostas na mesa! – Glinda disse apontando para Hook – Menino ou menina? – Hook olhou para as mulheres e depois voltou a olhar para Glinda.

— Definitivamente menino – respondeu confiante – Charming?

— É um menino – respondeu o príncipe também confiante de sua aposta. Regina apenas acompanhava aquela cena boba de seus familiares – Zelena?

— Menino – disse confiante – Snow?

— Com toda certeza uma menina – respondeu olhando mais uma vez para Regina, sua pele estava mais delicada do que antes – Isso, é uma menina – respondeu confiante – Glinda?

— Menino – a intuição da Bruxa Boa apitava que seria um menino – Cora?

— Uma linda princesinha... – respondeu tocando na barriga de Regina – O que você acha Henry? – Henry continuava em seu mundinho onde só existia ele e Grace, os dois estavam conversando sobre algo e nem se deram conta do que estava acontecendo na mesa. Regina já estava para chamar atenção dos dois, quando Cora impediu sua filha de causar algum constrangimento em Henry – E quanto a vocês duas? O que acham? – perguntou para as duas mães.

— Eu acho que é um menino, já Regina acha que é uma menina. Vamos ter a certeza amanhã – respondeu Emma confiante de seu palpite.

— É uma menina – afirmou a prefeita.

O jantar seguiu em um clima agradável, gargalhadas, constrangimentos, nada fora do normal para aquela família.

Depois cada um foi se despedindo e indo para suas respectivas casas. Regina ficou ao lado de Henry enquanto ele se despedia da garota, não queria nem que um abraço saísse daquela despedida, mas foi inevitável, o garoto até ganhou um beijo no rosto, se não fosse por Emma segurando a prefeita, Regina já tinha mandado aquela garota de volta para Floresta Encantada.

— Achei que Henry fosse tímido demais para dar o primeiro passo, eu estava bem com ele assim – disse Regina frustrada ao saber que seu garotinho estava crescendo. Regina viu Grace entrar no carro de Jefferson e desaparecer.

— Ah mãe, obrigada. Sei que foi você que me ajudou com esse lance da Grace – respondeu o garoto entrando em sua casa. Emma engoliu a seco ao sentir a respiração pesada atrás de si.

— VOCÊ FEZ ISSO?! – disse Regina furiosa ao saber que aquilo tudo era culpa de Emma. A xerife olhou para Regina e se afastou conforme a prefeita se aproximava, Emma olhou para trás e viu a porta aberta, correu para dentro temendo o que Regina pudesse fazer com ela – SWAAAAAAAAN – gritou enquanto andava lentamente para sua casa.

**

— Ótimo, é isso que eu ganho por tentar ser uma boa mãe. Por tentar ajudar meu filho tímido a se declarar para a garota que ele gosta – Emma descia as escadas reclamando de sua vida – Ele é só um garotinho ele é meu bebê – Emma imitava Regina enquanto fazia seu caminho – Argh! Por que eu amo tanto essa mulher, hein?! – Emma jogou seu travesseiro no sofá e apagou a luz da sala, Regina havia mandado a mulher dormir no sofá por ter ajudado Henry a se envolver com Grace.

...

— Então, já escolheram os nomes para os bebês? – perguntou a médica sorrindo para Emma e Regina, as duas se entreolharam confusas.

— Como? – perguntou Emma, tinha certeza de que havia escutado errado.

— Vocês já escolheram os nomes?

— Os nomes? No plural? – perguntou Regina apavorada.

— Sim, vocês terão gêmeos. – respondeu mostrando que havia dois bebês ali. A médica procurou por Emma, mas a mulher parecia está bem confortável no chão, com os olhos fechados.

— Não se preocupe, esses desmaios são normais – disse Regina dando de ombros – Você tem certeza? – perguntou a prefeita sobre o mencionado.

— Sim, 100% de certeza de que são gêmeos – respondeu sorrindo. Regina não sabia quando suas lágrimas apareceram, mas não poderia está mais feliz com a notícia.

— Estou bem, estou bem – disse Emma levantando-se – Você estava dizendo...

— Querem saber o sexo? – Emma e Regina trocaram olhares e afirmaram – São meninas, duas garotinhas.

Emma beijou Regina com tanta paixão e amor que a médica ficou constrangida e saiu da sala. Depois de ter passado por tantas coisas, ali estavam elas, firmes, juntas, um amor como aquele jamais poderia morrer. Uma nova jornada estava prestes a começar para aquela suposta Rainha Má e a Salvadora, elas seguiriam juntas, não importa o que acontecesse.

— Eu te amo – respondeu Emma emocionada com toda aquela notícia, Regina sorriu e beijou o rosto da xerife.

— Para sempre – retrucou deixando sua cabeça descansar no ombro da xerife, todos estavam errados quando disseram que a Rainha Má não teria seu final feliz, ali estava ela, finalmente começando o seu.