A Love Like Ours escrita por Sky


Capítulo 22
Act of True Love


Notas iniciais do capítulo

Olá olá...
Boa leitura.



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...

— Aqui está – Ruby pôs a bebida e o sanduíche na mesa de Emma, a xerife levantou seu olhar para amiga desconfiada.

— Você colocou alguma coisa na bebida? – perguntou Emma arqueando uma sobrancelha.

— Qual é Emma? Eu já pedi desculpas por isso, e além do mais, vocês ganharam, não sei por que ainda fica reclamando – respondeu Ruby já cansada de pedir desculpas pelo o acontecido na competição.

— Por causa da sua ideia genial, a cada vinte minutos Regina me liga apenas para lembrar que eu tenho que ficar longe da Cruella – Emma tomou um gole do seu suco e esperou Ruby se desculpar mais uma vez.

— Ei Swan! – Ruby e Emma olharam em busca da pessoa que havia chamado a xerife – Olá Ruby – cumprimentou o pirata, Ruby sorriu gentilmente e deixou os dois a sós – Preciso da sua ajuda – respondeu o homem nervoso e sentando diante de Emma.

— Hook eu já disse que não vou emprestar minha fantasia de Supergirl, não cabe em você. – disse Emma já cansada do homem lhe pedir a mesma coisa.

— Não é isso, preciso que você faça uma pequena viagem comigo – Emma parou de comer e olhou para o pirata a sua frente.

— Não, obrigada. Estou evitando perigo por um tempo – respondeu. Voltou a olhar para o rapaz que tinha uma expressão de devastado, triste e ao mesmo tempo nervoso. Emma percebeu que ele estava realmente triste e não fingindo – O que aconteceu Hook? Para onde é essa viagem? – perguntou.

— Só você pode ajudar, eu quero comprar um anel para Cora e você viveu em outros lugares, achei que poderia me ajudar a encontrar alguma loja fora de Storybrooke que tivesse o anel perfeito – respondeu Hook em um tom baixo, não queria que ninguém ouvisse suas palavras, Emma então percebeu do que se tratava.

— Você... Ai meu Deus! – disse Emma alto demais, chamando atenção de alguns curiosos – Você vai pedir Cora em casamento?! – sussurrou para ninguém ouvir, Hook sorriu e não precisou dizer mais nada, o sorriso nos lábios confirmava a pergunta da xerife.

— Então? Vai me ajudar ou não? – perguntou esperançoso.

— Saímos em dez minutos – disse animada – Só preciso falar com alguém antes – disse a mulher saindo do lugar, deixando Hook sozinho na mesa.

— O que? Eu não comi nada, foi a Swan – respondeu Hook quando Tinker lhe entregou a conta.

— Hook, isso já está ficando embaraçoso. Você sempre diz que Emma comeu e quando chego aqui só está você e não Emma – disse Tinker se lembrando da outra vez que essa mesma cena aconteceu – E dessa vez você não vai fugir! – a fada cruzou os braços e esperou o pagamento, Hook girou os olhos e deu o dinheiro a garota.

...

— MÃE?! – Zelena entrou na mansão gritando por sua mãe.

— MAMÃE?! – Regina entrou junto com Zelena e Glinda em sua casa, a prefeita havia recebido uma ligação da mulher, Cora parecia nervosa, o que Regina nunca tinha visto antes.

— CORA? ONDE VOCÊ ESTÁ? – Glinda estava preocupada, pelo jeito que Regina descreveu como a mulher estava, a deixou com o coração na mão. As três ouviram um som de choro vindo da cozinha e correram para o local.

— Mamãe?! – Regina assim que viu sua mãe derramando lágrimas correu para abraçá-la – O que houve?

— Alguém te machucou? – perguntou Zelena ao lado da irmã, nunca tinha visto sua mãe assim, Cora havia parado de chorar e agora tinha um sorriso trêmulo no rosto, Zelena e Regina se olharam confusas.

— Ninguém me machucou queridas – respondeu por fim.

— Então o que houve? Regina disse que você ligou desesperada pedindo para encontrarmos você aqui – explicou Glinda ainda preocupada.

— Eu só estou muito feliz – respondeu voltando a sorrir e enxugando as últimas lágrimas. A mais velha olhou para as três que estavam ali e respirou fundo antes de contar a novidade – HOOK VAI ME PEDIR EM CASAMENTO! – disse em euforia. Regina abriu a boca, mas nada saia, estava surpresa com a confissão da mãe.

— O QUÊ?! COMO ISSO ACONTECEU? ESPERA... “VAI PEDIR”? – Perguntou Zelena não entendo a colocação da mulher.

— Mamãe? Ele pediu você em casamento ou você está tirando conclusões? – perguntou Regina saindo de seu transe.

— Bom, ele ainda não pediu, mas eu tenho certeza. Dos últimos dias para cá ele anda muito estranho, nervoso, ontem ele me perguntou se eu tinha vontade de casar novamente, e agora ele acabou de me dizer que vai precisar fazer uma rápida viagem, ele só pode está querendo comprar o anel! – respondeu Cora em um misto de nervosismo e animação.

— CORA! ELE VAI PEDIR SUA MÃO! – gritou Glinda abraçando a mais velha, as irmãs Mills apenas observaram a cena.

— Mas por que você está tão nervosa? Você quer isso, não quer? – Zelena sorria ao ver a mãe tão empolgada.

— Eu quero, eu o amo... – Regina girou os olhos ao ouvir as palavras da mãe.

— Com licença, mamãe ama o pirata, você é a única insensível da família. Ainda não disse para Emma que a ama – Zelena defendeu sua mãe e aproveitou para atacar a irmã.

— Tenho meus motivos e você não tem o direito de se meter na minha vida com Emma – retrucou Regina zangada, odiava quando alguém tentava lhe dizer o que fazer em seu relacionamento.

— Você tem ideia do quanto magoou Emma na competição quando respondeu aquilo? Qual o seu problema Regina? – Regina já estava prestes a perder a paciência com a irmã quando Cora e Glinda interviram.

— Parem! Zelena deixa de implicar com sua irmã, não temos o direito de dizer o que ela deve ou não fazer – Cora respondeu em um tom firme olhando para suas duas filhas.

— Vocês podem parar de discutir e voltar ao que realmente importa aqui? Cora. – disse Glinda apontando para a mais velha.

— Desculpa mãe, mas voltando, por que está nervosa? – perguntou Zelena.

— Vocês não acham que eu estou velha demais para isso? Ele é muito mais novo que eu e... – as mulheres perceberam a tristeza voltar aos olhos da mulher.

— Mamãe, claro que não, você tem todo direito de ser feliz novamente, e se você realmente ama esse pirata não tem por que ficar nervosa, é perceptível que ele tem uma adoração por você – disse Regina confortando sua mãe, afinal, estava feliz por ela.

— Dá para acreditar nisso, irmãzinha? Nossa mãe está para casar pela segunda vez, provavelmente terá mais filhos e nós continuamos assim – respondeu Zelena olhando sugestivamente para Glinda.

— Não se preocupe meu amor, em breve seremos nós, e pode ter certeza que vamos ter muitos filhos – Zelena sorriu com o comentário da namorada e deu um rápido selinho em Glinda – E quanto a você, Gina? Pretende ser a Sra. Mills Swan? – perguntou Glinda sorrindo, Cora e Zelena olharam atentamente para mulher esperando por uma resposta.

— Swan Mills – corrigiu Regina, Cora e Zelena trocaram olhares cúmplices com o pequeno comentário de Regina – Eu quero um casamento, mas Emma não parece ser fã dessas formalidades, eu queria uma cerimonia no nosso jardim, todos presenciando nossos votos, seria o dia mais feliz da minha vida... – Regina falava com um sorriso sonhador no rosto, era pedir demais para Emma, então não iria insistir nisso.

— Bom, enquanto você não disser que a ama, vai ficar difícil convencê-la a um casamento e mais difícil ainda você ter filhos – e com essa frase Zelena destruiu completamente o clima adorável que estava. Regina apenas olhou para irmã e sem dizer nada saiu da cozinha.

— Zelena! Você tem que parar com isso! – bronqueou Cora – Você sabe como Regina se sente em relação a isso, a única vez que disse “eu te amo” seu namorado morreu, isso de alguma forma ainda a atormenta e que ideia é essa de filhos? Você sabe muito bem que Regina não pode ter filhos por conta da maldição de Facilier – Zelena imediatamente se sentiu culpada por ter trazido o assunto “filhos”, tinha esquecido desse pequeno detalhe.

— Enfim Cora, Hook sabe que você sabe?! – perguntou Glinda voltando ao assunto inicial.

— Céus não! Ele não tem ideia de que eu desconfio, ou melhor, sei. – Cora voltou a conversar animada com Glinda e Zelena, dando detalhes de como descobriu os planos do homem.

...

— Ei, o que está fazendo aqui? - Snow entrou no escritório de Emma a procura da filha, mas encontrou seu marido sentado no lugar de Emma – Onde Emma está? – perguntou puxando uma cadeira para sentar ao lado de Charming.

— Ela precisou fazer uma rápida viagem com Hook e pediu para ficar em seu lugar, como está tudo calmo, pensei em checar os vídeos de segurança daqui, só para ter certeza de que está tudo bem – respondeu o homem dando de ombros e apertando o play no computador, Snow aproveitou que o filho estava quieto e ficou fazendo companhia ao homem, assistindo os vídeos.

Dez minutos depois nada de interessante nas filmagens, apenas Emma mexendo no celular, jogando bolas de papéis no cesto imitando jogadores de basquete, atendendo ligações, até que Regina aparece. Snow empurrou sua cadeira para frente para ter uma boa visão da tela, não tinha áudio, mas pelo jeito que Emma articulava, Snow poderia dizer que elas estavam discutindo, até que Regina jogou todos os objetos da mesa de Emma no chão e sentou no local, puxando a loira pela jaqueta e beijando-a.

— Meus olhos! Meus olhos! – dizia Snow ao ver Emma e Regina começando a tirar algumas peças de roupa. O que fez Neal acordar nos braços da mãe.

— CÉUS! Será que Emma não sabe que tem câmeras aqui? – Charming desligou o computador traumatizado com a cena – Sabe aquela consulta que você marcou com Archie? Acho que vou precisar de uma também – comentou o homem ainda assustado.

— Será sempre assim? Elas nos traumatizado a cada chance que tem? – perguntou Snow com suas mãos tampando os olhos do filho – Neal meu amor, você não viu isso não é mesmo? – o garoto olhava para a mãe como se ela fosse uma completa estranha, não estava entendo nada.

...

— Olha isso Swan! É magnifico! – disse o homem pegando o anel e mostrando a xerife.

— É lindo, mas acho que Cora não vai gostar do que tem gravado no anel – respondeu Emma mostrando a frase “Eu amo você, mãe”.

— Vocês são um casal? – perguntou a mulher que estava atendendo os dois. Hook e Emma se olharam por um momento e depois negaram com a cabeça a pergunta da mulher.

— Eu e Swan? Enlouqueceu mulher? Ela namora minha filha! – respondeu Hook tentando ao máximo parecer rude, a mulher apenas se desculpou e saiu constrangida.

— Só para lembrar, você não é realmente pai da Regina – comentou Emma, Hook olhou para a loira mostrando que estava claramente magoado.

— Mas é como se fosse, eu a amo como uma filha e você não se atreva a magoá-la, senão conhecerá a fúria de um pirata! – respondeu sem desviar dos olhos da loira, se afastou quando outra mulher chamou sua atenção para mostrar outros anéis.

Emma se aproximou da bancada transparente e observou alguns anéis, seus olhos brilharam ao ver o mais lindo anel, ficou hipnotizada com a delicadeza e beleza do objeto.

— É maravilhoso não é? – Emma levantou a cabeça ao ouvir alguém chamando sua atenção, a mulher do outro lado do balcão pegou o anel e mostrou a Emma – O diamante neste anel é muito luxuoso, um brilho perfeito, não acha? Uma pedra de diamante pesando nove quilates faz deste anel de noivado um dos mais caros do mundo e em minha opinião o mais fabuloso – concluiu a mulher com um sorriso enorme ao ver Emma maravilhada com o anel.

— Ah não Swan! Eu acabei de comprar o anel perfeito, aí vem você com esse anel ofuscar o meu! – lamentou Hook ficando ao lado de Emma e olhando para o objeto.

— Não se preocupe Hook, eu não vou levar – Hook e a mulher olharam para Emma espantados.

— Mas ele é magnífico, e sem querer me intrometer, mas ouvi o Sr.Hook? – disse a mulher não tendo certeza do nome do homem, Hook apenas concordou – O ouvi dizer que você namora a filha dele, tenho certeza de que você não iria desapontá-la com um anel desses – insistiu a mulher.

— Qual é Swan, você tem que levar esse anel, se quiser eu até empresto dinheiro a você, trouxe algumas barras de ouro comigo, só, por favor, me deixa fazer o pedido primeiro – dessa vez foi o homem que insistiu, mas Emma negou com a cabeça.

— Regina e eu não vamos casar, Hook! – disse um pouco exaltada.

— Você está brincando não é?

— Eu... eu... Casamento não me parece uma boa opção, tenho certeza de que assim que nos casássemos ela iria perceber que eu não passo de uma idiota que não tem nada a oferecer e iria acabar com tudo – explicou a loira, Hook olhou para a mulher que segurava o anel e pediu licença, levando Emma para longe da bancada.

— O que? Você pretende namorar Regina pela eternidade? Você sabe que Regina pensa em casar não é? Se eu fosse você começava a tirar essas ideias idiotas da cabeça. Se você não lembra há um homem que está esperando apenas um deslize seu para atacar. Mas enfim, sua vida, seu relacionamento, seus medos... – Hook percebeu que a mulher não iria mudar de opinião e desistiu – Okay, já que não vai mudar de ideia, acho melhor irmos, tenho que preparar algumas coisas – Hook saiu deixando Emma para trás, a loira respirou fundo e acompanhou o pirata.

...

— Não, Nick! – Henry puxou o amigo pela mochila, impedindo de fazer algo que o embaraçasse.

— Eu vou até Grace e vou dizer que você gosta dela, simples assim. Cara, nem parece que você é filho das duas mulheres mais poderosas e destemidas de Storybrooke. É só uma garota, é só Grace ou Paige, ainda não sei como chamá-la, mas enfim, ela também é caidinha por você – explicou Nicholas Zimmer, melhor amigo de Henry.

— Não é tão simples assim, eu realmente gosto da Grace, tenho que conquistá-la, é isso que se deve fazer – respondeu Henry comendo seu lanche, vez ou outra olhando para a garota que havia o encantado.

— Já sei, nós iremos bolar um plano para descobrir se Grace sente algo por você, além da amizade – respondeu Nick determinado em ajudar seu amigo.

— E como faremos isso?

— Garanta que sua mãe irá fazer lasanha e torta de maçã para o jantar e eu aparecerei lá, depois bolamos um plano – Henry girou os olhos com o comentário do amigo, mas concordou.

— Oi Henry... – disse Grace olhando segundos demais para o garoto, depois olhou para o outro lado encontrando o outro amigo – Olá Nick – Nick apenas balançou a cabeça em cumprimento – Henry, eu estava querendo saber se você queria fazer o projeto de ciências comigo? – Henry sorriu e já estava pronto para responder, quando foi interrompido.

— Desculpa Grace, mas Henry já vai fazer o projeto comigo – explicou Nick, Grace não esperava por essa resposta, apenas respondeu um “Okay” e saiu da visão dos garotos. Henry olhou para o amigo e lhe deu uma tapa na cabeça.

— Por que você fez isso? Era minha chance de me aproximar dela! – respondeu Henry chateado.

— Desculpa Hen, mas você sabe que sou péssimo nesses projetos de ciências, você é minha salvação e nenhuma garota vai tirar isso de mim – explicou o garoto defendendo seu ponto de vista, Henry voltou a comer seu sanduiche não ligando para as explicações furadas do amigo.

...

— Belle, o que está havendo? Você está agindo de forma estranha há alguns dias, estou ficando preocupado... – Gold sentou-se ao lado de Belle e segurou as mãos de sua amada – Está acontecendo algo com você? Precisa ir ao hospital?

— Rumple... Preciso contar algo – Belle evitava os olhos do homem, estava apavorada com a possível reação de Gold.

— Você pode me contar qualquer coisa, meu amor. Por favor, só quero saber o que está havendo... – respondeu beijando as mãos da mulher.

— Eu... – Belle respirou fundo, cinco vezes, sua mão suava e Rumple pôde notar isso, o que o deixou ainda mais nervoso. Belle finalmente levantou seu olhar para encontrar os olhos do homem – Eu estou grávida – disse em um fôlego só. Rumple parecia petrificado, nem ao menos piscava, o que deixou Belle apavorada – Rumple... Por favor, me di – Rumple então se moveu apenas para selar seus lábios com os de sua amada, ele não poderia receber noticia melhor.

— Eu vou ser pai? – perguntou com um sorriso que Belle tinha certeza que nunca havia visto, a morena apenas confirmou com a cabeça – Eu prometo Belle, prometo que serei um homem melhor, e que serei um pai melhor ainda, prometo que não irei decepcionar. Eu amo você – disse em uma animação que fez Belle gargalhar, a garota abraçou Gold sentindo-se aliviada.

— Você será um pai incrível, eu confio em você – respondeu confiante e orgulhosa do homem que Rumple havia se tornado.

...

Regina sentou em sua cama, segurava o quadro que Henry havia lhe dado de presente em seu aniversário, o quadro que tinha varias fotos dela e seu filho, mas sua preferida era a do centro onde ficava os três, ela, Henry e Emma, ela amava aquela foto. Pensou em quando se viu apaixonada pela aquela mulher petulante que a desafiava vinte quatro horas por dia, provavelmente havia se apaixonado no momento que a vira, por mais clichê que pudesse parecer. Regina fazia de tudo para se proteger contra qualquer tipo de sentimento que tentasse lhe consumir, mas então Emma apareceu e apenas com um olhar, um comentário idiota, uma gargalhada e uma persistência na prefeita, fez Regina baixar a guarda e admitir, pelo menos para si mesma, que estava apaixonada, estava apaixonada pela filha de Snow White, a mulher no qual ela jurou acabar com sua felicidade, o destino realmente gostava de surpreendê-la. Pela primeira vez em sua vida, Regina estava feliz, estava feliz porque com Emma ela conseguia imaginar seu futuro, algo que nem mesmo com Daniel ela havia feito, não negava que chegou a amar o homem, mas comparando com que sente por Emma, o que ela sentia por Daniel não era nada e estava feliz por se sentir assim, segura de seus sentimentos por Emma, mesmo com a volta do homem. Naquele momento, olhando para foto dos três, Regina percebeu, percebeu que dessa vez ela estava sendo idiota por ainda não ter dito Emma que a amava, ela sentia isso, ela sentia muito mais que isso e não sabia como demonstrar.

— Eu a amo – disse Regina para si mesma, o sorriso não saia do rosto, só de pensar em Emma já começava a sentir o famoso frio na barriga, isso sempre acontecia quando seus olhos encontravam as esmeraldas da loira. Regina finalmente conseguiu dar voz aos seus pensamentos. Era perceptível que ela a amava, se alguém prestasse atenção na prefeita saberia que ela realmente amava Emma, era um processo simples: Regina sorria, olhava para Emma com uma intensidade como se seus olhos falassem pela sua boca, ela a chamava de idiota e Emma sorria, e nesse exato momento poderia ver os olhos de Regina gritando o que sua boca insistia em segurar – Eu a amo – concluiu.

...

— DROGA! – Emma parou o carro já na entrada de Storybrooke.

— O que foi, Swan?! – perguntou o homem assustado por Emma ter parado bruscamente.

— Preciso voltar à joalheria – respondeu dando ré no carro – Você pode descer aqui? – Hook concordou e desceu do carro, poderia ir a pé até a casa de Cora.

— Ei – Hook saiu do carro e se aproximou da janela de Emma – Sabia que você iria cair na real – disse o homem piscando para Emma e seguindo para mansão.

...

— Sua mãe vai casar? – Daniel apareceu na sala tirando Regina de seus pensamentos.

— Parece que sim, ela está contando para todo mundo isso e Hook nem ao menos pediu sua mão – comentou deixando um sorriso aparecer.

— Eu entendo o que ela está sentindo, essa ansiedade prematura – respondeu nostálgico, o homem sentou-se ao lado de Regina o que fez a mulher ficar um pouco desconfortável – No dia em que eu morri – o homem parou por um momento, achando estranho dizer aquilo, “eu morri” – Naquele dia eu estava preparando tudo para pedir você em casamento, eu estava nervoso e ao mesmo tempo animado, assustado, era um misto de emoções angustiantes, mas eu tinha certeza de que valeria a pena – Regina viu a tristeza nos olhos do rapaz e segurou sua mão, tentando confortá-lo.

— Você iria mesmo me pedir em casamento? – perguntou Regina não conseguindo conter sua curiosidade.

— Iria, eu tinha todo um discurso na minha mente, mas tudo o que eu consegui fazer foi entregar a aliança a você, eu lembro exatamente o que iria falar... Você ainda tem? – Regina não poderia mentir, ela tinha a aliança, por muito tempo guardou como uma lembrança de seu grande amor, mas depois de um tempo ela apenas tinha esquecido de jogar o objeto, já não importava mais, Daniel sorriu ao saber que ela tinha a aliança. Os dois estavam tão entretidos na conversa que não perceberam Hook ali, próximo à escada, observando tudo. Daniel olhou para Regina e ficou alguns segundos tentando lembrar exatamente de seu discurso – Regina, eu jamais esperava encontrar alguém tão encantadora quanto você, ter fugido para seu castelo pode até ter sido uma coincidência, mas conhecer você e me apaixonar, foi destino. Você sabe o que dizem sobre o amor verdadeiro, ele dura para sempre... – Daniel se aproximou ainda mais da mulher, Regina sabia o que ele estava prestes a fazer então se levantou, Daniel fez o mesmo e seu próximo movimento foi beijar Regina, Hook não podia acreditar em seus olhos, Daniel sorriu ao perceber que Regina ainda tinha os lábios colados nos seus, momentos depois a prefeita empurrou Daniel com toda sua força, jogando o homem contra o chão.

— Boa tarde! – Regina olhou para Hook assustada, o pirata tinha uma expressão de poucos amigos – Com licença, não queria interromper nada – disse sem tirar os olhos de Regina, Hook subiu as escadas ainda não acreditando em seus olhos.

— Eu quero você fora da minha casa, fora da minha vida! – ordenou Regina apontando para Daniel – Se você se atrever a contar isso para alguém, eu juro Daniel, dessa vez eu que mato você. Fique longe de Emma – respondeu a prefeita saindo da sala, Daniel sorriu feliz com o sucesso de seu plano, agora só teria que conversar com uma certa xerife.

— Ei mamãe, Nick pode ficar para o jantar? – perguntou Henry passando pela sua mãe.

— Certamente, meu amor – respondeu Regina sem ao menos entender o que o filho havia dito.

— Lasanha e torta de maçã garantidas, Nick. Agora vamos, temos que planejar algo – respondeu Henry puxando o amigo pela camisa, ele não parava de olhar para Regina, o garoto tinha uma paixão por uma certa prefeita e xerife de Storybrooke.

...

— Eu ainda não entendo por que resolveu ter um jantar em família hoje, querido – comentou Cora escolhendo uma roupa para usar no jantar, olhou para o homem e ele parecia está em outra dimensão – Killian? – chamou novamente, Hook olhou para a mulher e sorriu.

— Oi meu amor? – perguntou se aproximando e beijando a mão de Cora, Hook ainda pensava na cena de Daniel e Regina se beijando. – Ah sim, faz tempo que não temos um jantar em família, e agora com Glinda e Emma oficialmente na família achei que seria uma boa ideia – respondeu causando em Cora ainda mais amor por aquele homem.

— Eu amo você, pirata – respondeu a mulher sorrindo com os olhos.

— É bom mesmo – disse em um tom sério, o que fez a rainha gargalhar – Então, vou tomar banho e descemos? – Cora apenas concordou e saiu do quarto.

...

— Nossa, parece que alguém vai ter uma noite especial – comentou Zelena entrando no quarto da irmã e vendo algumas velas e pétalas de rosa no chão – Clichê, mas sempre funciona.

— O que você quer Zelena?! – perguntou Regina sem paciência, a mulher estava preparando a noite perfeita para ela e Emma.

— Olha, só estou aqui para me desculpar por mais cedo, fui indelicada ao tocar no assunto de “filhos” e por querer dar opinião na sua vida. Não tenho esse direito, e olha, se você está fazendo isso aqui para dizer Emma que a ama, só porque eu falei aquelas coisas, não faça. Cada um tem seu tempo e Emma irá respeitar isso – Regina finalmente parou de arrumar as coisas e olhou para irmã.

— Eu a amo – Zelena sorriu – Eu amo Zelena, e fui uma estúpida por não ter dito a ela isso, não é por sua causa ou por outro motivo que vou dizer a ela. Eu vou falar porque eu sinto e tenho a necessidade de que ela saiba o quanto significa para mim – respondeu sentindo-se mais leve por finalmente deixar essas palavras que estavam aprisionadas saírem de sua boca.

— Bom, então acho que hoje é o dia de sorte da xerife – disse Zelena piscando para Regina, a prefeita não pôde deixar de gargalhar.

...

Já estava tudo preparado para o jantar, Hook estava quase desmaiando de ansiedade, já não aguentava mais segurar as palavras que vinha treinando o dia todo, faltava apenas Emma chegar, todos já estavam ali. Quando Henry percebeu que seria um daqueles jantares em família, logo inventou que tinha um projeto para terminar e conseguiu subir para seu quarto com Nick.

— Hook, preciso falar com você – pediu Regina tocando o braço do homem, Hook olhou para mulher sem esboçar nenhuma emoção, delicadamente tirou a mão de Regina de seu braço e foi atender a porta quando ouviu a campainha.

— Céus Swan! Por que demorou tanto? – perguntou Hook olhando para a mulher a sua frente – Eu já estou nervoso e você ainda prolonga isso – respondeu dando espaço para mulher entrar.

— Wow! Você está maravilhosa, meu amor – respondeu Emma beijando Regina, a prefeita sorriu e aprofundou o beijo, sendo interrompida por Hook que puxou Emma – Hook! O que deu em você?! – respondeu a loira irritada.

— Você está linda meu amor, vamos? – Regina ignorou Hook e segurou a mão de Emma, levando-a até a cozinha.

O jantar havia começado, todos estavam animados, conversando o mesmo assunto, vez ou outra se ouvia a gargalhada de Zelena por algum comentário que Emma havia feito, ninguém havia tocado na palavra casamento. Hook em alguns momentos olhava para Regina com aquele mesmo olhar que havia dado quando pegou Regina e Daniel, olhar de desapontamento, a prefeita fazia o máximo para ignorar, mas Emma já havia percebido a tensão entre os dois.

Glinda trouxe os comentários da competição de casais à mesa, o que fez todos se divertirem, deixando Emma envergonhada. Cora não parava de sorrir, tinha uma família perfeita, filhas, noras, neto e um príncipe disfarçado de pirata, não poderia pedir por algo melhor.

— Está tudo muito bom, mas preciso confessar algo – respondeu Hook chamando atenção de todos, e nesse momento o coração de Cora começou a bater um pouco mais rápido do que o normal – Esse jantar tem um propósito, Zelena e Regina, minhas queridas enteadas que são como filhas – disse o homem olhando apenas para Zelena – Glinda, uma adorável mulher que conseguiu trazer toda a bondade da nossa ruivinha favorita, Glinda sorria já querendo chorar com o que estava por vir – Swan, minha companheira de crime, uma irmã que nunca tive, você é uma pessoa incrível e desejo que você seja tão feliz quanto eu sou – algo nas palavras de Hook para Emma deixou Regina apreensiva – E você, o amor da minha vida, a pessoa que conseguiu ver bondade no meu coração quando nem ao menos eu conseguia – Hook olhou para Cora e afastou sua cadeira – Eu queria todas vocês presentes aqui, porque... Porque eu queria que vocês fossem testemunhas do que vou dizer – Emma sorriu feliz pelos dois, Glinda tinha as mãos tampando sua boca para não gritar, Zelena apenas observava a cena assim como a irmã – Cora, eu me apaixonei por você desde que meu navio ancorou no seu reino, quando vi você passar por mim, naquele exato momento eu sabia que seriamos algo, algum dia. Foi então que veio a maldição, e mesmo sem lembrar-se de nada, na primeira vez que vim cortar sua grama eu me apaixonei por você, isso é destino não apenas coincidência – Cora já chorava com todas as palavras do homem, era demais para segurar as lágrimas – Minha missão nessa vida é me apaixonar por você, todos os dias, até o meu último suspiro e para fazer isso oficial – Hook se ajoelhou e Glinda soltou um grito em euforia, Cora não sabia o que fazer, se chorava ou sorria, Emma observou Regina e viu que ela deixava uma solitária lágrima cair, a xerife se aproximou e beijou o rosto da namorada. Hook pegou a caixinha e abriu mostrando um anel – Cora, você aceita casar comigo? – Hook não sabia como conseguiu dizer as palavras sem desmaiar ou passar mal, Cora estava demorando demais para responder, o que causou pavor no pirata. Hook olhou nervoso para Emma, a loira apenas sorriu e deu de ombros.

— Óbvio que aceito meu amor, não poderia ficar mais feliz – respondeu Cora. Hook sorriu como uma criança ao ganhar seu primeiro doce, e beijou sua agora, noiva.

— Parabéns mamãe! – Regina levantou e abraçou sua mãe, Zelena fez o mesmo.

— Viu? Deu tudo certo – respondeu Emma fazendo hi-five com Hook. Glinda parabenizou o pirata e depois foi até Cora.

— Obrigado, obrigado por me ajudar Swan – agradeceu o pirata olhando para Emma e depois para Regina.

— Estamos quites, você também me ajudou a perceber algumas coisas – respondeu Emma sorrindo, Hook abriu a boca para falar algo, porém foi interrompido.

— Desculpa pirata, mas você passou tempo demais com minha namorada, agora ela é minha – disse Regina puxando Emma pela mão, Hook apenas observou as duas irem embora, ele precisava conversar com Emma.

...

Os outros estavam no jardim conversando, enquanto Regina e Emma decidiram ficar na sala, aparentemente a prefeita queria deixar a xerife o mais longe possível de Hook. Regina descansava sua cabeça nos ombros da namorada, enquanto estavam sentadas no sofá.

— Senti sua falta - Regina declarou roubando um beijo de sua salvadora.

Emma colocou as mãos nas laterais do rosto de Regina, aprofundando o beijo e passando a língua ao longo de seu de lábio inferior, silenciosamente pedindo entrada. A mulher de cabelos negros estava disposta a permitir que a língua de Emma explorasse sua boca. Suas línguas começaram um duelo pelo domínio sobre o beijo apaixonado.

Tomaram distância dos lábios uma da outra quando a respiração foi necessária.

— Você perdeu - disse Emma acrescentando um sorriso e uma pequena risada no final da frase.

Regina sorriu com seu olhar presunçoso, levantou-se de seu lugar e foi para cima da namorada, ela habilmente montou no colo da xerife, colocando as mãos nos ombros de Emma, Regina deu um empurrão brincalhão, fazendo Emma deitar contra o sofá.

— Oh, eu posso mostrar o quanto eu senti sua falta hoje - Emma sentiu sua umidade aumentar com aquele sussurro da namorada.

Apoiando-se em sua namorada, Regina levou seus lábios ao pescoço de Emma dando beijinhos, e quando chegou a clavícula da outra mulher, Regina colocou um beijo longo, sugando levemente, deixando sua marca para todos verem.

— Humm ... - Emma gemeu, apreciando a sensação dos lábios de sua namorada em sua pele. - Sabe, se pretendemos ir mais longe, provavelmente devemos ir para o quarto - respondeu Emma fechando os olhos.

— Se você quer ir para o quarto, lidere o caminho - Regina disse, mas não fazendo nenhum movimento para se mover. Ela estava aproveitando sua posição apreciando a beleza de sua salvadora.

Sorrindo, Emma agarrou os quadris de Regina com força, e levantou com a morena em seu colo, ambas fora do sofá e a prefeita passou suas mãos em volta do pescoço de Emma, olhando atentamente a facilidade da xerife ao subir as escadas e levá-las até o quarto, aqueles braços firmes deixava Regina ainda mais necessitada da namorada.

Um pequeno grito veio dos lábios de Emma com a súbita mudança de cenário. A xerife estava maravilhada com a mudança no quarto de Regina, as velas acesas, as pétalas no chão, não sabia que ela era tão romântica assim.

De repente o espanto de Emma, mudou para um sorriso malicioso, olhou para os lábios de Regina quando finalmente estavam no quarto e a jogou na cama, fazendo a prefeita gargalhar com a atitude brusca da mulher.

— Agora vou mostrar o quanto eu senti sua falta meu amor - declarou sedutoramente, tirando sua calça e blusa, deixando as peças caírem no chão, Emma fez seu caminho até a cama. Pairando sobre uma Regina completamente vestida, Emma deixou seus lábios colidirem com os lábios da morena, um beijo apaixonado, cheio de luxúria e necessidade, as duas mulheres deixaram suas mãos vaguear sobre os corpos uma da outra livremente. - Muita roupa, prefeita - Emma disse e começou a desabotoar a blusa de Regina, jogando o material para o lado. Emma olhou para Regina por alguns segundos, apreciando a vista que ela estava tendo - Você tem ideia do quão linda é? - perguntou hipnotizada com a beleza da mulher. A morena corou com as palavras de sua namorada e a sinceridade que mostrava em seus olhos. Regina suavemente respondeu com um: "Obrigada."

Sorrindo, Emma continuou seu caminho pelo corpo sob si, a pele exposta, deixando as mãos passearem pelo corpo de Regina, Emma continuou a colocar beijos suaves sobre a pele bronzeada que ela tanto conhecia. Passando rapidamente sua mão sobre o sutiã de Regina, a loira o tirou, jogando no chão, Emma avidamente capturou um dos mamilos de Regina em sua boca, sugou percebendo quão rígidos estavam.

— Oh Céus, Emma! - Regina estava indo a loucura com as sensações que invadiam seu corpo, e ela pôde sentir a necessidade de um toque maior quando sentiu a boca da namorada brincar com seus seios - Emma! Se você manter esse ritmo torturante, eu vou ter que fazer isso sozinha - Regina disse sem fôlego, arqueando o corpo para cima para ganhar mais contato com a mulher.

— Seja paciente meu amor - Emma sussurrou no ouvido da outra mulher. Movendo seu caminho para baixo, sobre o corpo de Regina, Emma desabotoou as calças da morena e deslizou para baixo, revelando a calcinha provocante e bastante molhada. - Minha pequena tortura teve tanto efeito assim sobre você? - Emma perguntou, pressionando os dedos contra o tecido molhado.

Um gemido baixo escapou dos lábios de Regina ao sentir a pressão gloriosa contra seu centro. "Ali," ela gemeu, praticamente implorando a xerife para cumprir seus desejos sexuais. Emma, que queria aproveitar ao máximo seu tempo com a prefeita, deslizou a calcinha para baixo, passando pelas coxas da morena e indo ao chão. Inclinou-se para beijar o centro da mulher que amava, logo enfiou a língua no núcleo da mulher.

— DROGA! - Regina gritou.

Emma repetiu a ação mais e mais, apenas para ser incentivada por outros sons excitantes provenientes dos lábios da morena. Sentindo quão perto Regina já estava, Emma parou sua língua e empurrou três dedos para o centro da morena, enquanto sua língua brincava com o clitóris da prefeita. Logo depois de alguns movimentos de "entra-sai" e sua atenção no clitóris, o orgasmo de Regina chegou deixando a prefeita sem ação.

Emma tirou seus dedos e levou seus lábios para beijar a morena, Regina colocou os braços ao redor do pescoço da loira e aprofundou o beijo, deixando seus corpos completamente colados, o beijo era lento, porém apaixonado, como se estivessem se descobrindo agora, explorando cada parte e esquecendo que precisavam de oxigênio. Emma quebrou o beijo e suavemente levou seus lábios por toda a pele exposta da morena, Regina segurou o rosto de Emma, fazendo com que elas permanecessem com o contato visual. Emma estava deslumbrante sob a luz de velas, os olhos que Regina tanto amava lhe passavam segurança, uma paz inigualável, não tinha mais como segurar, Regina a amava, a amava com cada partícula de seu ser, e naquele momento, quando seus olhos se encontraram, ela tinha certeza de que queria que isso fosse para sempre, que Emma fosse para sempre e que elas, elas fossem infinito.

— Eu amo você - confessou sem desviar dos olhos de Emma, a xerife pareceu não entender e ficou apenas parada, olhando Regina - Eu amo você, Emma, eu amo. Amo cada pedaço seu, cada sorriso, cada comentário idiota, cada ação estupida, eu amo você - Emma então entendeu tudo, abriu um sorriso que só fez Regina se apaixonar ainda mais.

— Você... Você me ama? Isso é por causa da pressão da competição? Por que se for, não precisa Regina, eu entendo você - Regina calou a mulher com outro beijo.

— Eu Regina Mills, amo você Emma Swan. Eu te amo - repetiu Regina, e nesse exato momento uma luz branca apareceu entre Emma e Regina, as duas se olharam e a xerife se afastou um pouco, vendo que a luz continuava sobre o abdômen de Regina. A prefeita olhou para Emma e a trouxe para mais um beijo, e de repente a luz havia ido embora.

— O que diabos foi isso? - perguntou Emma se referindo à luz misteriosa. Regina sentiu uma sensação inexplicável quando a luz apareceu, não tinha ideia do que poderia ser, mas algo de ruim não seria.

— Não faço a mínima ideia - Regina montou nos quadris de Emma e sussurrou sedutoramente em seu ouvido: - Agora posso mostrar o quanto eu te amo? - perguntou sugestivamente.

— Diz de novo - pediu Emma com um sorriso bobo.

— Eu te amo - respondeu sorrindo, poderia dizer isso todos os dias e todas as horas, jamais iria se cansar, e quanto a Emma... Ela poderia ouvir pela eternidade.

— Céus! Eu te amo tanto - respondeu Emma trazendo Regina novamente para um beijo.

...

— ISSO NÃO PODE ESTÁ ACONTECENDO! NÃO PODE! - Facilier andava quebrando tudo que tinha pela frente, estava furioso com o que acabara de saber.

— Facilier, o que houve?! - perguntou Daniel confuso, achava que o homem ficaria feliz em saber que ele havia beijado Regina.

— A MALDIÇÃO FOI QUEBRADA! A MALDIÇÃO QUE EU COLOQUEI EM REGINA FOI QUEBRADA! - Facilier não podia acreditar que isso fosse capaz, aquela maldição deveria ficar com Regina até sua morte.

— Como foi quebrada? Achei que isso não pudesse acontecer.

— Pela mais poderosa mágica, uma mágica que achei que Regina jamais possuiria. A maldição foi quebrada por um ato de amor, amor verdadeiro - respondeu o homem percebendo outra coisa, a maldição de Regina havia sido quebrada, mas outra coisa estava ali - Eu vou tirar tudo o que você tirou da minha filha, Regina. Primeiro sua amada, depois o pequeno herdeiro que você agora está carregando... E depois, depois eu tirarei sua vida! - a gargalhada de Facilier ecoou pelo local.


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Notas finais do capítulo

Muita informação né? sei que falei para algum leitores que só faria Regina dizer que ama Emma em dois ou três capítulos, mas houve uma mudança de planos, espero que vocês tenham gostado da forma que foi. Ah vou fazer uma pergunta nada a ver com a fic, mas... Vocês por algum acaso shipam Faberry(Glee) ou Clexa(The100)? Me digam please...ah e me falem o que acharam do capítulo :)
Bjors :*