A Love Like Ours escrita por Sky


Capítulo 18
I'm Your Queen


Notas iniciais do capítulo

Olá olá...
Boa leitura.



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...

No dia seguinte Storybrooke só comentava a morte de Robin Hood, ninguém sabia ao certo o que de fato havia acontecido, encontraram o corpo do homem já sem vida próximo a floresta, Mulan sabia exatamente o que tinha acontecido, sabia que o plano de Robin havia falhado, mas resolveu não procurar mais briga com Emma Swan, se ela foi capaz de matá-lo, então faria a mesma coisa com ela. A guerreira reuniu suas forças para contar ao pequeno Roland o que havia acontecido, o garoto não entendeu bem o que Mulan quis dizer, perguntou se seu pai havia ido procurar por sua mãe, Mulan apenas disse que sim e que provavelmente ele iria demorar muito tempo para voltar. Aurora já estava aos prantos ao ver o garoto tão triste ao saber que seu pai havia ido embora, segurou o garoto em seus braços e o prometeu que ele estaria seguro com elas, que Mulan e ela iriam cuidar dele. Mulan sorriu apesar da dor de perder o melhor amigo, iria cuidar de Roland como se ele fosse seu próprio filho. Além da notícia da morte de Robin, outra deixou os moradores da cidade curiosos, a chegada de outro rapaz em Storybrooke, ninguém o conhecia, apenas tinham o conhecimento de que os Mills sabiam exatamente quem ele era.

— Ei, Ruby – Charming chamou a amiga para se aproximar da mesa – Quem é essa pessoa de que todos estão comentando? Um novo morador? – perguntou desconfiado, Snow parou de brincar com o filho para dar atenção a Ruby.

— Eu não sei – respondeu a garçonete nervosa, Snow semicerrou seus olhos não acreditando nas palavras da amiga.

— Desembucha Rub, você está escondendo alguma coisa. Quem é esse que só os Mills conhecem? – perguntou Snow curiosa, Charming por mais que não demostrasse tanto, também estava curioso tanto quanto sua esposa.

— Eu vou contar quem é, mas não posso dar detalhes... – respondeu Ruby olhando para os lados, para ter a certeza de que nenhum fofoqueiro estava por ali, sentou ao lado de Snow e olhou para a amiga que passou Neal para David segurar – Daniel está de volta – sussurrou. Snow fechou sua cara, estava chateada.

— Ruby! Diz a verdade, eu prometo não contar a ninguém. Por que todo mundo acha que eu sou fofoqueira? – disse Snow chateada com esse nome de fofoqueira que ela carregava, Charming tentou não sorrir para não chatear sua esposa.

— Mas eu estou falando a verdade, Daniel está de volta, não me pergunte como, mas ele está. Em carne e osso, vivo. Não acredita em mim? Faça uma visita a Regina e verá com seus próprios olhos – respondeu Ruby levantando-se e indo embora, sabia que se ficasse por mais tempo Snow iria fazer milhares de perguntas.

— Que absurdo, é impossível alguém voltar a viver depois de morto – respondeu Charming não acreditando em Ruby, o homem olhou para sua esposa que tinha um olhar distante – Snow?

— Por isso que Emma fez aquelas perguntas ontem... – comentou Snow apenas para si, mas alto o suficiente para que Charming ficasse confuso – Charming, Daniel está realmente de volta... – Snow procurou os olhos do marido, ainda assustada com o que acabara de ouvir – Preciso ver com meus próprios olhos! – Snow levantou bruscamente e saiu da lanchonete, sem ao menos dar uma explicação melhor ao marido.

— É garotão, sinto cheiro de problemas – comentou Charming para Neal, o homem fez uma careta ao cheira o filho – oh Neal, e problemas dos grandes – respondeu ao sentir um cheiro desagradável vindo de seu filho.

...

~~~ FLASHBACK ~~~

— Meu amor, estava com saudades! – Daniel correu e beijou Regina, os cavalos do estábulo relincharam ao ver a movimentação no lugar.

Regina quebrou o beijo e ficou olhando para seu amado, os olhos do rapaz brilhando ao rever Regina. A garota apenas abaixou seu olhar, precisava de respostas de Daniel, porém estava com medo de ouvir o que mais temia, o rapaz pôs seu dedo no queixo de Regina, levantando-o para que ela pudesse olhar em seus olhos.

— O que houve, Regina? – perguntou ao ver a angústia nos olhos castanhos.

— Daniel, o que significa isso? – Regina tirou a folha do seu bolso, mostrando o rosto de Daniel com a legenda de “PROCURADO” e uma recompensa logo abaixo. O homem pegou e ficou olhando por alguns segundos, sabia quem estava o procurando.

— Eu preciso confessar algo... – comentou com medo de que Regina fugisse – Por favor, me diga que o que irei contar não mudará nosso amor – pediu segurando as mãos de Regina pedindo para que ela ficasse.

— Por favor, seja sincero... – pediu.

— Eu era comprometido com outra mulher, mas não por amor. Nos conhecemos em uma noite de embriaguez e então nos deitamos. Seu pai é um homem poderoso e maligno, me obrigou a casar com ela, mas no dia do casamento eu não consegui, então fugi... Eu sempre imaginei casando com alguém que eu amasse, então eu conheci você Regina... Você é a única mulher que eu quero em minha vida, você é a única que eu amo. – Regina já não ligava para o motivo de Daniel está sendo procurado, ela o amava e faria de tudo para ficar com ele.

— Você precisa ficar escondido aqui, pelo menos por enquanto essas pessoas estiverem pelo o reino. Não deixe que ninguém o veja, Daniel – pediu Regina abraçando o rapaz.

— Você vem me encontrar hoje à noite? Aqui nos estábulos? – perguntou o homem ansioso, estava preparando uma surpresa para sua amada.

— Estarei aqui – sorriu e depois beijou mais uma vez o homem.

Regina estava voltando para o castelo, e encontrou Snow White correndo em sua direção, sorriu ao ver a felicidade no rosto da garotinha.

— Gina! Vamos cavalgar! – pediu a garota abraçando Regina.

— Querida, hoje não estou muito disposta... Podemos fazer isso amanhã? – perguntou carinhosamente, Snow apenas concordou com a cabeça.

— Posso visitar seu cavalo? – pediu.

— NÃO! – respondeu Regina soando um pouco rude, o que fez Snow se assustar um pouco – Desculpe, querida. É que não é seguro você ficar por ai sozinha, principalmente com esse homem que está sendo procurado, não quero que nada aconteça a você, princesa. – Snow sorriu com a preocupação de Regina, a garotinha adorava aquela mulher.

Regina beijou o rosto da garotinha e seguiu para seu castelo, Snow disse que voltaria para o seu, então Regina não se importou de deixar Snow ali. A garota esperou Regina entrar e quando já não conseguia ver a figura da mulher, seguiu para o estábulo. A correria havia cansado a garota, Snow tentava acalmar a respiração ao chegar ao estábulo, assim que entrou viu que havia um homem ali ao lado do cavalo de Regina, se aproximou mais, queria saber quem era aquele rapaz.

— Olá garotinha - disse Daniel ao ver a garota se aproximar, sorriu e foi de encontro com a garota.

Snow dava passos para trás, aquele homem era o que estava sendo procurado, estava com medo de que ele fizesse algo com ela, ou até mesmo com Regina, Daniel viu o pavor no rosto da garota e parou de se aproximar. Snow correu, correu o mais rápido que pôde para longe dali, quando encontrou seu cavalo logo subiu, indo em direção ao seu castelo, vez ou outra olhando para trás para ver se estava sendo perseguida por aquele homem.

Ao chegar ao seu castelo, a garota estava assustada, tremendo.

— Papai! Papai! - Snow entrou no castelo gritando por seu pai, Leopoldo ouviu os gritos desesperados de sua filha e a segurou em seus braços.

— O que houve, minha princesa? - perguntou preocupado.

— Regina está em perigo! Regina corre perigo, você precisa fazer alguma coisa! - pediu a garotinha desesperada.

— Do que está falando?

— Aquele homem que está sendo procurado, ele estava no estábulo, estava no castelo de Regina. - Leopoldo colocou sua filha no chão e fez sinal para um de seus cavaleiros.

— Quero todos os meus cavaleiros cercando o castelo, encontrem esse homem e traga-o até mim - ordenou o homem - Não se preocupe, querida, Regina estará a salva - prometeu o homem acalmando sua filha.

...

— Eu o encontrei - Facilier entrou em seu castelo dando a notícia para filha - Não se preocupe meu amor, ele casará com você.

— Ele não me ama, papai. Ele ama essa mulher, Regina. - respondeu com fúria. Facilier detestava ver sua filha triste com algo.

....

Regina foi até o estábulo, precisava avisar a Daniel que não poderia encontrá-lo mais tarde, sua mãe daria um jantar importante e não poderia faltar. Ao se aproximar dos estábulos sentiu calafrios, algo que nunca havia sentindo antes, parou e olhou para os lados, não havia ninguém, então entrou nos estábulos, Daniel estava ali, porém havia mais alguém, estava coberta por uma capa, o capuz cobrindo a cabeça, era uma pessoa alta, então Regina supôs ser um homem, a misteriosa pessoa estava de costas para Regina e de frente para Daniel. A expressão de Daniel era de terror, falava algo, mas Regina não conseguia entender o que era, então se aproximou ainda mais.

— REGINA! NÃO! - gritou Daniel pedindo para a mulher não se aproximar. Então a próxima coisa que Regina viu foi alguém cravando uma faca direto no coração de Daniel. Regina gritou e correu em direção ao homem, porém o misterioso foi mais rápido - Reg...Regi... - chamou Daniel caído ao chão, jorrando sangue.

— Daniel...meu Daniel... Vai ficar tudo bem - disse Regina trazendo o homem para mais perto, colocando a cabeça dele sobre suas pernas.

— Eu...eu amo você... - disse. Regina o beijou, Daniel pôs sua mão no bolso e entregou uma aliança a Regina - É seu... - e em um último suspiro o homem havia ido. Regina só conseguia chorar naquele momento, suas roupas manchadas de sangue.

— Onde está o fugitivo?! - Regina levantou sua cabeça e viu vários guardas.

— O que?! - perguntou com as lágrimas caindo sobre seu amado.

— Princesa Snow White disse que o fugitivo estava aqui! - respondeu um dos homens. Regina sentiu uma raiva incontrolável no momento que soube que havia sido a garota.

— Snow White! - repetiu com fúria.

...

Naquela mesma noite Regina foi deitar-se, os pensamentos em Daniel, colocou a aliança que ele havia lhe dado e pôs em seu dedo anelar da mão esquerda, beijou o objeto lembrando das últimas palavras de seu amado. Regina já não sentia nada por Snow White, a não ser ódio, ela havia tirado a pessoa que ela mais amava, havia destruído seu final feliz, então ela viveria para fazer o mesmo para a garota, destruiria tudo o que Snow amasse.

Já se sentindo esgotada fechou os olhos, rendendo-se ao sono. Regina sentiu alguém se aproximar, mas estava cansada demais para abrir os olhos, provavelmente seria sua mãe, pensou. Porém estava errada, sentiu duas mãos apertarem seu pescoço, quando abriu os olhos se assustou ainda mais ao ver aquela figura estranha lhe sufocando.

— Você deve morrer! - disse a mulher apertando ainda mais o pescoço de Regina, a garota não conseguia sequer gritar por socorro, memorizou bem o rosto daquela mulher, olhos expressivos, pele morena, cabelos longos e negros.

— REGINA! - Cora entrou no quarto e logo fez um movimento com a mão jogando a mulher que estrangulava Regina pela janela, fazendo a mulher cair de uma altura gigante - Meu amor! - Cora correu para olhar sua filha, Regina tentava recuperar o fôlego, as marcas no pescoço mostravam que um pouco mais e Regina estaria morta. - Quem era? - perguntou vendo Regina voltar ao normal.

— Não faço a mínima ideia, mas grave minhas palavras, mamãe. Eu vou encontrá-la e ela morrerá - Cora olhou para sua filha, se perguntando quando sua filha tinha mudado, quando as trevas começaram a tomar conta de sua adorável filha.

— Está tudo bem, ninguém irá incomodá-la, colocarei um feitiço em seu quarto, durma bem, querida - Cora beijou sua filha e foi em direção a saída, parando na porta do quarto - Ah, não esqueça. Amanhã visitaremos sua irmã em Oz - lembrou Cora a sua filha, Regina apenas concordou e tentou voltar a dormir.

...

— Filha? O que houve? Por que esta sangrando? - o homem correu ao ver a filha sangrando.

— Eu fui encontrar com aquela mulher, meu pai. Eu precisava matá-la e estava quase conseguindo, até que ela me jogou pela janela, por favor, meu pai, faça essa dor ir embora... - pediu a mulher chorando, sentindo uma dor insuportável. Facilier passou a mão sobre a barriga da filha, se afastou quando percebeu algo, sua filha tinha uma expressão assustada - O que houve?

— Minha querida, você... Você perdeu o filho... - a mulher olhou horrorizada para Facilier, o homem apenas segurou sua filha - Não se preocupe, minha querida. Eu não vou deixar aquela mulher ter seu final feliz - prometeu o homem.

— Não meu pai, não quero que ela me tire você também. Prometa que enquanto eu viver você não vai confrontá-la... - pediu a mulher chorando.

— Não tema, minha filha - respondeu o homem.

...

Anos se passaram depois da morte de Daniel, Regina agora era conhecida como Rainha Má. A mulher mais poderosa dos reinos vivia para arruinar a vida de Snow White. Rumpelstiltskin havia lhe ensinado a como usar sua magia, magia das trevas, Regina cada vez mais sentia as trevas lhe consumirem, foi quando resolveu lançar a maldição que levaria todos para uma terra sem mágica, onde ninguém reconheceria ninguém, onde Snow White teria que viver sem conhecer seu querido Charming.

— Regina, você não precisa fazer isso - aconselhou Cora.

— Nada vai me impedir de fazer isso, eu vou destruir tudo que Snow mais ama. - concluiu Regina sorrindo diabolicamente.

— Querida, Snow não tem culpa pelo acontecido com Daniel... Você tem que entender isso. Você pode encontrar seu final feliz - disse Cora, Rumpelstiltskin também estava presente na pequena reunião, apenas para ter a certeza de que Regina não voltaria atrás.

— Eu só terei meu final feliz neste lugar sem mágica, mamãe! - respondeu Regina olhando fixamente para sua mãe.

— Isso ela está certa, querida - Rumpelstiltskin deu sua famosa gargalhada e se aproximou de Regina - Ela terá seu final feliz nessa nova terra - Regina sorriu e Cora respirou fundo, desistindo de argumentar - Ah, Regina? - chamou Rumpelstiltskin andando pelo quarto de Regina, cheirando os perfumes da mulher e tudo que estava em sua penteadeira - Você por algum acaso gosta de Cisnes? - perguntou Rumpelstiltskin, Regina não entendeu o que ele queria dizer com aquela pergunta.

— Odeio! - respondeu, mas Rumpelstiltskin balançou a cabeça negando e gargalhando.

— Mas você vai amar. Você será a Rainha dos Cisnes - respondeu pulando e gargalhando pelo quarto - Lance a maldição, querida - e com a última frase desapareceu. Regina ficou pensando no quanto a loucura daquele homem estava aumentando.

— Primeiro eu tenho que fazer algo que deveria ter feito há muito tempo... - Regina sorriu e desapareceu em sua fumaça.

Regina apareceu em um lugar completamente sombrio, viu um castelo longe, protegido por espinhos, com um movimento tirou tudo de seu caminho e foi até o castelo, abriu as portas com um movimento de sua mão, ao entrar parecia tudo abandonado, olhou em volta e adentrou ainda mais. Sorriu ao ouvir uma voz.

— Ora, ora, ora... Há quanto tempo... - Regina sorria ao ver a mulher.

— Você?! - a mulher se afastou de Regina.

— Não adianta correr, fugir, querida. Creio que você lembra-se de mim, não é mesmo? Regina, aquela garota indefesa que você tentou matar enquanto dormia... - Regina se aproximou da mulher com um sorriso estampado no rosto.

— Isso foi há muito tempo, eu não voltei a procurar por você - explicou com o pavor nos olhos.

— Eu sei, querida. Mas naquele dia eu prometi a mim mesma que iria encontrar você e iria matá-la. Ninguém tenta matar a Rainha e sai ileso disso - Regina levou sua mão ao coração da garota e o tirou.

— Querida?! - Regina virou-se ao ouvir a voz de um homem - O que você está fazendo?! - o homem movimentou sua mão e jogou Regina para longe fazendo a Rainha derrubar o coração. - Eu estou aqui, querida... - quando o homem foi colocar o coração de sua filha no lugar, Regina foi mais rápida.

— Hora de se despedir - Regina pegou o coração e o esmagou até ele virar pó, Regina sorria ao ver o desespero do homem vendo a filha morta em seus braços.

— QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA FAZER ALGO ASSIM COM MINHA FILHA!? - O homem deixou sua filha no chão e se aproximou de Regina, os objetos em volta dos dois começaram a voar.

— Você pode me chamar de Rainha Má, e esses seus truques não me amedrontam, querido - respondeu Regina desafiando o homem.

— Regina? - o homem então se lembrou de tudo, era Regina, a mulher que havia tirado de sua filha o amor de sua vida. Ela estava diferente, imponente, poderosa, as trevas em todo seu ser. Regina se perguntou se já havia encontrado com o homem antes - Eu sou Facilier, o homem das sombras! Eu vou matar você, majestade. - O homem se aproximou e pôs sua mão no coração de Regina, mas nada aconteceu, ele não conseguia tirar o coração da mulher, o que fez Regina gargalhar.

— Você não pode encostar-se a mim, Facilier, não pode tirar o coração de alguém que não tem um. - Regina respondeu segurando o homem pelo pescoço. O homem passou sua mão pelo estômago de Regina e uma luz negra surgiu de sua mão e parecia atravessar o estômago da rainha. Regina o soltou imediatamente - O que você fez comigo?! - perguntou Regina preocupada, não sentia nada, nenhuma dor, mas tinha certeza que ele havia feito algo.

— Isso é só o começo, querida. Eu só estou retribuindo o que você fez com minha filha, lembra-se da visita que ela fez há você anos? Ela estava esperando um filho, você a fez perder. Espero que você não tenha vontade alguma de ter filhos, porque eu acabei de tirar todas as possibilidades de você dar a luz a um herdeiro - Regina olhou para o homem, se perguntando de onde veio aquele homem que tinha poder sobre tal coisa - Mas isso não é o suficiente Rainha, eu quero seu coração. Nós nos encontraremos novamente e eu terei o seu coração, você deve ele a mim. Você tirou a única coisa boa da minha vida. Você nunca será feliz Rainha, não enquanto eu viver - Facilier sorriu e despareceu levando o corpo de sua filha com ele.

Regina tocou sua barriga, não tinha planos algum de ter filhos, mas saber que sua possibilidade seria de zero a deixava preocupada. Voltou para seu castelo, contou para Cora o que havia acontecido, a mais velha sabia da existência desse bruxo, Facilier, mas não fazia ideia de que seus caminhos iriam se cruzar desse modo.

— Beba isso, querida. - pediu Cora entregando um frasco com líquido vermelho.

— O que é isso, mamãe? – perguntou.

— Facilier jamais poderá encostar em seu coração, pelo menos disso você está protegida - respondeu beijando o rosto de filha.

~~~ FLASHBACK OFF~~~

...

— Snow? Que adorável visita - Cora estava surpresa ao ver a mulher em sua porta. Snow não falou nada, apenas entrou na mansão sem convite.

— Ele está mesmo vivo, Cora? Daniel está aqui?! - perguntou Snow olhando em volta, procurando algum sinal do homem.

— Sim, eu estou vivo - Daniel apareceu na sala, Snow deu um passo para trás, exatamente como fez na primeira vez que viu o homem, levou suas mãos a boca em espanto. Era mesmo Daniel, estava exatamente como lembrava - E você, quem é? - perguntou o homem sorrindo.

— Ela foi a culpada pela sua morte - respondeu Regina aparecendo naquela pequena reunião, Cora apenas observava tudo com atenção.

— Do que você está falando? Essa mulher não me matou - respondeu ele olhando mais uma vez para Snow. A mulher ainda não acreditava em seus olhos, era mesmo Daniel.

— Regina, posso falar com você por um minuto? - pediu Snow olhando para mulher, Regina arqueou uma sobrancelha e cruzou os braços.

— Não, não pode - Regina não queria ouvir o que Snow estivesse interessada em falar.

— Mas você vai mesmo sem querer - Snow pegou o braço de Regina e a puxou para o escritório da mulher, fechando a porta atrás de si.

— Seja lá o que você queira falar, eu não estou disposta a ouvir - comentou Regina. Snow soltou a mulher e se afastou um pouco, ela andava de um lado para outro sendo acompanhada pelos olhos da prefeita.

— Eu não gosto de você, Regina - respondeu Snow continuando a andar de uma lado para outro.

— Sério? Não me magoe assim, Snow. Eu tenho sentimentos também - respondeu em seu melhor tom sarcástico.

— Eu realmente não gosto de você e odeio o fato de você e minha filha estarem namorando - Snow parou de andar e olhou para Regina - O que você quer? Você ainda quer se vingar de mim por causa dele? É isso? Você quer me atingir magoando Emma? - Regina estava entendo onde tudo aquilo estava indo.

— O que você está dizendo? - Regina estava séria, não deixaria Snow se intrometer em seu relacionamento.

— Você trazendo Daniel de volta quando está namorando minha filha, que por sinal está completamente apaixonada por você! - respondeu um pouco alto de mais - Você pode fazer qualquer coisa comigo, mas não com meus filhos. Eu nunca matei ninguém, Regina, mas se você magoar Emma com esse seu Daniel, eu juro que eu mato você com minhas próprias mãos. - Regina nunca havia presenciado Snow assim, nem mesmo no tempo de Floresta Encantada quando uma caçava a outra.

— Eu não vou magoar, Emma. Eu não trouxe Daniel de volta, eu não queria isso! - explicou Regina já cansando de todos duvidando do que ela sentia por Emma.

— Eu não confio em você. Porém quero te pedir algo, não como Snow, mas como mãe e você entende isso. - Snow se aproximou, fazendo questão de olhar nos olhos de Regina, queria ver sua reação - Se você sequer tiver dúvidas quanto a Daniel, por favor, termine tudo com Emma, acabe com tudo enquanto ainda está no início. Eu sei o quanto você o amava, sei porque você me culpa até hoje, e acredito que um amor como aquele não vai embora assim. Então, por favor... Se você não está completamente comprometida com Emma, a deixe ir... - pediu temendo por sua filha, Snow não esperou por nenhuma resposta e abriu a porta do escritório, indo embora. Não fez questão de se despedir de Cora ou Daniel. Regina balançou a cabeça tirando alguns pensamentos desnecessários.

— Mamãe? Quem é esse? - Henry parou no meio da sala olhando para o homem desconhecido em sua casa. Regina procurou Cora pedindo ajuda, a mulher apenas olhou para sua filha e saiu da sala, deixando os três a sós.

— Henry, lembra que eu havia comentado com você sobre Daniel? - Regina se aproximava do filho enquanto falava - Esse é Daniel - Henry se afastou do homem que sorria para ele.

— Achei que ele estava morto - comentou o garoto olhando para sua mãe que tinha as mãos sobre os ombros do filho.

— É uma longa história, meu filho. Mas ele está realmente vivo - comentou Regina e olhou para Daniel. - Daniel, esse é meu filho, Henry - apresentou. Henry não estava gostando da ideia do antigo amor de sua mãe está vivo, ele estava feliz com o relacionamento entre suas mães, não queria ninguém atrapalhando.

— Olá companheiro - disse Daniel sorrindo e bagunçando o cabelo do garoto, Henry se afastou com uma cara de poucos amigos.

— Não me chame assim - disse Henry em um tom sério, mas não rude - Só quem pode me chamar assim é minha mãe! - Regina olhou para seu filho não entendo o porquê da atitude do garoto - O que você fez, Regina? - Regina estava boquiaberta, Henry jamais havia chamado pelo seu nome, quando estava chateado no máximo a chamava de mãe, mas nunca de Regina.

— HENRY! - chamou Regina ordenando o filho a olhar para ela - Que atitude é essa? - perguntou olhando nos olhos do filho, fazendo com que ele tivesse a certeza do quão brava ela estava.

— Eu vou para minha mãe - respondeu fazendo seu caminho até a saída.

— Não, você não vai, rapazinho. Você vai subir essas escadas e vai ficar no seu quarto, vamos conversar. - ordenou Regina. Henry olhou mais uma vez para Regina e depois para Daniel, subiu as escadas furioso.

— Acho que ele não gostou de mim - disse o homem sem graça.

— Não sei o que aconteceu, mas estou prestes a descobrir. - respondeu Regina, a mulher viu Hook passando por ela e abrindo a porta da saída - Hook? Leve Daniel até Ruby e diga a ela que encontre um lugar para ele ficar.

— Eu não sou seu empregado, e nem babá de morto vivo - respondeu Hook olhando para Daniel com desprezo.

— Hook, somos família agora, esqueceu? Isso quer dizer que ajudamos uns aos outros. Agora vai. - respondeu Regina. Hook girou os olhos e chamou o homem.

— Vamos - chamou o pirata, Daniel se aproximou para beijar Regina no rosto, mas Hook interviu - Ei! Nada de beijo, ela é comprometida, Frankenstein! - Daniel olhou para Regina confuso e acompanhou o pirata.

— Daniel? - chamou Regina, o homem parou na porta ao ouvir a mulher - Encontro você em algumas horas - Daniel sorriu e saiu com Hook.

— Pode tirar o sorrisinho do rosto, ela não é sua - respondeu Hook. Daniel olhou para o pirata desconfiado, mas resolveu continuar calado.

...

— Você nunca me chamou de Regina antes... - comentou Regina entrando no quarto do filho, Henry olhou para sua mãe e deu de ombros.

— Desculpa por isso - respondeu sem dar muita importância.

— O que aconteceu lá embaixo Henry? Por que foi tão rude? - Regina sentou-se ao lado do filho na cama.

— Eu achei que aquele homem estava morto, não só fisicamente, mas achei que você não sentia mais nada por ele. O que vai acontecer agora? Ele vai andar por aqui, vou ser obrigado a chamá-lo de pai? Eu acho que está na hora de morar com minha mãe - Regina estava surpresa com a reação de rebeldia do filho.

— Henry de onde você tirou isso? Daniel não vai morar aqui e você não vai chamá-lo de pai. Que história é essa? Sim, ele estava morto, mas agora vive e é uma longa história, depois conversamos sobre isso. Por que de repente quer morar com Emma? - perguntou preocupada.

— Eu amo você, mamãe. Mas não vou perdoa-la se magoar minha mãe, se aquele homem chegar a morar aqui eu saio de casa - respondeu olhando para sua mãe decido.

— Eu não vou magoar Emma, Henry. Daniel e eu não temos mais nada, ele não vai morar aqui. - Regina abraçou o filho e depositou um beijo em sua testa, deixando a marca do batom - Você e Emma são minha família - Henry sorriu com a declaração de sua mãe, se sentiu mais aliviado.

...

— Olá querida... - Emma levantou seu olhar e viu o sorriso cínico do homem.

— O que foi, Gold? - perguntou sem paciência. Gold sentou diante da xerife.

— Quem está cuidado de Storybrooke se você está no meio do dia aqui sem fazer nada? - perguntou o homem vendo chegar mais e mais pessoas na Granny's.

— David está cobrindo meu lugar, eu também preciso me alimentar sabe? - Emma levou algumas batatas fritas a boca enquanto observava o homem.

— Como estão os ferimentos? - perguntou apontando para o braço da garota.

— Estou me recuperando - respondeu, Gold negou com a cabeça e esticou sua mão alcançando o braço de Emma - O que você está fazendo?! - respondeu Emma afastando o braço, Gold girou os olhos e segurou o braço da loira. Uma luz passou das mãos do homem ao ferimento de Emma.

— Agora você está bem - respondeu. Emma tirou o curativo e viu que estava sem nenhum ferimento.

— Wow! Obrigada - respondeu sorrindo - Agora, qual o motivo de sua generosidade? - perguntou a mulher arqueando uma sobrancelha.

— Somos família, esqueceu? Ajudamos uns aos outros - respondeu sem dar muita importância - A propósito, como está lidando com a chegada de Daniel? - Emma girou os olhos ao ouvir o nome do rapaz.

— Já estou cansada de responder essa pergunta - respondeu.

— Querida, vou lhe dar um conselho. Fique esperta, Daniel não é seu maior obstáculo e sim Facilier, ele sabe todos os seus medos e suas fraquezas. - Gold levantou-se e já estava fazendo seu caminho para fora, mas parou para dar um último conselho - Um passarinho me contou que Daniel quer recuperar sua amada, sugiro que o faça entender que Regina já pertence a alguém - Gold saiu deixando Emma ainda mais insegura.

— Ei, Swan - o homem sentou-se onde Gold estava e pegou algumas batatas fritas do prato de Emma.

— Ei! Quer perder a outra mão, pirata? - respondeu afastando o prato de Hook - O que você quer, Hook?

— Quero te dar um conselho - respondeu levando sua mão ao prato de Emma, mas a xerife apenas olhou para ele, desafiando a continuar.

— Ótimo. Hoje é o dia dos conselhos? - Hook franziu a testa com o comentário.

— Olha, agora somos família, e como padrasto de Regina temo pela sua felicidade - Emma girou os olhos - Fica de olho naquele homem, o que morre e volta a vida, ele acha que ainda tem chances com Regina. Eu já tentei dar um aviso para ele, mas ele não entende... Se você quiser, eu posso prendê-lo no Jolly e mandá-lo para bem longe - Hook falava empolgado enquanto Emma ainda tentava digerir Hook como padrasto de Regina.

— Okay, pirata. Obrigada por me alertar, mas eu estou bem, Regina não vai ficar com ele - respondeu bebendo seu refrigerante, Emma ouviu o sino da porta da Granny's e automaticamente olhou enquanto bebia o líquido, Regina estava entrando com Daniel, o homem sorrindo com a mão na cintura de Regina. O líquido que estava na boca de Emma foi direto para o pirata.

— MAIS QUE INFERNO, SWAN! - gritou o pirata fazendo uma cara de nojo com o líquido em sua roupa.

— Emma? - Regina sorriu e se aproximou da namorada.

— Preciso ir. - respondeu Emma saindo, não dando explicação alguma a Regina. A prefeita acompanhou a namorada desaparecer de sua visão.

— O que você disse a ela, Hook?! - perguntou furiosa.

— Eu não falei nada, agora não é culpa minha se vocês entraram de sorrisinhos e ele pegando em você - respondeu ainda tentando enxugar sua blusa. Regina respirou fundo, uma, duas, três vezes e foi sentar em uma mesa com Daniel - Ah Swan, você me deve uma blusa nova - disse o homem chateado, Tinker apareceu e entregou a conta para o pirata - O quê? Eu não comi nada, foi a Swan – respondeu.

— Não estou vendo Emma, aqui. Vamos Hook, ah, e tem a gorjeta também - respondeu a fada. Hook pegou a conta e levantou, Tinker virou-se para recolher o prato de Emma e foi quando ouviu o barulho da porta e Hook correndo, indo embora.

...

Regina conduziu Daniel à mesa ao fundo, não queria todos os olhares neles, Ruby apenas acompanhava com os olhos todos os movimentos de Regina e do rapaz. A prefeita olhou em volta em busca de alguém para atendê-la e chamou Tinker, porém Ruby impediu a fada e foi em seu lugar.

— O que vão querer? – perguntou enquanto segurava seu bloco, Ruby estava diferente, ao invés do famoso sorriso nos lábios e da empolgação, agora ela estava séria, como se estivesse extremamente zangada com algo.

— Apenas dois sucos de laranja, Ruby – pediu Regina evitando olhar para a garota, sabia exatamente o porquê da chateação.

— Ah prefeita, você vai ter que encontrar outro lugar para seu brinquedinho ficar, todos os quartos da vovó estão ocupados. – respondeu Ruby, Regina já iria propor algo para a mulher, mas Ruby saiu antes que ela pudesse falar.

— Por que eu tenho a impressão de que todos por aqui me odeiam? – comentou Daniel envergonhado – Aquele rapaz com um gancho na mão, seu filho, Zelena, porém Zelena nunca gostou de mim, quando ela visitava vocês sempre me tratava como lixo, essa moça também parece não gostar muito de mim, eu nem os conheço, como podem me odiar se eu estava morto? – perguntou o homem, Regina não sabia como responder, não queria que ele se sentisse daquele modo.

— Impressão sua, Daniel. Meu filho não o odeia, ele só está tendo um dia difícil. Não dê atenção ao Hook, ele detesta todos, e tenho certeza de que Ruby só está tendo um péssimo dia, e quanto a Zelena, bom, você a conhece – respondeu, o homem sorriu ao perceber que Regina estava querendo o fazer se sentir bem.

— Aqui tem algum estábulo? Eu posso dormi lá, você sabe que posso me virar bem – perguntou o homem.

— Daniel, você não é mais um garoto do estábulo, você não está na Floresta Encantada. Você terá que se adaptar aqui, vestir-se de outro modo, trabalhar em algum lugar para poder sobreviver, essa é uma nova vida, você tem que deixar os seus costumes de antes se quiser se adaptar. Por enquanto você fica na minha casa – disse Regina, o homem apenas concordava com tudo, Ruby trouxe o pedido de Regina, a prefeita agradeceu, mas Ruby não falou nada, apenas saiu. A garçonete tinha escutado a ultima frase da prefeita, Daniel iria voltar à mansão Mills.

— Você pode me responder algo? – pediu – Se não foi você quem me trouxe de volta, então quem foi? – Daniel estava interessado em saber quem o queria de volta.

— Foi um bruxo, Facilier – respondeu tomando um gole de seu suco – É uma longa história e...

— Facilier – repetiu Daniel assustado – Por que ele quis me trazer de volta? – perguntou Daniel mais para si mesmo do que para Regina.

— Você o conhece? – perguntou – Daniel, você conhece Facilier? – foi então que Regina pensou em algo bem provável – Facilier matou você? – perguntou. Daniel olhou para Regina, estava revivendo tudo em sua mente, e começou a contar o que havia acontecido naquele dia.

~~~ FLASHBACK ~~~

Daniel estava empolgado por aquela noite, seria o dia em que pediria Regina em casamento, já tinha treinado seu discurso umas mil vezes, a cada minuto que passava ficava mais nervoso, não sabia o que iria fazer se Regina o rejeita-se, ela era a mulher de sua vida e queria passar o resto de sua vida ao seu lado. Sorriu ao ouvir o barulho de alguém se aproximando, quando virou-se seu sorriso desapareceu no mesmo instante.

— O que você faz aqui, Pocahontas? – apesar da capa e do capuz, podia reconhecer aqueles olhos em qualquer lugar.

— Eu quero que você volte comigo, meu querido. Se você não voltar, papai irá lhe caçar por todo lugar – pediu a mulher se aproximando, porém Daniel se afastou.

— Eu não amo você Pocahontas, você deve ir, Regina logo chegará. Regina é meu amor verdadeiro, não você... Por favor, vá embora e peça seu pai para deixar de procurar por mim – pediu o homem sempre olhando para os lados, não queria que Regina chegasse a ver a mulher.

— Mas eu posso fazê-lo me amar... – Daniel balançou sua cabeça negando.

— Eu amo Regina – respondeu com um sorriso nos lábios ao lembrar-se da amada.

— Se você não será meu, não será de mais ninguém – a mulher se aproximou do homem e cravou uma faca no peito de Daniel, ouviu alguns passos e correu com medo de que fosse pega.

~~~FLASHBACK OFF~~~

...

— Espera um momento – Regina estava confusa com toda aquela informação de Daniel – Você está me dizendo que quem matou você foi Pocahontas, que é a filha de Facilier que por acaso tentou me matar também? Quando ela foi me atacar no dia da sua morte, ela estava grávida, eu não sabia disso até nosso encontro alguns anos depois, Daniel, minha mãe a jogou o que a fez perder o filho, anos depois eu a procurei e matei-a na frente de Facilier – Daniel estava tão surpreso quanto Regina.

— Por que ele me trouxe de volta então? Ele deveria me querer morto – respondeu Daniel não achando lógica para sua volta.

— Isso não é sobre você Daniel, é sobre mim. Ele quer que eu sofra, ele trouxe você para me atingir de alguma forma – concluiu Regina temendo que o homem fizesse algo com Emma.

...

— Então, Regina me disse que você está ignorando-a... – Zelena estava sentada diante de Emma no seu local de trabalho.

— Eu não estou ignorando-a... – respondeu evitando os olhos da ruiva.

— Eu achei que vocês estavam bem.

— Estamos, é só que... – nem mesmo Emma sabia o que estava acontecendo com ela.

— Não precisa se explicar, eu entendo – Zelena passava seus dedos sobre a mesa de Emma, a xerife olhou desconfiada para a mulher que mordia o lábio inferior.

— Okay, o que você quer? – perguntou Emma.

— Bom, já que você perguntou... Será que posso ficar alguns dias com você no seu apartamento? É que o meu foi invadido por pequenas pragas, e não tem condições de eu ficar por lá enquanto elas estão, prometo que é só por alguns dias – disse Zelena nervosa fazendo Emma gargalhar.

— Essas pequenas pregas se chamam baratas. E você pode sim – respondeu sorrindo.

— Ótimo. Obrigada Em – Zelena levantou e foi abraçar Emma, o celular de Emma começou a tocar mostrando a foto de Regina – Céus! Parece que ela sente quando alguém se aproxima de você – respondeu Zelena saindo do colo de Emma – Você deveria atender – aconselhou.

— Depois – Emma ignorou a ligação e continuou a conversar com Zelena.

...

— Regina! Olha quem veio nos visitar – Cora chamou a filha ao ver entrando na mansão.

— Por favor, que não seja mais algum morto – comentou Regina para si mesma. A prefeita havia deixado Daniel com Hook, pediu para o pirata o mostrar a cidade.

— Olá Regina – Regina sorriu ao reconhecer a mulher ao lado de Cora.

— Glinda?! – Regina abraçou a mulher com um sorriso nos lábios – O que está fazendo aqui? Como veio parar em Storybrooke? Zelena já sabe? – Regina disparava perguntas para a antiga amiga.

— Não, eu ainda não tive coragem de procurá-la – respondeu envergonhada.

— Ela irá ficar conosco por alguns dias, ou quem sabe fique pela cidade – comentou Cora.

— Você está diferente, Regina. Essa cidade lhe cai bem – comentou Glinda caminhando com as duas mulheres até o jardim.

...

A poucas horas de Granny’s fechar, Emma, Ruby, Elsa e Belle estavam reunidas em uma mesa no local.

— Espera um minuto, eu fui dormir e quando acordei Robin tinha morrido, um homem volta a vida, e Elsa e Ruby estão namorando?! Por quanto tempo eu dormi? – Belle comentava surpresa com os acontecimentos.

— Você parece que é uma prisioneira Belle, quando não está na biblioteca está na loja do Gold – respondeu Emma sorrindo, Belle apenas deu de ombros.

— Nós poderíamos sair todos juntos, eu e Rumple, Emma e Regina, Elsa e Ruby, seria perfeito! – Belle estava empolgada, as três apenas gargalharam com a reação da amiga.

— Não acho uma boa ideia, Bell – disse Ruby sorrindo para amiga.

— TIVE UMA IDEIA! – disse um pouco alto.

— Belle, você andou bebendo? – perguntou Elsa achando estranho o comportamento da mulher.

— Não – respondeu – O que vocês acham de fazermos uma competição de casais em Storybrooke? Seria tão divertido!

— Gostei da ideia – respondeu Elsa fazendo hi-five com Belle.

— Serio? Você vai dar corda para as loucuras da Bell? – perguntou Ruby para namorada.

— Ei, seria divertido – Emma apoiou a amiga.

— Por que não posso ter amigas normais? – comentou Ruby, recebendo uma batata em seu rosto.

— Nós participaríamos se tivesse, Belle – respondeu Elsa. Ruby olhou para namorada que acabara de tomar uma decisão por ela, o que não passou despercebido por Emma e Belle.

— Parece que descobrimos quem manda na relação – comentou Emma gargalhando de Ruby.

— Haha, muito engraçado, Swan. Como se ninguém soubesse que Regina tem você nas mãos, foi domada pela Rainha – respondeu Ruby implicando com a amiga, Elsa e Belle apenas acompanhavam a implicância entre as duas.

— Não fica zangada, minha lobinha – Elsa deu um selinho em Ruby, a garçonete estava com o rosto corado ao ouvir Elsa lhe chamar carinhosamente.

— Owwn lobinha – Emma imitou Elsa, Ruby girou os olhos com a criancice de Emma.

— Okay, vocês duas parem! – ordenou Belle, colocando ordem nas duas. Emma parou de rir ao sentir seu celular vibrar, era uma mensagem nova, quando viu o nome de Regina logo abriu.

Esteja aqui em cinco minutos, ou eu mesma vou buscar você, Swan.— Regina”

— Hum... Preciso ir – respondeu Emma levantando e guardando o celular no bolso da jaqueta. Ruby fez um barulho e movimento como se estivesse chicoteando algo.

— Corre, senão a Rainha vai castigar você – gritou Ruby ao ver a loira correndo – Essa ai já está domada – respondeu Ruby gargalhando.

— Igual a você – retrucou Belle.

...

Emma já estava para apertar a campainha quando viu que a porta estava aberta, provavelmente Regina havia deixado para ela entrar. Entrou e fechou a porta atrás de si, as luzes estavam apagadas, Regina não estava por ali, então resolveu ir até seu quarto, passou pelos quartos de hóspedes, quando estava passando ao lado do de Cora ouviu barulhos que queria apagar de sua mente, a mulher definitivamente estava com Hook. Chegou até o de Regina, a porta estava entreaberta, abriu lentamente e encontrou Regina de costas, a morena usava seu hobby de seda preto.

— O que houve, Regina? – perguntou Emma fechando a porta, Regina virou-se para namorada, com um movimento de sua mão fez a jaqueta e blusa de Emma desaparecer, deixando a loira apenas de sutiã e seu jeans – Regina! Você me deve uma jaqueta nov – Emma parou de falar ao ver Regina desatando o laço do hobby, mostrando que a prefeita estava nua por baixo da seda de seu hobby.

— Você não pode, em hipótese alguma, ignorar a Rainha, Swan... – respondeu com o sorriso diabólico nos lábios, Emma já havia esquecido como respirar, tinha os olhos fixados no corpo da namorada.

Regina sorriu ao ver o poder que tinha sobre a namorada, Emma parecia hipnotizada, a prefeita se aproximou, sentindo a respiração pesada da loira.

— Você é tão irresistível - Regina sussurrou no ouvido de Emma enquanto passava seus braços em torno da cintura da xerife, deslizando suas mãos lentamente ao abdômen tonificado de sua salvadora. Emma gemeu baixinho e era como música para os ouvidos da prefeita.

Regina trouxe uma mão para a parte de trás do pescoço de Emma e lentamente levou seus dedos aos macios cabelos loiros, colocando-os para o lado. Regina aproveitou a pele exposta da namorada e levou seus lábios até o pescoço, deu uma leve mordida e beijou em seguida, ouviu Emma dizer seu nome em voz baixa, "Regina". A prefeita desceu suas mãos parando nos seios perfeitos, descendo sobre as curvas de seus quadris, parando no tecido jeans da calça de Emma.

— Tire-a! - ordenou Regina sobre os lábios de Emma. A xerife fez como ordenado, Regina mordeu o lábio ao ver Emma tirando sua calça, deixando-a apenas de lingerie.

Regina podia ouvir a luta de Emma para respirar adequadamente. A prefeita foi até sua namorada e passou seus braços sobre o pescoço da loira, a beijou lentamente, mordendo suavemente o lábio inferior da namorada. Suas mãos começaram a descer pelas costas e deslizou para baixo, apertando com desejo as nádegas da garota, Emma passou sua mão pelos cabelos de Regina e deu um leve puxão, para inclinar a cabeça da prefeita e ela ter acesso ao seu pescoço. Regina suspirava toda vez que Emma sugava seu ponto de pulso. Emma voltou a beijar os lábios da namorada, passou sua mão pelas pernas de Regina e as levantou, fazendo com que a prefeita passasse as pernas em volta da cintura de Emma, prendendo-a. A xerife andava para trás, a loira caiu de costas sobre a cama e as duas ficaram ali por um segundo admirando uma a outra. Regina deu um passo em direção a Emma e a loira se afastou ainda mais, ficando com o corpo inteiramente na cama. Regina trouxe seus lábios ao pescoço de Emma sugando levemente em seu ponto de pulso, a morena lentamente beijou ao longo da mandíbula de Emma, até chegar sua orelha e sussurrou: - Eu quero você nua - pediu de tal maneira que Emma poderia ter certeza de que teria um orgasmo só com a voz da mulher.

Emma fez o que sua namorada pediu, enquanto Emma tirava seu sutiã, Regina mordia seu lábio, sentindo uma maré de desejo invadir seu corpo, Regina tirou seu próprio hobby, ficando completamente nua sobre Emma. Quando Emma já estava sem sutiã, apenas com sua calcinha, Regina passou seus lábios sobre o rosto de Emma, beijando seu nariz e descendo cada vez mais, arrastou sua língua ao longo do lábio de Emma, ela abriu a boca para receber os lábios da prefeita. As línguas quentes acariciando-se lentamente, as mãos percorrendo com voracidade os corpos. Regina trouxe suas mãos até os seios de Emma e lentamente acariciou os mamilos com seus polegares provocando outro gemido na loira, Emma quebrou o beijo, jogando a cabeça para trás de prazer quando Regina voltou a sugar seu pescoço enquanto dava atenção aos seios de Emma. Finalmente Regina pôs um beijo no mamilo direito, logo depois sugando e mordiscando. Emma empurrou seus quadris para cima enquanto Regina tentava impedir, causando frustração em Emma por um contato maior. Regina a ouvir ofegar decidiu continuar a sua lenta descida. Enquanto suas mãos agora brincavam lentamente com a calcinha da mulher, Regina descia seus beijos para o abdômen invejável de sua namorada, descendo ainda mais para onde Emma mais precisava dela. Quando chegou ao seu destino, removeu lentamente a calcinha, sorrindo maliciosamente.

— POR FAVOR! - gritou Emma.

Regina levantou sua mão e uma luz foi direto para sua porta, precisaria de feitiço do silêncio para que ninguém ouvissem as duas. Regina sorriu orgulhosa de si ao ver a excitação de Emma, sua língua lentamente desceu, parando no clitóris da outra. Emma moveu seus quadris para cima de novo, Regina não parou de dar atenção ao clitóris em sua boca alternando entre sugar e lamber. Regina podia ouvir a xerife ofegando. Sentiu as mãos da namorada pousarem em seu cabelo, puxando suavemente. A mão esquerda de Regina estava sobre o abdômen de Emma, a prefeita trouxe sua mão direita até a entrada da loira, lentamente inseriu dois dedos na garota. A respiração de Emma ficou presa na garganta com a intrusão. Regina continuou seus movimentos, estabelecendo um ritmo constante com os seus dedos enrolando e puxando para fora, só para empurrar de volta para ela.

— DROGA, REGINA! - reclamou Emma - Mais forte, mais rápido por favor – implorou.

Regina atendeu ao pedido desesperado, começou a empurrar mais rápido e mais profundo, aumentando a pressão sobre o clitóris com sua língua. A prefeita circulou o clitóris com a língua e Emma começou a balançar freneticamente seus quadris contra a boca de sua namorada. Com mais alguns movimentos, Regina sentiu as paredes se fechando em torno de seus dedos. O corpo da xerife arqueou quando chegou ao clímax.

— REGINA! - Emma estava tentando superar suas ondas de prazer, enquanto Regina subia com sua língua, explorando o corpo da mulher, mantendo seus dedos dentro de Emma.

A xerife sorria feito uma boba, Regina agora com suas duas mãos livres deixou-se cair sobre o corpo de Emma, beijando-a apaixonadamente, brincando com a língua de Emma que gemeu ao sentir o gosto de si mesma. Regina quebrou o beijo e encostou sua testa contra a da namorada. Emma ainda estava ofegante tentando recuperar o fôlego. A umidade de Regina só aumentou ao ver as pupilas de sua amada dilatadas, em um tom mais escuro. Emma segurou os quadris da namorada e virou-a, agora ela estava por cima. Bloqueando as mãos de Regina sobre sua cabeça. Emma penetrou sua língua na boca de Regina, enquanto pressionava seu joelho no sexo da prefeita. Regina quebrou o beijo e jogou a cabeça para trás contra os travesseiros. Emma levou sua boca suavemente para trás da orelha de Regina, dando leves mordidas, a prefeita sentiu Emma deslizar um dedo em seu sexo, sentindo uma onde de prazer, Regina cravou suas pequenas unhas nas costas da namorada.

— Você está tão molhada, Regina... - sussurrou eroticamente no ouvido de Regina - Eu vou fazer você gritar - prometeu sugando o ponto de pulso da morena.

Com isso, Emma enfiou dois dedos em Regina, bombeando até atingir o local perfeito. Regina abriu a boca, mas nenhum barulho saiu, Emma passou seu polegar sobre o clitóris, tomando um mamilo enrijecido em sua boca, sugou e mordiscou, continuando seu trabalho no clitóris. Regina sentia cada vez mais que estava atingindo ao orgasmo, nunca havia sentindo tanto prazer quanto Emma lhe dava.

— Você é minha Regina, só minha... - disse com sua boca de volta até o ouvido de Regina, mordiscando o lóbulo de sua orelha. Regina pôde sentir o sorriso de Emma se formando contra sua pele.

Com um último toque de seu polegar sobre o clitóris enrijecido, Regina agarrou-se aos ombros de Emma sentindo o orgasmo poderoso: - EMMA! – gritou.

Retardando seus movimentos, Emma puxou suavemente seus dedos para fora e caiu contra a lateral do corpo de sua namorada. As duas ofegantes, Regina com os olhos fechados e Emma descansando sua cabeça na dobra do pescoço da amada. Uma vez que as respirações estavam acalmadas, Regina sentiu a cabeça de Emma deixar sua pele, pôde imaginar a xerife lhe observando. Regina abriu seus olhos quando sentiu a mão de Emma em seu rosto, a xerife olhava profundamente naqueles olhos castanhos, como se estivesse prestes a dizer algo, porém Regina tinha algo para dizer primeiro.

— Eu sou sua, eu sou sua Rainha e de mais ninguém, Swan - disse Regina. A princípio Emma imaginou que havia sido apenas palavras no calor do momento, mas quando olhou novamente naqueles olhos, sabia que Regina estava dizendo a verdade, que não era apenas pós-sexo, era para vida toda. Emma puxou-a para um beijo apaixonado, sentindo as mãos insaciáveis de sua namorada voltarem a passear em seu corpo.

— Você é insaciável - respondeu Emma contra os lábios de Regina.

— O que posso fazer? Estou viciada em você, querida - disse Regina calando a namorada com outro beijo.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, viajei com isso da Pacahontas ser a filha do Facilier, mas eu queria colocar alguém dos contos, e ela foi a primeira que me veio a cabeça, enfim, aaah essa ideia da Belle definitivamente vai acontecer, haverá uma competição entre casais em Storybrooke *-* kkk wait for it. Enfim... Me falem o que acharam do capítulo.
Bjors e até o próximo