Os Novos Heróis - A Aventura Começa - Em Hiatus escrita por Izinha Potter


Capítulo 3
Capitulo 3 – Conhecendo uma parte do passado.


Notas iniciais do capítulo

Oiiie gente >.



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Capitulo 3 – Conhecendo uma parte do passado.

Nos capítulos anteriores:

Fury marcara uma reunião com os Vingadores e depois de muita conversa ficou decidido que os mesmos “parariam” por tempo indeterminado.

Dezoito anos se passaram e os Vingadores nunca mais se juntaram para combater o mal. Claro que alguns agiam separadamente, já outros, nem agiam mais. Até que Fury entra em contato com os mesmos que, finalmente tinham conseguido ter uma vida “calma e pacata”, alguns se casaram e outros não, mas todos, repito, todos tiverem filhos e são deles que Fury está atrás, pois o mesmo acredita que “essas crianças” serão o futuro do mundo.

O porquê de Fury ter chamado todos os Vingadores de volta é simples: aquela garota irá tentar convencê-los de que se ela treinar os seus filhos, eles irão poder sobreviver à maior batalha de suas vidas.

 

...

 

Atualmente.

 

— Lizzy, você realmente está pronta para enfrentá-los? — pergunta Nícolas ao ver o estado da amiga.

— Eu estou bem, Nick! — afirma a garota em resposta, mas logo continua ao ver o olhar que o mais velho lhe lança. — Eu acho que talvez eu... Não esteja tão forte quanto poderia estar! E talvez se eu tivesse treinado mais...

— Pare! Se tem uma coisa que eu não aceito que você fale é isso, Elizabeth! Você e eu sabemos muito bem o quanto você é forte, ou você já se esqueceu daquele dia? — pergunta Nícolas. E não foi necessário mais nem um dos dois dizer nada.

Elizabeth sabia muito bem a que dia Nícolas se referia. Foi há muitos anos atrás quando os mesmos se conheceram.

 

Flash Back Online:

 

Ano de 2015, dia 25 de março.

Em algum lugar da América do Norte.

Às 22h48min, em um bairro qualquer.

 

— Hei! Você está bem? — pergunta uma pequena menina de cabelos negros como a noite e de vestes sujas.

— Eu estou ótimo, pirralha! Você deveria se preocupar consigo mesma. — responde grosseiramente o rapaz de aparência hostil. Era possível ver que o mesmo tinha muitos machucados espalhados pelo corpo e que ele também estava cansado, pois quando tentou se levantar o mesmo caiu sentado no chão duro e frio daquela rua deserta.

— Você tem certeza que está bem? Parece que você foi atropelado por um dinossauro no mínimo umas dez vezes, e que depois disso você correu uma maratona com uns lobos. — tagarela a menina sem respirar, fazendo comparações estranhas e conseguindo fazer o rapaz soltar um pequeno riso.

— Você é muito estranha! Menininha, você sabe que horas são? Já está muito tarde para uma criança como você estar na rua. Onde estão os seus pais? Por que eles te deixaram aqui sozinha? Falando nisso, você está realmente bem? Está com as roupas sujas e rasgadas, o que aconteceu? — fala o rapaz tão rápido quando ela, mas a menina parecia entender muito bem, e logo respondeu sem mudar a expressão.

— Você não é a primeira pessoa que me chama de estranha e com total certeza não será a última, e eu sei muito bem que está tarde, afinal já passa das 22h30min da noite, mas quanto às perguntas sobre os meus pais, eu realmente lamento, mas não saberei lhe responder. Eu sei quem eles são, mas não sei porquê eles me abandonaram e sinceramente, eu não ligo, quem está perdendo são eles por não terem a minha ótima companhia! — Depois do pequeno discurso da menina o rapaz se sentiu envergonhado, pois ele, um rapaz com um QI muito elevado para a pouca idade, seus tão sonhados 19 anos, estava em uma situação muito menos complicada do que a da pequena e forte menina, mas o mesmo preferia ser covarde e fugir dos problemas ao em vez de os enfrentá-los. O grande problema do rapaz era que seu pai tinha esperado pouquíssimo tempo desde a morte de sua amada mãe para se casar novamente, e que de quebra o mesmo resolvera só agora lhe contar que tivera uma filha no passado. Isso mesmo, o seu pai traíra a sua mãe, com uma mulher que ele sequer lembrava o nome, tivera uma filha e sequer teve a coragem de assumi-la, pois segundo ele iria magoar a sua esposa. E o pior é que ele abandonara a criança em um orfanato qualquer, ele abandonara a pequena menina e agora depois de anos ele resolveu que estava errado e simplesmente queria a menina de volta, mas a menina fugira do orfanato sem deixar rastros e agora ele - por pressão da nova esposa— estava procurando a menina em todos os lugares possíveis e impossíveis.

— Hei, você está bem mesmo? — Pergunta a pequena menina se sentando à sua frente e continuando a falar. — Sabe, parecia que você estava muito longe daqui. Posso saber no que você estava pensando?

Realmente a menina era muito curiosa, mas quem sabe não seria bom desabafar com uma estranha menina que talvez nunca mais visse? Estranhamente pensar que não a veria mais, fazia com que algo no seu peito doesse, era parecida com a dor que ele sentiu ao perder a mãe. Aquilo era muito estranho.

— Eu já disse que estou bem, pequena. Eu só...

O rapaz foi interrompido por um forte barulho. Aquele som era conhecido pelos dois, alguém estava disparando tiros muito perto dali. E segundo o cálculo de ambos, a pessoa se aproximava do local onde os dois se encontravam e pelo jeito ela não queria conversar com eles.

— Corre! — Gritou o rapaz para a pequena, mas a mesma apenas se levantou lentamente após ver que o rapaz não conseguiria fugir há tempo.

— Você é surda? Saia logo daqui e chame ajuda! — Diz o rapaz novamente ao ver que a menina não tinha a intenção de fugir.

— Eu não irei sair daqui, Nícolas, você não pode fugir e muito menos se defender. E pelo que eu vi, eles estão aqui atrás de você. Você, querendo ou não, precisa de ajuda, e sou eu quem irá ajudá-lo! — Nícolas não teve tempo de retrucar nada, sequer de perguntar como ela sabia o seu nome se em momento algum ele o citou, pois logo uma pessoa que estava com uma arma na mão e as vestes sujas de sangue se aproximou e disse com a voz firme e em tom mandão:

— Sai da frente, pirralha, ou você irá morrer também!

— Para machucá-lo você terá que passar por mim! — Afirma a menina, se colocando defensoramente na frente do mais velho. Nícolas estava estupefato, ele não conseguia acreditar na coragem, ou burrice -o mesmo ainda não tinha decidido— da menina, era clara de quem era a vantagem. O homem à frente deles deveria ter 1 metro e 90, sendo mais alto que Nícolas, seu porte físico era atlético, ele poderia se passar muito bem por um armário que ninguém desconfiaria, mas ele ainda tinha mais uma vantagem: a arma que antes estava apontada para o seu coração, agora estava apontada para a cabeçada menina, mas o pior é que a menina parecia não ter medo e o encarava como se estivessem de igual para igual.

— Menina, saia daqui. Eu... Eu não quero a sua ajuda! — Tentou mais uma vez Nícolas, mas foi inútil, pois a menina logo lhe respondeu, em um tom de voz firme e decidido.

— Fique quieto, Nick, o papo é entre mim e o Marcos aqui! — Realmente a menina não tinha medo da morte, e ela com certeza irritou o “Marcos”, pois o mesmo avançou rapidamente contra ela e disse:

— Como você sabe o meu nome, pirralha? Quer saber, não importa, você irá morrer também. Primeiro eu acabo com você e depois eu acabo com o mauricinho aqui!

O tal de Marcos não teve mais tempo para falar, pois a menina avançou contra ele, jogando a arma do mesmo longe e o deixando surpreso pela agilidade e força da pequena menina, mas esse foi o seu pior erro, pois com o tempo em que ele se distraiu ela o pegou pelo pescoço e o prensou na parede, deixando não só ele, mas Nícolas surpreso também.

— Olha aqui, Marcos! Eu estou com um ótimo bom humor, por isso eu irei te dar duas opções, ok? — A menina disse olhando ameaçadoramente para os olhos do mais velho, e continuou ao ver o mesmos assentir levemente por causa da força que a mesma fazia em seu pescoço que, se o mesmo sobrevivesse, iria com certeza o deixar com terríveis marcas pelos próximos dias. — A primeira é que eu deixo você sair daqui sem muitos danos se você sair daqui sem tentar nada e for direto aos seus superiores afirmando ter completado o seu serviço. Essa é, com certeza, a sua melhor opção, pois a segunda não é tão agradável assim. Bem, não para você, é claro! — Depois de uma pausa dramática e desesperadora para o Marcos, a mesma continuou: — Na segunda opção, eu acabo com você! E lembre-se que agora qualquer um que vier atrás dele, não terá um bom futuro, pois a Black Angel está o protegendo. — Depois dessas palavras, o que restou de cor no rosto de Marcos o abandonou. Ele conhecia muito bem aquele nome. Black Angel era uma mutante muito poderosa, que ainda por cima era protegida pelo Wolverine, não que a mesma precisasse, pois ela acabara com um exército inteiro, aparentemente para salvar uma pessoa, sozinha. Ele não podia acreditar que elas eram a mesma pessoa, aquela garotinha não parecia ter mais do que 12 anos.

— Eu... Eu... Es...es...colho a primeira opção. — Afirma Marcos com a voz fraca. Ele não podia ariscar, mas ele tinha um plano.

— Ótimo. Que pessoa inteligente você é, Marcos. Pode ir agora. — Diz ela com um brilho sanguinário no olhar, soltando o seu pescoço e se virando para ajudar Nícolas se levantar. Eles precisavam sair logo dali, a polícia chegaria em poucos minutos, e foi quando se ouviu um alto barulho.

Marcos tinha pegado a arma e atirado na menina, a mesma cambaleou um pouco, mas logo se virou com um sorriso assustadoramente mortífero.

— Você não devia ter feito isso! — O que aconteceu em seguida foi tão rápido que Nícolas não conseguiu acompanhar com os olhos, mesmo olhando fixamente para a menina, em um segundo ela estava na sua frente de costas para Marcos, e no segundo seguinte Marcos estava caindo morto e desfigurado com a menina em sua frente. A mesma então falou seriamente:

— Eu darei o seu recado, Marcos. — E logo se virou para Nícolas, que a olhava aterrorizado. Onde estava aquela menininha preocupada com ele e tagarela de minutos atrás? A menina, ao ver o terror nos olhos de Nícolas, levantou as mãos em sentido de rendição enquanto caminhava lentamente até ele.

— Ela ainda está aqui, Nícolas! Eu preciso proteger você! Mas para isso você tem que confiar em mim, está bem? — Ele via a sinceridade no olhar da menina, quando de repente lhe passou uma pergunta pela cabeça.

— Qual é o seu nome?

— Meu nome é Elizabeth, mas você pode me chamar de Lizzy, meu irmão.

...


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Notas finais do capítulo

Nossa! Esse foi com certeza um dos melhores capítulos que eu já escrevi -na minha opinião é claro!- mas não é esse o assunto que eu queria tratar com vocês pessoas, como eu já tinha falado nas notas iniciais o meu computador quebrou, e apenas agora ele foi consertado. Então depois que o carinha arrumou o meu pc eu decidi dar uma olhada no formulário das fichas para os personagens de vocês, eu fiquei muito feliz por que estava com varias respostas e tal mas depois é que eu fui ver uma coisa, quando eu fiz o formulário eu estava sem tempo então eu o fiz correndo e não percebi que ficou faltando algumas perguntas e que eu até repeti algumas perguntas, ou seja, ficou tudo uma bagunça e eu não to entendendo nada! Para encurta outro discurso eu quero dizer que eu lamento mas mesmo quem já me enviou a sua ficha pelo formulário vai ter que enviar de novo mas agora para esse aqui: http://goo.gl/forms/oWYDSshP12



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