Me Acorde Pra Vida escrita por Mark Garcia


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, minha segunda one-shot para o desafio de Abril do Nyah.

Sei que é repetitivo eu criar mais uma história com esses dois, mas quem me conhece sabe como sou KiLipe shipper. Sem falar que criei um amor tão grande por WaCiel ao escrever "Amizade com Algo a Mais" que quando fui informado do desafio, me senti na obrigação de trazer uma história com eles.

Essa história é uma ideia antiga minha, mas que não desenvolvi até agora por falta de tempo e por honrar meu compromisso com outras fanfics. Eu espero que vocês gostem da fic que eu fiz com muito carinho.

Boa Leitura.



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Em algum lugar do estado de São Paulo, 2084

O escuro dava lugar à uma visão turva. Seu corpo naquele momento parecia pesar uma tonelada. Com uma grande dificuldade, ele começou a mexer seu pescoço e braços. Segundos depois, Maciel conseguia se movia com mais facilidade. Sua visão ficava mais nítida e seus outros sentidos retornavam.

Estava deitado em uma mesa de metal gelada. Olhava para o próprio corpo e se via usando um conjunto de camisa e calças azul claro bem larga. Uma típica roupa de paciente de hospital. Deixando claro que ele sofreu algum acidente, mas não se lembra qual.

A última coisa que se lembra foi quando estava em um ônibus rumo ao interior do Paraná. Estava saindo de São Paulo porque o clima da cidade estava insuportável. Desemprego, violência, vandalismo quase diário nas ruas. Uma grande guerra civil havia se instalado nas capitais do país.

Mas o lugar em que estava naquele momento não se parecia em nada com um hospital. Um extenso galpão de madeira, palha pra todo lado, montes de feno, alguns poucos caixotes. As pequenas janelas estavam com tábuas pregadas.

Estava mais confuso que nunca. Como ele foi parar naquele lugar? O que havia acontecido e por que estava vestido daquele jeito? Cadê suas roupas? Uma preocupação começa a surgir dentro dele. Medo de ser algo muito ruim.

Sentou-se na mesa fria e olhava para os lados sem saber o que fazer. Sentia uma sede e uma fome intensa. Tão intensas quanto o frio, já que seu corpo estava coberto por aquelas roupas de tecido fino. Queria sair correndo, mas seu corpo demorava pra responder e estava com tonturas. E sequer sabia onde estava.

O barbudo ouve um barulho de um metal caindo. De imediato avista um rosto assustado. Um homem magro de barba rente que havia derrubado algo que parecia ser uma caneca.

Wagner ficou paralisado com o que havia acabado de ver. Aquele homem se levantar era a última coisa que ele esperava. Era uma surpresa, mas não sabia se era assustadora ou agradável.

— Não… não acredito. Não pode ser. — Wagner tentou falar alguma coisa, mas estava difícil naquele momento.

Maciel não falou absolutamente nada, não queria falar. Ver aquele desconhecido fez ele pular da mesa e querer sair correndo. Mas ao por os pés descalços no chão, sua pressão cai, fazendo-o quase desmaiar. Foi então que o rapaz tatuado foi correndo para segurar.

Maciel se debateu como podia fazendo cara feia e sem falar nada. Wagner tentava acalmar a fera que despertara, mas era difícil, e ele entendia. Afinal, acordar e se ver daquele jeito deixaria qualquer um maluco. Então era preciso fazer com que o homem entendesse que ele esta alí para ajudar.

— Calma Maciel, calma! — Wagner tentava falar em voz alta enquanto agarrava Maciel para ele não se debater mais. — Não precisa ter medo, eu estou aqui pra te ajudar.

— Como você sabe o meu nome? — O moreno parou um pouco perguntando ofegante.

— Se acalma. Tava cuidando de você, eu que te encontrei. —Wagner tentava falar com calma para não assustar o homem. — Fica calmo, eu não vou te fazer mal, jamais faria isso, ainda mais agora.

Maciel ficara mais calmo, mas ainda estava difícil entender tudo. Ele se encostou na maca de metal ofegante e cansado de tentar fugir.

— O que aconteceu comigo? Onde é que eu estou?

— Eu vou te explicar tudo, mas você tem que ficar calmo Acabou de acordar e com certeza não deve estar bem.

O tatuado estava tão atônito quanto Maciel, mas tinha que parecer calmo, porque esperava que um dia aquilo fosse acontecer.

— Você tá bem fraco. Espera um pouco. — Ele via que aquele homem de porte grande estava fraco, correu até um tonel e com uma pequena caneca de alumínio pegou um pouco de água e entrega para o homem se saciar. — Toma. É o que eu posso fazer agora.

— Como é que eu vim parar aqui? — Maciel perguntava com a voz embargada após beber a água impulsivamente, derrubando o líquido em seu corpo.

— Bom, você sofreu um acidente. Um ônibus tombou durante a noite e acabou capotando.

Maciel ficou quieto. Ele se lembrava que estava no ônibus mas não do momento do acidente. E não tinha nenhum hematoma no corpo deixando essa história um tanto impossível.

— Eu não me lembro que desse acidente.

— Acontece. Quando a gente passa por algo do tipo é comum não lembrarmos.

— Mas eu estou bem, Olha. — Maciel mostra seus braços brancos sem nenhum arranhão. — Eu não tenho nada.

— É que faz um tempo que você sofreu um acidente. — Wagner abaixa o tom de voz por que sabia que a partir daquele momento, a explicação seria mais tensa.

— Faz quanto tempo?

— Muito tempo, na verdade.

— Quanto tempo? — Maciel entona a vez tentando arrancar a resposta.

— É... Quinze anos. — Ele praticamente “expulsou” as palavras da boca de uma vez só

Maciel ficou sem reação ao ouvir aquilo. Quinze anos? Só poderia ser uma brincadeira de muito mal gosto. Seria impossível. Ele achava que seria.

— Não faz brincadeira besta comigo não, por favor. — O barbudo já estava irritado e já não falava com tanta dificuldade.

— Olha Maciel, eu sei que pode parecer a coisa mais idiota do mundo. Mas o que eu acabei de falar é a mais pura verdade. Eu nem sei como te falar isso. Na verdade eu sei. Só que você está muito estressado eu não quero que mais nada aconteça com você. — Pausadamente, Wagner olha nos olhos do moreno. — Eu vou explicar tudo. Mas você tem que se acalmar mesmo, comer alguma coisa e... — Wagner foi até um canto do celeiro, abriu uma espécie de alçapão e pegou uma camisa, calça, um par de botas velhas e voltou para entregá-las para Maciel. — Veste isso, acho que serve em você. Quanto terminar eu te conto tudo.

O tatuado ficou na frente do barbudo esperando que se trocasse, pois não era novidade ter que ver o homem sem roupa. Mas Maciel não se trocaria na frente daquele estranho, então apenas ficou parado fazendo cara feia para o rapaz.

— Tá bom, eu já entendi. Eu vou lá fora e quando estiver pronto você me encontra, tá? — Wagner entendeu o olhar e aborrecido saiu do celeiro. Tinha que ter toda a calma do mundo.

A cabeça de Maciel estava mais confusa que nunca naquele momento. Nada se ligava a nada. Ele acordou naquele lugar e foi abordado por um homem de inúmeras tatuagens em um celeiro, tudo em poucos minutos. Mas estava com frio, fome e praticamente nu. Isso lhe fez dar um voto de confiança e vestir aquelas roupas.

A tal história ainda latejava na sua mente. Era extremamente difícil de acreditar naquilo. Coisas absurdas aconteceram no campo da ciência nos anos anteriores, mas aquilo ainda era estranho. Estava doido por respostas, e só Wagner tinha elas. Mesmo não querendo ele saiu do celeiro para encontrar o tatuado e ver o que ele tem para dizer.

Saindo do casebre, encontrou o rapaz de costas à poucos metros com uma fruta e um pedaço de papel na mão. Ele olhava em direção à uma casa destruída, aparentemente incendiada. O sol indicava que era manhã.

— Antes de qualquer coisa, vê isso aqui. — Wagner ao perceber Maciel chegando, logo entrega o papel e uma laranja que estava em suas mãos.

Maciel via o papel, um fragmento de um jornal, e confirmava desnorteado a afirmação do rapaz. Datava em 15 de Janeiro de 2084, a notícia principal informava que vândalos haviam invadido e saqueado o edifício de um ministério em Brasília. Outras manchetes sobre pessoas desabrigadas e desastres naturais recheavam a folha.

— Faz uns três meses esse jornal. Só não tenho um mais recente porque não achei. Acho que nem existe. — Disse Wagner enquanto Maciel perplexo sentava ao lado do homem. — A proposito, meu nome é Wagner. — Dava um leve sorriso para transmitir alguma confiança.

Maciel retribuiu o “meio sorriso”, mas não queria saber de apresentações. E sim de respostas.

— Como tudo isso aconteceu? — Maciel olhava para Wagner perguntando seriamente.

— O ônibus em que você estava capotou há alguns quilômetros daqui. Era de noite, escuro, e aí aconteceu. Só percebi que houve um acidente bem de manhã Aí quando fui ver todas as pessoas estavam desacordadas. Quer dizer, uma parte, porque a outra já havia morrido.

Wagner respirava fundo e narrava lentamente os acontecimentos. Mais do que explicar para o homem ao seu lado como tudo ocorreu, relembrar a cena lhe dava um aperto no coração.

— Então meu pai e eu resgatamos os sobreviventes e trazemos pra casa. Você era um deles. Papai era médico então sabia como cuidar. Era loucura, mas acreditávamos que podíamos.

Até esse momento estava tudo normal. Mas Maciel ainda não entendia como ficou tanto tempo desacordado.

— É só isso? — Perguntava com a voz baixa.

— Não. Meu pai além de médico era cientista. Ele havia criado há muito tempo uma droga que regenerava e prolongava a vida dos tecidos do corpo humano. Isso funcionou por um tempo, em partes.

— O que aconteceu?

— As fraturas, machucados de todos se curaram, como imaginávamos. Só que não esperávamos outra coisa que aconteceu junto. — O tatuado respirou bem fundo. — Você e os outros entraram em uma espécie de coma profundo. Mas o mais incrível que nada acontecia com vocês. Meses se passavam e sequer envelheceram. Nem unha ou cabelo crescia.

O barbudo prestava atenção em todas as palavras. Tudo se encaixava, por mais estranho que poderia parecer.

— E cadê os outros sobreviventes que você disse?

— Não resistiram. O anos passavam e um a um falecia. O coração não aguentava tanto tempo inconsciente. Menos o seu, que aguentou todo esse tempo.

— O meu? Como assim?

— Eu não sei até agora como te explicar. Só sei que você sobreviveu mais do que ninguém. Mais de uma década passou, eu cresci, e você estava alí, sempre adormecido. — Wagner virou o rosto para ele.

— Isso… isso é inacreditável. Sério. — Maciel já sentia um misto de sensações, com aquelas informações sendo jogadas. Mas já não duvidava de nada. Não dava pra contestar a verdade.

— Eu sei. Depois que meu pai morreu... — Seus olhos marejavam ao lembrar do pai. — Eu fiquei cuidando de você até agora. Sabia que podia morrer à qualquer momento, mas eu sentia que tinha que fazer isso.

Maciel olhava para Wagner e via uma pessoa tão fragilizada quanto ele. E era verdade, pois ambos passaram por muita coisa.

— Você fez isso? Cuidou de mim?

— Sim. E você não tem ideia de quanto foi difícil. Tinha que te dar banho, te alimentar com sonda. — Wagner soltou um riso fraco para espantar a tristeza. — Mas quer saber, eu gostava.

— Primeira vez que alguém fala que gostou de cuidar de mim. — Maciel comia a laranja que estava em sua mão

— Apesar de tudo, você era a única pessoa do meu lado durante cinco anos. À noite, antes de dormir, eu ficava conversando com você, desabafava. Foi a melhor companhia que eu já tive.

O moreno achava engraçado as afirmações do tatuado, mas também se encantava com elas. Alguém se dedicar tanto para cuidar de um estranho daquele jeito, somente se aquilo estivesse predestinado. Naquele momento Maciel não estava amedrontado nem nervoso. Estava estranhamente sereno. como se isso acontecesse assim que os dois começaram a conversar.

— Nossa, tudo isso parece ficção. — Disse Maciel trocando leves sorrisos.

— Ultimamente todos nesse país tem vivido numa obra de ficção. — Afirmava se lembrando de tudo o que estava acontecendo fora daquela tranquilidade.

— Eu lembro que não dava pra viver em São Paulo, estava muito violento. Nem sabia se duraria muito tempo vivo. — Maciel se recordava da sua última lembrança.

— Quanto à isso, sinto lhe dizer que as coisas não melhoraram. Elas pioraram. Anos e anos com o povo em guerra, que aconteceu o que muitos queriam. Vivemos numa anarquia agora.

Havia décadas que o Brasil sofria com embates entre grupos políticos. A direita e a esquerda ficavam mais selvagens com o tempo. A polícia intervinha com extrema repressão, o que piorava tudo. Até que chegou o momento que o governo não suportou mais, e deixou de existir.

Maciel se impressionou com a revelação, mas nem tanto. Na época que estava na capital, ninguém sabia o que aconteceria no futuro. Até acreditava que tudo acabaria bem.

— Então agora, é cada um por si?

— Exato. Aqui não tem mais governo, prefeitura, polícia, bombeiros. Por que você acha que ainda estou aqui? Além de ter que ficar com você.

— Bom, eu estava pensando. Já que aconteceu essas coisas, eu não tenho mais lugar pra ficar.

— Se não se importar pode ficar comigo no celeiro. Acho que acordado deve dar menos trabalho. — Wagner solta um leve riso.

Os dois trocam risos e olhares enquanto comiam laranjas, o único alimento que tinha. Estava tudo tão tranquilo, nem parecia que aconteceu o que havia acontecido. Maciel reparava nos destroços da casa à frente e ficou curioso.

— Aquela casa alí, era sua? — Perguntava Maciel.

— Era, ou o que sobrou dela. Foi um pouco depois que meu pai se foi. Durante uma tempestade, um raio acabou com tudo. Desde então estou dormindo no celeiro. Eu e a Thita. — Wagner vira seu olhar para a vaca que estava à alguns metros.

O barbudo continuou se impressionando com o tatuado. Mesmo passando por tantas coisas ruins, ele parecia tão tranquilo por dentro. E essa tranquilidade era transmitida para o próprio Maciel.

— Você passou por muita coisa, hein Wagner?

— É. Pelo menos posso dizer que sou uma pessoa melhor do que já fui. Você não tem ideia do quanto fui escroto no passado. — Disse se lembrando do passado, quando era um garoto problemático e foi com a convivência com o pai que ele começou a melhorar.

Seus olhos começam a se encher de lágrimas novamente. Por saber que teve tudo e perdeu. Sofrimento é algo que Maciel também sabia muito bem.

— Eu não sei como é ter tudo e perder. Mas sei como é não ter nada. — Saber do seu passado do tatuado também machucava.

— Você também passou por coisas ruins? — Ele se vira para Maciel

— Acho que foram as únicas coisas que passaram na minha vida. Você teve o seu pai e tem esse lugar. Eu nunca tive nada. Nem família, nem casa. Vivi minha infância num orfanato até fugir. Fiz de um tudo até ir preso. Tive que fazer muita coisa para sobreviver. — Lembrar de tudo aquilo doía.

— Quem diria. Nós dois semelhantes no sofrimento. Deve ser por isso, que estamos juntos aqui.

— Acredita em destino?

— É uma das poucas coisas que eu ainda acredito.

Os dois trocaram olhares enquanto observavam o horizonte. Era tão incrível como duas pessoas tão sofredoras se encontraram daquela maneira. E como uma parece se sentir tão bem na presença da outra.

— Vamos fazer o seguinte. — Wagner se levanto. — Que tal um pacto?

— Como assim, um pacto? — Maciel se levantou curioso.

— Já que vamos viver juntos daqui pra frente, vamos prometer que superaremos o passado. E um vai ajudar o outro com isso. Combinado? — Wagner olhava nos olhos do barbudo com uma confiança nunca vista antes.

— Tá certo. Combinado. — Maciel também estava confiante.

Wagner estendeu a mão sorrindo e Maciel estendeu a sua. O comprimento fez os dois aproximarem seus corpos em um caloroso abraço em questão de segundos. Desfeito o abraço, os dois se entreolharam.

— Eu não entendo uma coisa. Depois de tudo o que você passou, ainda insistiu em mim? Como?

— Eu não sei explicar até agora. Só sentia isso dentro de mim. Esse sentimento não me deixava desistir, nem da minha vida, nem da sua.

— Queria poder ter essa garra que você tem.

— Mas você tem. Se tá aqui é porque tem.

Os dois trocaram sorrisos e caminharam rumo ao celeiro para arrumar algumas coisas. Como Maciel estava acordado, certas mudanças tinham que ser feitas. Mas antes de chegarem lá, Wagner parou no meio do caminho.

— Sabe de uma coisa? Durante todos esses anos eu sempre senti uma grande vontade de fazer algo.

— O que?

Wagner aproximou lentamente seu rosto do de Maciel, tocando em seu queixo. Os lábios selaram-se vagarosamente. Um beijo sutil e intenso. Sem perceber, a mão de um foi de encontro ao ombro do outro. Por pouco, uma lágrima não caiu no rosto do barbudo. Depois do beijo, uma pausa para respirar.

— Você me fez acordar. — Disse Maciel.

— Não foi não. Foi você que me acordou pra vida. — Respondeu Wagner passando a mão na cabeça do parceiro.

Se alguém contasse sobre esse momento, talvez ninguém acreditaria. Nenhuma sensação ruim abalava os dois, estavam se sentindo tão bem como nunca antes. Era loucura tudo ter acontecido tão rápido, mas coisas assim são loucas. Não importava o que fose acontecer dalí pra frente, pois eles passarão enfrentarão juntos.

Um ajudou o outro no pior momento de sua vida. Maciel mesmo não se lembrando dos anos em que estava desacordado, ele sentia como Wagner lhe fazia tão bem. E Wagner, mesmo sem perceber, se sentia bem ao lado de Maciel.

Talvez Wagner tenha razão. Talvez fosse o destino que juntasse esses dois homens que sofreram tanto, perderam tanto, e viveram entre o céu e o inferno. De uma maneira única, um acordou o outro para a vida.


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Notas finais do capítulo

Se eu disser que não me emocionei escrevendo, estarei mentindo. Sem querer parecer bobo, mas adorei ter escrito a fic.

Peço desculpas pra quem achou que foi tudo muito corrido demais. Confesso que me extrapolei escrevendo, e depois tive que ajustá-la pra caber nos limites de palavras do desafio. Queria ter explorado muito mais, quem sabe em uma continuação? (Se vocês aprovarem, é claro)

Antes que alguém fale, a maneira como eu descrevi o futuro não tem absolutamente nenhuma intenção intenção política, que fique bem claro. Não quis atacar ninguém. Sempre achei interessante essa ideia de futuro apocalíptico e minha vontade era escrever algo assim. Mas pessoalmente acredito que se isso acontecer, provavelmente não será por causa de alguma doença ou de algum desastres naturais. Quem provoca o fim são as pessoas.

Então é isso. Quem tiver interessado em ver mais desses dois pode ver minha fanfic "Amizade com Algo a Mais". E quem tiver interessado em falar comigo é só me seguir no Twitter (@eumarkgarcia).

Até a próxima.



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