I can't fall for you again... escrita por PunkOfPiltover


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Acho que desta vez demorei novamente... Sinto muito! Outro capítulo maior e um leve Korrasami como pedido de desculpas. Aproveitem!



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Como de costume, eu passei boa parte da tarde na biblioteca, que ficava aberta independentemente dos alunos serem dispensados. Eu gostava de ler, e gostava do clima da biblioteca, exatamente por isso eu a preferia ao invés de ler das muitas estantes que eu possuía na mansão. Quando meu estômago decidiu que não conseguia mais esperar, eu saí para comer alguma coisa e no meio do caminho para fora da faculdade Bolin me encontrou. Ele me convidou para almoçar, disse que Mako estava em uma lanchonete próxima e saiu me arrastando antes que eu pudesse responder.

Enquanto nos sentávamos para almoçar, Korra apareceu subitamente querendo juntar-se ao almoço, o que assustou a nós três e me retirou um sorriso, ao mesmo tempo em que retirava uma careta horrível de Mako. Korra acabou se distraindo a conversar com Bolin, ambos super animados com a festa, e, na distração de ambos, Mako aproveitou para me puxar mais pra perto, não vacilando nem diante do olhar de poucos amigos que lhe direcionei, e sussurrou apenas para mim.

– Asami, acho que não devemos ir para essa festa amanhã. Desista disso, diga que você tem compromisso, vamos fazer algo só nós dois.

– Quem é você, meu pai?

–... Desculpe?

– Mako, eu vou onde eu quiser, quando eu quiser. Você não tem o direito de controlar isso, e eu quero acompanhar a Korra na festa, pois eu prometi e ela é minha amiga que nunca foi a uma dessas antes. Se você está tão incomodado com a festa, fique apenas você de fora dela.

A expressão que recebi em seguida foi um misto de incredulidade e confusão. Mako sabia que eu não gostava dessas festas. Sabia que eu aceitaria qualquer negócio para ficar longe. E sabia que eu também nunca recusaria um pedido dele para ficarmos juntos. A mudança repentina no humor pareceu ter chamado a atenção dos dois distraídos, que agora nos olhavam confusos e preocupados

– Aconteceu alguma coisa?

Bolin se pronunciou enquanto Korra ia fechando a cara e olhando para Mako, nunca tendo medo ou receio de esconder suas emoções, como sempre. Mako apenas se levantou, ignorando ambos, e saiu da lanchonete, deixando ambos confusos e eu com um sorriso vitorioso no rosto enquanto começava a comer meu pedido que havia chegado ainda a pouco tempo e os respondia

– Não se preocupe. Mako está sendo apenas o cara careta que não gosta de festas, como sempre.

Ambos se olharam, deram de ombros, e concordaram em silêncio, também resolvendo comer.

Chegou a noite e eu estava me preparando para dormir, quando ouvi uma batida na porta e, confusa, fui conferir. Claramente quase caí para trás ao ver Korra ali na minha porta com a mesma roupa curta de hoje mais cedo e ainda abraçando um travesseiro que sequer tapava alguma coisa. Entre ter controle o suficiente pra não morrer ou ficar toda vermelha, eu consegui, de alguma forma, me afastar da porta e murmurar algo para ela entrar, e ela, alheia a minha confusão, apenas caminhou e sentou-se de forma nada graciosa em minha cama

– Huh... Seu quarto é enorme... E sua cama também. Acho que você realmente leva uma vida de princesa, como dizem na faculdade, hein?

–... Quanto você ouviu na faculdade?

Ela hesitou para responder, e eu já previ tudo. Na faculdade, graças a minha fama, riqueza e vida aparentemente invejável, eu era popular e tinha muitos fãs. Porém, obviamente, eu não tinha só fãs, então muitos falavam coisas... Chamar-me de princesinha mimada do papai era a mais leve delas... Já ouvi coisas piores, como Mako estar me namorando por meu dinheiro ou que eu estava fazendo certas... Coisas para ele continuar comigo. Consequentemente, isso gerou muitos bilhetes de garotas para ele dizendo que sabiam fazer bem melhor, e vivemos algumas épocas estranhas na faculdade. Eu não queria que Korra ficasse sabendo disso. Percebendo meu desconforto, ela rapidamente abriu um sorriso largo, daqueles que é impossível não sorrir junto com tamanha fofura.

– Mas sabe, eu particularmente acho seu quarto bem bonito, e nada exagerado ou de garota mimada! A beleza dele combina com a sua.

Enquanto eu corava igual uma garotinha diante de seu primeiro amor, ela sorria animada, disposta a mudar meu humor, e isso apenas fazia eu me apaixonar ainda mais por ela, por mais que eu negasse.

Eventualmente consegui criar coragem para sentar-me ao lado dela e dessa forma conversamos sobre muitas coisas, e eventualmente, depois do clima melhorar bastante, ela respirou fundo para tomar coragem e perguntou algo que me abalou.

– Asami, o que você e Mako estavam falando hoje no almoço?

– Korra, eu...

– Por favor, Asami!

Aquele olhar quase aflito e muito preocupado me impedia de mentir ou tentar desviar o assunto, sendo assim, só pude suspirar pesadamente e desviar o olhar

– Mako, ele... Queria me fazer desistir de ir à festa. Convidou-me para fazer alguma outra coisa sozinha com ele, sei lá... Provavelmente queria me ver longe de você.

Ela bufou exasperada e rapidamente levantou, deixando o travesseiro na cama e começando a andar de um lado pro outro, fazendo gestos agressivos enquanto falava quaisquer irritações que lhe vinham à mente.

– Esse cara, ele... Que vontade de... Argh! Ele sempre fica todo cheio de si, possessivo, me olhando feio, chegou a dizer para Bolin não ficar andando comigo, que eu era selvagem e um péssimo exemplo! Asami, porque você ainda está com ele!?

Logo ela estava me olhando extremamente furiosa e eu não sabia o que fazer a não ser olhá-la, e logo ela bufou exasperada novamente e andou mais um pouco enquanto bagunçava o cabelo, finalmente veio até mim, pegou minha mão e me olhou profundamente de uma forma que quase me fez perder o fôlego, e, desta forma, conquistou completamente meu coração.

– Não importa. Avise-me se ele continuar a fazer alguma coisa! Se ele te magoar ou te fizer algum mal... Eu farei ele se arrepender disso!

E com essa frase, sem deixar chances para eu respondê-la, ela simplesmente pegou o travesseiro e saiu rapidamente do quarto, me deixando paralisada, tentando absorver o que havia acabado de acontecer por uns bons minutos.


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