Last Promise escrita por Taty M


Capítulo 1
✖ Hope.




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“Bom dia capital!

Ao que parece, o natal de 2084 será escasso, uma vez que a vigilância emitiu o pedido de encerramento das atividades.

Um estranho vírus foi noticiado em dez Estados, alguns países já declaram situação de calamidade, não se sabe ao certo como ocorreu a evolução da doença. O sistema de saúde solicita que todos que dirijam-se aos postos ou hospitais mais próximos para tomar as devidas vacinas. Os médicos esclarecem que se não estiverem se sentindo bem, devem ir para casa, entrar em contato com a emergência e não seguirem para os hospitais. ”

Essa era a notícia emitida em todas as residências durante os últimos meses, sempre no mesmo horário e claro, para ninguém em especial, já que aquilo era o reflexo da última nota para as casas antes que as ruas se tornassem um caos.

Os rumores começaram no ano anterior, quando as autoridades receberam um enunciado remetido por uma organização defensora do meio ambiente. Com a evolução das máquinas, o aumento da poluição se tornou descontrolado, a estimativa era que em pouco mais de cem anos, o planeta entrasse em um colapso que acarretaria seu fim precoce.

Como medida extrema, carregando o intuito de ameaçar os líderes para controlar a super industrialização e tentar reduzir o impacto, esse grupo ambientalista modificou um antigo vírus ARN intitulado como gripe, que no passado já afligiu os seres humanos e tinha sido extinto há alguns anos — liberando-o no ambiente. Essa modificação seria apenas para fragilizar a saúde, reduzindo então a capacidade respiratória, tendo como meta final, forçar as autoridades a restringirem os poluentes fabricados.

Não contavam que o vírus encubado por tantos anos após sua extinção e a variação populacional, causaria uma mutação em sua capacidade, se tornando letal a raça humana!

x

Hanamiya sentia os olhos pesados pelo tempo acordado. O ambiente que trabalhava estava silencioso, mas ele sabia que logo o seu dirigente o repreenderia.

Não gostava de pessoas ditando ordens, entretanto, quando essa pessoa é nada mais nada menos que um dos homens mais inteligentes do mundo, você sabe que não tem outro caminho senão obedecer.

Ainda muito jovem, mostrou ser um prodígio por alcançar um nível extremamente alto de QI, antes da maioria já estava na faculdade e logo, formando em bioquímica. Conheceu ao acaso e o doutor Shirogane Kouzou no dia que foi defender sua tese de mestrado, desde então passou a trabalhar no Departamento de Saúde e Serviços Humanos.

Foi ali que estava quando a ameaça do vírus se espalhou. Desde então não pôde mais sair, a roupa diária que usava abaixo do jaleco era um macacão bege, cada pessoa que estava no departamento vestia o mesmo, tendo apenas a cor alterada facilitando a identificação.

— Hoje, dia trinta e um de Outubro de dois mil e oitenta e quatro. As células não demonstram atividade no DNA infectado mesmo após o contato fracassado com antivírus.

“Mais um”.

Soltou o botão que gravava sua voz e enviava a notificação para as salas superiores, respirando fundo ao retirar as luvas e jogá-las no eliminador de resíduos.

Hoje faziam exatos dez meses que estava ali, dormindo no mesmo aposento, se alimentando no mesmo refeitório. Ele e mais dois cientistas, contando com seu supervisor. Um médico, uma família de cozinheiros e quatro seguranças. Isolados do resto da sociedade, trabalhando horas sem cessar para consertar a burrice dos outros. Mesmo que não fosse santo.

Esbarrou em um dos seguranças assim que saiu da sala, eram facilmente identificados já que normalmente andavam armados — precavidos por uma possível invasão — e o macacão que usavam era em um tom azul escuro. Esse segurança em especial, Hanamiya desgostava.

Simplesmente porque ele tinha uma brisa animada e conseguia sorrir pela manhã, não se pode confiar em quem acorda feliz, ainda mais vivendo em um colapso. Sem contar que era o responsável por guiar Hanamiya quando precisava de acesos perigosos ao vírus, ou servia para adverti-lo quando extrapolava as horas de teste, como hoje, por exemplo.

— Hanamiya, o doutor Kouzou já tinha me ordenado te tirar do laboratório. — a frase era dita tão despreocupadamente que o irritou, afinal, aquele cara não era seu maldito pai!

— Que atencioso, mas já estava saindo... — passou por ele, usando o cartão magnético para travar a porta, voltando a lhe falar sem ao menos encará-lo. — E posso andar por esses corredores sozinho.

Hanamiya sabia que ele ia se pronunciar e tinha total noção de cada uma das palavras que saíram de sua boca.

— Sei disso, mas tenho ordens para... Já te expliquei, algumas vezes.

O menor bufou enquanto caminhava até o seu dormitório. Afinal, o problema era justamente esse. Estava cansado, seu superior tinha dito o motivo: precaução. Caso o centro sofresse uma invasão, os seguranças tinham como meta proteger os cientistas, já que eles podiam ser a chave de uma cura.

Mas não era fácil, Hanamiya odiava qualquer tipo de pressão, a não ser é claro, as que ele causava.

Foda-se.

Não se importou se Teppei estava ou não escutando, apenas seguiu até seu quarto e fechou a porta em sua cara, ele merecia muitas portas fechadas e grosserias por estar sempre com um sorriso no rosto.

Principalmente em uma situação como a que estava, ainda mais tendo que ser diligente por pura obrigação.

Seguiu para o banheiro e tomou um banho rápido, vestindo novamente o macacão bege — limpo — sem se preocupar em arrumar os cabelos, de todo jeito, não teria nenhuma festa para ir.

Por falar em festa... Hanamiya recordou do projeto particular que estava cultivando.

Um vírus. Exatamente, o seu vírus.

As resoluções eram claras: dar tudo de si para criar uma cura que combatesse a epidemia e conseguisse resgatar os que tiveram contato com a bactéria.

Deveria levar em sua composição a eliminação absoluta da doença, limpando o DNA humano. Mas estavam há oito meses naquele edifício, muitas horas cada um em seu devido laboratório, três excelentes cientistas e nenhuma evolução. Sem contar com os outros centros e tantos especialistas trabalhando para não obter avanço algum.

Hanamiya recordava que quando jovem de ter lido sobre animais que nem mais existiam.

Em especial, a aranha.

Aquele ser chamou sua atenção, mas o homem na época conseguiu lidar até com as mais peçonhentas.

A forma primitiva usava contraveneno justamente retirado da toxina da própria aranha. E isso servia para outros animais letais.

Quando propôs uma ideia parecida, foi atacado pelos outros cientistas, então resolveu agir por si só.

Se não consegue criar uma cura, irá fazer um antídoto com o próprio vírus, uma vez que o organismo humano esteja portando tal agente, não poderá mais ser atingido por ele.

É uma alavanca simples.

Vacinas estimulam o corpo a produzir anticorpos, o soro já contém eles para combater o veneno. Era só começar seus testes.

Mas Hanamiya os fazia escondido em seu dormitório, onde não havia microfone, câmeras e seguranças intrometidos.

Ele não poderia estar mais enganado, já que um som na porta o assustou, fazendo com que virasse urgentemente, e desse de cara com o segurança abusado.

Foi inevitável que se encarassem por quase um minuto, tendo o contato interrompido por um som curto e irritante, que já se repetia apesar de Hanamiya o ignorar deliberadamente.

— O alarme já tocou algumas vezes, o jantar... — a voz estava menos amistosa, e seus olhos agora focados na mesa e nos objetos frente ao menor.

— Escutei muito bem, mas se não fui ainda, não significa que pode invadir meu dormitório.

Teppei não se intimidou, mesmo sabendo que não agiu totalmente certo, mas seguia ordens.

— Se passar o horário, vai ficar sem a refeição.

— Que atencioso, agora se me der licença.

Apontou para a porta que Kiyoshi estava, desejando que ele saísse logo, mas sentindo que talvez não tivesse essa sorte, e isso confirmou quando o segurança adentrou em seu quarto, trancando os ambos ali.

— O que está fazendo?

— Definitivamente não é algo que lhe interesse. — Teppei o encarou friamente, apoiando na parede.

— Exijo que fale, nós dois sabemos muito bem que é terminantemente proibido qualquer atividade química em algum lugar que não sejam os laboratórios.

Hanamiya tirou as luvas, jogando em um lixo improvisado. Apontando o dedo para ele.

— Não se intrometa no que não entende, e de verdade, não fique no meu caminho.

— Está me ameaçando? Sua ofensiva hoje não tem vez. Tenho regras superiores para conter qualquer tipo de atentado e não confio em você. — murmurou, recebendo uma gargalhada em resposta.

Vendo-o se aproximar cada vez mais, até estarem frente a frente, Teppei podia sentir com facilidade sua respiração, e sabia que nem a diferença de tamanho entre eles transmitia medo ao outro.

— Kiyoshi Teppei, talvez possamos entrar em um acordo... — seus dedos apoiaram os ombros dele, descendo até o abdômen e subindo novamente.

— O que quer dizer com isso? Não vou combinar nada que comprometa a vida dos outros!

Hanamiya sentia uma aflição com aquilo. Teppei que geralmente não passava de um armário inútil, agora mostrava que possuía suas astúcias, mas ele tinha muito a perder caso fosse delatado.

Sem delongas, empurrou o maior contra a parede de seu quarto.

— Já entendi, então Kiyoshi acho que podemos trabalhar com trocas...

Os dedos lhe tocaram, abaixando o zíper do macacão azul escuro, expondo o abdômen e toda musculatura que ele oferecia.

— Hanamiya... Não brinque comigo.

— Não estou brincando, apenas acho que podemos acrescentar mais coisas a nossa lista de segredinhos.

Enfatizou a palavra segredinho, deixando claro que além do beijo que estava prestes a lhe apresentar, assim como tudo mais que ofereceria, o outro deveria manter oculto também que o viu trabalhar no dormitório.

Seus lábios foram até os dele, e Makoro se irritou um pouco ao constatar uma demora com a contrapartida, que foi compensada ao sentir o corpo sendo impelido contra o outro lado da parede, e Teppei cobri-lo conforme a língua buscava lugar em sua boca, fundindo os sentidos e desejos, deixando claro que sim, ele topava essa barganha.

Naquela noite nenhum dos dois apareceu no jantar, e Hanamiya despertou algumas horas depois, vendo uma bandeja com um lanche preparado na mesa ao lado da cama, mas a surpresa mesmo foi ter um corpo enorme dividindo seu leito.

Os encontros passaram a se tornar frequentes.

Hanamiya continuava passar o dia no laboratório, por vezes até boa parte da noite. Teppei fazia suas rondas, passava informações e mantinha o papel de proteger os cientistas, em seu caso, era Hanamiya.

Após os devidos trabalhos cotidianos, ambos se encontravam pelas noites enclausuradas, e mantinham as devidas combinações.

Para Hanamiya estava tudo bem, poderia viver com isso, obvio que tinha um segredo sujo nas mãos de alguém como Teppei, mas essa relação casual que sustentavam também era prazerosa.

Por outro lado, apesar de sentir-se tremendamente confortável e satisfeito em ter Hanamiya em seus braços, gemendo ao invés de suas típicas críticas azedas.

Tendo os dedos dele espalmando seu corpo buscando igualmente prazer, mas nem tudo podia ser perfeito.

Teppei tocou sua cintura, ouvindo-o respirar fundo. Ambos estavam deitados naquele mesmo quarto onde tudo começou, e Hanamiya permanecia de costas. Infelizmente, Kiyoshi não fora criado para levar mentiras.

— O que você sempre faz aqui em seu quarto as escondidas? — o sentiu enrijecer.

— Por que? Por que agora?

Talvez Kiyoshi já tinha enjoado, isso era comum e felizmente Hanamiya não depositava esperança nos outros. Era como se pudesse ganhar tempo todos esses dias, tinha certeza que essa hora chegaria.

— Acho que mereço ao menos saber, já que concordei com o sigilo.

— É... Concordei talvez não seja a melhor escolha de palavra.

— Talvez. Mas poderia ter me retirado e te denunciado. Fiquei porque quis, desejava você.

Hanamiya virou o rosto ao sentir-se constrangido com aquela situação.

— Passar todo esse tempo no laboratório é inútil, nunca teremos uma cura, ou levará anos. Mas pensei em um soro que carregasse o vírus, não ao ponto de ser letal, um antídoto injetado com a bactéria e anticorpos.

— Isso não seria algo fantástico? Não entendo como possa ser um crime ao ponto de quebrar regras.

— Minha ideia foi despachada, logicamente não tenho autorização para dar continuidade, fazia escondido no quarto. Mas não consigo testar em um animal ou em uma pessoa, tenho o primeiro soro pronto e nenhum reagente. Claro que é um beta, mas... — remexeu puxando uma caixinha retangular onde continua um vidro com liquido e uma seringa.

Kiyoshi realmente estava assombrado, não esperava que uma cura ou pelo menos a chance de lidarem com o vírus estava tão próxima.

— Hanamiya, entende o que fez? Você...

— Agora que já sabe, pode se vestir e sair do meu quarto.

— O que está falando? — afinal, uma hora atrás estavam transando, em poucos minutos conversavam e agora ele lhe expulsava?

— Quebramos um ciclo, contei o que fazia, não tenho mais segredos e claro que não vamos manter esses encontros.


Naquele dia, Teppei saiu do quarto, Hanamiya parecia estar ficando agressivo e poderia ser uma situação bem mais comprometedora se tentasse falar com ele irritado.

Não iria denunciá-lo, agia errado para o fim sensato. Sem contar que Kiyoshi queria continuar com Hanamiya, mas todas as formas que pensou em abordá-lo com isso, pareciam depreciadas.

Com o tempo, apenas falavam o necessário, ainda que Hanamiya visse em Teppei o desejo por algo mais, e sabia que oferecia um olhar igual, demonstrando a vontade de puxá-lo para um cômodo vazio e se permitirem novamente, aquilo seria uma reação em cadeia, se acontecesse uma vez, não teria mais controle algum.

Era de madrugada e Hanamiya ainda estava no laboratório quando ouviu o alarme soando, imediatamente as portas de vidro de onde estava foram abertas e uma série de luz passou a piscar, era o salvamento automático dos computadores. O som passou a ser mais alto e ecoava sem cessar.

Tinha chegado a hora, e sinceramente, achou que durou até demais.

As pessoas infectadas que não morriam, passava por uma metamorfose genética que lhes proporcionava uma série de atributos, infelizmente não era divertido ou interessante. Se os alarmes ressonaram, foi porque o centro deixou de ser seguro e estavam sendo invadidos.

Sem delongas, Hanamiya seguiu o lado oposto da saída e foi de encontro ao dormitório, tirando dali o modelo escrito do soro e a dose criada sem teste, colocando a caixinha em seu bolso, puxando por fim a máscara que lhe permitiria algumas horas de segurança. Seu pensamento estava em sair dali e em Teppei, desde o jantar não tinha mais o visto e era angustiante.

Toda iluminação encerrou, restando apenas as luzes de emergência e foram elas que Hanamiya seguiu. Sentia o pulsar do nervosismo em seu corpo, não fazia ideia do que encontraria a cada curva, mas para sua completa surpresa, foi puxado por trás e seguiu sem mais delongas ao constatar a altura de quem o guiava. Andava rápido, a urgência e o som do alarme lhe causavam calafrios, então passaram a descer as escadas sem parar, ainda que tropeçassem nas próprias pernas, já não via nada mais quando sentiu Teppei fechando uma porta de aço em suas costas e então uma segunda após caminharem na escuridão.

Quando ele acendeu a luz, os olhos de Hanamiya queimaram com a claridade.

Era um cômodo totalmente desconhecido, possuía uma série de leitos, uma mini cozinha moderna e duas portas.

— Uma é o banheiro a outra leva até uma saída.

A voz de Kiyoshi surgiu como se tivesse lido seus pensamentos, ele parecia pálido, estava muito suado e tinha os olhos fundos.

Estava também sem máscara.

— E os outros?

— Espero que os seguranças tenham feito um trabalho correto após tentarmos conter a invasão, inutilmente, claro. O centro possui alguns alojamentos como esse.

— Será que se salvaram? Teppei, seu nariz...

Estava sangrando.

Febre, calafrio, dores, hemorragias. Hanamiya sabia o que aquilo significava, não era uma surpresa visto que o outro estava sem máscara para proteção.

Infectado, Kiyoshi estava infectado.

Levou as mãos até o nariz, usando a manga de seu macacão para conter o sangramento. Era inútil, depois seriam os ouvidos, olhos e por fim, todos os poros até a morte.

— Vou voltar para o centro e ver se mais alguém precisa de ajuda.

Droga.

A frase dita tão despreocupadamente quebrou Hanamiya, afinal os dois sabiam que ele não voltaria para ajudar outros, sairia dali para morrer sem que Hanamiya assistisse e claro, logo sua própria mascara perderia a eficácia e Kiyoshi ali apenas serviria para contaminá-lo.

Era tudo ou nada.

Enfiando a mão no bolso, Makoto puxou a própria máscara jogando-a num canto qualquer, andando até o segurança que o encarava de forma amedrontada.

— Não fique em contato com o vírus! — estou aqui para protege-lo. Hanamiya podia imaginar ele continuando a frase dessa maneira.

— Cale a boca e me dê seu braço.

Agitou a seringa com o soro antes de encontrar a artéria de Teppei e injetar o conteúdo. Pior que está não tem como ficar, se o soro não desse certo, ele morreria de todo jeito.

Usou a mesma seringa para puxar o resto do liquido no vidrinho, respirando fundo antes de inserir no próprio vaso sanguíneo o antídoto. Sentiu a mão dele o puxando até o leito mais próximo. Seu corpo estava quente quando recostou-se a ele.

Hanamiya sentia o calor também invadi-lo. Efeitos do antidoto ou do vírus, só saberia se sobrevivesse.

Sentiu Kiyoshi apertando os braços a sua volta e beijando seu pescoço.

— Vamos fazer outro acordo Hanamiya, se isso der certo e sobrevivermos, você fica comigo.

Makoto deu uma risada curta enquanto notava a temperatura do sangue que agora pingava das próprias narinas.

Curvou o corpo, enfiando o rosto no pescoço de Teppei, murmurando sua resposta.

— Fechado.


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Notas finais do capítulo

Então, isso é tudo pessoal!
Espero que tenha agradado alguém, se chegou até aqui, pode comentar e dizer o que achou, favoritar e todas essas coisas fofas (#^.^#).

Beijos e até à próxima ♡