Uma esposa para Itachi Uchiha escrita por Anny Taisho


Capítulo 30
Finalmente


Notas iniciais do capítulo

Olá meu povo lindo, eu não vou fazer promessas que não poderei cumprir lhes dando prazos. Mas eu vou terminar essa história. Temos ainda mais um capítulo, um epílogo e dois ou três spinoff. Vou dar prioridade a terminar a fic, mas em algum momento os spinoffs vão sair. Obrigada por todo carinho de vocês.



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Sakura atravessava a ponde madeira andando sobre o parapeito com Itachi caminhando tranquilamente ao lado com as mãos nos bolsos. Ele ainda tinha na mente toda aquela bagunça que aconteceu na casa dos pais, sabia que a namorada sabia mais do que contava, mas ela não parecia que ia incluir ele entre os que tinham informação.

— A noite está tão bonita... – disse caminhando com as mãos atrás do corpo.

— Absolutamente... – disse a pegando pela cintura e descendo da ponte quando ela terminou – Você não vai mesmo contar o que sabe?

A rosada sorriu daquele jeito que fazia ele perder a linha de raciocínio.

— Eu não faço ideia do que está falando, Itachi-kun. – passou mão pelo rosto dele.

— Claro, claro... Você entra para minha família há meia dúzia de semanas e já tem segredos com o meu primo, estamos começando bem.

— Oh, que dramático! Eu não sei mais do que você.

Ela se virou para voltarem a andar até o apartamento quando o moreno a puxou pelo pulso fazendo com que colidisse contra o peito dele.

— Hey!! O que está fazendo?

Segurou o rosto delicado dela com a outra mão e encarou no fundo dos olhos verdes. Estava completamente afogado no verde dos olhos dela. Haruno Sakura tinha entrado em sua vida para bagunçar completamente seus planos e fazê-lo traçar uma nova rota.

A garota perdeu o ar diante daquele olhar tão profundo e intenso, Itachi tinha um jeito de não falar nada e ainda sim dizer tantas coisas que a deixava completamente sem ar.

— Itachi, estamos no meio da rua... – falou baixinho –

— Então vamos embora de uma vez. – disse a puxando para mais perto tirando do chão e sumindo os dois em uma nuvem de fumaça.

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Eles tinham reaparecido no meio da sala do pequeno apartamento que Sakura morava. E a rosada apenas riu, Itachi tinha daqueles rompantes intensos. Sentiu ele soltar seu corpo e depois dar um passo para trás dando espaço para que se separassem.

— Esse lugar está uma bagunça, eu não ando tendo muito tempo sabe...

— Para mim parece perfeitamente bom. – colocou a mão nos bolsos olhando ao redor –

— Você é muito gentil, eu vou fazer um chá para gente ou você já está de saída?

— Eu não estou saindo a não ser que esteja me mandando embora.

— Então vamos tomar um chá.

Ela sorria de um jeito que balançava o mundo do Uchiha. E ele queria muito com ela. Sentia necessidade de estar perto ouvindo-a falar, rir e sorrir daquele modo. Gostaria que o mundo dela precisasse tanto dele quanto o contrário. Era estranho pensar nisso, mas naquele momento ele era a pessoa que sentia mais naquela relação. Não que houvesse um grande problema nisso, tudo era muito recente e Sakura parecia estar pisando no gelo fino quando estava ao seu redor. Entendia ela, estar em um simples namoro com ele já colocava muitos pesos em suas costas. Só que ele queria ela inteira.

— Vai ficar a noite toda parado no meio da minha sala?

Estava pegando água para fazer o chá e levantou a cabeça o fitando. Oh céus, por que mesmo estava fazendo chá? Eles tinham jantado a pouco e nem estava frio... Sakura se deu conta que estava apenas preenchendo o tempo entre eles. Ali, sozinhos no apartamento dela, a chance de alguém incomodá-los era quase nula. O que era bom, mas também era ruim.

Eles ainda não haviam transado e não é como se nenhum deles já não tivesse feito isso antes, só que de algum modo aquilo parecia um passo importante demais do relacionamento que estavam tendo. Era como finalmente cruzar a linha tênue que os separava da amizade somente.

Mesmo todos os beijos e amassos eram diferentes de efetivamente conseguirem chegar do outro lado da linha. Itachi era uma pessoa importante e isso inevitavelmente cairia sobre seus ombros também. Fechou a torneira e caminhou até ele.

— Você sabe que eu nunca vou deixar de trabalhar ou vou administrar o distrito como a sua mãe faz.

O Uchiha se assustou com a atitude repentina dela, mas permaneceu firme.

— Eu não estou a procura de uma outra mãe. Eu quero uma companheira.

— Os conselheiros vão encher um monte seus ouvidos! Eu não sei ficar calada mais que dois minutos e ocasionalmente eu posso quebrar a mobília na parede!

— O conselho já tirou muito de mim Sakura, eu cresci num campo de batalha e definitivamente eu já fiz mais que o suficiente para ter direito a algumas escolhas. Você costuma dizer coisas interessantes e nós sempre poderemos remobiliar a casa.

— E você sabe que se ocasionalmente, no futuro, tivermos filhos eles podem não ter o sharingan e ou ter o cabelo rosa.

— Eu acho que um pouco de cor pode fazer extremamente bem ao sangue da família.

— Sério que não te incomoda nem um pouco?

Deu os ombros.

— Eu gosto do seu cabelo, então eu vou gostar se ele estiver também em uma criança nossa.

— Você faz as coisas parecerem extremamente simples.

— E elas são. Nós que complicamos.

E foi como se eles ficassem se olhando uma eternidade inteira até que finalmente eles se colidiram em um beijo arrebatador. Itachi não ligava para nenhuma das coisas que Sakura disse, tudo o que ele queria era ficar com ela se fosse essa a vontade dela também. Naquela altura a opinião do conselho não tinha relevância nenhuma.

Sentiu os dedos dela em seu braço enquanto ficava na ponta dos pés para que continuassem aquele beijo, a puxou para mais perto e tirou do chão com um braço até encontrar a parede mais próxima. Parecia que eles estavam prestes a entrar em combustão. Estar perto não parecia perto o suficiente e estar longe não era definitivamente mais uma opção.

Os dedos delicados foram subindo por debaixo de sua camisa num carinho urgente, e apertou a coxa dela puxando-a um pouco mais para cima movendo os quadris contra os dela. O som que veio do fundo da garganta feminina só fez cada pêlo do corpo dele se ouriçar. Mordeu o queixo e foi descendo pelo pescoço enquanto sem cerimônia nenhuma sentia uma das mãozinhas em seu traseiro por dentro da calça. Grunhiu no pescoço dela e respirou fundo.

Eles não estavam em condições nenhuma de criar um momento fofo e romântico. Havia fogo queimando nas veias e eles precisavam de alívio para aquela tensão.

— Vamos para o seu quarto...

Podiam ao menos ter uma cama e não transar em pé no meio da sala.

— Ou gente poder ficar aqui e ir para o quarto depois.

Ela falou desfazendo do cinto da calça que usava, Sakura era muito intensa e nesse momento ela queria contato fisíco intenso e pesado. De preferência pele com pele do tipo que ela não ia esquecer tão cedo.

Segurou as mãos dela e a pegou no colo enganchando as pernas ao redor de sua cintura indo para  o quarto enquanto estavam se engolindo. Parecia que estava precisando de menos oxigênio pelo tempo que eles estavam se beijando. Quando chegou no quarto a jogou na cama com um pouco menos de cuidado do que deveria, mas pelo sorriso que viu nos lábios gatunos ela tinha gostado.

Jogou a camisa para um canto qualquer do quarto e viu ela tirar o vestido de qualquer jeito. E aquela era a visão que ele queria guardar para sempre na memória. Chutou as calças para debaixo da cama com a respiração pesada, sentia que o mundo podia desabar  que eles não iam parar.

— Do jeito que me olha parece que quer me devorar.

— E quem disse que eu não quero?

Subiu na cama e a puxou colidindo pele com pele. O corpo dos dois se arrepiaram e foi começando uma confusão de corpos e suspiros. Queria cada pedaço de pele para memorizar como um mapa. Se um dia morresse num campo de batalha era aquele momento que gostaria de rever em sua mente. Um momento para lembrar que tudo valeu a pena.

Sentia as unhas dela em sua pele, assim como os dentes, Sakura era um furacão de emoções e sentimentos. E não ficou nenhum pouco surpreso quando ela sentou em seu colo colando testa com testa. Eles estavam ofegantes e cheios de tensão, suados e sem aguentar esperar nenhum momento a mais.

— Você sabe que eu sou meio mandona, querido...

E então ela deu aquele maldito sorriso e fechou os olhos afundando os quadris nos dele. Foi como se tivesse apagado tudo num primeiro momento e depois incendiado uma floresta inteira. Abriu os olhos devagar e viu como ela apoiou uma mão em seu ombro e a outra na grade da cama enquanto jogava o corpo levemente para trás começando a se mover. Aquela era uma cena que queria lembrar para o resto da vida. E talvez por mais algum tempo na próxima encarnação.

Mordeu a pele do ombro macio e afundou os dedos sem nenhuma delicadeza nos quadris redondos. O mundo podia acabar que nenhum deles ia estar se importando menos.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Bem gente, até a próximo cap! Me contem o que acharam.