Os descendentes escrita por Evil Maknae


Capítulo 3
Descobertas.


Notas iniciais do capítulo

OIOIOIOI (Õ(
~Como estão?~

Esse aqui saiu meio... Tarde, mas é bom se acostumarem, eu estou tendo que estudar para uma penca de provas, mas enfim...

Esse capítulo é do POV de Grace, filha de Katie, Kentin e irmã do Logan :3
(e que também ilustrou a capa da fic aleatoriamente :3)

Boa leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/610651/chapter/3

Enquanto ouvia reclamações, tentava descobrir o que era tão errado na tal Debrah. Não via nenhum problema em uma senhora um tanto quanto ousada e meio maligna. Pessoas malignas também têm coração, apesar de não usa-los devidamente. Talvez ela tenha mudado desde o tempo de nossos pais, se é que ela fez algo.

– Eu sabia que ela não era uma pessoa legal, eu avisei, mas vocês ficaram tipo “nããão, dê uma chance á ela, ela pode ser mesmo amiga. – Rebecca bronqueava.

Revirei os olhos, já cansada de ouvir todo esse discurso novamente.

– Digo o mesmo, nós avisamos, ninguém ouviu e agora se ferraram. Eu vou rir da cara de vocês eternamente, podem se lembrar disso. – Logan completava.

– Ok, nós já entendemos. Aprendemos a lição e admitimos que estávamos errados. – Jason desculpou-se mais uma vez.

– Pfff, agora que a merda já está completa não adianta se desculpar. – Rebecca não parava de falar.

– Então quer que a gente faça o que? – Ele perguntou, também cansado.

– Ouçam. – Logan também não parava.

– Por favor, dá para calarem suas lindas boquinhas? – Eu finalmente falei.

– Concordo, nós não temos culpa. – Ellie interferiu.

Rebecca e Logan bufaram irritados, e logo pararam.

– Obrigado. – Agradeceu Ryan, tranquilizado com o silêncio.

Ok, agora vamos tentar tirar algumas palavras sobre Debrah da tia Rachel.

– Manhêêê – Ronronou Rebecca, ao descer as escadas e sentar com a mãe e o pai no sofá.

– Tiaaaaa – Ronronei, imitando-a. Talvez funcionasse.

– Ah meu Deus, o que vocês querem? – Desconfiou.

– Nada... Só nos diga o que Debrah fez. – Ronronou Logan também.

–... Não vou dizer nada.

– Por quê? – Até seu marido se surpreendeu com a resposta.

– Porque não. – Ela lançou um olhar de “você sabe o porquê!” e depois voltou-se para nós de novo.

– Mas... Mas, mãe, nós queremos saber!

– Quando tudo se resolver talvez...

Rebecca respirou fundo, frustrada. Pelo seu olhar, dava para saber que ela ia descobrir isso a força.

– Beeeeem, creio que vamos ter de esperar. – Ela disfarçou. – O que acham de tomarmos sorvete?

–... Eu acho uma ótima ideia. – Ajudei.

– É... Verdade! Vamos. – Jason entrou na mentira.

–... Mas... – Ryan ia protestar, sem entender os verdadeiros objetivos.

– Mas Ryan está doente. Tudo bem. Nós pedimos algo quente para ele. – Interrompi o garoto com mais uma mentira.

Saímos da casa com alguns olhares de “Whaaaat” de Rachel.

– Onde pretendem ir? – Ryan perguntou curioso.

– Realmente, vai ficar meio difícil achar Debrah aleatoriamente na cidade... – Rebecca admitiu.

– Hum, Christie está onde Debrah está, não? – Raciocinou Jason.

– Provavelmente. – Ryan concordou.

– Ryan, você tem algo que possa localizar sua mãe? – Perguntou Logan.

–... Google maps!

– Como pretende fazer isso?

– Com a nova atualização... Com o número de minha mãe talvez eu possa saber em que lugar ela está.

– Você é um gênio! – Exclamei.

– A-agradeço. – Me olhou corado.

–... Querem ficar sozinhos, é? – Logan perguntou incomodado.

– Não! Continue Ryan.

Ele pegou o celular e digitou uma senha incrivelmente longa para algo que devia lembrar facilmente. Eram tipo, oito dígitos. Quem se lembraria de tudo isso toda vez que quisesse ver as horas ou apenas responder uma mensagem?

Com certa rapidez, ele já havia entrado no mapa e digitado uma porção de coisas. Além de desenhista ele era hacker.

– Ela está na rua 29, no... Parque!

– Mas usem a lógica. Como ela encontraria Debrah? – Acordei todos dos sonhos.

– Hum, na verdade, fica perto de onde meu pai trabalha... – Ryan disse. Agora corríamos risco de encontrar Christie falando com Castiel, sem Debrah.

– Quem não arrisca não petisca. Nós vamos e pronto. – Rebecca saiu correndo e fomos todos atrás dela.

___

Por uma sorte incrível vimos Debrah de longe.

Ela discutia com Christie como se não houvesse amanhã. É claro que não brigavam, apenas conversavam “civilizadamente”.

Aproximamo-nos um pouco e ,logo, dava para ouvir praticamente tudo que falavam. O único problema era que estávamos dentro de uma moita.

– Debrah, eu realmente não sei o que quer fazer, mas acho que o que nos causou na adolescência já foi de mais.

– O que eu fiz para vocês?! Eu tentei pegar o que era meu de origem. Eu tentei restaurar tudo sem vocês no meu caminho.

– Escute, eu não tenho vontade de brigar com você, mas tudo o que fez para mim e para Castiel foi horrível. Faça o que quiser, só fique longe das crianças. – Ela elevou o tom da voz autoritariamente ao falar a última parte.

– E se não for eu que estou se aproximando demais? E se eles tiverem culpa? O que vai fazer? Vai deixa-los de castigo?! Adolescentes nessa idade não têm limite, nem adianta tentar. Eu e você sabemos que ambas aqui não eram santas. Você acha mesmo que eles não vão tentar vir atrás de mim para descobrir?

– Não tentarão.

Oooops.

– Como sabe? É tão protetora que colocou um chip em seu filho?

– Não faço esse tipo de coisa. Só quero mantê-los longe de você. Você é um monstro do pior tipo.

– Christie, querida, Ryan vai acabar em meus pés mais cedo ou mais tarde. Assim como Castiel. – Eu senti algo atrás de mim me tirando do caminho e saindo da moita. Ryan havia perdido o controle que mantinha por anos.

Ela realmente se sentia atraída por um jovem de 14 ou 15 anos?

– Ryan, não! – Sussurrei alto o bastante para ele ouvir, mas me ignorou.

– Eu não faço ideia do que diabos você fez, mas pelo que vi até agora não confiei em você, então trate de sair de perto de todos nós. Ninguém te quer aqui, cara, nos deixe em paz! Eu te odeio. Ela te odeia. – Apontou para sua mãe. – E todos eles te odeiam. – Apontou para a moita. Na verdade, eu não a odiava. Nem a conhecia.

– Mas o que...?

– Cale a boca, e saia de perto de nós. Mal te conheço, mas minha paciência já acabou, você foi a única que conseguiu essa proeza. Eu não vou cair nos seus pés, e você lave muito bem essa boca que usa para outras coisas para falar do meu pai!

Até Christie parecia surpresa com a atitude do filho em relação da Debrah. Nós nem conhecemos ela, como ele poderia fazer esse tipo de escândalo?

– Seu... Seu...

– Seu o que? Acha que vai me ofender? Parabéns, você conseguiu ser mais idiota que desde o inicio.

Ok... Agora ele havia exagerado.

– Sorte de vocês que mudei com o tempo. – Ela disse entredentes. – Essa conversa não acabou. – Ela olhou para os Schein com nojo e saiu andando, como se nada tivesse acontecido.

– Caralho. – Surpreendeu-se Christie.

– Desculpe, e-eu... Eu me descontrolei. – O Ryan tímido voltou.

– O que me preocupa é que ela vai voltar... – Lembrou Christie. – Vocês são tão curiosos assim? – Perguntou batendo a mão na testa.

– Hum, vai ficar brava...? – Perguntou Rebecca envergonhada.

– Não. Vou pagar um sorvete para vocês. Mereceram. Meu respeito foi ganho. – Ela olhou para seu filho, orgulhosa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Goxtaram? Espero que sim c:

Beijos e até o próximo eue



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os descendentes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.