Os descendentes escrita por Evil Maknae


Capítulo 11
A volta.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEY DLCINHAS ♥

Eol sei, eol sei, demorei pakas, mas acredite, tava fodhis escrever isso D:

Me desculpem :c


Esse capítulo é na visão da srta. Rebecca Pegadora :3
EU VOU DESISTIR DE POR IMAGEM NESSA POARR, NUNCA VAI ¬¬

Boa leitura.



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Meu dia terminou perfeitamente quando beijei Tarik.

Yeah baby, fui eu quem tomou a atitude, mas isso não importava, porque aposto que ele estava morrendo de vontade também... Isso foi egoísta? Também não faria diferença, eu já havia o beijado mesmo, e ele nem ao mesmo parou. Significa que ele gosta.

Agora estava prestes a ver Mike beijar Grace, que olhou nervosa para mim, esperando que eu dissesse o que ela deveria fazer, mas apenas lancei um olhar de “vá em frente” enquanto Mike se aproximava mais e mais e ela pareceu entrar em pânico. Até que em um movimento rápido como o Flash, ela saiu correndo.

–... Mas o que? – Mike perguntou sem entender sua atitude.

–... Ela devia estar nervosa demais... – Justifiquei a saída de Grace.

– Espero que isso não afete nossa amizade...

– Tenho certeza que não. A-agora tenho que ir. Tchau, os vejo amanhã.

Ambos se despediram e então eu saí para procurar minha amiga fugitiva.

Após muitos minutos procurando como Mario procura Peach, a achei sentada em um banco – muito, muito longe de sua casa.

– O que deu em você? – Perguntei, me sentando junto a ela.

– Eu não gosto dele! – Ela olhou para mim, brava por não entender a expressão de pânico que ela lançava.

– Não precisa gostar... Era só um beijo.

– Me recuso.

– Eu também não amo o Tarik! – E era verdade. Eu não sentia algo forte o bastante por ele, mas quando vi a oportunidade, não me segurei nem medi as consequências.

Ela ergueu uma das sobrancelhas, em um olhar de “não acredito em nenhuma palavra do que você diz”.

– É verdade! Eu gosto mesmo de outra pessoa... – Escondi ao máximo o que eu sentia.

– Ah, disso eu já sei... – Ela olhou para os lados. – VOCÊ AMA JASON! – E fez um coraçãozinho com as mãos.

– COMO VOCÊ SABE...? DIGO... EU NÃO GOSTO DELE, O QUE TE FEZ PENSAR ISSO? Muita metanfetamina, foi?

– Eu li seu diário... E não, eu não uso esse cristal azul...

– Peraí, não é “esse cristal”, é tipo “O CRISTAL”, entendeu?

– NÃO MUDA DE ASSUNTO, REBECCA SMITH!

– Ok, ok, o que quer que eu diga?

– Hm, senhoritas...? Podem nos ajudar? – Um casal de pessoas meio idosas nos interrompeu. Eles se pareciam com meu pai e meu tio... Que estranho.

– Sim, podem dizer. – Falei, acabando com o assunto tão rápido quanto ele surgiu.

– Sabem onde é a casa de... Como era o sobrenome deles, querido? – A senhora perguntou para seu marido.

– Era algo como... Bou... Dreax? – Ele respondeu, me fazendo arregalar os olhos ao ouvir meu sobrenome. Creio que não poderiam ser maus como Debrah. Eram velhos... Certo?

Não! Darth Sidious era mau e velho! Enganou a todos com a fachada de Palpatine, mas era um sith!

– Isso, isso. Armin e Alexy Boudreax. – Ela continuou. – A propósito... Você se parece muito com eles.

Óbvio, ele é meu pai.

– Desculpe a indelicadeza, mas... Quem exatamente são vocês? – Perguntei, antes de responder qualquer coisa.

– Nós... – Ele se emocionou um pouco. – Somos os pais deles...

Dei uma cuspida monstra sem querer ao me impressionar. Grace também pareceu surpresa.

– Cale a boca! Como seria possível?! Os pais “deles” os abandonaram quando eles eram BEBÊS. Por que iam aparecer quando ambos são casados E TEM FILHOS? – Perguntei ao me recuperar, me estressando com a cara de pau deles, se fosse verdade, obviamente.

– Passamos por maus bocados... Não queríamos que eles sofressem...

– ENTÃO, A SOLUÇÃO É ABANDONAR ELES EM UMA FUCKING LIXEIRA, É? – Me exaltei, fazendo Grace saltar com meu grito espontâneo.

– Calma, garota, você não entende nossos motivos... – A velha disse, já irritada com a situação.

– CLARO QUE EU ENTENDO! ELE É MEU PAI! ARMIN É MEU PAI. ELE AINDA SOFRE COM O ABANDONO. TEM IDEIA DO QUE AMBOS SENTEM? ATÉ HOJE SE SENTEM RUINS!COMO SE FOSSEM PESOS MORTOS PARA VOCÊS! – Ela não era a única irritada, porque foi realmente muita demência o que fizeram.

– Então você é a filha dele? – Um brilho surgiu nos olhos dela.

– FOI O QUE OUVIU, NÃO FOI?

– Rebecca, se acalme... – Grace pediu, colocando a mão em meu ombro e me puxando para longe deles.

– Esperem, não vão dizer mesmo? – O velho perguntou, quando já estávamos longe.

Certas coisas na vida devem ser ignoradas para não te fazer meter o pé no toba de alguém.

___

– Então, eles resolveram aparecer? – Minha mãe perguntou, quando eu terminei de contar SÓ Á ELA o que havia acontecido.

– Eles são muito cara-de-pau! – Eu disse, levemente mais calma.

– Eles quem? – Meu pai chegou em casa do trabalho, inocentemente, sem saber o que havia acabado de acontecer, provavelmente.

Olhei desesperada para minha mãe, que me olhou de volta com cara de “não vou falar bosta nenhuma”, o que pareceu uma escolha melhor. Ia bagulhar a vida toda do meu pai, além de deixá-lo triste.

Como eu disse, há algumas coisas que devem ser ignoradas.

– E-eles... Os colegas de classe de Rebecca! – Minha mãe logo inventou.

– O que eles fizeram dessa vez? – Ele se jogou no sofá junto a nós.

– Nada! Apenas são idiotas... Só isso. – Comentei, dizendo verdades em certas partes.

– Ok, o que estão escondendo? – Ele ergueu a sobrancelha, desconfiado.

– N-nada! – Respondemos e uníssono.

– Qual é! Conheço vocês faz muito tempo. Podem me dizer o que está acontecendo. – Ele insistiu.

De repente a campainha tocou. Havia duas possibilidades: Ou era o Batman, ou eram meus “avós”. Prefiro pensar que seja o Batman em uma de suas buscas pela Mulher-gato.

– EU ATENDO! – Levantei rapidamente, já sabendo que o homem morcego não iria me visitar.

Abri a porta devagar, de modo que só eu pudesse ver quem batia.

– Olá...? – Era a velha. PUTA QUE PARIU, O QUE EU FAÇO?

– Quem é, Becca? – Meu pai perguntou.

– N-ninguém, ué. Nada. – Gaguejei, na esperança de der certo, mas não deu. Ele se levantou, cansado de ser enganado e abriu a porta, vendo o casal lá fora.

– Posso ajudar? – Ele perguntou sem se tocar da situação.

– Armin?! – O velho perguntou, animado.

– Eu mesmo. Quem gostaria? – Ele continuou indiferente. O que surpreendeu a mim e a minha mãe. Como um cara pode ser tão lerdo? Era obvio pela semelhança.

– Ah, meu garotinho... – A velha disse, quase tocando nas bochechas do meu pai, que recuou rapidamente.

– É o que? – Ele devia estar arrependido de abrir a porta.

– Ahh, meu garotinho... Como senti sua falta... Não tem ideia... – Ela disse.

– O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO? – Ele perguntou, provavelmente irritado com tudo.

– Somos seus pais! – o velho disse.

– Não. Meus pais são divorciados. – Ele disse, mais lerdo possível.

– Seus pais biológicos! – A velha continuou.

– Não. Eles abandonaram a mim e a meu irmão em uma lixeira. Quando éramos bebês. É impossível terem nos achado depois de tantos anos dos quais nos desprezaram. Não acredito.

– Tudo é possível! Nós os encontramos pelo jornal, os dois. Alexy lançando sua nova coleção com um desfile fantástico e você, lançando aquele novo jogo. – Ela sorriu de um jeito doce e maligno, em minha opinião.

– Não, não e não. Desacredito que estejam preocupados. Vocês passaram a vida toda nos ignorando. Sem saber em que situação estávamos. Por que quer se redimir agora? O que vai mudar na sua vida?!

– Afinal, vocês vão para o inferno com ou sem o perdão dele. – Comentei, fazendo minha mãe lançar um olhar bravo.

– Nós nos sentimos culpados! – Ele respondeu.

– Não se sentiram não! Por que só agora? – Meu pai estava realmente abalado.

– Porque só tivemos essa oportunidade agora... – Ela continuou.

– Mentira! O abandono foi noticiado na época! Vocês teriam voltado.

– Não tínhamos condições... – Ela encheu os olhos de lagrimas de crocodilo.

– SUA FAMÍLIA TODA E CONHECIDOS NÃO TINHAM CONDIÇÕES? Por favor, não nos procurem mais. – Ele pediu, sem nenhum indicio de choro, ou de raiva, ou de tristeza.

– Mas, Armin... – O velho ronronou. Uma cena horrível, você deve imaginar.

– Você o ouviu. – Minha mãe se impôs na porta, onde a discussão acontecia.

– Quem te chamou no assunto?! – A velha perguntou, com raiva.

– Quem te chamou para minha casa pra começar? – Eu disse, cortando a resposta de meus pais. – Quem te chamou na nossa vida? QUEM TE CHAMOU PRA ENCHER O SACO? QUEM?!

– Garota, me respeite! – Ela disse.

– VOCÊ OS RESPEITOU QUANDO JOGOU AMBOS EM UMA LIXEIRA? HEIN? RESPONDA-ME.

–...

– Podem sair agora. – Pedi.

– Vai sentir remorso, Armin, você e Alexy vão. – Ela o amaldiçoou e saiu.

___

Minha mãe e eu resolvemos deixar meu pai pensando. Dar um espaço a ele. Tentamos não nos relacionar com ele, para evitar mais discussões, mas isso parecia o incomodar.

– Vão me ignorar pelo resto da noite? – Ele perguntou.

– Não... Só pensamos que queria espaço... – Minha mãe respondeu.

– Eu queria atenção...

– Está se sentindo bem? – Perguntei. – Algum tipo de remorso?

– Não. Nem um pouco.

– Que bom. Fez a decisão certa. – Minha mãe disse.

– É. Acho que fiz sim.

– AGORA, POSSO DESAFIAR VOCÊS! Uma partida de Injustice, quem ganhar escolhe o jantar! – Disse, finalmente revelando meu interesse.

– Por mim tudo bem. – Mamãe falou.

– Desafio aceito. – Meu pai concordou.

Que comecem os jogos.


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Notas finais do capítulo

Goxtaram? Espero que sim...

Nomes? Vão saber depois ÒUÓ MUAHAHAHA


Obrigada por ler e até o próximo e-e



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