Maktub escrita por Sany
Notas iniciais do capítulo
Boa noite ... Fim de semana chegando e mais um capitulo terminado. Particularmente estou muito feliz a fic recebeu essa semana duas recomendações lindas. Anna Lima e DM muito obrigada é muito bom saber que estão gostando da fic. Este capitulo é especial para vocês.
As semanas que seguiram a mudança da Prim foram realmente agradáveis, não ouve muitas mudanças na rotina da casa já que Denis estudava na mesma escola que ela então ela acabava indo e voltando junto com ele todos os dias, Peeta algumas vezes levava os dois antes de me deixar no colégio e eu algumas vezes os buscava, mas na maioria dos dias era Delly que os levava e buscava já que era caminho da faculdade. Prim estava adorando tantas pessoas ao redor era realmente diferente da casa do meu avô. E eu ainda não tenho ideia do motivo que o fez ceder a guarda da minha irmã.
Tê-la por perto e saber que ela estava segura do meu avô era inexplicável e não tinha ideia de como agradecer ao Peeta por trazê-la para morar conosco, era uma grande responsabilidade e ele não precisava fazer isso afinal em algumas semanas iriamos nos mudar e seriamos apenas nos três e Peeta e eu teríamos assumir todas as responsabilidades da criação da minha irmã de dez anos e eu sabia que seria grata a ele sempre. Ele e Prim se davam muito bem desde antes do casamento e a convivência não mudou isso na verdade só os deixou mais próximo. Effie estava adornado ter minha irmã na casa as duas conversavam bastante e no ultimo final de semana elas tinham ido às compras por quase todo o sábado.
A relação dela com os Cartwright também estava sendo ótima, eles moravam no que deveria ser uma casa de hospedes no quintal e com isso a amizade entre minha irmã e Denis havia evoluído muito os dois conversavam bastante e fiquei feliz em ver Prim mais relaxada sem tanta pressão alias atualmente ela parecia muito mais uma criança de dez anos.
— Não é justo - ouvi minha irmã reclamando enquanto entrava na sala.
— Foi justo sim, você aceitou – Denis entrou logo atrás dela sorrindo animado.
— Você não disse que era tão bom no jogo, achei que você só sabia jogar Fifa.
— Eu jogo de tudo
— O que eu perdi aqui – Peeta perguntou desviando o olhar do noticiário que estava vendo na TV da sala para os dois.
— Primrose não sabe perder – vi minha irmã revirar os olhos, eu sabia que ela não gostava que a chamassem pelo nome e a única pessoa que fazia isso sem que ela tivesse essa reação era meu avô.
— Sei sim, só não acho justo você joga a mais tempo do que eu.
— Não adianta você aceitou – ele se virou para nos sorrindo – Eu vou escolher o que fazer no fim de semana sozinho – Prim bufou – Apostamos que quem ganhasse no game iria escolher o que iriamos fazer e eu ganhei – me contive para não rir já que minha irmã não parecia feliz com a derrota.
— Ele não disse que era viciado em Sonic Racing – ela lamentou.
— Um conselho Prim não aposte nada com ele no vídeo game, esse garoto joga de tudo e um viciado em games, conselho de quem já perdeu muito.
— Eu sou o melhor.
— Tudo bem vou aceitar essa derrota, mas vai ter volta Cartwright.
— Vocês estão prontos? – Delly entrou na sala e perguntou para os dois mais novos que confirmaram com a cabeça.
— Tem certeza que não tem problema levar a Prim? – perguntei pela decima vez e ela sorriu.
— Tenho eles fazem companhia um para o outro e Denis quando tem companhia reclama menos – estava acontecendo uma pequena feira gastronômica em uma das praças do Distrito e ela estava levando os dois.
— Certo – me virei para minha irmã – Se comporta e obedece a Delly.
— Pode deixar
— Divirtam-se – Peeta disse enquanto eles saiam e voltando sua atenção para TV enquanto eu voltava minha atenção para o livro que tinha que ler para aula de literatura, meus sogros estavam em um jantar de negócios então ficamos assim cada um no seu canto por um bom tempo – O que acha de uma pizza?
— Acho uma boa ideia – de fato estava ficando com fome – Quer que eu ligue?
— Estava pensando em ir até lá o que acha?
— Acho ótimo – então em menos de quinze minutos estávamos prontos para sair de casa.
— Você leva o carro – ele jogou a chave e foi em direção ao lado do passageiro. Eu estava muito mais confiante e embora não pegasse o carro sozinha, nas aulas já estava trazendo o mesmo para casa e a dois dias tinha estacionado o carro na garagem. A noite estava agradável e seguimos para uma pizzaria no centro que devido a feira gastronômica estava relativamente vazia, entramos no estabelecimento de mãos dadas e sentamos em uma mesa no canto, eu ainda não conhecia o lugar mas aparentemente era um ambiente agradável – Não acredito que você não conhece a pizzaria dos Mason.
— Você consegue imaginar Coriolanus Snow sentado em uma pizzaria com a família? – ele riu.
— Realmente não, acho que não é um lugar que seu avô se encaixe – ele disse bebendo um gole do suco – Eu vinha muito com meus pais aqui quando era menor, minha mãe não é muito fã de pizza, mas ela sempre nos acompanhava Delly diz que a pizza daqui é a melhor de Panen.
— Vocês são amigos a muito tempo? – a amizade dos dois ainda me intrigava.
— Acho que desde sempre, crescemos juntos temos a teoria de que somos o carma um do outro, éramos ...
— Eu não acredito – uma mulher com cabelos castanhos em um corte ligeiramente curto e espetado vestida com um vestido consideravelmente ousado para os padrões do Distrito 12 parou em frente a nossa mesa com um sorriso largo – Peeta Mellark esta de volta.
— Johanna – Peeta se levantou e abraçou a morena que fez questão de cumprimenta-lo com um beijo no rosto – Uau você esta... – ele a olhou por um instante – Mudada.
— Vou considerar um elogio – ela não parava de sorrir.
— O que não é um elogio para você Johanna? – ele se virou em minha direção – Deixa eu apresentar minha esposa Katniss – ela me olhou atentamente e me senti ligeiramente desconfortável e pensei que deveria ter passado um tempinho maior me arrumando – Katniss essa é Johanna Mason, estudamos juntos.
— É um prazer conhece-la.
— O prazer é todo meu.
— Senta conosco? – não sei ao certo o motivo, mas desejei que ela negasse o convite dele.
— Claro – Peeta muito educado puxou uma das cadeiras para ela que sentou animada cruzando as pernas com elegância e ousadia já que o corte do vertido que ela usava deixava pouco para imaginação - Então você se casou mesmo, como você pode devastar tantos corações assim tão cedo Mellark já não bastava o Odair – ele riu – Os bons partidos estão acabando e eu ainda não tenho ninguém, acho que preciso começar a me preocupar.
— Como se você quisesse se casar.
— Realmente não quero, a vida é muito curta melhor aproveitar.
— Ouvi dizer que seu pai esta ficando careca por sua causa – ela riu – Você não estava aqui no meu casamento onde você estava?
— Estudando no Distrito 7. Você sabe que queria fazer moda, mas papai só iria pagar administração então não tive escolha se não fazer aquelas aulas chatas. Fiquei o máximo possível por lá depois que me formei fiz alguns cursos básicos de moda, porém recentemente ele cortou minha verba para me forçar a voltar e lidar com os negócios. Nessas horas eu queria muito não ser filha única e ter alguém para assumir a pizzaria. Você consegue me imaginar cuidando disso aqui?
— Não, acho que só seu pai ainda tem esperança - ela concordou com a cabeça.
— Provavelmente só ele mesmo. Ouvi dizer que a Delly esta fazendo contabilidade é verdade?
— Sim, ela se forma esse verão.
— Já sei quem vai cuidar disso aqui, preciso contrata-la rápido, me lembro como ela era nerd no colégio sempre notas altas e tudo mais.
— Sem chance a vaga dela no escritório existe a anos e ela só não assumiu ainda por orgulho, ela quer se formar primeiro, mas ela vai me ajudar com as coisas ou não terei vida social.
— Isso é a cara da Delly - eles continuaram conversando e embora tentassem me incluir em alguns momentos acabei sendo mais uma espectadora da conversa, e pelo que entendi eles haviam estudado juntos aqui no 12 e também na Capital se separando apenas na faculdade – Precisamos marcar um encontro com o resto da gangue vai ser divertido e quem sabe marcamos uma balada - estávamos na porta da pizzaria e a minha vontade era de arrastar Peeta de uma vez para o carro.
— Balada pouco provável.
— Balada sim, como nos velhos tempos temos que aproveitar enquanto você e Odair ainda não resolveram procriar porque ai sim fica difícil.
— Vamos ver, foi muito bom ver você – eles se abraçaram novamente me deixando cada vez mais impaciente.
— É sempre bom ver você loiro não some – ele concordou com a cabeça – Adorei conhecer você Katniss espero encontra-la mais vezes .
— Igualmente – eu realmente esperava o contrario, mas sorri para ela mesmo assim. O percurso para casa foi tranquilo havíamos ficado mais tempo do que o esperado e as ruas estavam quase vazias, quando chegamos em casa tudo estava silencioso pelo horário todos já estavam dormindo, passei rapidamente no quarto da minha irmã e da porta mesmo observei que a mesma já estava dormindo então segui em direção ao meu quarto – Um pouco ousada essa sua amiga – comentei indo em direção ao closet.
— Johanna é uma figura, mas é uma ótima pessoa – não sou de julgar ninguém tão pouco gosto de formar primeiras impressões, mas não havia gostado do jeito dela intimo demais, próximo demais, sem contar o modo como ela olhava para ele confesso que Peeta é um homem bonito, mas ele estava acompanhado. Voltei para o quarto com minha camisola em mãos e antes de ir para o banheiro resolvi perguntar.
— Você e ela já tiveram alguma coisa?
— Não – ele riu – Johanna e eu sempre fomos amigos só isso.
— Certeza? Vocês pareceram bem íntimos.
— Esta com ciúmes Sra. Mellark? – ele se aproximou com um sorriso largo e colocou as mãos na minha cintura me virando em sua direção.
— Não – disse rápido afinal não era ciúmes, mas de alguma forma não parecia certo
— Me parece ciúmes – estávamos muito próximos e eu podia sentir sua respiração – Não precisa se preocupar eu só tenho olhos para você – senti meu coração acelerar no instante que ele beijou meus lábios em um beijo ousado e intenso que durou mais do que o costume, deixei a roupa que estava segurando cair e o abracei pelo pescoço enquanto dava alguns passos para trás sendo guiada por ele, não demorei a sentir a cama e quando dei por mim estávamos deitados nela o corpo dele ligeiramente em cima do meu. Dizer que meu corpo não respondeu a ele seria mentira e pela primeira vez desde que o conheci queria mais, queria mais daquela sensação que ele estava proporcionando enquanto me beijava.
— Peeta – chamei enquanto ele beijava lentamente meu pescoço – É melhor parar por aqui – as ultimas palavras saíram um pouco contrariadas, e nem eu mesmo acreditei nelas, mas foram suficientes para ele parar e se jogar ao meu lado no colchão. Eu não queria olhar naquela imensidão azul dos olhos dele então me levantei o mais rápido possível indo em direção ao banheiro pegando a camisola no chão e me encostando atrás da porta fechada.
Peeta era meu marido e me respeitava e eu sabia que não era errado, mas ainda não parecia completamente certo, por mais que meu corpo estivesse claramente me traindo eu precisava ser racional e pensar antes de fazer algo que poderia mudar tudo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
É isso. Johanna chegou causando aqui e acho que a Katniss foi mordida pelo bichinho do ciumes e vocês o que acham? Sinto que vão querer me matar ou talvez matar a Katniss depois desse capitulo, mas vamos ter paciência gente rs.
Nesse mês de Abril Maktub faz um ano (passou rápido), e meu plano inicial era terminar a fic antes disso, mas devido a alguns problemas pessoais eu fiquei afastada e por mais que eu tenha tentado recuperar esse tempo perdido não foi possível. Quem acompanhou APC talvez se lembre que quando a fic fez um ano teve três dias de postagem seguido infelizmente não vai dar para fazer o mesmo aqui, então eu vou tentar postar 4 capítulos até o dia 19.
Espero que vocês tenham gostado do capitulo, comentem digam o que estão achando da fic.
Beijos