Kazoku escrita por LadyNK


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá! Espero que gostem desse capítulo tanto quanto gostei de escrevê-lo.
Boa leitura :)



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Kazoku

#Terceiro#

Sakura ficou dois dias no hospital. Nesse tempo, todos os seus amigos foram visitá-la e parabenizá-la pela linda bebê. Sasuke ficou um pouco incomodado com todos os olhares e toques na sua filha, afinal, descobriu ter um instinto protetor absurdo quando se tratava de Sarada. Naruto foi o primeiro a aparecer, levando seu primogênito e a esposa para conhecer a nova Uchiha. Claro que o loiro não deixaria de implicar com o ex-nukenin, dizendo que seus filhos seriam melhores amigos, treinariam juntos, comeriam rámen juntos e um monte de coisas totalmente desnecessárias.

Era óbvio que ele não deixaria sua menininha se misturar demais com o filho do dobe. Ele era um pai agora. Não deixaria nada que julgasse ruim interferir na vida da sua filha.

Quando disse essas mesmas palavras à Sakura, ela riu e disse que o pequeno Boruto não seria má influência. Pediu para que Sasuke se lembrasse do como Naruto era e se sacrificava pelos seus amigos. O pequeno ser loiro de olhos azuis, provavelmente herdaria as mesmas características do pai e ele e Sarada seriam grandes amigos. O moreno apenas resmungou. Não dava pra conversar sobre isso com Sakura. Ela nunca entenderia o tamanho de seu ciúme. Ciúme? Não! Ciúme, não! Cuidado. Isso mesmo, cuidado!

– Sasuke-kun, você pode pegar a manta dela para mim, por favor? - Sakura pediu enquanto terminava de ajeitar as roupinhas da bebê. Era um macacão todo azul bordado com o símbolo da família Uchiha. Quem havia mandado fazer? Oras, quem mais a não ser Sasuke? E o mesmo voltou logo em seguida com a manta branca, que envolveu o corpo pequeno de Sarada e protegeu-a do vento frio que adentrava a janela.

O quarto de Sarada já estava pronto há tempos, mas a pequena não desgrudava da mãe, por isso Sakura optou por transferir o berço para o quarto do casal. Sasuke não se importava com isso, até preferia ter a filha ao alcance de suas vistas.

A rosada sentou-se na cama, apoiando as costas na cabeceira e ajeitou a bebê de forma confortável nos braços. Sasuke que estava lendo um pergaminho ao lado, tentava se concentrar ao máximo nas informações contidas ali. Sem sucesso. É óbvio que ele não admitiria em voz alta, mas adorava ficar observando o rosto sereno da mais nova habitante da casa. Não sabia explicar mas... Trazia-lhe paz.

Sasuke prevendo algum tipo de desconforto à Sakura, pegou travesseiros extras e colocou nas costas da esposa que agradeceu em um mínimo gesto. Ela sabia o quanto o Uchiha não gostava de palavras desnecessárias. No caso, palavras amorosas. Ele não lidava muito bem com isso, apesar de Sakura achar que ele ficava envergonhado ao ouvir isso dela. A mamãe abaixou a alça da camisola que usava junto ao sutiã e começou a amamentar a pequena de cabelos escuros. Tão serena...

Sakura sabia que se adaptar a rotina seria difícil. Um bebê mudaria muitas coisas tanto para o bem quanto para o mal. Não poder dormir direito era um dos sacrifícios inevitáveis, mas poderia suportar isso. Na verdade, nem ligava tanto. Se sentia tão completa, tão viva, como se nada pudesse mudar o estado atual. Querendo ou não, tinha tudo o que sempre sonhou: Um marido bom (mesmo com todos os defeitos), um emprego em que podia ajudar as pessoas e uma filha. Uma criança concebida com muito amor e que poderia dar continuidade ao objetivo de Sasuke.

E o mesmo tentava disfarçar, mas não conseguia parar de olhar para a pequena que sugava avidamente o seio da esposa. Ela realmente tinha muita fome! Mas não era uma surpresa, como Uchiha ela deveria sempre se manter forte e saudável. O moreno quase revirou os olhos. Parecia até seu falecido pai falando.

E ele não queria ser igual ao genitor.

– Eu te amo tanto, Sarada... - Ele ouviu a rosada dizer e internamente disse o mesmo. Era impossível não amar a menina.

Algum tempo depois, a pequena já havia se saciado e estava aconchegada no colo da mãe. Os dedos de Sasuke formigavam para sentir novamente a pele macia dela. Quando estava no hospital, o ex-nukenin, após perceber que a esposa havia dormido pelo cansaço do parto, atreveu-se a tocar no rostinho da filha. Ainda estava um pouco vermelho e inchado, mas podia-se ver que era branquinha e igual veludo.

– Quer segurá-la, Sasuke-kun? - Sakura perguntou de supetão e o moreno teve um leve sobressalto.

– Não sei segurar bebês. - Disse sem alterar sua expressão facial.

– Oras, Sasuke-kun, não é difícil! Vamos, eu te ajudo! - Um sorriso tanto quanto infantil brotou nos lábios da rosada e o mais velho se viu sem saída. Esses sorrisos de Sakura acabavam por fazê-lo agir da forma que ela queria. Toda vez. - Faça um arco assim. - Tentou copiar o movimento ainda um pouco temeroso. - Isso. Só fique mais firme senão ela irá cair. - Acatou o pedido e logo sentiu o leve peso ser depositado em seus braços.

Sarada permanecia com os olhinhos fechados e aos poucos foi se acostumando com o colo do pai. Sasuke ainda estava um pouco receoso de machucar a pequenina, afinal, seus braços eram fortes demais para uma bebê tão delicada como ela.

Sorriu.

Então essa era a sensação de se sentir completo?

"Obrigado por nascer, Sarada.

Obrigado por tê-la dado para mim, Sakura."


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Sasuke ciumento u_u E que momento lindo ele segurando a pequena Sarada, não é? :3
Até a próxima!



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