Generation escrita por Suzanna
Notas iniciais do capítulo
Volteeeeei
— Esse é meu apartamento! - Cody diz me olhando enquanto coça a nuca de modo receoso. Sorrio tranquila.
Olho em volta e observo a sala simples, porém, muito arrumada. Havia uma enorme janela enorme com cortinas brancas, plantas e em frente a mesma havia um sofá bege com almofadas coloridas. Uma estante gigante de livros chama minha atenção e me aproximo da mesma.
— Não sabia que gostava de livros. - Resmungo observando alguns com titulos interessantes nas bordas.
— Costumo ler antes de dormir. - Devolve se aproximando nervosamente.
— Onde fica a cozinha? - Pergunto olhando-o de lado. Vejo-o apontar e caminhar até uma porta ao lado. Sigo-o e me deparo com uma cozinha também simples, mas arrumada. Suas paredes eram brancas e os armários se misturavam entre branco e cinza. Havia uma enorme geladeira e um fogão super limpo. — Você que limpa tudo? - Pergunto impressionada.
— Na verdade, não sujo muito. - Sorri.
— E o quarto? - Pergunto olhando-o. Ele arregala os olhos e engole em seco.
— O que quer, Angel? - Pergunta receoso.
— Conhecer mais de você. - Sorrio. — E pra isso nada melhor que o quarto. - Pisco saindo da cozinha e caminhando até uma outra porta ao lado. — É aqui? - Pergunto e ele assente timido.
Abro a porta e me deparo com um quarto extremamente arrumado. Suas paredes são brancas e limpas, há uma cama de casal arrumada em lençois brancos, uma estante de livros e uma escrivaninha com uma televisão. Caminho pelo quarto e descubro um banheiro minusculo ao fim do mesmo.
— Excelente para morar sozinho. - Digo maravilhada com tudo. Ele se aproxima vagarosamente e sorri me olhando amigavelmente. — Porque está nervoso? - Pergunto me aproximando dele. Ele suspira profundo.
— Porque sei o que você quer. - Resmunga.
— E o que é?
— Angel...
— Qual o problema de fazermos isso?
— Nenhum, só que...
— Só que você não quer?
— Não, quer dizer, claro que quero. - Bufa passando as mãos pelos cabelos. — Só que quero que tenha certeza de que realmente que isso.
— Não é a primeira vez que farei isso, Cody!
— Eu sei.
— Então...
— Não deixa de ser importante, Angel. - Se afasta. — Fazendo isso, nosso relacionamento se torna totalmente intimo e os dois tem que está preparado para isso.
— Você não está?
— Não. Você não está!
— Tem certeza? - Pergunto me aproximando.
— Angel...
— Eu te mostrarei o quanto estou pronta para isso, Cody! - Não lhe dou tempo para responder, aproximo-me e selo nossos lábios em um beijo urgente. O impacto de nossos corpos faz com que caiamos sobre a cama macia e fria.
***
Ele inicia um caminho de beijos começando pelo meu pescoço, barriga até chegar a barra do meu short.Eu gemo baixinho a cada beijo que ele dá. Cody me olha e sorri satisfeito. Ele retira meu short de forma delicada e volta a beijar-me dessa vez na parte interna da minha coxa.
— Cody... Pare de me torturar... Por favor! - Digo entre suspiros.
Ele se levanta e tira sua calça, ficando apenas cueca. Ele sorri e volta a colocar seu corpo sobre o meu e sinto seu volume, o que me deixa mais louca do que eu já estou. Eu me movimento embaixo dele enquanto ele beija meu pescoço e percebo que estou o deixando louco. Ele para de me beijar e fica olhando detalhadamente cada parte do meu corpo.
— O que foi? - Pergunto confusa.
— Você é muito linda, sabia? - Ele diz mordendo o lábio inferior. Seus olhos caminham para meus seios. Suas mãos descem para os mesmos e os aperta delicadamente me fazendo gemer alto.
Levanto-me e sento-me em seu colo. Ele tira minha blusa e meu sutiã calmamente olhando para o meus seios que já estam com os mamilos rígidos. Cody abocanha um de meus seios e o outro segura com a mão, ele suga forte me fazendo gemer e jogar a cabeça para trás. Ficamos mais um tempo nas preliminares, mas eu não estava aguentando mais, estava segurando um grito.
— Cody… Preciso de você... Dentro de mim, por favor. - Digo entre gemidos.
Ele sorri maliciosamente e volta a me deitar na cama. Cody tira a minha calcinha e a sua boxer. Arregalo os olhos ao ver seu membro. Ele sorri e sobe encima de mim. Ele estica sua mão até um criado mudo perto da cama, abre a gaveta e pega uma camisinha, vestindo-a em seguida. Ele se deita sobre mim e beija meus lábios, passando seu membro sobre minha virilha.
— Vou parar de nos torturar. - Diz levantando a minha perna e me penetrando lentamente. Eu gemo alto e reviro os olhos. Ele se movimenta num vai e vem delicioso e torturante, ao mesmo tempo em que eu podia sentir cada centímetro dele dentro de mim. Ele começa a se movimentar mais rapidamente e eu fecho os olhos enquanto me agarro no lençol da cama.
— Agora é e minha vez. - Digo o jogando na cama, ele abre um sorriso sapeca. Faço um caminho de beijos, assim como ele, começando por seu pescoço, barriga e quando chego na virilha ele dá um gemido rouco. Me sento devagar sobre seu membro e começo a cavalgar.
— Angel... Mais rápido - Diz gemendo e respirando forte. Acelero meus movimentos e ele gemo alto me deixando satisfeita. Ele volta a ficar por cima de mim, chega em meu ouvido e sussurra.
— Valeu a pena você insistir. - Morde minha orelha e quando eu menos espero ele me penetra com força, me fazendo gemer alto e fechar os olhos. Ele pega meu rosto com as mãos e me faz olha-lo nos olhos. Ele acelera os movimentos, me deixando louca. — Olha nos meus olhos. - Pede rapidamente e ofegante.
— Eu vou... - Digo rapidamente.
— Eu também... - Resmunga. Não demora muito e chegamos ao clímax juntos.
Cody se deita ao meu lado, e por alguns minutos o que se pode ouvir no quarto é as nossas respirações ofegantes. Me viro para Cody e sorrio para ele.
— Estou pronta ou não? - Ironizo e ele sorri aproximando a mão de meu rosto e acariciando o mesmo.
PVD CAMERON DALLAS
Dois meses se passaram. O tempo parecia voar. Meu namoro com Bethany estava correndo muito bem e cada dia que se passava eu fazia novos amigos. Minha mãe estava feliz e trabalhando como sempre desejou. Wendy estava se desenvolvendo na escola e fazendo aula de balé como sempre quis. Tudo estava em seu perfeito lugar, menos... Eu.
Por mais que tudo esteja correndo bem, eu não consigo me sentir em paz, feliz e completo. Um ano longe de Londres, longe dos meus amigos, da minha casa, do meu quarto, da minha casa na arvóre, de tudo e principalmente dela... Angel.
Um ano sem noticias dela, quer dizer, somente o que Nick me passa, mas tenho a sensação de que ele não me conta totalmente tudo.
— Cameron? - A voz de minha mãe me tira dos devaneios. Olho-a na soleira da porta e ela se aproxima.
— Oi. - Resmungo.
— O que houve? - Se senta ao meu lado na cama.
— Nada.
— Te conheço, sei que algo te incomoda. - Acaricia meus cabelos. — Brigou com Bethany? - Pergunta.
— Não.
— Então o que houve?
— Sinto um vazio dentro de mim. - Resmungo passando as mãos pelo rosto.
— Como assim?
— Não me sinto completo, mãe. - Explico olhando-a. — Não me sinto feliz, satisfeito, animado com nada. É como se nada fizesse sentindo mais, sabe? - Me levanto impaciente e ela me olha preocupada.
— Está sentindo falta de Londres, não é? - Resmunga e eu mordo os lábios, assentindo. Ela suspira. — Eu sabia que isso mais cedo ou mais tarde iria acontecer. Você saiu de lá por eu insistir demais e deixou coisas pendentes.
— Era necessário.
— Mas, não era o que você queria. - Devolve. — Nós deixamos a Angel lá e sei que isso mais cedo ou mais tarde de assombraria. - Diz triste. — Vai procurá-la? - Pergunta.
— Ela está feliz e com um novo amor. - Resmungo. — Não estou indo para atrapalhar a vida dela. Quero apenas refazer a minha.
— Vocês se amavam. - Resmunga. — Desejo que sejam felizes juntos ou não. - Sorri se levantando e se aproximando de mim. — Volte, querido. Sobrou uma parte do dinheiro da venda da casa, procure um apartamento no valor e compre. - Diz olhando em meus olhos.
— Não voltará comigo?
— Meu lugar nunca foi Londres. - Responde. — Recebo uma pensão do Jonathan por conta da Wendy, posso te dar para que se mantenha lá.
— Não, não quero nada dele. - Bufo.
— Com o salário que recebo dá para manter eu e Wendy. Não pode voltar sem nenhuma renda. - Diz.
— Tudo bem... - Suspiro. — Mas, só enquanto eu não arranjar nenhum trabalho. - Ela assente sorrindo.
— E Bethany?
— Não sei. - Suspiro cansado. — Terei que conversar com ela.
***
Ouço passos no corredor e deitado na cama, levanto apenas a cabeça, olhando em direção a porta. A silhueta de Bethany surge na mesma. Ela sorri e se aproxima da cama se jogando encima de mim e depositando um beijo em meus lábios.
— Bethy... - Chamo-a pelo seu apelido carinhoso.
— Hum? - Resmunga olhando-me nos olhos. Ela parece já saber o que vou falar e tenta me impedir disso.
— Precisamos conversar.
— Sobre? - Faz impulso, se levantando e se sentando sobre mim.
— Vou voltar para Londres! - Digo diretamente, sem delongas. Ela franze o cenho e me olha confusa.
— Por que? - Pergunta tranquila.
— Porque não me sinto completo aqui.
— Porque?
— Não sei, oras... - Empurro-a cuidadosamente para o lado e me levanto. — Só sinto falta de Londres.
— Tem certeza que é de Londres?
— Claro.
— Ou de alguém de Londres...
— Claro também. - Ela arregala os olhos. — Dos meus amigos.
— Eu irei junto.
— Não posso sustentar nós dois.
— Não vai se livrar de mim. - Quase grita e se levanta da cama.
— Pare com esse ataque de nervos. - Tento acalmá-la. — Eu não disse que voltarei pra ficar, posso voltar.
— Tenho uma tia que mora lá, ela sempre me chamou para passar um tempo por lá e eu nunca aceitei, mas agora posso aceitar. - Diz como se não prestasse atenção em nada do que eu falo.
— Bethy, pode se acalmar e me ouvir?
— Eu vou, Cameron! - Grita me assustando. — Não adianta tentar me impedir. Posso não ir no mesmo dia que você, mais eu vou...
— Está bem. - Resmungo me aproximando dela e abraçando-a, tentando acalmá-la. Nunca á vi assim. Quem é essa garota e o que fez com aquela garota calma e pacifica?
PVD ANGEL LOUIS
Um ano e uma semana. Exatamente um ano e uma semana que eu não sabia mais o significado da palavra "amor" e não tinha noticias da pessoa que mais amei e que mais me fez sofrer. O que por um lado foi bom, pois me ajudou a odiá-lo e esquecê-lo em parte. Fazia cinco meses que eu estava com Cody e eu gostava muito dele, mas não conseguia devolver seu "te amo" quando ele dizia.
Olho o horário na tela do celular e levanto-me da cama. Hora de estudar! Pego uma toalha jogada sobre a cadeira e adentro o banheiro, retirando minhas roupas, ligando o chuveiro e adentrando o mesmo. A água escorre em meu corpo enquanto olho para o chão pensando nas palavras de Sophie uns dias atrás. Fria! Foi o que ela disse que me tornei. E por incrível que pareça, eu me sentia assim.
Respiro fundo e passo as mãos pelos cabelos, escorrendo toda água dos mesmos. Finalizo meu banho e saiu do banheiro enrolada na toalha. Abro o armário e procuro uma roupa. Quando foi a ultima vez que me senti motivada, animada e feliz? Acho que há um ano atrás...
Opto por um cropped de chochê branco, um shor jeans preto e uma jaqueta militar. Calço um par de botas marrons de cano médio. Arrumo os cabelos em um coque bagunçado e faço uma maquiagem baseada em rimel, delineador e batom. Coloco perfume e algumas joias. Coloco um oculos escuro e pego meu celular.
— Aonde pense que vai? - Minha mãe surge na porta assim que abro a mesma para sair do quarto. Reviro os olhos e lhe dou as costas. — Ou melhor, aonde está dormindo? E por que toda essa frieza conosco?
— Mãe, tenho coisas para resolver. - Resmungo.
— Também tenho. - Resmunga de volta. — Com você.
— Não temos não.
— Responda, ou não sai daqui.
— Não estou fria, está bom agora? - Digo tentando sair mais ela me impedi.
— Isso não é o que mostra e não foi somente o que perguntei. - Bufa me ordenando que sente na cama.
— Ok. - Suspiro. — Não estou fria, só não sou mais a mesma Angel de antes e a respeito de onde estou dormindo é na casa de meu namorado. - Respondo me levantando. — Está bom agora? - Pergunto.
— Desde quando temos culpa do que aconteceu? E... Desde quando tem namorado? - Arregala os olhos.
— Cinco meses.
— Quem ele é?
— Pergunte aos meus avós, eles conhecem. Agora me deixe em paz! - Bufo passando rapidamente por ela e saindo do quarto. Ouço-a me chamar e corro para fora de casa.
***
Adentro o prédio e pego o elevador para o andar do apartamento de Cody. Algunas minutos as portas se abrem revelando o corredor vazio, caminho pelo mesmo e vou em direção a porta fechada. Toco a campanhia e espero tranquila pela sua recepção, ouço o som uma porta atrás de mim se abrir e ouso me virar na curiosidade, mas logo me arrapendo...
— Angel? - Cameron ofega de olhos arregalados e eu imito-o. O que ele faz aqui?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Trailer 3ª temporada - https://www.youtube.com/watch?v=Tukpmg-3fzg
Look Angel - https://www.polyvore.com/angel_look_day/set?id=230261226
Nyah - https://fanfiction.com.br/historia/609303/Generation/
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