Generation escrita por Suzanna


Capítulo 53
Generation II - "Sammy!"




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(...) Lembre-se de onde você veio e defenda o que você acredita. - Sammy.

 

“Obrigado pelo presente, querido enteado. Olha só que visão mais linda que posso degustar. Pena que para você será a ultima vez.”

P.S – Vou torna-la minha – J.

Meus pensamentos não saiam de Angel. A mensagem de Jonathan matutava em minha mente. A ideia do que ele tenha feito com ela me faz querer mata-lo com minhas próprias mãos. Sinto-me incompleto, vazio e desesperado. Não sei como acha-la e não posso evitar nada do que ele queira fazer com ela.

Faz uma noite e algumas horas que estou aqui, apenas esperando e finalmente pelo vidro fumê eu vejo a silhueta sair do colégio. Sammy olha em volta, assustado e bastante culpado. Como eu queria agarrá-lo pelo pescoço e sufoca-lo até a morte. Ele caminha até o estacionamento e adentra o seu veiculo. Liga-o e dá partida para fora. Observo-o se distanciar do colégio e só então dou partida, seguindo-o. Estou chegando, Angel! Seja forte.

Ele adentra uma rua deserta e eu sigo-o um pouco mais afastado para que não me note. Ele pega uma estrada de chão arrodeada de arvores e eu continuo seguindo-o. Acelero um pouco quando sinto seu carro se afastando e de repente seu veiculo some da minha vista. Sigo em frente um pouco mais rápido e então vejo seu carro estacionado em frente a uma casa abandonada no meio do nada.

Desligo e estaciono o veiculo um pouco afastado da mesma. Desço do carro e tranco-o. Caminho vagarosamente até os portões da casa tomada pela floresta. Olho em volta incomodado com o silêncio que paira no lugar. Dou alguns passos até o portão e empurro o mesmo vagarosamente. De repente uma dor aguda toma conta de minha cabeça e minhas vistas ficam turvas.

— Se acha muito esperto, não é? – Ouço antes de tudo se apagar, meu corpo cair e eu perder todos meus sentidos.

PVD ANGEL LOUIS

Seu corpo decai sobre o meu enquanto seus lábios beijam meu pescoço e o meio entre meus seios. Mantenho meus olhos fechados enquanto as lágrimas descem dos mesmos. Sinto nojo, medo, raiva. Suas mãos passeiam pelo meu corpo e sinto seu membro rígido encostar-se a minha coxa. Soluço com os lábios entreabertos e oro mentalmente para que isso acabe de uma vez. Quando sinto sua mão próxima á minha intimidade, a porta se abre num estrondo.

— Pai! – Sammy chama nervosamente.

— Obrigada meu Deus! – Sussurro, aliviada assim que sinto Jonathan sair de cima de mim.

— Que porra Sammy! – Jonathan grita irritado. — Eu já não disse para não vim aqui quando eu estiver? Você é surdo ou o que?

— O que estava fazendo? – Ouço os passos de Sammy na escada. Abro os olhos e o olho. — Você disse que não a machucaria, pai. Por isso te ajudei. O plano aqui é o Cameron. – Sammy me olha como se estivesse arrependido.

— Mas, não temos o Cameron, então temos que achar um jeito de atingi-lo. E ela é a solução. – Jonathan diz.

— Não tínhamos o Cameron. – Sammy rebate e sobe as escadas. Ouço o som de algo sendo arrastado e logo o vejo segurando o corpo desacordado de Cameron. — Agora...

— CAMERON! – Grito desesperada. Jonathan me olha com um ódio inexplicável e depois olha para o filho.

— Não dei ordens para pegá-lo! – Grita.

— Não tenho culpa se ele me seguiu até aqui.

— Droga! – Jonathan bufa. — Temos que amarrá-lo antes que acorde. – Ele sobe as escadas e pega as pernas de Cameron, ajudando Sammy a descer as escadas.

Cameron parece está morto e isso me aflige. Jonathan coloca seu corpo sentado ao lado do meu, porém um pouco afastado e amarra-o em um toco de madeira firme. Sammy me olha sem expressão e uma lágrima escorre de meus olhos. Maldito seja ele!

PVD CAMERON DALLAS

Sinto minha cabeça latejar e meus olhos doerem assim que consigo abri-los um pouco. Pisco algumas vezes e só então consigo vagarosamente abri-los por completo. Observo em volta e noto um lugar escuro, abafado e sujo. Remexo-me e só então noto que estou de mãos e pés atados. Droga! Ouço movimentos ao meu lado e giro a cabeça rapidamente na direção.

— Angel. – Ofego enquanto ela me olha carinhosamente e sorri fracamente. Meu estomago embrulha assim que a vejo vestida somente em suas roupas intimas. — O que ele fez com você? – Uma lágrima desce de meus olhos.

— Apenas me tocou.  Sammy chegou com você desacordado e o atrapalhou. – Molha os lábios.

— Nisso eu tenho que agradecer aquele maldito. – Bufo sentindo um alivio.

— Me sinto mais segura com você aqui. – Diz com um brilho verdadeiro nos olhos. Sorrio fracamente.

— E eu me sinto mais aliviado de está por perto. – Resmungo, — Estava louco sem saber onde você estava. Por que se entregou a ele? Eu pedi que não fizesse nada, meu anjo.

— Eu sei. – Suspira. — Mas, eu não podia deixar sua mãe sofrendo aqui por minha causa. Não seria justo, Cam.

— Eu daria um jeito.

— Ainda não percebeu que o único jeito é ficarmos juntos nessa?! – Diz e eu fecho os olhos, assentindo e sorrindo.

— Eu te amo!

— Eu te amo!

— Ai que fofo! – Ouvimos palmas e logo em seguida passos descendo as escadas. — Continuem. Isso está melhor que novela mexicana. Estou até ficando emocionado. – Jonathan surge da escuridão.

— Solte-me daqui e vamos acertar nossas contas que nem homem. – Cameron grita. — Lhe mostrarei a novela mexicana, seu filho da puta! – Finaliza cuspindo próximo ao pé de Jonathan.

— Desculpe enteado. – Debocha. — Mais quero acertar minhas contas com a gostosinha ali. E de uma maneira bem sexy e quente. – Diz caminhando em minha direção.

— NÃO TOQUE NELA! – Cameron grita se debatendo.

— Não irei lhe garantir nada. – Gargalha. — Ela é muito linda, não acha? – Provoca. — Mas, por enquanto vou deixa-la, mas só por que tenho coisas para resolver. – Pisca me olhando de cima a baixo.

PVD ROSIE FIELDS

— Sra. Dallas? – Resmungo assim que abro a porta no intuito de sair de dou de cara com a mulher de expressão preocupada e desesperada.

— Olá. – Resmunga de volta. — Como Cameron deixou Wendy aqui, isso é sinal que você é de confiança. Então... Preciso de sua ajuda! – Explica nervosamente.

— Para acha-los? – Ela assente. — Venha comigo! Estão todos reunidos na casa da Angel e a senhora pode ser de grande ajuda nesse momento. – Aponto para casa da mesma e ela assente me seguindo.

Caminho rapidamente até a casa ao lado enquanto sou seguida pela mulher. Aproximo-me da porta e aperto a companhia. Sophie surge na porta e me abraça assim que me vê. Todos estão sem chão com o sumiço da Angel e do Cameron. Ela se afasta e olha para mulher atrás de mim.

— Mãe do Cameron. – Resmungo, — Achei que ela pudesse ajudar. – Sophie assente e nos dá passagem.

— Eu sinto muito. – A mãe de Cameron diz assim que passa pela garota. Sophie assente e sorri gentilmente.

Assim que adentramos a sala, noto que todos realmente estão aqui. Todos nossos amigos esperando por noticias. Aproximo-me de tia Jenny e abraço-a fortemente. Minha mãe que está logo ao lado me olha com carinho e se junta ao abraço. Afasto-me delas e sigo até Luke, que me recebe com um selinho rápido e um abraço apertado.

— Quem é ela? – Ouço tio Castiel pergunta.

— Ela é a mãe do Cameron.

— OQUE? – Ele grita. — O que a mãe daquele garoto está fazendo aqui?

— Sr. Miller, meu filho não tem culpa do que está acontecendo. – A mãe de Cameron rebate. — Vim por que talvez eu possa ajudar em relação ao meu ex-marido.

— Verdade, seu filho não tem culpa. — Tio Castiel debocha. — A senhora que tem. Não sabe escolher bem seus companheiros. Tem o dedo pode para homem. – Diz furioso. — Primeiro o filha da puta do pai do Cameron que atacou minha esposa, agora esse tal de Jonathan que pegou minha filha. Maldita hora que aceitei o namoro da minha filha com se filho problemático.

— Castiel, controle-se! – Tia Jenny implora.

— Controlar-me? Ele está com nossa filha, Jenny! – Tio Castiel grita. — Deus sabe o que ele está fazendo com ela.

— Eu sei. E também estou aflita. – Tia Jenny deixa uma lágrima escapar.  — Mas, ela pode nos ajudar a negociar com esse homem e...

— Ele não irá aceitar negociar. – A mãe de Cameron, corta-a. — Ele está obcecado pela Angel assim como o Dylan estava por você. – Todos suspiram aflitos. — Ele não vai parar enquanto não a tê-la. – Meu coração aperta.

— Minha melhor amiga está em perigo e eu não posso fazer nada. – Choramingo desabando em lágrimas. Luke me aperta em seus braços.

— Eu juro... – Tio Castiel engasga. — Que se acontecer algo com minha filha. Eu acabo com teu filho. – Ameaça.

PVD ANGEL LOUIS

— Não tem nada melhor para fazer? – Cameron provoca Sammy enquanto ele nos olha fixamente, sentado em uma cadeira velha e suja do porão.

— Cale-se! – Bufa. — Não é só por que meu pai não está aqui que eu não posso assumir o comando e te torturar do mesmo jeito que sua mãe fez com a minha.

— Como? – Cameron gargalha debochado. — Minha mãe não fez nada com a sua.

— Só a matou.

— Você é realmente muito burro! – Bufo e ele me olha de olhos arregalados. — Você está sendo cumplice do cara que matou sua mãe.

— O que...

— É isso mesmo, Sammy. – Corto-o. — Seu pai quem matou sua mãe.

— Não se meta que você não tem nada haver com isso. – Sammy grita.

— É mesmo? – Debocho. — E por que estou aqui presa e a mercê do Jonathan? Se tudo que estou dizendo é mentira e não tenho nada haver com isso, então por que estou aqui? – Ele fica sem palavras.

— Abra a mente. – Cameron diz. — Minha mãe não tem culpa do que aconteceu com tua mãe. Jonathan disse que ela estava morta faz tempo. Ele iludiu a minha mãe. – Sammy nega possessivamente.

— Sammy, tente entender que...

— Não os escute Sammy! – A voz de Jonathan surge no topo da escada. Todos olhamos em direção a mesma.

— Pai.

— Eles estão tentando te manipular. – Jonathan desce as escadas vagarosamente. — E por causa disso merecem um castigo. – Sorri se aproximando vagarosamente de mim.

— FIQUE LONGE DELA! – Cameron grita.

— Pai, o que pensa que está fazendo? – Sammy pergunta nervosamente.

— Vou ensinar aos nossos hospedes á ficar de boca fechada. – Jonathan responde pegando meu braço e me suspendendo. O desespero toma conta de meu corpo.

— NÃO TOQUE NELA! – Cameron grita de debatendo, tentando se soltar das amarras. — OU TE MATO.

— Vamos ver até onde pode ir. – Jonathan debocha me pegando no colo, se aproximando de uma e me jogando sobre a mesma.

— Pai, você disse que não a machucaria. – Sammy resmunga. — Que ela seria somente uma isca para atrair Dallas, por isso te ajudei.

— Relaxa filhote. – Jonathan gargalha passando a mão em meu corpo. Meus olhos se enchem de lagrimas. — Eu te empresto ela um pouquinho depois.

— TIRE SUAS MÃOS DELA! – Cameron continua se debatendo.

— Vamos brincar minha linda? – Jonathan diz abrindo o zíper da calça, sorrindo.

— NÃO OUSE TOCÁ-LA! – Sammy grita surpreendendo a todos. Olho-o assustada e ele se mantem firme olhando para Jonathan que se vira em sua direção.

— Como é?

— Isso mesmo, pai. Não ouse tocar nela!

— E quem vai me impedir? Você? – Menospreza-o.

— Se preciso, sim. – Jonathan gargalha.

— Você é um fraco. – Ofende-o. — Igualzinho a sua mãe. Ela sempre foi fraca e por isso morreu. – Sammy ofega.

— Então foi mesmo você? – Uma lágrima escorre de seus olhos. — Você matou minha mãe? – Jonathan gargalha.


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Notas finais do capítulo

E agora? O que será que Sammy ira fazer?



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