Generation escrita por Suzanna
Notas iniciais do capítulo
Meus amores, quero pedir desculpas pela demora para atualizar. Mas recentemente passei por vários problemas pessoais. Alguns já comentei aqui nas notas dos outros capítulos. Expliquei a vocês que meu pai havia quebrado o pé, eu estava ocupada com faculdade e estágio e agora para piorar minha situação, minha tia foi atropelada por ônibus e fraturou uma vértebra da coluna, o que impedi dela se movimentar. Resumindo, tive que me desdobrar em várias para dar conta de tudo, cuidar dela e do meu pai. Por isso não tive tempo de postar antes. Mas quero que saibam que toda vez que eu tinha um tempinho, eu digitava no word, ansiosa para escrever o capitulo e postar para vocês.
Só quero agradecer pelo carinho e compreensão e mais uma vez, me perdoem!
(...) Estamos dando um passo de cada vez, se prepare, descobriremos sua ultima jogada. - Cameron Dallas.
PVD ANGEL LOUIS
— Michel... Meu pai se chama Michel! – Ele diz e vejo o nervoso transbordar por seus olhos. Ele está mentindo.
— Hm... – Sorrio falsamente. — Nome bonito. – Minto.
— Ele vai gostar de te conhecer. – Comentar sem me encarar.
— Tenho certeza que sim... – Resmungo baixo.
— O que?
— Eu disse que farei o possível para isso. – Minto aproximando-me rapidamente dele e depositando um selinho em seus lábios. — Obrigada por me trazer. Boa noite! – Afasto-me abrindo a porta e sinto sua mão segurar meu braço.
— Vai se despedir com apenas um selinho? – Pergunta tentando ser manhoso. Sorrio disfarçando a vontade que tenho que mata-lo e volto a me aproximar, selando nossos lábios em um beijo mais demorado. Ele pede passagem com a língua e eu cedo. Suas mãos seguram firmemente minha cintura.
— Tchau. – Me afasto sorrindo e ele sorri de volta.
Empurro a porta do veiculo e saio de dentro do mesmo, fechando-a em seguida. Ele me olha pela ultima vez e eu aceno. Ele pisca o olho e liga o motor do veiculo, acelerando e sumindo do meu campo de visão rapidamente. Começo a caminhar em passos rápidos até minha casa e suspiro, aliviada assim que avisto a mesma. Aproximo-me e sinto a sensação de está sendo observada. Olho em volta e avisto uma sombra dentre os arbustos. Jonathan!
Disfarço fingindo que não o vi e abro a porta de casa. Minha vontade era de ir até ele e jogar nele o que eu visse em minha frente. Como eu queria pôde estourar os miolos dele com uma arma! Adentro a casa e fecho a porta em seguida. Finalmente! Levo a mão até a boca e limpo qualquer vestígio do beijo de Sammy. Nojento, imbecil!
— Angel? – Uma voz chama minha atenção e só então noto Sophie parada no meio da sala com um balde de pipoca em mãos. — Que cara de quem viu fantasma é essa? – Pergunta se sentando no sofá enquanto enfia a mão dentro do balde e leva uma porção de pipoca para boca.
— Está mais para demônio do que fantasma. – Comento me aproximando da mesma e me sentando ao seu lado.
— Me deixa adivinhar... – Me estende o balde de pipoca. — O padrasto de Cameron? – Pergunta enquanto levo uma mão cheia de pipoca até a boca.
— Os dois. Sammy e ele. – Suspiro. — A cobra e seu aprendiz!
— Já conseguiu descobrir alguma coisa com esse Sammy? – Pergunta mais uma vez me estendendo o balde.
— Não. Mas, uma hora ele irá soltar algo. – Respondo. — Ele mal sabe mentir. – Debocho. — Mas, mudando de assunto o que faz em casa tão cedo? – Pergunto me ajeitando no sofá.
— Sai cedo do trabalho e Carter e eu não marcamos nada para hoje. – Resmunga olhando para televisão que passa um filme qualquer.
— Deve ser por isso que vai chover. – Brinco fazendo com que ela me olha ironicamente e jogue uma porção de pipoca em mim. Gargalho e jogo de volta.
PVD CAMERON DALLAS
— Mãe, eu te fiz uma pergunta. – Resmungo depois de seus minutos de silêncio. — Jonathan tem outro filho a...
— Eu já entendi sua pergunta, Cameron! – Corta-me num tom impaciente.
— Então por que não responde de uma vez?
— Está bem... – Ela suspira. — Vou te contar a historia inteira. – Assinto me ajeitando no sofá. — Meu bem, vá brincar em seu quarto um pouquinho. – Ela diz para garotinha que nos olha, confusa.
— Por quê?
— A mamãe e seu irmão vamos conversar sobre assuntos chatos para criança. – Explica calmamente.
— Se é sobre meu pai, não é chato. – Resmunga.
— Não é sobre ele, pequena! – Minto sorrindo para ela. Ela dá de ombros e pega os brinquedos, subindo as escadas logo em seguida. — Pronto! Desembucha.
— Você lembra quando eu conheci Jonathan, não é? Foi um tempo depois da morte de seu pai. – Assinto. — Ok, você só não sabe como eu conheci. – Ela suspira. — Após a morte de seu pai, eu comecei a frequentar um consultório de psicologia, eu estava desesperada por ter que criar você, sozinha. Eu acho que cheguei a ir umas cinco vezes nas consultas...
— Não me contou nada sobre frequentar psicólogo. – Resmungo interrompendo-a.
— Nós dois sabemos que tenho um psicológico fraco para emoções. – Responde. — Enfim, foi lá que eu conheci o Jonathan. Nos vimos pela primeira vez no corredor do consultório, começamos a conversar e eu perguntei o que ele estava fazendo lá e ele me disse que estava ajudando uma ex-mulher, que ela tinha problema com droga e sempre batia no filho deles dois. – Filho de uma puta! Ele tem um filho. — Conversa vai, conversa vem. Eu já sabia muita coisa sobre ele e ele sobre mim, então em um dia ele me chamou para sair...
— Espera ai, ele ainda era casado e a senhora saiu com ele? – Corto-a confuso.
— Ele disse que era divorciado e que estava ajudando-a somente por que ela maltratava o filho deles. – Explica. — Continuando... Nós dois saímos e eu me sentia feliz por que nunca mais havia me divertido tanto e nem saído com outro homem que não fosse seu pai. – Sorri fracamente. — Saímos umas quatro vezes, até o dia em que decidimos investir em algo mais sério. Foi ai que eu o trouxe aqui para você conhecer...
— Maldita hora. – Resmungo.
— Passou-se um tempo e ele me disse que sua ex-mulher havia se matado e que mandaria o filho para um colégio interno, pois queria de alguma forma cessar sua dor e afasta-lo das lembranças. – As historias se batem. — Eu nunca o conheci...
— Sabe o nome dele?
— Eu não consigo me lembrar.
— Faz um esforço, mãe!
— Tentarei e te direi. – Assinto. — O resto é o que você praticamente já sabe. Eu me casei com ele, engravidei de Wendy e descobrir que conhece-lo foi a pior coisa que poderia me acontecer. – Diz ressentida. Aproximo-me dela e puxo-a para um abraço.
— Não fique assim.
— Como não? Olha o que ele está fazendo com todos nós. Com você e Angel. – Choraminga. — Se eu não tivesse caído em sua armadilha, jamais passaríamos por isso. – Funga e eu beijo o topo de sua cabeça.
— Não podemos ter certeza. – Conforto-a. — Ele poderia ter visto Angel em qualquer lugar e do mesmo jeito ficar maníaco por ela. – Comento. — Não se remoa por isso, apenas... Apenas tente se lembrar do nome e vai nos ajudar muito. – Ela assente e me aperta no abraço.
— Farei o possível para lembrar.
PVD ANGEL LOUIS
Uma semana havia se passado desde meu ultimo encontro mais que amigável com Melissa e Cameron. No colégio, nós dois mal nos falávamos, apenas trocávamos alguns olhares e ele parecia querer me dizer algo, mas nunca conseguia um jeito para isso. Tudo parecia muito calmo para meu gosto. Sammy não se comportava mais de amedrontado e nervoso, agora ele expressava um olhar de quem estava ganhando. E isso me assusta um pouco.
Termino de enxugar todo meu corpo e pego a roupa que escolhi de cima da cama. Visto um vestido estilo camisão, preto e com uma frase escrita sobre o peito, coloco uma jaqueta por cima e me sento na cama para calçar o par de sapatos pretos. Levanto-me e caminho até a penteadeira, me sentando na cadeira de frente para o espelho.
Pego o frasco de perfume e borrifo algumas vezes em meu corpo, penteio meus cabelos e os deixo soltos apenas para colocar um gorro preto. Faço uma maquiagem baseada apenas em um pouco de base, pó compacto, um batom suave com um pouco de gloss e por fim rímel e delineador preto.
Abro uma gaveta da penteadeira e pego o porta joias de dentro da mesma. Escolho um par de brincos com formato de folhas, um anel preto e um colar com pingente de chave. Levanto-me e caminho até o armário. Pego um óculos escuro e uma bolsa de franjas pretas. Pego o celular de cima da cama e jogo dentro da mesma. Paro em frente ao espelho, me olho pela ultima vez e saio do quarto.
— Bom dia! – Digo assim que chego à cozinha e encontro apenas minha mãe e Sophie á tomar café. — Onde está o papai? – Pergunto estranhando sua ausência.
— Resolvendo coisas do trabalho. – Minha mãe responde depois de bebericar de seu café.
— Sophie? – Chamo sua atenção. Ela remexe com uma colher em sua xicara de café enquanto apoia a cabeça na mão e o cotovelo na mesa. Ela me olha meio atordoada. — O que houve? – Pergunto.
— Tive um pesadelo. – Resmunga me olhando estranhamente.
— Não quer contar? Assim não acontece. – Belisco um pedaço do pão que há encima da mesa. Ela nega com a cabeça. O silêncio paira no espaço até que minha mãe se levanta, retirando algumas coisas da mesa e levando os pratos que estão sujos.
— Não falei nada por causa da Jenny. – Sophie diz. — O pesadelo foi com você! – Arregalo os olhos. — Sonhei que você sumia de repente e ninguém conseguia te achar em lugar algum. – Um calafrio percorre minha espinha.
— Você deve ter ficado pensando na nossa conversa sobre Jonathan e acabou sonhando. – Resmungo.
— Pode ser. Mas... Parecia bem real, sabe?!
— Não se preocupe, não irá acontecer nada disso. – Sorrio tentando tranquilizar tanto ela, quanto eu mesma.
— De qualquer forma, tome cuidado. – Assinto. Esqueça o medo, Angel. É tarde demais para tirar o corpo fora.
***
— Quando isso irá acabar? Não sei você, mas te ver com aquele garoto me enoja. – Rosie pergunta enquanto me encosto ao armário do corredor da escola e dou de ombros assentindo, mostrando que sinto o mesmo.
— Não sei quando, mas sei que é o que mais quero. – Encosto a cabeça no armário e a olho meigamente.
— Alerta babaca se aproximando! – Ela sussurra olhando por trás de mim. Viro-me na direção e noto Sammy adentrando o colégio e vindo em nossa direção. — Vou à biblioteca, nos vemos na sala, ok?
— O que vai fazer na biblioteca? – Debocho.
— Pegar um livro para ler.
— Me deixa adivinhar o tema... – Provoco-a. — Luke Collins e seus beijos hipnotizadores. – Ela me dá língua e eu gargalho enquanto ela acena e se afasta, sumindo no corredor.
— Bom dia! – Uma voz soa em meu ouvido, braços me envolvem por trás e lábios roçarem em meu pescoço.
— Bom dia! – Finjo um sorriso e me viro em sua direção. Ele deposita um selinho em meus lábios.
— Por que tenho a impressão que sua amiga me odeia?
— Por que acha isso? – Devolvo. Como eu tento me controlar para não mata-lo toda vez que o vejo.
— Ela sempre foge quando me aproximo.
— Ah, isso. – Sorrio. — É que ela gosta de nos deixar a vontade. – Minto e ele sorri. — E também foi se encontrar com o namorado. – Ele dá de ombros e aproxima nossos lábios mais uma vez, dessa vez depositando um beijo mais demorado e intenso. Sua língua pede passagem...
— Sammy! – Uma voz grita no fim do corredor. Ele afasta nossos lábios e olha em direção a mesma.
— Merda! – Ele resmunga. — Nos vemos mais tarde? – Assinto, ele deposita um selinho em meus lábios e logo me solta, indo em direção ao fim do corredor.
— Salva pelo gongo! – Sussurro e levo a mão até a boca, limpando-a.
Suspiro e começo a caminhar em direção a sala de aula. Sinto meu celular vibra dentro da bolsa e rapidamente levo a mão dentro da mesma, pegando-o e olhando a tela do mesmo. O número que reluze na tela é de um DDD diferente e desconhecido para mim.
— Alô? — Atendo expressando totalmente minha confusão.
— Angel?— Uma voz que me parece conhecida soa do outro lado da linha.
— Quem é?— Pergunto de volta. Por um instante o pesadelo de Sophie me passa pela cabeça.
— Não lembra mais de mim?— Diz ofendido. — Sou eu, Cody!— Abro a boca em um perfeito O.
— Meu Deus! Cody!— Resmungo sorrindo enquanto caminho a procura de uma sala vazia.
— Consegui seu número com seus avós.— Explica. — Sinto sua falta, Angel!— Diz e eu sorrio.
— Também sinto a sua.— Aproximo-me da terceira porta do corredor. — E de toda tranquilidade dai.
— Quero tanto te ver novamente.— Resmunga. — Você disse que em breve nos veríamos.
— E nós vamos!— Abro a porta da sala que acredito está vazia. — Quando menos esperarmos, nós...
Travo assim que me deparo com a cena que eu mais devia está acostumada, mas que me corta o coração. Cameron se afasta rapidamente de Melissa e tenta inutilmente ajeitar a calça aberta e os cabelos bagunçados. Melissa sorri provocativa e desce da mesa em um pulo. Engulo em seco enquanto ouço Cody chamar-me na linha varias vezes, porém não tenho voz para responder. Cameron me encara de forma preocupada e eu forçadamente esboço um sorriso falso.
— Deem graças a Deus que sou eu... – Digo tapando o celular para que Cody não escute. — Aconselho continuarem isso em casa. – Concluo sendo mais falsa que nota de um real.
— Continuaremos, com toda certeza! – Melissa rebate no mesmo tom. — Vamos para sala, amor. – Diz puxando o garoto pelo braço. Ele não retira os olhos de mim e eu muito menos.
— Precisamos conversar. – Sussurra apenas com os lábios assim que passa ao meu lado. — Hoje, depois das aulas, no salão de dança. – Completa e some da sala. Um nó se forma em minha garganta. Você não pode chorar Angel!
— Cody, me desculpe. Um professor estava conversando comigo.— Minto voltando a por o celular no ouvido.
— Oh, você está no colégio? Desculpe, não sabia.— Resmunga de volta.
— Tudo bem.— Engulo o nó na garganta. — Mas, podemos nos falar mais tarde?
— Claro. Que horas posso te ligar?
— Depois das duas da tarde é ótimo.— Respondo.
— Então, até as duas! — Sorri e desligo logo em seguida.
Guardo o celular dentro da bolsa e passo as mãos no rosto enquanto me sento em uma carteira qualquer da sala. Eu estava feliz ao receber a ligação de Cody, pelo menos até me deparar com a cena que meu coração insiste em não se acostumar. Fecho os olhos e suspiro, jogando a cabeça, para trás. Merda! Merda! Merda! Maldito seja o Jonathan!
***
O tempo passava rapidamente, estávamos no final da ultima aula do dia. O clima estava o que eu considerava tenso e incomodativo, já que durante todo o tempo, me mantive calada e apenas repensando em toda minha vida desde que conheci o Cameron até agora. Olho em volta e fixo meus olhos em meus amigos que conversam sobre algo e riem disfarçadamente. Sorrio com a sensação de paz que eles me transmitem. Corro meus olhos pela sala e me deparo com os olhos de Cameron. Meu coração dispara somente pelo fato de nossos olhares se encontrarem.
E se Jonathan não se metesse em nosso caminho? Como estaríamos agora? Estaríamos juntos? Felizes? Esses tipos de pensamentos corroem minha mente toda vez que o vejo em minha frente e consequentemente me lembro de tudo que vivemos. Suspiro observando-o enquanto ele molha os lábios e me queima com seu olhar escuro. O sinal soa despertando-me literalmente do transe. Pisco algumas vezes e desvio o olhar do garoto.
— Finalmente! – Ouço Luke dizer e o olho enquanto o mesmo se espreguiça e se levanta. Sorrio e começo a ajeitar minhas coisas, colocando tudo dentro da bolsa.
— Vamos amor? – A voz insuportavelmente mimada de Melissa estronda meus tímpanos.
— Vá indo. Terei que passar em um lugar antes. – Escuto Cameron responder.
— Angel, vamos! – Rosie me chama caminhando em direção à porta. Levanto-me e olho disfarçadamente para Cameron. Ele me olha de forma interrogativa e eu reviro os olhos.
— Estou no salão. – Sussurro apenas com os lábios e caminho em direção a porta.
— Em que lugar tem que passar? – Antes de sair ouço Melissa relutar e reviro os olhos, enojada com seu jeito fútil.
PVD CAMERON DALLAS
Depois de finalmente conseguir convencer Melissa de ir embora sem mim, eu sai da sala olhando em volta e disfarçadamente caminhei em direção ao salão. Assim que chego à porta que dá acesso ao mesmo, olho mais uma vez em volta e adentro o enorme espaço. Meus olhos se deparam com a garota sentada no meio do salão enquanto escuta uma musica qualquer no fone de ouvido.
Aproximo-me vagarosamente e sem que ela me perceba, me sento atrás dela e sopro em seu ouvido. Ela pula de susto e rapidamente se vira em minha direção, respirando aliviada.
— Desculpa, não queria te assustar. – Sorrio.
— Tudo bem. – Sorri fraco, — Pensei que não viria mais!
— Melissa deu defeito. Não queria ir embora sem saber o que eu tinha que fazer antes de ir. – Suspiro.
— Talvez ela não seja tão boba quanto parece.
— Talvez.
— O que queria conversar? – Pergunta me olhando fixamente. Estamos tão próximos que quase posso sentir sua respiração se misturar a minha.
— Conversei com minha mãe. – Respondo e percebo um brilho se acender em seus olhos. — Ela me confirmou que Jonathan tinha um filho quando ela o conheceu. – Angel sorri abertamente como se fosse a melhor coisa que ela poderia ter ouvido á séculos.
— Eu sabia! – Comemora.
— Ela disse que conheceu Jonathan num consultório de psicologia e que ele disse que estava lá procurando ajuda para ex-esposa que usava drogas e maltratava o filho. – Acrescento. — Depois de um tempo que eles estavam juntos, ele disse para minha mãe que sua ex-esposa havia se matado e que enviaria o filho para longe.
— Se matado? – Resmunga confusa. — Sammy me disse que sua mãe morreu de desgosto.
— Não sabemos ainda se Sammy é o filho de Jonathan.
— Como não? Todas as pistas apontam para ele. Como sua mãe disse que o filho de Jonathan se chama? – Anua.
— Ela não se lembra. – Suspiro.
— Como assim? – Bufa passando as mãos pelos cabelos.
— Ela disse que tentaria se lembrar e me diria assim que conseguisse. – Respondo.
— Tudo bem. Isso é o menos importante agora. – Ela sorri aliviada. — Não tem como ter dúvidas que Sammy seja filho do Jonathan, as historias se batem e as pistas apontam para ele. – Observo-a. Ela é tão linda quando há esperanças em seu olhar. — Só queria entender o porquê de Sammy ajuda-lo.
— Bom... Se Jonathan é mesmo pai dele, nada mais esperado, do que ele está ajudando por conta disso. - Digo.
— Não acredito nisso. – Devolve. — Ele poderia ter raiva do pai, por ele de alguma forma ser culpado pela morte de sua mãe e por ter o mandando para longe e esquecer que tinha um filho.
— Ele pode culpar minha mãe pela morte da sua.
— É isso.
— O que?
— Sammy está ajudando por vingança. – Responde. — Ele culpa sua mãe por tudo e está tentando se vingar de uma forma que atinja de todos os lados. - Abro a boca, impressionado com sua habilidade de investigação.
— Percebeu? – Pergunto sentindo uma enorme vontade de agarrá-la.
— O que?
— Formamos uma bela dupla. – Arrasto-me para mais perto de si. — Somos fortes juntos! – Ela ofega.
— Sinceramente... – Ela morde os lábios. — Nos damos bem em tudo quando estamos apenas nós dois. – Sorri.
— Em tudo? – Devolvo num tom malicioso.
— Cameron...
— Eu te quero. – Interrompo-a levando minha mão até seu rosto e passando o polegar sobre seu lábio molhado e macio. — Aqui e agora... – Ela fecha os olhos como uma forma de permissão. Sorrio aproximando nossos rostos e selando nossos lábios em um beijo urgente e intenso.
Nossos lábios se encaixam perfeitamente enquanto levo minhas mãos para sua cintura e a puxo para cima de mim. Ela abre as pernas e se senta sobre meu colo com cada perna de um lado do meu corpo. Sinto seus braços envolverem meu pescoço e consequentemente nossos corpos se colam mais. Peço passagem com a língua e ela cede, fazendo com que ambas se encontrem em uma dança sensual e quente. Aperto sua cintura fazendo com que ela morda meu lábio inferior enquanto pressiona mais seu quadril contra o meu. Gemo baixo.
— Você me deixa louco! – Digo descolando nossas bocas e descendo com meus lábios para seu pescoço.
— É reciproco. – Diz ofegantemente enquanto puxa os cabelos de minha nuca e joga a cabeça para trás.
PVD ANGEL LOUIS
Cameron leva as mãos até meus ombros e começa a empurrar a jaqueta para baixo, tirando-a do meu corpo e jogando-a longe. Depois ele leva a mãos até barra de meu vestido e suspende o mesmo, repetindo o mesmo ato que fez com a jaqueta. Começa a passar as mãos na lateral do meu corpo, descendo ate minha bunda e apertando-a. Desço minhas mãos até a barra de sua camisa e puxo a mesma para cima, retirando-a e revelando seus músculos. Desço as mãos pelo seu abdômen definido e chego ate sua calça e desabotoou o botão da mesma.
Olho para seu rosto e observo-o morder os lábios, sedento de desejo. Sorrio extasiada e colo nossos lábios em um beijo urgente. Sinto suas mãos em minhas costas, procurando por o feixe do meu sutiã e assim que o acha, sinto-o liberar meus seios. Afasto-me e o ajudo a retirar o sutiã. Seus olhos percorrem todo meu corpo coberto apenas pela calcinha.
— Estava com tanta saudade de seu corpo. – Diz e rapidamente abocanha um dos meus seios, me fazendo gemer alto. Contorço-me em seu colo e vejo-o arfar enquanto chupa um dos meus seios e massageia o outro.
Começo a provoca-lo, rebolando em seu colo, já sentindo seu membro tocando minha intimidade. Ele sobe seus lábios de meus seios para meu pescoço e chega em minha boca, beijando-me com vontade. Mordo seu lábio inferior e puxo-o de leve. Ele se afasta e pega uma peça de roupa que está próxima, estende-a no chão e me deita por cima da mesma enquanto passeia suas mãos por minhas pernas até chegar em minha intimidade ainda coberta.
— Eu poderia te olhar o dia todo. – Resmunga e eu sorrio.
— Nós podemos fazer coisas mais interessantes o dia todo. – Malicio sedenta de prazer. Ele sorri e puxa minha calcinha para baixo, deixando-me completamente nua.
Puxo-o para cima de mim e ele se ajeita em minhas pernas. Nossos lábios se colam enquanto vagarosamente vou descendo sua calça com meus pés. Ele se afasta rapidamente e como se não aguentasse mais e estivesse a ponto de explodir, se levanta e retira a calça e a cueca, revelando seu membro ereto e pronto para uso.
Mordo os lábios, observando-o e ele volta a se deitar sobre mim, posicionando-se entre minhas pernas. Sua boca toca meu pescoço e sinto-o morder, chupar e lamber o mesmo enquanto esfrega seu pênis em minha intimidade.
— Sem torturar... – Peço ofegantemente em seu ouvido.
Gememos fraco assim que seu membro me invade e me completa. Seus lábios tocam novamente meus seios enquanto ele começa a se mover vagarosamente. Pressiono minhas unhas em suas costas como um pedido para que vá mais rápido.
— Vamos curtir o momento. – Diz.
Empurro-o e ligeiramente fico por cima. Posiciono-me em seu colo e sinto novamente seu membro me invadir enquanto ele me olha mordendo os lábios. Aproximo-me do seu pescoço e beijo o mesmo, passando a língua até chegar ao seu ouvido.
— Te ensinarei como se curtir o momento. – Sussurro e escuto seu riso rouco.
Começo a rebolar em seu colo e vejo-o arfar. Suas mãos seguram firmemente minha cintura me ajudando com os movimentos. Gemo alto e vejo Cameron se levantar, ficando sentado e abraçando meu corpo. Entrelaço meus dedos em seu cabelo e puxo-o levemente.
— Minha vez!
Ele se vira e me põe deitada novamente no chão e fica por cima de mim, estocando cada vez mais rápido e mais forte. Gememos juntos á medida que nossos corpos se colam mais e mais por conta do suor. Sinto minhas pernas tremerem e meu ventre se apertar. Contorço-me embaixo de Cameron enquanto ele entreabre a boca e fecha os olhos. Gememos quase como um grito e gozamos juntos.
Ele cai por cima de mim enquanto ambos tentamos controlar a respiração. Sorrio com a sensação de está completa e vejo-o se jogar para o lado. Nossos olhos se encontram e ele sorri levando a mão até meus cabelos e acariciando-os. Fecho os olhos aproveitando seu toque e me aproximo mais de seu corpo.
— Somos perfeitos, juntos! – Diz e eu sorrio, assentindo. — Não deixarei ninguém te levar para longe de mi... – Seu celular começa a tocar freneticamente impedindo de que ele continue. — Droga! – Bufa se esticando e pegando a calça jogada no chão.
— Oi mãe.— Atende assim que retira o celular do bolso da calça. — Não, pode falar. O que aconteceu?— Ergo o corpo e me apoio nos cotovelos, observando-o. — Sério?— Ele me olha animadamente e coloca no, viva voz.
— Sim.— A mãe de Cameron responde.
— Então me diz. Qual o nome do filho de Jonathan?— Uma pitada de esperança me toma.
Um silêncio paira. — Mãe?— Continua em silencio. — Mãe, você está ai?
— É uma pena, mas ela não pode falar no momento.— uma voz masculina soa e Cameron me olha assustado.
— Jonathan?— Cameron resmunga e logo o homem rir do outro lado da linha. — Se você encostar um dedo sequer na minha mãe, você vai pagar muito caro, está me ouvindo?— Cameron grita se levantando furiosamente.
— Você é o culpado disso tudo, querido.— Debocha. — Você e sua amada Angel.— Cameron me olha enquanto me levanto apreensiva. — Gostaram de brincar de detetives?— Gargalha. — Por que agora terão que se empenhar ainda mais para descobrir aonde eu vou levar sua mamãezinha para passear.
— Deixe minha mãe fora disso. – Cameron grita.
— Ok. Mas, em troca eu quero a Angel!— Responde.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E agora? O circo está se fechando! O que acontecerá?
Leiam as notas iniciais!