Generation escrita por Suzanna


Capítulo 49
Generation II - "Dançando"


Notas iniciais do capítulo

Eu sei... Não me matem, ainda!

Demorei novamente para postar um capitulo, sei disso e peço para que me perdoem de coração. Como eu pedi e expliquei á vários capítulos anteriores, ando sem tempo por conta de faculdade e estágio. Resumindo, são os mesmos motivos de sempre, então pouparei-los de ladainhas.

Mais uma vez, desculpas pela demora! E quero muito agradecer á todos que compreendem e continuam a acompanhar a Fanfic. Quero dizer também que mesmo com tudo isso me impedindo de postar, eu jamais esqueço vocês e faço de tudo por que amo vocês do fundo do meu coração cheios de válvulas e sangue.

Beijos e espero que gostem!



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(...)Como canções de ninar você é.Para sempre
 em minha mente. - Cameron Dallas.

 

— Por que eu estaria saindo com ele, mãe? – Finjo está assustada e ofendida. — Claro que é por que gosto dele!

— Acha mesmo que cairei nisso? – Ironiza. — Quer me convencer de que esqueceu o Cameron e que está feliz em está conhecendo outros garotos? – Arqueia o cenho. — Então, deveria se convencer disso primeiro! – Conclui.

— Do que está falando? – Pergunto confusa.

— Angel, você acha que não te conheço? Que não escuto você chorar e soluçar nas noites, sozinha em seu quarto?

— E quem te garante que é por causa dele? – Pergunto assustada com suas palavras. Droga! Não consigo esconder nada dela e seu senso materno de adivinhar tudo.

— E por quem mais seria? – Debocha. — Ou melhor, me responda o porquê de ter ficado feliz por seu pai ter atrapalhado vocês dois agora mais cedo. – Abro a boca. — Eu sei muito bem o que está tentando fazer. Acredite também já fiz isso no passado... – Sinto meus olhos marejarem. — Já fiquei com outros garotos para tentar esquecer seu pai e te garanto que nada adiantou. Não cometa o mesmo erro. – Finaliza me olhando com seu olhar meigo.

— Mãe, ambas são historias completamente diferentes. – Digo controlando o nó na garganta. Eu queria mesmo que fosse fácil como ela faz parecer ser.

— Sim. – Diz. — E por isso deveria fazer diferente, deixar o orgulho de lado e correr atrás do que quer. – Sorri.

— Fala como se as coisas fossem muito simples. – Sorrio debochada enquanto observo-a cruzar os braços e me olhar com seu olhar de quem quer arrancar toda a verdade de mim.

— Deve ser por que você não conversa comigo e fica difícil de eu saber em que nível está à situação. – Rebate.

— A situação está no nível que deveria está. – Resmungo afim de por um fim na conversa. Dou-lhe as costas sentindo que se continuar, eu não conseguirei mais esconder o real motivo de tudo, que tudo é apenas para proteger-lhe assim como todos os outros.

— E por que eu sinto que a qualquer momento você irá desabar? – Pergunta e continuo sem encará-la. Deve ser, por que realmente a qualquer momento irei desabar e tenho medo dessa sensação. Suspiro e dou uma gargalhada mentirosa, ainda me mantendo de costas.

— Está falando como se terminar um namoro fosse como o fim do mundo. – Digo tentando ser divertida.

— Eu estou falando como a pessoa que sabe que não é apenas o término de um namoro que está lhe incomodando e fazendo-a chorar escondida á noite. – Diz em meio á um suspiro. Realmente, ela consegue ver através de mim.

— Está vendo coisas, mãe. – Bufo me sentindo cansada. — Posso, por favor, tomar um banho agora? – Pergunto.

— Tudo bem. – Se dá por vencida. — Quando estiver pronta para desabafar... – Fecho os olhos. — Estarei aqui!

Ouço seus passos se afastando cada vez mais e depois o som da porta sendo aberta e fechada em seguida. Levo as mãos até os cabelos e arrasto-os para trás, sentindo uma mistura de sentimentos me possuírem. Sinto raiva, tristeza, dor. Sinto-me vulnerável a qualquer coisa e inutilmente incapaz de fazer algo para resolver essa situação. Definitivamente é como Cameron disse... Pensamos em todas as alternativas e nenhuma delas, se encaixa.

Suspiro e me aproximo da cama, sentando na mesma. O tempo parece parar enquanto me perco nos malditos pensamentos de como seria se nada disso estivesse acontecendo. Talvez, nós estivéssemos felizes e mais unidos do que nunca. Talvez, estivéssemos juntos e prontos para mais um ano ao lado um do outro. Talvez, tivéssemos passado as férias juntos enquanto descobríamos o quanto mais nós apaixonados ficávamos.

Acho que a única maneira que serviria para evitar isso foi há muito tempo atrás, no dia em que conheci a família de Cameron. Eu estava com medo e algo me impedia de me sentir animada de está indo ao encontro deles. Ele insistiu e tudo aconteceu. Talvez se não tivesse ido aquela noite, eu não teria conhecido o Jonathan e ai estaria a real maneira de evitar todo esse sofrimento de agora. Mas...

Isso é uma coisa que realmente não saberemos. O que aconteceu, aconteceu e voltar no tempo agora é impossível.

*...*

Estou deitada em minha cama, apenas olhando fixamente para o teto. Depois de uma conversa tão pesada como a anterior e um banho quente na intenção de relaxar, era o que eu mais precisava. Um pouco de sossego e silêncio.

— Angel? – A voz doce de Sophie soa logo após três batidas leves na porta. Resmungo um entre e ela o faz. — Está tudo bem? – Pergunta fechando a porta e se aproximando da cama. — Eu meio que ouvi uma parte de sua conversa com a tia Jenny. – Explica enquanto levanto-me ficando sentada na cama.

— Eu realmente não sei se me sinto aliviada por saber toda a verdade ou me arrependo e peço para voltar a acreditar em um Cameron babaca e galinha. – Resmungo olhando-a sentindo meus músculos pedirem socorro.

— Com certeza seria mais fácil acreditar no Cameron babaca. – Diz e assinto.

— Só assim eu poderia lembrar-me dele e de tudo com um pouco de raiva e ter forças para esquecê-lo. – Comento.

— Porém também seria injusto. – Anua. — Afinal, somente ele sofreria com as consequências. – Suspiro. — Não prefere pensar no lado bom de saber a verdade? – Pergunta e encaro-a confusa.

— E existe? – Ironizo.

— Claro. – Sorri fracamente. — Saber que na verdade ele nunca te enganou e que sempre te amou de verdade.

Não consigo conter o sorriso fraco. Ela tem razão. Saber que tudo que vivemos não foi uma mentira enche meu peito de esperanças e de alegria. Acho que apesar de todos os sofrimentos, eu não me arrependo de ter o conhecido.

PVD CAMERON DALLAS

Jogo o celular furiosamente sobre a cama e caio sobre a mesma no mesmo instante. Rosie acabara de desligar a ligação dizendo apenas que Angel estava bem e que Sammy estava surpreendendo-a. Eu juro que... Não, não pense nisso, Cameron! Angel não seria capaz de se deixar iludir e começar a gostar desse garoto, não é? Ou seria?

Bufo irritado e levo as mãos até o rosto. Sinto-me como se meu mundo estivesse á um tris de acabar e não seria literalmente. Por que diabos, eu insiste para que Angel viesse aquele dia? Se ela não tivesse vindo, Jonathan não a conheceria e nem ficaria obcecado nela como está. Droga Cameron, você é o culpado de tudo, seu idiota!

Meu celular vibra embaixo de mim, resgatando meus pensamentos menosprezados. Suspiro e levo uma das mãos até embaixo do meu corpo, pegando o aparelho nas mãos. Eu imagino quem seja. Reviro os olhos quando vejo o nome Jonathan surgir na tela. Eu sabia! Clico na mensagem que ele enviara e a mesma se abre rapidamente revelando uma foto que destrói meu coração por inteiro.

Angel e Sammy se beijam. Ambos sentados uns de frente para o outro enquanto o maldito segura suas pernas e nuca. Já Angel segura apenas em sua nuca. Uma sensação terrível toma meu corpo, algo como ciúmes, raiva, tristeza, inveja e dor. Respiro fundo e fecho os olhos. Meu celular vibra novamente e vejo seu nome reluzir novamente na tela, porém dessa vez é um telefonema.

O que você quer? Por que não vai de foder, Jonathan? – Atendo impaciente e escuto o som de sua gargalhada.

O que foi querido? Irritado com a foto? – Debocha. — Eles formam um lindo casal, não acha? Pena que o destino de nossa querida Angel, não será ele e sim... Eu! – Gargalha. — Mas, por hora o deixarei aproveitar um pouco, nós dois sabemos como é impossível resistir a aquela belezinha. – Contenho a raiva e respiro fundo.

— Ria á vontade. Quem rir por último rir melhor! – Digo saindo do meu controle e ameaçando-o.

— Isso foi uma ameaça? Está evoluindo querido enteado. Cuidado!— Gargalha desligando por fim.

Bufo jogando o celular de volta a cama e sentindo todos os meus músculos pedirem calma. Mordo o lábio contendo o ódio e ofego sentindo um nó se formar em minha garganta. Um dia ainda colocarei fim nisso tudo, Jonathan. E ai sim você poderá gargalhar até que eu te mate sem dó e nem piedade. Seu psicopata maldito!

PVD ANGEL LOUIS

Essa manhã acordou fria e fechada, como se me imitasse. Levanto da cama e sinto o choque dos meus pés quente contra o chão gélido, tremo com o contato e caminho até meu armário. Procuro por uma roupa que necessariamente me proteja desse dia invernoso repentino e jogo-a sobre a cama. Pego a toalha sobre a cadeira em frente à penteadeira e adentro o banheiro.

Depois de um banho quente e demorado, volto para o quarto, vestida apenas em uma, lingerie preta e enrolada na toalha. Retiro a mesma e começo a vestir-me. Visto minha calça preta com alguns rasgos nada sutis nos joelhos e a blusa moletom de mangas longas, cinza com alguns detalhes em preto e que deixa uma parte de minha barriga amostra. Volto ao armário e pego um par de botas pretas, cano médio e de franjas. Calço-as e me aproximo da penteadeira, onde me sento na cadeira de frente a mesma e me olho no espelho.

Faço uma maquiagem simples, apenas baseada em rímel e delineador preto, sombras suaves e um batom cor nude. Penteio os cabelos, deixando-os soltos e abro uma gaveta ao lado, pegando um gorro preto e colocando sobre os mesmos. Passo um perfume um tanto doce e abro outra gaveta onde encontro algumas joias. Opto por um par de brincos com o símbolo de equilíbrio, anéis dourados e alguns colares diferenciados.

Por fim, me levanto e vou novamente até o armário, onde pego uma bolsa preta de franjas. Pego meu celular sobre a cama e jogo-o dentro da bolsa, assim como todas as outras coisas que precisarei. Olho-me uma ultima vez no enorme espelho na porta do armário e sorrio procurando ânimo.

— Bom dia! – Digo assim que me aproximo da mesa onde meus pais e Sophie tomam café, tranquilamente.

— Bom dia. – Respondem em coro. Encaro minha mãe e ela me devolve o olhar de modo um tanto triste. Suspiro e desvio o olhar para Sophie. Ela me olha meigamente e sorri sem mostrar os dentes.

— Posso saber por que sinto um clima estranho na mesa? – Meu pai diz levando meus olhos até ele. Abro a boca para responder seja lá o que for, mas sou interrompida.

— Ainda não se acostumou com o inverno, querido? – Minha mãe interrompe-me dizendo debochadamente.

— Não é do inverno que estou falando, querida. – Devolve da mesma maneira.

— Como não? É o único clima estranho que consigo enxergar aqui. – Rebate. — Não é, meninas? – Ela nos olha.

— Com certeza. – Eu e Sophie dizemos em coro. Meu pai revira os olhos e bufa, assentindo irritado.

*...*

— Vai contanto tudo e nem pense em me esconder nada. – Rosie diz enquanto se encosta ao armário ao meu lado.

— Bom... – Suspiro. — Não foi um dos meus piores encontros. – Olho-a sem expressão.

— Confesso que se não soubesse o que ele faz, eu até poderia gritar com você por está tão desanimada, afinal convenhamos que ele é um gato, mas...

— Mas, ele com certeza têm algum laço com Jonathan. – Corto-a e ela arregala os olhos. — Depois de ontem, eu fiquei pensando... – Explico. — Sammy não faria isso apenas por que Jonathan o pagou. Ele tem que ter algum laço com Jonathan para fazer isso. Sei lá, algum parentesco. – Suspiro.

— Por que acha isso? – Pergunta em sussurro.

— Rosie, você acha mesmo normal um garoto em plena adolescência perder seu tempo ajudando um cara que até certo momento não conhecia a acabar com o relacionamento de duas pessoas que nunca lhe fizeram nada? – Anuo.

— Sei lá. Ele poderia está precisando de dinheiro e Jonathan lhe ofereceu o bastante. – Responde dando de ombros.

— Sammy me contou que só voltou para Londres por que seu pai se separou da esposa. – Resmungo impaciente.

— E? – Devolve me encarando confusa. Arqueio as sobrancelhas e ela abre a boca incrédula. — Não está achando que possa haver a possibilidade de Sammy ser filho de Jonathan, está? – Pergunta assustada. Assinto.

— Não sei o que achar Rosie. – Bufo.

— Já pensou na possibilidade de Jonathan está ameaçando Sammy de alguma forma? – Pergunta otimista.

— Você já percebeu que gosta de pensar sempre no lado bom das coisas? – Devolvo.

— E você no lado ruim das coisas. – Rebate sorrindo. — De qualquer forma você deveria perguntar ao Cameron se ele sabe sobre os parentes de Jonathan. – Diz me fazendo franzir o cenho.

— Sabe que não podemos, nos... – Paro ao ver a imagem de Sammy se aproximando. — Muda de assunto rápido, ele está vindo. – Digo nervosamente e ela arregala os olhos.

— Cameron? – Pergunta e se vira dando de cara com Sammy. — Ah, Sammy! – Ofega de olhos esbugalhados.

— Olá! – Sorri para mesma. — Atrapalho? – Pergunta me olhando intimidador.

— Oh não, imagina. – Sorrio sem graça.

— Angel estava apenas me contanto como a noite passada dela foi maravilhosa. – Rosie mente. Sammy me olha parecendo acreditar e sorrir para mim. Devolvo o sorriso. — Bom... Tenho que ir! – Diz se afastando lentamente enquanto me olha tipo boa sorte.

— Então sua noite foi maravilhosa? – Pergunta convencido enquanto se aproxima vagarosamente de mim.

— Sim... – Molho os lábios. — A sua não? – Provoco e ele assente sorrindo.

— Estava pensando... – Seu rosto fica apenas alguns centímetros longe do meu. — O que acha de um cinema essa tarde? – Pergunta levantando a mão e depositando-a em meu rosto enquanto acaricia minha bochecha com o polegar.

— Não dá. – Respondo. — Tenho aula de dança essa tarde. – Sorrio falsamente e ele assente suspirando.

— E á noite? – Insiste.

— Sammy, você viu como meu pai é. – Brinco. — Saí noite passada, ele não deixará por essa noite também.

— É. – Sorri. — Falando nisso... Eu queria te perguntar uma coisa.

— O que?

— Seu pai é assim somente comigo ou era assim com o...

— Cameron? – Corto-o e ele assente. — Sim. Ele era assim com ele. E é assim até com Luke e Pedro. É assim com qualquer garoto que ousar se aproximar de mim. – Respondo.

— Fico mais aliviado de que não seja apenas comigo. – Resmunga.

— Por que achou isso? – Pergunto e ele arregala os olhos. — Ele tem motivos para ser? – Cruzo os braços.

— O-oque? Não... – Sorri disfarçadamente, porém vejo um nó descer por sua garganta. — Nos vemos amanhã?

— Claro. – Respondo sem expressão. Ponto para mim! Quase consigo pegá-lo em sua própria armadilha.

Ele aproxima sua boca da minha e deposita um selinho rápido em meus lábios. Apenas aceitei. Quero realmente que ele e Jonathan achem que estou nas mãos deles, sendo que estou tentando sempre está um passo a frente.

PVD CAMERON DALLAS

Salto com todas as minhas forças e arremesso a bola na cesta, marcando ponto para meu time. Grito animado juntamente com os outros integrantes do time que se aproximam e me carregam, comemorando. Como eu queria que resolver minha vida fosse tão fácil como marcar uma cesta. Sorrio enquanto eles me colocam no chão e me cumprimentam agradecendo e elogiando a vitória.

Um dos jogadores me joga uma toalha e eu começo a enxugar o suor que escorre por meu rosto. Todos seguem para o vestiário e eu os sigo, mas antes que eu possa entrar algo me chama atenção. Forço um pouco a visão e vejo o babaca do Sammy se aproximar do ginásio e observar em volta. Procurando-me? Escondo-me atrás da pilastra e observo-o passar os olhos por todo o espaço, digitar algo no celular e ir embora.

*...*

— Cameron, pode guardar as bolas do jogo no armário atrás do salão? – O treinador me pergunta assim que termino de vestir minha roupa. Passo a mão nos cabelos molhados e bagunço-os, assentindo para o mesmo.

Pego o saco com todas as bolas e saio do ginásio. Caminho vagarosamente para trás do ginásio e alguns passos próximos ao salão, escuto o som de Yuna – Lullabies soar. Aproximo-me silenciosamente da porta do salão que está aberta e me deparo com a visão mais magnifica que eu poderia ver. Angel dança espetacularmente e sincronicamente ao som da música.

Tenho a sensação de que todo meu mundo parou e a única coisa que consigo ouvir e enxergar é seus movimentos ao som da música que se encaixa perfeitamente com ela. Sorrio admirando-a e encosto-me á soleira da porta.

Como canções de ninar você é
Para sempre em minha mente
Eu vejo você em todos
Os pedaços da minha vida
Embora você não fosse meu
Você foi meu primeiro amor

Eu queria ir embora com você
E eu vou deixar todos os meus problemas aqui
Eu queria fugir com você
E eu vou trazer todos os meus sonhos e medos

A música acaba e ela finaliza seus movimentos. Seus olhos me encontram através do espelho e sorrio para ela.

— Cameron? O que está fazendo aqui? – Pergunta assustada enquanto caminha até o aparelho de som e o desliga.

— Estava indo guardar as bolas no armário dos fundos e vi você dançando. – Respondo colocando o saco de bolas no chão e adentrando o espaço, aproximando-me da mesma.

— Vá embora! Sabe que não podem nos ver juntos. – Diz andando alguns passos pra trás.

— Relaxa! Vi o babaca do Sammy vigiando o ginásio e como não me viu, provavelmente acha que já fui embora. E claro que com certeza ele deve ter passado aqui antes para ver se você estava sozinha... – Sorrio. — E como você estava não temos com o que nos preocupar. – Concluo me aproximando um pouco mais.

— Mesmo assim... – Ofega. — Ainda tem o Jonathan que pode está lá fora, te ver saindo e desconfiar. – Completa.

— Sobre isso... – Pisco. — Mandei uma mensagem para Melissa, ela está vindo me encontrar. Sugeri a ela que entre pelos fundos para que ninguém possa desconfiar de que está vindo me encontrar. – Resmungo.

— Olha, mesmo ela merecendo isso e sendo uma puta megera patricinha. – Sorrio com o apelido. — Não acho certo usá-la dessa maneira. – Mordo os lábios. Angel e seu extinto de vamos fazer o bem ao mundo mesmo ele querendo foder você. Isso me encanta.

— Pense apenas que ela está fazendo-nos um favor sem ter consciência disso. –Ela sorri abertamente. — Mas sério, não se preocupe. Dessa vez ela está vindo por que já havíamos combinado de nos encontrar para irmos ao cinema, então achei mais pratico ela vim até aqui e irmos. – Explico.

— Entendi. – Faz cara de poucos amigos. O que me faz rir e dá mais passos em sua direção. Ela molha os lábios e engole em seco. — É... Sobre o Jonathan... – Afasta-se. — Queria te fazer uma pergunta. – Dou de ombros assentindo. — Sabe se ele tem algum parente próximo aqui em Londres? Tipo irmão, sobrinho, primo ou filho?

— Não. – Franzo o cenho. E se tiver, lamento por esse parente. — Por quê? – Devolvo.

— Ontem Sammy me contou algo suspeito. – Resmunga. — Disse que veio morar em Londres por que o pai havia se separada da esposa. – Olha-me com o olhar cheio de intuição. Arqueio as sobrancelhas.

— Não está achando que...

— Que é coincidência demais ele aparecer logo quando sua mãe se separou do Jonathan? – Corta-me. — Sim, estou. – Dá de ombros. — Por que mais Sammy aceitaria ajudar um cara que não conhece a acabar com o relacionamento de duas pessoas que não lhe fizeram nada?! – Suspiro.

— Eu não sei. – Respondo. — Mas de qualquer forma, Sammy não pode ser filho do Jonathan. – É impossível ele ser filho daquele idiota e eu não saber disso. — Ele pode está ajudando por dinheiro, ou sei lá... – Digo confuso.

— Não acredito nisso. Para mim o Sammy tem algum motivo forte para ajuda-lo. – Rebate me dando as costas.

— Sammy deve ter um grande segredo que Jonathan sabe e está o ameaçando. – Opino.

— Tá. Mas desse jeito o Jonathan tinha que conhecê-lo. – Vira em minha direção. — Como ele saberia algum segredo se não conhecia Sammy até agora? – Pergunta-me. Merda! Ela está certa. Há algo mais.

— Vamos esquecer isso. Se Jonathan souber que estamos mexendo nisso...

— Estaríamos um passo á frente dele! – Corta-me, deixando-me sem argumento. E mais uma vez, certa!

— Tudo bem... – Suspiro me dando por vencido. — Minha mãe deve saber de algo, se te deixa tranquila eu falarei com ela, ok? – Ela assente.

— Obrigada! – Sorri. E o silêncio se instala no espaço. Nossos olhos se mantem fixos e tenho uma puta vontade de beijá-la como se não houvesse amanhã.

— Dança bem. – Acabo com o silêncio. — Porém poderia melhorar os passos que envolvem os braços. – Opino.

— Ah é?! – Sorri debochadamente cruzando os braços. — Sabe fazer melhor? – Ironiza. — Mostre-me então.

— Isso é um desafio? – Pergunto sarcasticamente e ela assente sorrindo. — Ok. Solte o som na caixa. – Ela gargalha livremente e se aproxima novamente do aparelho de som, apertando o botão e ligando-o.

— Qual música você quer, dançarino de ouro? – Pergunta provocativa. Aproximo-me dela maliciosamente e paro atrás de seu corpo. Sinto-a ofegar enquanto colo meu peito em suas costas, respiro em seu pescoço e aproximo minha mão do botão para escolha de música.

— Essa aqui está ótima. – Digo sussurrando em seu ouvido e Florida-GDFR começa a tocar num volume médio.

Volto para o meio do salão e começo alguns passos sensuais com uso dos braços e depois parto para a parte do Hip Hop, onde eu me sinto seguro. Ela me observa com os braços cruzados enquanto faço passos aleatórios e rápidos. Pisco para mesma enquanto mordo os lábios e ela rir. Ergo a mão e a chamo com o dedo. Ela dá de ombros e se aproxima ficando ao meu lado e dançando comigo de forma sincronizada e divertida.

Paro de braços cruzados enquanto ela sensualiza descendo até o chão e alisando meu corpo. Ok, ela quer ver algo se acender aqui. Volto a dançar e caminho para trás de seu corpo. Ponho minhas mãos em sua cintura e puxo-a contra meu corpo de forma que meu peito se cola em suas costas e meu rosto fique na curva de seu pescoço. Ela sorri e começa a rebolar vagarosamente enquanto aperto seu quadril e sinto sua bunda deslizar sobre meu membro.

— Gostaria de praticar algo melhor em frente á todos esses espelhos? – Pergunto sussurrando em seu ouvido.

— E o que seria? – Pergunta maliciosamente.

— Pode adivinhar pelo estrago que está fazendo comigo, não pode?! – Resmungo chocando sua bunda mais forte contra meu membro e fazendo-a senti-lo extremamente duro e pronto para uso. Ela arfa e sorri fechando os olhos.

— Acho que poderia ser legal. – Provoca e com rapidez giro seu corpo de frente para o meu. Seus seios batem contra meu peito e nossos rostos se aproximam enquanto desço minhas mãos para sua bunda e obrigo-a a continuar a rebolar.

— Te mostrarei o quanto pode se...

— Adorei o show! – Uma voz soa no salão, cortando-me e ambos olhamos rapidamente para porta do espaço.


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Notas finais do capítulo

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