Generation escrita por Suzanna


Capítulo 41
Capitulo 40 Generation II - ''Voltando ao lar''


Notas iniciais do capítulo

Bem vindos amores! Generation II, chegou para te encantar u.u
Espero que gostem assim como gostaram da primeira temporada. Foi feita com maior carinho.

Trailer 2: https://www.youtube.com/watch?v=F1cyAC6ixNE

Trailer acompanhamento: https://www.youtube.com/watch?v=gVME4u54l4A



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Capitulo 

Generation II

(...) A vida é baseada em escolhas. Eu escolhi, voltar! - Angel Louis.

 

É curioso isso de transformar nossas vidas e assim transformar a nós mesmos. Mesmo que queiramos, e muito, geralmente temos medo. Então vamos dando passinhos miúdos e cuidadosos, como quem desce uma escada perigosa na escuridão absoluta: vamos agarrados a um corrimão, se houver, ou tateando paredes, ou até mesmo descemos sentados, pra poder sentir melhor os degraus que não vemos ou o abismo que não sabemos o que é.

Inventamos corrimãos, inventamos rotas de regresso para, nos sentirmos seguros, para aliviarmos o medo do novo com a ficção de que sempre podemos voltar atrás se, por acaso, o abismo não nos agradar. Mas todos esses artifícios de segurança não passam de mentiras que contamos a nós mesmos.

A verdade é que do abismo não se pode voltar. A verdade é quase nunca há regresso. Descer um poço é fácil, remota é a possibilidade de saltar de volta à superfície. Acontece que o abismo pode ser bom, e que o fundo do poço quase nunca é o fim, se nele pudermos encontrar misteriosas passagens para outras superfícies, outros mundos.

Talvez o medo seja mesmo inevitável, e inevitável também seja esse nosso titubear. Mas é interessante percebermos como o medo vai se dissipando à medida que seguimos adiante, a medida que a paisagem muda, e que já não somos mais os mesmos. Constatar que não há regresso não parecerá terrível quando sentirmos que, ainda que pudéssemos voltar atrás, já não o faríamos. Seja qual for o abismo descoberto.

Por medo de cair e não consegui levantar que eu fugi.

Fugi para longe do meu abismo!

PVD Cameron

Ás vezes eu peço para que ela não volte que fique onde está protegida e longe dos meus olhos. Eu já me acostumei com a ideia ou pelo menos eu acho. Voltei a ser o que eu era antes, havia mudado só por ela. Perco-me bastante nas lembranças e até pensei em correr atrás do prejuízo, mas infelizmente não posso.

Sim, sou um fraco!

Tudo que eu mais temia acabou acontecendo, talvez eu não consiga superar, ainda sinto me sinto frio e vazio, eu sei que uma hora as coisas acabam e talvez eu não consiga lidar com finais.

Talvez eu devesse esquecê-la!

Ou talvez eu deva apenas seguir em frente sabendo que dei o melhor de mim!

PVD Angel

— Por que deixou para voltar no primeiro dia que volta as aulas? – Cody pergunta atento ao transito.

Olho-o sem expressão.

E suspiro.

— Achei melhor. Quando eu chegar ainda terei tempo para assistir o ultimo horário! – respondo.

E volto o olhar para frente.

— Angel, você nunca me falou o porquê de ter vindo para Nova York. – resmunga.

Olho-o novamente dessa vez séria.

— Eu não posso somente ter vindo passar as férias?! – ironizo.

Não, não pode!

— Pode, mas me pareceu tão aflita quando chegou. – explica.

Eu estava fugindo!

— Impressão sua. – rebato e ele dá de ombros.

Ele para o veiculo em frente ao enorme aeroporto e desliga o motor.

— Pronto. – suspira.

Olho-o sorrindo meiga e ele sorri de volta.

Tiro o cinto e saio do carro.

Ele me segue.

— Nos veremos de novo? – pergunta abrindo o, porta malas.

— Claro. – sorrio.

Ele me entrega minha mala.

— Angel, eu...

Corto-o puxando para um beijo.

Ele beija quente e urgente. Isso me ferve!

— Você fala demais. – brinco.

— Ate mais! – ele sorri.

É um desperdício te deixar Cody. Muito desperdício!

— Ate. – deposito um selinho em seus lábios.

PVD Cameron

Adentro a sala de aula e reviro os olhos quando vejo todos sentados. Eu já disse o quanto enjoei dessa sala? Pois é!

— Amor... – Melissa grita.

Olho-a vindo em minha direção com um sorriso no rosto.

Sorrio de volta.

— Bom dia! – respondo vendo seus olhos brilharem.

Ela sela nossos lábios em um beijo cheio de desejo.

Aperto seu corpo contra o meu.

— Hm... – malicia. – O que acha de ir à minha casa hoje? – pergunta.

— Eu vou adorar. – malicio de volta.

Meus olhos alcançam o grupo sentado ao fundo.

Como sempre!

Rosie me olha ameaçadora. Desde as férias que ela me olha com um olhar estranho.

— Nos falamos depois, baby! – digo depositando um selinho nos lábios da morena.

Ela assente e eu caminho em direção aos outros.

— Hey manos! – digo cumprimentando Nicolas, Jeremy, Carter, Luke e Pedro. – Moças... – cumprimento as meninas.

Rosie é a única que apenas acena enquanto Phoebe sorri e me da um abraço.

O que Rosie tem?

— Podemos conversar um segundo? – sussurro olhando-a.

Ela arregala os olhos e entorta a boca.

Droga, Rosie! Suspiro.

— Temos alguma coisa para conversar... Dallas?— dá ênfase.

Reviro os olhos.

Ela arqueia o cenho.

— Rosie desde as férias que me olha como se eu te devesse algo! – explico.

— E talvez você me deva. – rebate.

Arregalo os olhos.

— O que? – pergunto.

— Explicações. – ela sorri debochada. – Não esqueci e nem cai naquela sua conversinha da festa a fantasia.

Droga, ela ainda está nessa?

Bufo e me sento ao seu lado.

PVD Angel

— Bem vindos á Londres! – a aeromoça diz no alto falante.

Enfim, meu lar!

Por que será que estou tremendo?

As pessoas começam a se levantar de seus lugares, pegar suas malas e sair do avião. Eu faço o mesmo e enfim piso em terra firme. Caminho pelo pequeno corredor que dá acesso ao portão de desembarque e espero o segurança conferir minha passagem. Ele me entrega de volta e sou liberada.

Seja o que Deus quiser!

Caminho pelo azulejo liso e branco em direção ao lado de fora do aeroporto.

— Precisa de um taxi? – um senhor de cabelos grisalhos pergunta.

Assinto e ele pega minha mala.

Coloca dentro do porta malas de seu veiculo enquanto adentro o mesmo.

Ele adentra logo depois.

— Para onde? – pergunta ligando o motor.

Passo-lhe o endereço e pisa no acelerador.

A sensação de voltar não poderia ser mais agonizante!

Em poucos minutos o veiculo para em frente a minha casa. Olho-a pelo vidro da janela.

E nossa! Parece que sai daqui há anos!

— Obrigada! – digo sorrindo e pegando o taxista.

Eu saio do carro juntamente com ele e ele me entrega minha mala.

— Tenha um bom dia! – ele diz.

— O senhor também. – sorrio.

O carro some na estrada e eu caminho arrastando minha mala em direção a porta. Aperto a campainha e espero ansiosamente. Em poucos segundo a mesma se abre revelando minha mãe.

Ela abre a boca emocionada e me abraça forte.

Eu retribuo.

*...*

— Por que não me avisou que estava voltando hoje? – minha mãe cobra explicações.

— Eu queria fazer uma surpresa! – sorrio.

Ah, que saudade da minha vidinha monótona.

— E o papai? – pergunto.

— Trabalhando. – responde.

Para variar!

— Sophie? – continuo.

— Também. – sorri. – E você, como está querida? – pergunta.

— Estou ótima! – sorrio.

— Você sabe do que estou falando... – resmunga.

— Não quero falar sobre isso. – suspiro.

— Sabe que não vai pôde evita-lo no colégio, não sabe? – franze o cenho.

Sim, eu sei. E isso que me fez pensar duas vezes em voltar!

— Eu não pretendo evita-lo. – minto. – Ele ficou no passado!

Ela assente como se não acreditasse.

Reviro os olhos.

— Bom... Desarrumo minha mala depois. – me levanto. – Vou para o colégio!

Ela arregala os olhos.

— Por que não deixa para amanha? – pergunta.

— Estou morrendo de saudades dos meus amigos. – respondo.

*...*

Caminho em passos leves e calmos em direção as escadas que dão acesso as grandes portas. Subo cada degrau sentindo meu coração acelerar ainda mais. As portas estão abertas e eu encaro a movimentação nos corredores.

Hora do intervalo!

Piso no azulejo liso do primeiro corredor e meu salto faz um estrondo no mesmo.

Todos me olham. Droga!

Respiro fundo.

Caminho ignorando todos em minha volta e com meus olhos procuro por meus amigos. Eles irão tomar um susto quando me vir. Todos continuam me olhando como se eu fosse um fantasma. Ao fundo do corredor eu avisto um grupo reunido conversando e rindo.

E se não fosse pela cabeleira loira do Luke, eu nem reconheceria eles.

Sorrio ao ver que realmente são eles!

Aproximo-me nervosamente, caminhando vagarosamente. Os olhos de Phoebe me encontram e ela abre a boca.

Ela aponta para mim e aos poucos os outros se viram.

Mas, então eu travo ao encontrar seus olhos escuros!

PVD Cameron

— Essas férias só não foram melhores por nem todos de nós estava lá! – Phoebe diz.

Eu sei a quem ela se refere. E isso me aperta o peito.

— Não podemos reclamar muito. Foi legal! – Carter resmunga.

— Pena que nessas férias o Pedro não pode nem dar uns beijinhos na Steele! – debocho.

— Até que ele tentou... – Luke provoca.

— Vocês amam falar de mim. Por que não cuidam da vida de vocês?! – Pedro bufa.

— Phoebe, o que foi? – Rosie pergunta.

Todos olham para a mesma. Ela mantem a boca aberta como se visse um fantasma.

Todos se viram para seguir seu olhar. Faço o mesmo e me arrependo.

Angel? Minha Angel?


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Notas finais do capítulo

E ai, qual será a reação dos dois?