Generation escrita por Suzanna


Capítulo 31
Capitulo 30 - Finalmente?


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu quero me desculpar pela demora, eu estava sem Pc, o meu havia dado defeito e estava na assistência, só recuperei-o agora!

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__ Não temos nada para conversar... – digo nervosa tentando empurra-lo.

__ Oh querida! Temos sim e muito. – aperta-me mais.

__ Se não me soltar eu irei gritar! – exclamo tremula em seus braços.

__ E quem irá ouvi-la? Não há ninguém aqui além de nós, meu anjo! – sorri sarcástico.

__ Meus pais logo chegarão... – rebato.

__ Daqui até esse momento eu já terei feito o que vim fazer. – diz malicioso e assustador.

Dizem que o pior inimigo dos homens no momento de desespero é o desespero! Eu não tinha para onde correr, não tinha para quem gritar e muito menos recursos para lutar. As lágrimas tomam conta dos meus olhos e isso faz com que o homem sorria ainda mais.

PDV CAMERON

Ela jamais desligou o celular na minha cara a não ser que algo esteja acontecendo. Será que o pai dela descobriu-nos? Angel que me perdoe, mas irei arriscar mais uma vez!

Guardo o celular dentro do bolso da calça e visto uma camisa branca. Saio do quarto e desço as escadas apressadamente. Corro para garagem e pego a chave da moto. Monto sob a mesma e coloco o capacete. Ligo-a e acelero para fora de casa.

Por sorte a casa de Angel não fica muito longe. Cinco minutos apenas e estaciono em frente a sua calçada. Desligo o motor e retiro o capacete, observando em volta. Desço da moto e caminho lentamente até a janela da sala. Observo a mesma escura e em silencio. Estranho! Arrodeio a casa e ouço vozes, vindo do quarto dela. Porém não é a voz do seu pai.

Vagarosamente estendo o corpo de forma que eu possa ver por dentro de sua janela. A imagem que reflete na mesma faz com que meu coração pule cheio de ódio e meu sangue ferva. Angel chorava desesperadamente, deitada na cama enquanto Jonathan se mantinha sob ela, alisando seu corpo ainda vestido, porém totalmente bagunçado. Eu vou matar esse filho da puta!

Corro de volta para frente da casa e forço a porta de entrada. Ela não se abre. Forço a janela ao lado e graças aos céus, ela se abre. Levanto o vidro da mesma e adentro silenciosamente. Dentro da casa caminho em silencio até o quarto de Angel. A porta está aberta.

Ando lentamente e os olhos de Angel me encontram. Faço um sinal com o dedo para que ela fique em silencio e ela desvia o olhar de mim para que ele não me note. Aproximo-me devagar e agradeço por ainda está com o capacete nas mãos. Levanto o mesmo na direção da cabeça do homem e bato com força, fazendo-o cair no chão.

Angel se detém da cama e pula em meus braços, assustada. Abraço-a forte e sinto seu coração relaxar nos batimentos. O homem se contorce no chão e me olha sorrindo irônico. Solto a garota e me aproximo do mesmo.

__ Filho de uma puta! – chuto sua barriga e ele geme de dor.

__ Era... – ele gagueja de dor. __ Era eu quem devia está dizendo isso, não acha?! Afinal seu pai nunca valeu um centavo! – despeja seu veneno.

Arregalo os olhos. O que ele sabia sobre meu pai? Paraliso perdido nas suas palavras.

__ Que foi? Ficou magoadinho? – provoca.

Antes que eu faça qualquer coisa, Angel chuta sua cabeça com raiva e ele grita. Olho-a surpreso e ela sorri fraco. Puxo-a para meus braços assim que o vejo se levantando.

__ Isso não acaba aqui! – ele diz ficando de pé com dificuldade.

__ Não volte nunca mais, Jonathan! Caso contrário eu não terei pena de você. – ameaço.

Ele ri alto e sarcástico.

__ Na próxima eu não terei pena de fazer o que eu quero fazer com sua vadiazinha! – provoca.

__ Não ouse chama-la assim... – grito me aproximando e desferindo um soco em seu rosto.

Ele se contorce de dor, mas logo volta para feição provocativa.

__ O que está acontecendo aqui? – uma voz irritada chama atenção na porta.

Desvio o olhar do homem em minha frente e sigo-o para porta, dando de cara com o pai da Angel, totalmente furioso e a mãe dela por trás dele, assustada.

__ Pai? Mãe? – Angel diz, amedrontada.

__ O que esse garoto está fazendo aqui? E quem é esse homem? – o pai de Angel grita.

__ Vocês devem ser os pais dessa bela garota... – Jonathan se aproxima deles. __ Eu sou Jonathan, o padrasto do Cameron! – olha-me ironicamente.

__ E o que o senhor faz aqui? – repete o pai de Angel.

__ Ele veio...

__ Trazer o Cameron para conversar com vocês! – Angel corta-me.

Olho-a perplexo e ela devolve o olhar.

__ Exatamente! – Jonathan sorri aberto. __ Mas, agora tenho que ir. Foi um prazer conhece-los e parabéns pela filha maravilhosa que vocês têm... – ele diz maliciosamente.

Ele estende a mão para o pai de Angel que aperta a mesma com receio, em seguida ele pega a mão da mãe de Jenny e beija o dorso, indo embora em seguida.

__ Então você quer conversar garoto?! – o pai da Angel me olha ameaçador. __ Vamos conversar então. Somente eu e você! – conclui fazendo gesto com a cabeça para que eu o siga.

Angel me olha assustada e molha os lábios, nervosa. Beijo sua testa e saio do quarto sendo seguido pelos olhos da Sra. Jenny. Respiro fundo e sigo o Sr. Castiel até um escritório.

__ Te darei a chance de desistir enquanto pode... – diz se sentando na cadeira atrás da mesa.

__ Não sou homem o suficiente para desistir! – digo me sentando na cadeira de frente pra ele.

__ Então espero realmente que seja homem suficiente para me convencer de que herdou somente a aparência de seu pai e não o caráter, caso contrário... – ele sorri. __ Sairá daqui e não será andando... Cameron Johnson Dallas! – finaliza me causando certo desconforto.

PVD ANGEL

Bato o pé freneticamente no chão enquanto sento na cama. Cameron deve está se perguntando o porquê de eu não ter deixa-lo falar o que realmente Jonathan fazia aqui, mas visto pelo meu ângulo isso só pioraria as coisas. Meus pais já odeiam seu pai biológico e me proíbem de vê-lo, imagina se eles soubessem que seu padrasto é outro que não vale nada. Eles seriam capazes de me mandar para um convento ou algo assim. E perder o Cameron é a ultima coisa que quero!

__ Você continuou com esse garoto mesmo depois de tudo, Angel! – minha mãe diz irritada.

__ A senhora não entende? – bufo. __ Se ponha em meu lugar, mãe! Largaria meu pai só por conta de um erro que o pai dele houvesse acontecido com sua mãe? – olho-a séria.

__ Seria diferente. Aquele garoto é a cópia fiel do maldito pai dele. – ela se defende.

__ É... Mas ele não é o pai dele e eu o amo! – suspiro e, ela arregala os olhos.

__ Ei... – Sophie chega gritando. __ O que está acontecendo aqui, gente? – nota o clima.

Minha mãe não responde. Apenas limpa a lágrima que escorre dos olhos e sai do quarto sem dizer uma palavra sequer. Sophie me olha interrogativa e eu fecho os olhos com medo do que pode está acontecendo entre meu pai e Cameron.

__ Angel? – chama-me sentando ao meu lado.

__ Longa historia, Sophie. Bem longa... – suspiro passando as mãos pelos cabelos.

*...*

__ E por que diabos você não deixou Cameron falar a verdade? – Sophie grita assim que termino de contar tudo que aconteceu.

__ Isso pioraria as coisas... – rebato. __ Pensa comigo. Meus pais já me querem longe dele por causa de uma coisa que o pai dele fez, imagina se eles souberem que o padrasto tentou fazer a mesma coisa comigo. – ela respira fundo e põe a mão na testa.

__ Tem razão! – morde os lábios. __ Mas e agora? Cameron e Castiel sozinhos numa sala, isso me dá medo... – ela se levanta nervosa.

__ Muito, mais muito medo! – resmungo mordendo a unha.

__ De agora em diante vocês tem que tomar muito cuidado com esse tal de Jonathan! – diz.

__ Tenho medo do que ele pode ser capaz de fazer... – suspiro.

__ Para um psicopata como ele, nada tem limite! – diz me olhando preocupada.

PVD CAMERON

__ Você sabe o que o miserável do seu pai fez, não sabe?! – Sr. Castiel me pergunta.

__ Sim... E não me orgulho disso! – respondo.

__ Veja bem garoto... – ele pausa e olha por trás de mim.

Sigo seu olhar e vejo a Sra. Jenny adentrando o escritório.

__ Tenho direito de participar dessa conversa. – ela diz se aproximando.

__ Isso pode não lhe fazer bem, querida! – ele diz preocupado.

__ Não se preocupe comigo. Estou ótima! – ela rebate se sentando ao meu lado.

__ Você ama a Angel, não é mesmo? – ela pergunta para mim sem me encarar.

__ Como nunca amei ninguém na vida! – respondo calmo.

__ Ela também te ama! – ela diz. __ Vejo o quanto ela se sente bem ao seu lado.

__ Jenny, o que está fazendo? – Sr. Castiel pergunta assustado.

__ Estou apenas seguindo em frente, Castiel! – ela responde.

__ Sr. Castiel... – chamo antes que ele diga algo. __ Eu sei que o senhor não gosta de mim e acha que não sirvo para Angel, e acredite entendo seus motivos, os seus e de sua esposa. Mas, eu não posso realmente voltar no tempo e concertar esse erro do passado, mesmo querendo muito. – ele suspira mais calmo. __ E o senhor pode até me julgar por isso e me discriminar por ter o sangue do Dylan correndo em minhas veias, mas eu posso garantir que eu jamais faria nada para magoar sua filha, pelo ao contrário... – sorrio fraco. __ Eu dou meu sangue e se preciso a minha vida para proteger, amar, respeitar e está ao lado da Angel! – concluo.

__ Eu acho que não há mais nada a discutir, não é?! – Sra. Jenny diz e a encaro confuso.

__ Há mais uma coisa... – resmungo e ela finalmente me olha. __ Eu sei que desculpas e perdão não irão adiantar ou apagar o que houve no passado, mas gostaria muito de lhe pedir Sra. Jenny... – ela arregala os olhos. __ Perdão por tudo que passou. Perdão por Dylan ter sido um monstro contigo. Perdão por levar esse trauma com a senhora para sempre!

Ela abre a boca num perfeito – O – e depois estica a mesma em um sorriso meigo.

__ Você não tem culpa do que aconteceu e só agora aceitei isso. – ela diz. __ Eu tinha tanta raiva dessa historia que quando vi você eu te culpei para aliviar minha dor! – sorri. __ Mas, minha filha tem razão sobre você e percebi isso hoje. Você é um bom rapaz!

__ Obrigado Sra. Jenny. Não sabe o peso que tirou de minhas costas! – sorrio de volta.

__ Castiel? – ela diz olhando-o de forma interrogativa.


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Notas finais do capítulo

Será que Castiel irá aceitar? Será que tudo dará certo? E Jonathan?