Generation escrita por Suzanna


Capítulo 3
Capitulo 3 - Aquele Beijo...




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Meu celular vibrou interrompendo o momento, por um instante eu agradeci, mas por outro eu queria xinga-lo mentalmente, o garoto se afastou e continuou me fitando de uma maneira incomodativa:

“Pensei ter dito... ANTES DA MEIA NOITE!” – Pai.
“Como pode ver ainda são 23h21min.” – Angel.
“Você decide. Vim por vontade própria ou vou conhecer seus amigos!” – Pai.

__ Aconteceu algo? – perguntou o garoto assim que meu viu levantando.

__ Só tenho um pai muito protetor... – bufei irritada, ele sorriu meigo.

__ Já está indo? – perguntou se levantando também.

__ Tenho que ir... – respondi.

__ Vem... Eu te deixo em casa! – ele disse apontando para o estacionamento, expressei não gostar da ideia, ele sorriu novamente e olhou por trás de mim.

__ Você não tem muita escolha. Seus amigos estão tratando de se divertir. – disse, revirei os olhos por ele está certo e o segui.

Ao lado de uma BMW prata observei uma linda e potente moto preta, ele parou ao lado da mesma e me jogou um capacete da mesma cor – eu adoro andar de moto – ele sorriu ao ver minha cara de bobona e caminhou até mim.

__ Acho que o Carter mantém a cabeça limpa, não se preocupe. – zombou.

Suas mãos pegaram o capacete de minhas mãos e ligeiramente ele fez com que o mesmo escorregasse por minha cabeça, ele ajeitou meu cabelo por dentro do capacete e sorriu enquanto travava-o em minha cabeça...

__ Tem olhos lindos, Louis! – disse acariciando minha bochecha e logo depois tratou de por seu capacete, montou na moto, deu ré e ligou o motor que estrondou de tão potente.

__ Moto e saia, com certeza não combinam... – resmunguei assim que montei em sua garupa, ouvi seu sorriso meio malicioso e seu olhar no meu pelo retrovisor.

__ Estou começando a amar essa descombinada. Belas pernas! – disse malicioso.

Meus braços apertaram firme sua cintura, eu podia sentir seu corpo quente por baixo do tecido fino da camisa, nossos corpos estavam grudados, ele pilotava rápido e se não citei – eu amo velocidade – era como se sentir voando, livre. Ele seguiu minhas coordenadas até minha casa e estacionou em frente ao minha calçada, desci da moto tentando não abrir demais as pernas – que milagre meu pai não está me esperando com uma metralhadora do lado de fora – vi o garoto aproximar suas mãos até meu queixo e destravar o capacete o puxando para cima, levei minhas mãos até os cabelos e ajeitei-os...

__ Obrigada... – pedi sorrindo e tentando ser simpática.

__ Está entregue! – respondeu tirando seu capacete.

__ Pode avisar á algum dos meus amigos que eu vim embora? – perguntei, mordi os lábios notando que eu estava pedindo demais.

__ Não voltarei para festa. Não há mais nada interessante lá! – disse e piscou.

__ Não quer se divertir Dallas? – perguntei envergonhada.

__ Já me divertir o bastante por hoje. – respondeu, notei que estávamos próximos quando sua mão tocara meus cabelos e colocara uma mecha atrás de minha orelha.

__ Ok... – respondi fechando os olhos com seu toque.

Quando abri novamente os olhos pude ver seus olhos brilhando com o reflexo da noite, eles estavam ainda mais escuros, sua respiração estava misturada á minha, mordi os lábios nervosa e ele sorriu torto...

__ Não sabe o efeito que isso tem sobre mim! – informou, corei subitamente. Sua mão estava seguindo para minha nuca enquanto eu me mantinha paralisada.

__ ANGEL... – ouvi o grito terrível do meu pai, estremeci e o garoto em minha frente parou de me tocar, observou por trás de mim e arregalou os olhos.

__ Oi... Pai... – respondi depois de um longo suspiro e me virei o encarando.

__ Entre, mocinha! – ordenou, revirei os olhos e voltei a fitar o garoto.

__ Nos vemos amanha! – ele disse sorrindo e recolocando o capacete, assenti.

__ Boa noite senhor, Louis! – disse educadamente ao meu pai que acenou com a cabeça, ele deu partida na moto e ele sumiu na estrada, meus olhos fitaram meu pai.

__ O que?! – perguntou ao notar minha decepção.

__ Nada... – bufei e entrei em casa.

(...)

“Neste momento... Saindo da festa e não lhe encontro!” – Luke.
“Pois é. Fui abandonada pelos meus amigos e decidi vim para casa!” – Angel.
“Não diga isso nem sonhando. Nunca te abandonaremos!” – Phoebe.
“Cuidem bem da minha Fields. Cadê ela?” – Angel.
“Foi procurar o Pedro. Oh, ela acabou de chegar. Amanhã nos falamos.” – Phoebe.
“ Você quis dizer – hoje – bonequinha!” – Angel.
“ Oh my good!” – Luke.
“ ♥” – Phoebe.

Eram simplesmente 02h46min, nem quero imaginar a cara de todos no colégio, haverá olheiras em todo mundo, Rosie morrerá. Fechei a janela aberta de onde vinha o vento frio e me deitei...

07h01min.

Era a segunda vez que meu despertador tocava e eu o desligava implorando por minutos de soneca, minha mãe adentrou meu quarto abrindo todas as cortinas, o sol tocou meu corpo e bufei ainda de olhos fechados – tenho que começar a trancar essa porra de porta – abri os olhos e a encarei, irritada, ela levantou os braços como forma de – nem me olhe com essa cara – às vezes minha mãe conseguia ser mais infantil do que eu mesma.

__ Por mim você dormiria até tarde, mais seu pai te quer na escola em trinta minutos ou ele jura que não haverá mais festa para você, mocinha! – explicou, revirei os olhos e assenti – porque meu pai tem que ser tão chato – eu me levantei.

Fui até o banheiro e tomei um banho quente, voltei para o quarto enrolada em uma toalha e procurei por uma roupa digna do pouco de frio que fazia, encontrei uma bem interessante e vesti, encarei o espelho e arrumei meus cabelos, terminei toda minha arrumação, eu peguei minha bolsa, meu celular e sai do quarto já querendo voltar de tanto sono:

__ Senti cheiro de bebida em você ontem, mocinha! – disse meu pai assim que me sentei á mesa, eu encarei-o – impressionante como ele consegue ser ainda mais chato – eu revirei os olhos e suspirei.

__ Eu estava em uma festa, pai. Convive por algumas horas com pessoas que estava bebendo, é normal que eu esteja com cheiro de bebida. – respondi e logo engoli um pedaço de pão com geleia de morango.

__ Espero que esteja sendo sincera... – disse meu pai.

__ Vamos, mãe? – engoli um pouco de café e me levantei, já estava cheia do meu pai por hoje, ela assentiu e se levantou.

Seu Audi parou em frente à casa da Fields, a porta da casa grande se abriu revelando uma garota totalmente murcha, como sempre bem vestida, mas totalmente cansada, ela adentrou o carro no banco traseiro e deu um baixo – bom dia – minha mãe acenou com a cabeça e eu sorri para a mesma. Minha mãe estacionou em frente ao colégio e desci acompanhada da Rosie.

__ Espera ai... Com quem foi embora ontem? – Rosie perguntou parando de caminhar para dentro do colégio, fitei seus olhos curiosos e suspirei.

__ Dallas... – respondi já sabendo sua reação.

__ Ai meu deus! – gritou chamando á atenção de todos, revirei os olhos.

__ Dá pra gritar mais alto?! Ainda não te ouviram! – bufei e adentrei o colégio.

Podia se ouvir todos comentando sobre a festa, meninas na contagem de quantos garotos flertaram com elas e quantos elas pegaram, meninos dizendo que não sei quem era gostosa e que pegou mais não sei quem no banheiro, revirei os olhos e me aproximei dos meus amigos, eles estavam reunidos perto dos armários.

__ Nunca mais ouse sumir sem nos avisar... – Luke disse assim que parei ao seu lado, bagunçou meus cabelos e bufei fingida.

__ Nunca mais ousem me abandonar... – rebati, percebi que havia um clima tenso entre Luke e Rosie, eles mal se olhavam, todos assentiram risonhos.

Ao fim do corredor, um sorriso maravilhoso, olhos brilhantes, cabelo bagunçado e charmoso, uma jaqueta de couro, uma camiseta branca, calças largas e apertadas, avance nos pés e uma mochila nas costas, seus dentes se encontrando dizendo palavras e sorrisos, seus olhos fixados nos amigos em sua frente, – Cameron Dallas – a perfeição em pessoa, conversava com seus amigos, engoli em seco e desviei o olhar, ele se encostava aos armários de modo totalmente desajeitado...

__ Adivinhem quem levou Angel para casa ontem! – disse Fields maliciosa.

__ O pai dela? – perguntou Pedro bem debochado, fitei-o de modo repreensivo.

__ Não. Ele... – respondeu Rosie apontando para o garoto distraído.

__ Cameron Dallas? – perguntou Phoebe.

__ O próprio! – respondeu Rosie, elas se entreolharam com aquele olhar sapeca e eu as repreendi, enquanto os meninos riam.

__ Parem com isso. – bufei.

__ Mais e ai, vocês ficaram? – perguntou Pedro ajeitando a mochila nas costas.

__ Não... Gente, ele somente me deu uma carona! – respondi irritada.

__ E você não deu nada em troca?! – maliciou Luke.

__ Vão se ferrar... – bufei e eles sorriram alto.

Porque eles têm tanto que chamar atenção – Caralho! Eles amam isso. – revirei os olhos e nisso meus olhos encontraram Dallas caminhando em nossa direção juntamente com seus amigos, Melissa se pôs em sua frente com sua mini roupa e colocou os braços em seu pescoço, revirei os olhos novamente e fitei meus amigos, eles me olhavam meio – vai perder – e eu queria mata-los. Voltei a encarar a cena em minha frente e suspirei sem sentimento, seus olhos encontraram os meus, girei meus calcanhares de dei passos rápidos para sala.

__ Angel, espere por nós! – gritou meus amigos e começaram a me seguir.

(...)

Estava odiando meus olhos, eles insistiam em um encontro com os do garoto, desviava-os e tentava focar na aula que estava prestes á acabar e finalmente iriamos para o intervalo, mas era praticamente impossível. O sinal soou e todos começaram a sair da sala, eufóricos, me levantei juntamente com meus amigos e coloquei minha bolsa sobre a carteira e quando olhei em volta, meus amigos já haviam saído, meus olhos deram de cara com o garoto me observando, sentado á mesa de sua carteira.

__ Eu e a Melissa, nós... – eu o interrompera – oque ele está pensando?! – nós não temos nada somos apenas conhecidos.

__ O que pensa que está fazendo? – perguntei soltando um riso debochado.

__ Tentando te dizer que não tenho nada com ela. – explicou.

__ E por acha que deve me dizer isso?! – perguntei e franzi o cenho.

__ Pelo fato de você me achar o tremendo galinha. – ironizou.

__ Fracamente, Dallas. O fato de você ser ou não, ter algo com ela ou não, não me interessa, somos apenas meros conhecidos! – respondi ríspida, seus olhos expressaram surpresa e então suas mãos foram passadas nos cabelos.

__ Tem razão, Louis! – respondeu sorrindo, pulando de sua mesa e saindo da sala.

Mordi os lábios e fechei os olhos procurando paz.

(...)

__ O que acham de um cinema mais tarde? – perguntou Pedro encarando a tela de seu Iphone, estávamos todos sentados no pátio só esperando a hora de ir embora, alguns dos professores não apareceram no colégio.

__ Quais os filmes em cartaz? – perguntou Phoebe enquanto engolia um pedaço de uma barrinha natural.

__ Vingadores, Velozes e Furiosos, Cada um em sua casa, Insurgente... – citou Pedro enquanto deslizava o dedo sobre o celular.

__ E ai? – perguntou Phoebe nos encarando.

__ Estou dentro... 15h00min? – disse Luke

__ Eu também... – respondo Fields observando suas unhas.

__ Angel? – chamou Pedro.

__ Hm... – respondi saindo dos devaneios.

__ Vem conosco? – perguntou Rosie.

__ Oh... Sim! – respondi não demonstrando humor algum.

__ Podíamos chamar o Steele e Dallas, oque acham? – ironizou Luke, recebeu dois olhares metralhadores – meu e da Phoebe – quando eu digo que ela gosta do Steele.

__ Creio que eles estão mais que ocupados... – resmungou Phoebe fitando ao atrás de mim, virei-me dando de cara com os dois garotos juntamente com Katy e Melissa e o resto de seus amigos.

(...)

Vesti uma calça branca com pequenos rasgos no joelho e na coxa, uma blusa preta de mangas caídas, um avance nos pés, arrumei os cabelos em um coque, peguei minha bolsa, meu celular e retoquei pela ultima vez o batom.

__ Se você demorasse mais um pouco, eu juro que ia te deixar ai. – Fields reclamou sentada em meu sofá, ela decidira ficar aqui em casa desde o colégio até a hora de ir para o cinema, ri irônica e fui até a cozinha.

__ O que vai fazer agora, Louis? – ela perguntou me seguindo, eu pegara um jarro de agua na geladeira e despejara um pouco do liquido dentro de um copo.

__ Eu posso beber água, Rosie?! – devolvi a pergunta e ouvi-a bufar.

Luke caprichou no preto, vestia uma camisa preta larga, uma calça também preta que mostrava o pouco da barra de sua cueca e coturnos pretos, Pedro estava pronto para o São João, uma camisa xadrez por cima de uma camiseta branca, uma calça preta e um avance vermelho nos pés – podem dizer, meus amigos são uns gatos – eu ri com pensamento e me aproximei juntamente com a Fields, Phoebe estava dentro do cinema comprando nossos ingressos – eles decidiram o filme sem mim –.

__ Decidiram o filme sem mim... – bufei, eles se entreolharam e riram.

__ Os vingadores... – disse Phoebe animada e entregando a cada um seu ingresso.

__ Pelo menos teremos Chris Evans. – resmunguei sorrindo.

__ Aproveite se fosse pelo Pedro, assistiríamos “Cada um em sua casa”. – disse Luke rindo alto.

__ Qual o problema?! Eu acho os bichinhos maior onda! – rebateu Pedro.

(...)

O filme estava ótimo, na verdade eu amo está em um lugar extremamente frio e escuro, eu tinha isso em mim, de me sentir confortável e maravilhosa, meus amigos jogavam pipoca um no outro, riamos alto e sem querer recebíamos reclamações, tipo – eu quero ver o filme, cala boca moleques! – e ai nós riamos mais, sem contar nos gritos agudos da Rosie e da Phoebe ao vê o Chris – tá eu admito, eu também gritava por aquele Deus Grego – mas ela eram demais.

Depois de uma hora e alguns minutos de puro filme, a sessão chegou ao fim, os ouvi combinando de tomar sorvete e eu nem estava afim, saímos do cinema e paramos em frente á uma pequena lanchonete – Pedro queria mais pipoca –.

__ Então... Sorvete agora? – perguntou Luke e envolveu o pescoço da Rosie.

__ Vamos lá! – gritou Rosie e Pedro em coro.

__ Vamos, Angel? – perguntou Phoebe.

__ Vão vocês, estou cansada, nos vemos amanhã! – respondi desanimada, eu estava mesmo cansada, cansada mais mentalmente do que fisicamente.

__ Quer que eu te deixe em casa? – perguntou Luke.

__ Não precisa, pegarei um taxi. Divirtam-se! – respondi, eles assentiram desanimados e deram passos sumindo dali.

Londres estava começando a mostrar o quanto conseguia ser fria, pus as mãos dentro dos bolsos da calça tentando os aquece-los e comecei a caminhar tremendo de frio, em frente ao cinema havia uma praça, na verdade era mais um parque, com árvores maravilhosas, banquinhos limpos, pista de skate e ciclismo, carrinhos de lanches, crianças e casais passeando enquanto pensavam na vida e conversavam.

Atravessei a rua e comecei a passear por entre as árvores verdinhas, crianças correndo para lá e para cá, pais as ensinando como andar de bicicleta, bebês em carrinhos fofos de bebê, casais de mãos dadas observando a cidade se movimentarem sem parar, velhinhos sentados nos banquinhos lendo jornais velhos e até mesmo pessoas solitárias em busca de um lugar para refletir.

Um gorro preto escondendo os cabelos, um corpo desajeitado jogado sobre o banco embaixo da árvore, a cabeça recostada à cabeceira do banco, olhos fechados, boca em uma perfeita linha, um casaco escondendo seu corpo e suas mãos dentro dos bolsos do mesmo – como eu disse pessoas solitárias em busca de refletir – eu continuei meus passos pelo canteiro do parque ignorando o fato do garoto deitado sobre o banco não me ser estranho...

(...)

Na televisão não passava nada interessante e do lado de fora da casa um frio de matar, eram 18h12min, eu gostava de está sozinha em casa, mas quando há algo para fazer. Meu short minúsculo e de malha não ajudava nadinha em me esquentar, mesmo com o grande moletom de meu pai por cima, meus olhos embora estivessem querendo se fechar como se eu não houvesse dormido á dias. Um forte barulho veio do lado de fora de minha casa e minha imaginação voou longe – lá vai começar o filme de terror – levantei assustada do sofá e caminhei até a pequena janela de vidro, abri a cortina e fitei o garoto do parque, com seu gorro desajeitado e a boca batendo de frio, abri o vidro da janela e ele se apoiara sobre o batente.

__ Você sai ou eu entro? – perguntou o garoto tremendo de frio.

__ Claro que você entra, está tremendo de frio. – respondi o dando passagem.

Fechei a janela e o fitei interrogativa:

__ O que faz aqui, Dallas? – perguntei colocando as mãos atrás das costas, nervosa.

__ Vim fazer isso... – respondeu mordendo os lábios e simplesmente acabou com a distância entre nós, puxou-me pela cintura, levou sua mão até minhas costas e ele selou nossos lábios, suas mãos geladas tocaram meus braços os levando para cima e os segurando acima de minha cabeça enquanto sua língua explorava minha boca.

(...) Nunca senti nada que fosse tão especial quanto aquele beijo.
Gostaria que fosse algo que eu pudesse pegar com
uma rede ou colocar em um livro. Gostaria que fosse
algo que eu pudesse guardar e, ao mesmo tempo, contar para
todo mundo: é isso, é assim que você se sente
quando se apaixona.


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