Generation escrita por Suzanna


Capítulo 26
Capitulo 25 - Matt!


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente: Desculpem-me pela demora de postar o capitulo. Mas, é que estou bastante ocupada esses dias dividindo meu tempo entre meu curso e estagio.

Segundamente: Gostaria de agradecer o carinho de todos. Mais principalmente pela bela recomendação da minha querida "RUIVA". Obrigada minha linda! E eu também amo sua Fanfic. Cê arrasa!

Terceiramente: Beijos e curtam o capitulo feito para todos vocês!

Fazendo propaganda... Leiam a fic da minha querida RUIVA: https://fanfiction.com.br/historia/638373/Everyday/



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Abro os olhos e vejo a claridade invadir o quarto pela janela. Alcanço meu celular na cômoda e encaro a tela que marca 08h38min. Coloco o mesmo de volta sob a cômoda e sento-me na cama. Olho em volta e me sinto estranha, como se nada ali fizesse sentido. Em um canto perto do armário vejo um violão cor marfim encostado a uma cadeira. Levanto-me e caminho até o mesmo, pegando-o em minhas mãos. Passo os dedos pelas cordas e percebo que ele não está desafinado. Volto para cama com o mesmo nas mãos e me sento...

__ Were you really surprised. When she left all your memories behind. She never said she was hurting. But what girl means it when they say they're fine? – eu toco enquanto canto.

Paro sentindo varias lembranças apontando em minha mente. Nego os pensamentos.

__ And she's crying. And she's dying for you to take her home. And she doesn't want space; she just wants to be chased. And for you to show her she's not alone. – fecho os olhos sentindo a musica deslizar pelos meus lábios.

Paro as notas e abro os olhos dando um pesado suspiro. Do que adiantou eu ficar longe dele, se minha mente nunca descansa dele?

__ Canta muito bem! – uma voz chama minha atenção na porta.

Ele tinha olhos azuis esverdeados, cabelos castanhos claros, pele pálida e uma boca rosada flexionada em um sorriso torto. O corpo encostado à soleira da porta e os braços cruzados sob o peito.

__ Obrigada... – agradeço desconfiada. Quem era ele?

__ Não está me reconhecendo... – sorri irônico. __ Sou eu Angel, o Matt filho de Gabi e Armin.

__ Nossa… - sorrio impressionada.

__ Eu sei... – se aproxima. __ Eu não pareço nada com aquele garotinho remelento que ficava te perturbando a tarde inteira! – sorrio. __ Mais você também mudou bastante, não te reconheceria se não estivesse tão idêntica a tia Jenny. – senta-se ao meu lado.

Eu disse que ele nasceu depois de mim? Parece até mentira. Ele parece ter uns dezenove anos, seu corpo físico e sua feição não são de um garotinho inocente entre seus quinze ou dezesseis anos... Não mesmo!

__ Bom... – ele se levanta. __ Tenho que ir ver minha mãe! – caminha de volta até a porta.

__ Ok! – sorrio.

__ Nos vemos logo! – pisca saindo do quarto.

Caramba! Onde estava aquele moleque remelento?!

*...*

PVD CAMERON

Nada tinha graça sem ela por perto. Ir para o colégio e não encontrar seus olhos azuis brilhando, feito estrelas em plena manhã e aquele sorriso dizendo que está feliz por me ver. Não sentir o cheiro doce de seus cabelos ao abraça-la, não ter como toca-la, não vê-la me esperando no corredor e pior ainda não sentir o gosto adocicado de seus lábios. Não existe castigo pior que esse!

Eu queria tanto ligar e ouvir sua voz, mas ela não me atendia nunca. Queria pôde ir atrás dela e dizer o quanto eu á amo, mas isso só pioraria as coisas com os pais dela. Queria ouvir o som de sua gargalhada, queria a ouvir dizendo que tudo daria certo e que me ama. Eu a queria ao meu lado mais que tudo nesse minha vida de merda!

É como se eu estivesse surdo. O professor falava sem parar enquanto escrevia na lousa, mas eu nada ouvia e nem prestava atenção. Olho em volta e vejo Rosie na mesma situação. Depois de nossa conversa ela prometeu me ajudar, o combinado é ela dar um jeito de Angel voltar antes e sozinha. Sinto alguém cutucar meu braço e viro-me para olhar...

__ Fala Reynolds! – digo sem expressão.

__ Eu não... – ele aponta para o professor. __ O professor quem te chamou!

Fito o professor que me encara de sobrancelhas arqueadas e suspiro.

__ Senhor Dallas, pode me responder essa questão? – pergunta apontando para lousa.

__ Posso sair da sala? – devolvo irônico.

__ Claro que não! – exclama.

__ Então também não posso responder essa questão! – rebato.

__ Acho que a diretora gostará de saber o quão esforçado está... – sorri debochado.

Faço cara de poucos amigos e ele volta a dar a aula.

*...*

__ Então Fields... – a garota digita algo no celular em meio ao corredor. __ Já achou algo para trazer Angel logo? – pergunto.

__ Não. – responde. __ Mas, Phoebe e Sophie irão me ajudar!

__ Resta uma esperança! – suspiro.

__ Sabe Cameron... – ela guarda o celular na bolsa. __ Eu acho bonito essa sua atitude. Quer dizer, nem todos os garotos fariam isso, pelo ao contrario, partiriam para outras no dia seguinte! – sorri e retribuo.

__ Isso por que esses garotos não acharam alguém como a Angel... – digo apaixonado.

__ Tem razão! – ela sorri. __ É impossível não amar a Angel...

Assinto sorrindo e encosto-me ao armário.

__ Se eu desistisse agora, qual seria a graça de ter lutado tanto antes?! – questiono.

__ Era engraçado ver vocês lutando contra vocês mesmos. – sorrimos. __ Trocavam beijos e farpas, que nem os pais dela no começo do namoro! – diz.

__ Angel é muito resistente. Quase desisto de conquista-la! – suspiro.

__ Mas não desistiu... – Rosie alerta.

__ E não será agora que vou fazer isso! – acrescento.

Ela assente sorrindo e me dá um abraço amigo.

__ O que está acontecendo aqui? – a voz do Luke chama nossas atenções.

*...*

PVD ROSIE

__ Então você espera sua amiga viajar para dar encima do namorado dela... – ofende-me.

__ Luke, não seja idiota! – digo. __ E eu não te devo explicações...

Bufo dando-lhe as costas. Ele pega meu braço e me puxa de volta.

__ Você ainda não me disse o porquê daquele abraço. –prende-me entre seu corpo e o armário.

__ Por que está tão irritado com isso? – pergunto debochada.

Ele se mantém em silencio e me olhando bem fundo nos olhos.

__ Afinal, nós não temos nada, não é mesmo?! – continuo.

Ele suspira e molha os lábios. Malditos olhos azuis penetrantes!

__ Não é, Luke? – insisto.

Ele fecha os olhos e depois volta a abri-los. Cola mais ainda nossos corpos e meu coração acelera, sinto sua respiração se misturar á minha e engulo em seco...

__ Isso responde sua pergunta? – não me dá tempo de responder.

Sela nossos lábios em um beijo urgente e apaixonado, diferente dos outros. Sua língua pede passagem e eu cedo deixando nossos gostos se misturarem e intensificarem o beijo. Sua mão desce do meu braço para minha cintura e a outra sobe para minha nuca. Levo meus braços até seu pescoço e enlaço-os no mesmo, esquecendo-me de onde estamos e quem poderá ver. Só me importava nesse momento o quanto eu queria que isso durasse para sempre!

*...*

PVD ANGEL

Saudade! Uma palavra tão simples para um sentimento tão grande. Eu tenho saudade dos meus amigos, das loucuras da Rosie, das crises de risos da Phoebe, das besteiras que Pedro fala, das ironias do Luke, dos deboches de Jeremy, das brincadeiras do Carter, dos conselhos do Nick e também... Do Cameron!

Por mais que eu tentasse e lutasse contra, eu não conseguia esquecer o fato de ama-lo tanto. Passo as horas no quarto pensando em tudo que Sophie me disse, em como não dei chance dele dizer nada. Eu odeio pensar no fato de que eu possa ter sido injusta com ele.

Meu celular vibra na cômoda. Estico o braço e alcanço o mesmo.

__ Angel? – chama Rosie do outro lado da linha.

__ Oi... – respondo.

__ Amiga eu preciso muito de você! – diz com a voz chorosa.

__ O que houve? – pergunto preocupada.

__ Acho que posso está gravida! – diz nervosa.

Arregalo os olhos e respiro fundo. Como assim?

__ Como assim gravida? – pergunto desesperada.

__ Tem um feto crescendo dentro de mim. – diz irônica.

__ Isso eu sei. Rosie, de quem é esse bebê? – respiro fundo.

__ Sabe na festa do Jeremy? Então... Eu transei com o Luke! – choraminga.

__ NÃO! VOCÊ SÓ PODE ESTÁ DE BRINCADEIRA! – grito.

__ Não estou. Eu sei que foi irresponsabilidade nossa, mas... Ajuda-me, por favor! – implora.

__ Tudo bem... Luke já sabe? – pergunto.

__ Não! Preciso que esteja aqui comigo para eu fazer o teste e depois eu conta-lo! – responde.

__ Ok. Vamos fazer assim... – respiro fundo. __ Assim que acabar o aniversario de minha tia eu irei para ai correndo. Pedirei ajuda a Sophie para sair daqui sem precisar dá explicações!

__ Ai amiga, obrigada! – diz chorando.

__ Não se preocupe, estou do seu lado! – digo meiga.

__ Angel? – chama-me. __ Não conte a ninguém, por favor! – pede.

__ Esse será nosso segredo! – digo.

*...*

PVD CAMERON

__ Cameron, atende a porta, por favor... – grita minha mãe da cozinha.

Reviro os olhos e me levanto do sofá. Vou até a porta e abro a mesma.

__ Já arranjei um jeito de trazer Angel de volta! – informa-me Rosie.

Sorrio satisfeito e dou-lhe passagem na porta. Ela adentra a sala e fecho a porta.

__ O que fez? – pergunto.

__ Simples. – sorri. __ Liguei para ela e falei que estava gravida do Luke!

Arregalo os olhos e abro a boca.

__ Ele sabe que está metido nisso? – pergunto.

__ Não e nem precisa! – responde. __ Afinal, ela saberá que é mentira quando voltar...

__ Obrigado Rosie... – sorrio. __ Obrigado mesmo!

Ela sorri amiga e assente.

__ Mas, e você e o Luke? Resolveram-se? – pergunto.

__ Digamos que estamos indo devagar... – responde sorrindo. __ Um devagar quase parando!

Sorrio divertido e ela retribui. Nunca conseguirei agradecer o que ela está fazendo por mim. Se bem que posso tentar, tendo um papo com Luke.

*...*

PVD ANGEL

Eu não consigo parar de pensar no que Rosie havia me dito. Não consigo nem imaginar o quanto isso mudará sua vida. Isso me faz pensar no quão eu mudei a vida de minha mãe. Era como Sophie havia dito minha mãe já tinha um belo futuro ao lado do meu pai, eu precisava construir o meu.

Encaro o teto sem nada melhor para fazer. Ouço a porta se abrir e fito a mesma.

__ Oi! – diz Matt.

__ Oi... – devolvo.

__ Posso te tirar um pouco desse conforto? – pergunta sorrindo.

__ Depende em como pretende fazer isso... – devolvo.

__ Que tal com um passeio pelo bairro? – pergunta.

Finjo pensar e depois me levanto sorrindo.

__ Acho que merece essa chance! – brinco.

*...*

__ Então... – digo enquanto caminhamos pela praça. __ Me conte como é Los Angeles!

__ É legal... – sorri. __ Você nunca se sente entediado ou rotineiro! Há milhões de lugares para você visitar quando não tem o que fazer... – diz sem encarar-me.

__ Ouço dizer que é a cidade das melhores casas de shows. – digo.

__ Pode acreditar... – me olha de relance. __ As noites de finais de semana parecem não acabar. Nem se vê o dia amanhecer... – passamos por varias lojas. __ Mas, e em Londres?

__ Londres é suportável quando se tem amigos que não te deixam ficar entediado. – digo.

__ Seu caso? – pergunta sorrindo.

__ Sim... – escondo as mãos nos bolsos da calça. __ Você iria gostar deles!

__ Creio que sim. – olha-me sorrindo. __ Veja, é o antigo colégio de nossos pais!

Ele aponta para o velho prédio de cor salmão com uma placa dizendo Stwees Amoris.

__ Como sabe? – pergunto.

__ Meu pai me trazia bastante aqui quando passávamos pelo bairro. Ele gostava de dizer que esse fora o ponto de encontro para muitos casais felizes! – responde com os olhos brilhantes.

__ Às vezes eu me pergunto se você tem mesmo quinze anos... – digo.

Ele me olha sorrindo e arqueia a sobrancelhas.

__ Tive que amadurecer rápido... – explica. __ Morar sozinho em Los Angeles pode parecer fácil e divertido, mas exige muita responsabilidade! – diz olhando-me nos olhos.

__ Tio Armin e tia Gabi devem ter muito orgulho de você! – elogio.

__ Tudo bem... – sorri. __ Se seu plano era me deixar sem graça, conseguiu! – brinca.

__ Jura? – sorrio. __ Não era minha intenção! Mas, já que eu consegui... – brinco de volta.

__ Engraçadinha! – rimos.

De repente ambos paramos de rir e nos mantemos em silencio. Nossos olhos continuam fixos um no outro e sorrio para quebrar o clima, porém ele se aproxima do meu corpo e leva sua mão até meu rosto. Arregalo os olhos e ele traça uma linha em minha boca com seu polegar. Segue com a mão para minha nuca e aproxima seu rosto do meu...

(...) O que eu estou fazendo? Permitirei isso? - Angel Louis.


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