Generation escrita por Suzanna


Capítulo 19
Capitulo 18 - I Love You




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__ Tchau, Cameron! – diz Sophie lhe dando um abraço e adentrando nossa casa.

Ele havia vindo nos, trazer em casa. E agora estávamos parados um de frente para o outro em frente a minha casa. Ele encosta-se ao capô de seu carro e me puxa pelas mãos para perto de si:

__ Então... Hoje foi bem legal, apesar do gosto da canela ainda está em minha boca! – sorrimos.

__ É foi... Dizem que ovo faz bem para as cordas vocais. – riu.

__ Não precisa disso. Já tem uma bela voz! – acaricia meu rosto.

Sorriu meiga e apoio as mãos em seus ombros. Ele me puxa mais para si, me mantendo dentro de suas pernas. Leva a mão desocupada para minha cintura e a outra que acariciava meu rosto para minha nuca. Ele aproxima nossos rostos e roça nossos narizes, por fim colando seus lábios aos meus. Pude sentir o gosto de canela em sua boca quando nossas línguas de tocaram, porém não estava muito forte e era até um pouco amargo, um amargo gostoso.

__ ANGEL... – o grito exasperado do meu pai fez nossos lábios se separarem.

Fito-o parado na porta de braços cruzados e um olhar repreensor:

__ O que está fazendo que ainda não entrou? – pergunta irritado.

__ Eu só estava dando tchau ao Cameron! – digo.

__ Pois então, agora entre. – diz.

Suspiro e volto a fitar o moreno em minha frente e ele sorri entendendo minha expressão de – desculpas. Dou-lhe um beijo na bochecha e sigo para porta onde meu pai ainda me espera:

__ Boa noite, Sr. Miller! – diz Cameron.

__ Boa noite, garoto! – meu pai responde assim que entro e fecha a porta.

__ Mais continua sendo o ruivo idiota de sempre... – repreende minha mãe.

Por incrível que pareça não estou irritada e riu com o comentário de minha mãe, o qual faz meu pai suspirar e seguir para sala:

__ Como foi o dia? – pergunta minha mãe. __ Nem precisa dizer. Esse sorrisinho ai já diz tudo. Minha filhinha está amando! – conclui com brilhos nos olhos.

Reviro os olhos e sorriu indo para o quarto. Preciso de um banho.

*...*

Visto um moletom preto de bolinhas brancas e um short largo e bege. Amarro os cabelos em um coque frouxo e calço minhas havaianas. Saiu do banheiro e tomo um susto em ver Sophie em minha cama:

__ Ele mal me olhou hoje... – suspira.

__ Oque? – pergunto.

__ O Carter! Ele nem percebeu que eu também estava lá hoje. Nem mesmo quando fiquei somente de biquíni e quando cheguei perto dele. – diz triste.

__ Também não é assim. Ele não te olhou por que estava distraído, mas depois ele olhou e você que não viu. Tira isso da sua cabeça! – conforto-a.

__ Não tenta me fazer sentir-me melhor. Sei que está dizendo isso só para não dizer que me avisou que ele se cansaria. – range os dentes, irritada.

__ Não estou dizendo... – ela me olha repreendedora. __ Ok, talvez eu esteja. E talvez ele tenha mesmo se cansado, mais talvez estivesse só distraído ou te dando um tempo de cantadas. – explico.

__ Ou talvez ele achou alguém mais fácil e que não seja fútil. – choraminga.

__ Você não é fútil, Sophie. – suspiro. __ Será que ele não está somente te dando um espaço, sem querer te sufocar e está esperando você mostrar que também quer?! - ela me olha, confusa.

__ Mais do que mostrei hoje?! – exaspera.

__ Você não mostrou nada hoje. A não ser seu corpo! – digo.

Ela abre a boca na intenção de dizer algo, mas fecha logo em seguida. Entendendo onde que quis chegar. Carter não estava interessado em quantas curvas ela tinha ou se ela tinha uma barriga tanquinho e malhava as pernas. Ele queria sua beleza, ele se encantou pelo mistério que havia dentro dela!

__ Acho que fiz um pensamento mal dele. – diz.

__ Achou que se fosse fácil ele ia te querer somente por uma noite, mas sendo difícil ele cairia na sua rede e você ditaria as regras, que ele estaria em suas mãos! – resumo.

__ Onde aprendeu tanto sobre relacionamentos? – pergunta impressionada.

__ Tenho pais que adoram contar sua historia complicada de amor! – riu.

PDV CAMERON

Estaciono o carro na garagem e vejo que o carro do infeliz está ao lado, eles já estão em casa. Desço do veiculo e uma vontade enorme de quebrar cada vidro do carro dele me surge. Nego os pensamentos, minha situação aqui já não está das melhores e não quero assustar Wendy. Aperto o botão no controle em minha mão e a porta da garagem se fecha. Abro a porta de madeira e estou em casa. A cozinha está escura, mais há uma luz acesa na sala. Sigo até a mesma e observo minha mãe tentando acalmar o infeliz e Wendy sem entender nada brincando com sua bonequinha.

__ Olha mamãe, o Cam chegou! – grita a pequena correndo para meus braços.

Carrego-a em meus braços e beijo sua testa:

__ Onde estava? – pergunta minha mãe.

__ Ou melhor... Que desgraça fez em minha casa? – acrescenta o infeliz.

__ Wendy leva seus brinquedos para o quarto passo lá já... – peço para a garotinha, que assente.

Ponho-a no chão, ela junta os brinquedos e sobe para o quarto:

__ Não grite na frente dela, seu maldito! – exaspero.

__ Eu sei oque devo fazer ou não na frente de minha filha. – diz.

__ Não na frente de minha irmã. – digo.

__ Não mude de assunto seu imprestável. O que fez na minha casa? – pergunta.

__ Você quis dizer MINHA CASA! Essa casa era do meu pai e nunca foi e nem será sua. – grito.

__ Parem, por favor... – pede minha mãe.

__ Esse garoto tem que aprender uma lição. Ele acha que manda em alguma coisa aqui. Na próxima vez que chegarmos a casa, vai ser oque?! Encontraremos a casa pegando fogo?! – acusa.

__ Não, jamais... – riu. __ Quando eu for por fogo na casa, eu faço isso com você dentro! – confronto-o.

__ Moleque atrevido! – grita vindo em minha direção com um soco formado em sua mão.

Antes que ele possa me atingir, minha mãe se põe em minha frente e segura seu braço:

__ Não. Toque. Em meu filho! – diz em pausas.

__ Ousa me confrontar? – pergunta irritado.

__ Cameron, suba e veja se Wendy está bem! – pede ela.

__ A senhora ficará bem? – pergunto e ela assente. __ Se encostar um dedo nela, estará cavando sua própria cova, entendeu?! – ameaço o homem em nossa frente e subo para o quarto da pequena.

Adentro o quarto cor de rosa e observo a pequena sentada na cama olhando para os pés:

__ Você e o papai brigaram de novo... – diz rouca e triste.

__ Não, meu anjo! Estávamos apenas conversando... – me aproximo e acaricio seus cabelos.

__ Eu ouvi gritos. – diz.

__ Foi somente uma barata que apareceu e assustou a mamãe. – explico e beijo seus cabelos.

Eu não magoaria a pessoa mais importante para mim. Não suportaria ver seus olhinhos cheios de lagrimas e sua boquinha contorcida de quem estava triste.

PVD ANGEL

O sol queima meus olhos e acordo antes mesmo do despertador tocar, eu desativo o mesmo e me levanto. Calço minhas havaianas e sigo para o armário, separo uma roupa e adentro o banheiro. Tomo um banho gelado e volto para o quarto enquanto seco os cabelos molhados – já que os lavei – com o secador. Visto a blusa curta, preta de renda que separei e a saia xadrez, vermelha e preta. Calço uns malditos saltos altos que vão até meu tornozelo. Coloco algumas joias e perfume. Deixo os cabelos soltos e passo delineador e sombra nos olhos, juntamente com batom vermelho na boca. Coloco um gorro preto sobre os cabelos que insistem em ficar assanhados – o gorro irá ajudar um pouco – e pego meu celular, jogo-o dentro da bolsa e saiu do quarto.

__ Bom dia! – digo ao me sentar á mesa.

__ Já arrumada á essa hora? – minha mãe se impressiona – culpa do sol e da minha lerdeza em deixar as cortinas abertas –.

__ Milagres costumam acontecer... – riu.

Meu pai me olha de canto e sorri escondido. Observo que Sophie não está na mesa:

__ E Sophie? – pergunto.

__ Eu? – a mesma responde atrás de mim.

Viro-me dando de cara com ela arrumada demais para um simples trabalho. Calça rasgadas nas coxas e joelhos, blusa branca com estampa dos Estados Unidos, sapatos cano logo e pretos, cabelos soltos, maquiagem forte, joias, bolsa também dos Estados Unidos e perfume exalando em todo canto.

__ Isso tudo ai é pra impressionar o chefe? – pergunta meu pai, brincalhão.

__ Put’z! Aquele velhote?! Nunca... – responde ela se sentando á mesa.

__ Sophie, eu trabalharei em casa hoje, pode levar Angel ao colégio? – pergunta minha mãe.

__ Claro. Eu vou adorar! – diz.

Agora eu entendi onde ela queria chegar com todo aquele visual caprichado, e aquela boca vermelha. Se por um acaso Carter passar por mim parecendo que levou um tapa na boca eu saberei o porquê.

*...*

Rosie adentrou o veiculo usando um vestido marrom de ombros caídos, botas cano pretas de cano longo. Cabelos soltos e bem lisos. Maquiagem fraca. Perfume forte. Algumas joias e aquele sorriso de sempre:

__ Hey, meninas! – diz do banco traseiro.

__ Hey! – respondemos em coro.

Quando Sophie estaciona em frente ao colégio. Retiro o cinto de segurança e juntamente com Rosie desço do carro. Sophie desliga o motor e desce junto:

__ O que está fazendo? – pergunta Rosie.

__ Podem chamar Carter para mim? – pergunta.

__ Oh finalmente ela tomará uma atitude. – digo.

__ Vão logo, antes que eu mude de ideia. – diz nervosa.

Assentimos rindo e corremos para dentro do colégio. Nos corredores, no meio da multidão, enxergamos o grupinho onde Carter sempre está o grupinho do Nick, Cameron, Jeremy e os mais novos integrantes Luke e Pedro. Aproximamo-nos deles e paro ao lado de Carter:

__ Sophie, te esperando lá fora! – sussurro em seu ouvido.

Ele sorri e assente, dando tchau aos amigos e indo em direção à saída do colégio. Fito os outros que nos encaram, á mim e a Rosie de modo curioso e desconfiado:

__ O que foi isso? – pergunta Cameron meio ciumento.

__ Nada. – digo levando as mãos para trás do corpo e mordendo os lábios.

__ O que está escondendo, Angel? – torna perguntar.

__ Nada, já disse. – repito.

__ Ah Angel, eles vão acabar sabendo mesmo. – diz Rosie. __ Sophie pediu para avisarmos ao Carter que ela estava esperando ele lá fora! – explica.

Cameron continua me olhando irritado e suspira, como se dissesse – não me esconda nada – reviro os olhos e o sinal soa.

PVD CARTER

__ Então? – pergunto para garota em minha frente.

__ É que você mal olhou para mim ontem, então queria saber se te fiz algo. – diz.

__ Não... – sorriu. __ Além de me dar vários foras, não! – ela ri.

__ Desculpa. É que eu não queria que me achasse fácil. – explica.

__ Eu jamais acharia isso. Já que só me interessei por você por notar que não é nada igual a essas menininhas de uma noite só. – ponho as mãos nos bolsos.

__ Então chega de foras?! – suspira.

__ Chega de foras! – respondo.

Vejo um nó descer pela sua garganta e sorriu por ela está nervosa. Tiro uma das mãos do bolso e levo até seu rosto, acaricio sua bochecha macia e desço até sua nuca. Aproximo nossos corpos devagar, encostando-a mais ainda no veiculo em que ela se recosta e sinto a respiração dela pesar. Suas mãos vão com receio para meus ombros. Retiro a outra mão e levo para sua cintura a puxando para mim e colando nossos lábios. Primeiro em um selinho demorado e apertado. Até que a sinto abrir a boca e invado-a com minha língua. Nesse momento ela aperta-se mais contra mim enquanto puxo de leve os cabelos de sua nuca.

PVD ANGEL

Não o vi durante a aula inteira. Eu não achara que um simples – nada – o atingiria tanto. Quer dizer, não é como se eu estivesse mentindo para ele, eu só achei que era melhor ele saber pelo amigo o que estava acontecendo. Mas, também acho que esse não é o único motivo pelo qual ele está afastado ou irritado. O pior é que eu também mal consigo entender oque o professor diz, meus sentidos estão todos focados nele.

O sinal soa nos liberando da segunda aula e decido procurar por ele. Saiu da sala explicando aos meus amigos o que está acontecendo e eles dizem que me dão cobertura. Nesse horário o ginásio costuma está vazio então provavelmente ele deve está lá.

Caminho em direção ao pátio e me escondo do guarda que passeia pelo lugar. Deus me livre ir para diretoria. Quando o guarda se distrai, eu corro para dentro do ginásio. E dito e certo, lá está ele sentado nas arquibancadas com o rosto escondido entre os joelhos e os braços escondendo toda a sua cabeça.

Aproximo-me devagar e me ajoelho em sua frente, tocando suas mãos. Ele se assusta e levanta o rosto, fitando-me e depois suspirando pesado:

__ O que houve? – pergunto.

__ Nada. – faz o que eu fiz mais cedo.

__ Não tenta pagar com a própria moeda, eu sei que esse não é o motivo de está assim. – digo.

Ele fica em silencio e desvia seu olhar do meu:

__ Ok. Não quer dizer, tudo bem. Mas, vou ficar aqui até que você se canse de fazer birra. – bufo me sentando ao seu lado e cruzando as pernas.

Ele continua vários minutos, imóvel e sem dizer uma palavra:

__ Ontem quando cheguei a casa, tive uma briga muito feia com o pai da Wendy e ela ouviu. Ficou triste e eu odeio a ver triste. Mas, o pior é que a briga chegou ser tão feia que ele quase me deu um murro se não fosse por minha mãe, que me defendeu. Acho que ele descontou a raiva nela, por ela ter o confrontado. Hoje de manhã vi que seus braços estavam roxos e quando perguntei o que havia acontecido ela disse que tinha caído da escada á noite quando se levantou para beber agua. Sei que ela está mentindo e sei que é por medo de eu fazer algo e acabar sobrando para mim! – disse com a voz tremula e consigo vê que ele está chorando.

Eu não consigo encontrar nada para dizer que possa reconforta-lo:

__ Eu não sei oque te dizer... – digo.

__ Não precisa. Só... Só me abraça e diz que ficará do meu lado. – pede.

Puxo para mim e o abraço. Beijo seu pescoço e o aperto ainda mais. Lagrimas querem descer:

__ Sempre estarei do seu lado. Sempre! – digo e sinto sua respiração acalmar.

__ Eu te amo, Angel. – e ele roubou minha noção.

(...) Naquele momento não existia mais problemas ou dor! Somente suas palavras, elas ficaram ainda mais lindas quando você disse.
– Eu te amo! E dentro de mim gritava.
– Eu te amo mais ainda!


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