Generation escrita por Suzanna


Capítulo 12
Capitulo 11 - Deixa Rolar!




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PVD CAMERON:

__ Não, Angel... Para! – eu disse entre o beijo, a garota não sei de onde achou forças, em empurrava para fora de banheiro e agora nos encontrávamos no quarto.

__ Pensei que quisesse isso... – resmungou bêbada descendo os beijos para meu pescoço, agarrei seus pulsos e a pressionei na parede mais próxima.

__ Mais eu não quero... Não com você bêbada! – eu disse tentando parecer o mais convincente o possível, afinal eu a queria muito e vê-la tão invulnerável e tão exposta á mim me fazia quere-la mais ainda.

__ Não estou bêbada... – disse tentando me beijar, mas eu a pressionei mais na parede.

__ Eu não quero Angel! – respondi encarando seus olhos que por sua vez também me fitavam arregalados e sem brilho.

Soltei seus punhos e suspirei passando as mãos pelos cabelos, eu caminhei até meu armário e peguei uma camisa branca.

__ Toma... Veste isso e vai dormir! – falei entregando a camisa para a garota e adentrando o banheiro, fechando a porta e me encostando a mesma.

Droga! Isso pareceu tão gay, tão virgem da minha parte, mas na verdade eu estava me controlando para não agarra-la, afinal amanhã ela acordara e voltará a me odiar. Apanhei minha calça moletom cinza dependurada em um gancho do banheiro ao lado da pia e a vesti, suspirei milésimas de vezes pedindo forças ao São Bendito Protetor Dos Hormônios e voltei para o quarto, dando de cara com a garota vestida em minha camisa, encarando algo na janela. Droga, eu disse a ela para dormir!

__ Você tem que dormir! – exclamei, ela se virou para me encarar e sua boca formava um lindo beicinho – protetor dos hormônios, eu preciso de você agora – engoli em seco.

__ Você quer que eu aceite o pedido do Nick? – ela perguntou enquanto se aproximava.

Não, não quero! Nem pense nisso. – pensei.

__ Oque?! Não se trata do meu querer, ele não fez o pedido para mim. Trata-se do que você quer, se você quer! – respondi coçando a nuca, ela me pegara de surpresa.

__ E se eu não souber oque eu quero, ou melhor, e se o meu querer, seja além do que posso ter ou na verdade seja certo ter, e se ambas as minhas partes tivessem opiniões diferentes em não amar e amar?! – ela disse parando em minha frente e deixando seu hálito alcoolizado tocar minha pele.

__ O que é o amor, se não for algo reciproco, Angel?! Quer dizer, você ama o Nick e ele ama você? – perguntei.

__ Não, mas talvez eu queira tentar! – respondeu analisando-me de corpo e alma.

__ E oque te impede de tentar? – perguntei.

__ Você! – respondeu tocando meus lábios com seus dedos delicados e traçando uma linha sobre eles enquanto mordiscava os seus.

__ Vai dormir. Amanhã você não lembrara nem metade dessas palavras e acordara me odiando como sempre! – falei tocando seu rosto e acariciando o mesmo.

__ Esse é o problema... Eu não te odeio! – disse se afastando e indo para cama sem me encarar mais, se deitou no lado esquerdo da cama e se encolheu dentro do lençol.

Por que ela faz tanta questão de brincar comigo?! E eu de cair?! Apaguei as luzes e me deitei no lado direito, sem me cobrir, de papo para cima fitando o teto...

__ Boa noite! – resmunguei e por um segundo achei que ela não responderia, até vê-la se virando em minha direção e deitando a cabeça em meu ombro.

__ Boa noite... – devolveu o resmungo abraçando minha cintura e colocando as pernas sobre as minhas, e involuntariamente minha mão seguiu para sua cintura á puxando mais para mim e minha boca beijara o topo de sua cabeça.

PVD ANGEL ON

Caralho! Lembre-me de nunca mais beber tanto na minha vida, minha cabeça doía como se uns vinte caminhões houvesse passado por ela – exagero, somente uns cinco – senti uma brisa maravilhosa tocar meu corpo e pela primeira vez, nada de sol para me incomodar, abri os olhos esbarrando no escuro e fitando o teto branco – espera ai, teto branco?! – me deixa voltar algumas horas na minha cabeça. Festa com os meus amigos, bebidas exageradas, Nick querendo resposta, eu fugindo dele na cozinha, olhos escuros me encontrando e...

Flash:

__ Esse é o problema... Eu não te odeio! – eu disse extrapolando meu limite.

__ Boa noite! – resmungou e eu mantive silencio, até eu não sei oque me deu e eu me virar na sua direção e deitar a cabeça em seu ombro.

__ Boa noite... – devolvi o resmungo abraçando sua cintura e colocando as minhas pernas sobre as suas, e sua mão envolveu-me e sua boca beijou minha cabeça.

Levei a mão até a testa e fechei os olhos fazendo uma carranca:

__ Você está bem? – uma voz rouca e masculina perguntou ao meu lado, virei o olhar encontrei seu par de olhos escuros, seus cabelos molhados e bagunçados.

__ Acho que não... – resmunguei.

__ Tome isso e durma mais um pouco. Prometo que mais tarde te levo para casa! – ele disse me entregando um copo d’água e um analgésico.

__ Você também vai deitar? – perguntei e me surpreendi com o quanto aquilo pareceu malicioso.

__ Você quer que eu deite? – devolveu à pergunta, ele ficava ainda mais lindo de cabelos molhados.

__ Quero! – respondi e arregalei os olhos.

__ Ok. Você ainda não está sóbria! – disse com um sorriso debochado.

__ Por que não? – perguntei confusa.

__ Por que você deveria acordar me xingando, me odiando... – disse coçando a nuca.

__ Eu já te disse que não te odeio! – exclamei e ele pareceu se impressionar.

__ Você se lembra de ontem? – perguntou assustado.

__ Por parte. Só não lembro como parei dentro dessa camisa! – respondi observando a camisa branca em meu corpo.

__ Eu te dei um banho e você vestiu sozinha. – ele disse como se fosse à coisa mais normal.

__ Como assim você me deu banho? Você me viu... – ele me interrompera.

__ Te vi somente de roupas intimas. E tive que me controlar... – disse me fazendo corar, ele sorriu aproximando-se do meu rosto e me embriagando com seu perfume maravilhoso.

Meu celular vibrou na cômoda:

__ Salva pelo gongo! – ele disse se afastando e me entregando o celular. Droga, de gongo!

“Você está fugindo da resposta? Disse que ia ao banheiro
e depois sumiu!” – Nick.

__ Tenho uma proposta a te fazer! – disse o garoto, sentando sobre a cama e me despertando da tela do celular.

__ Qual? – perguntei.

__ Passa esse dia comigo! Somente hoje deixa rolar... – disse levando a mão até meu rosto e acariciando minha bochecha.

__ Cam... – ele me interrompera, levando o dedo indicador até meus lábios.

__ Só hoje... Sem preocupações, compromissos ou decisões! – ele estava me convencendo, eu precisava disso, Nicolas estava me pressionando demais.

__ Tá bom! – respondi sorrindo, ele retribuiu com seu famoso sorriso torto e aproximou seus lábios dos meus.

__ Você precisa de roupas... – ele disse se afastando, segurei sua mão e ele me encarou interrogativo.

__ E a parte do deixa rolar?! – perguntei.

__ Você disse para eu nunca mais te beijar e, eu prometi não te tocar mais! – respondeu.

__ Pensei que nunca seguisse regras! – debochei.

__ E não sigo... – disse voltando para perto de mim, agarrando minha nuca, me pressionando contra a cabeceira da cama e selando nossos lábios em um beijo digno dele, intenso e quente.

(...)

__ O que você acha? – perguntou abrindo as portas do armário de sua mãe e revelando varias roupas que no meu ponto de vista era mais á cara da Rosie.

__ Acho que não encontrarei nenhum moletom ai... – resmunguei me sentando na cama em frente, ele sorriu e assentiu olhando dentro do mesmo.

__ Vê se isso dá em você e o moletom, resolvemos em meu quarto! – disse me entregando um short minúsculo e preto.

__ Isso não cobre nem metade de minhas coxas. – exclamei.

__ Melhor para mim, não acha?! – maliciou se aproximando e mordendo os lábios.

__ Não! – exasperei envergonhada e ele riu.

__ Vem, vamos pegar um moletom meu... – disse pegando minha mão e me puxando para seu quarto.

__ Onde disse que estava sua mãe mesmo? – perguntei.

__ No shopping, como sempre! – resmungou.

__ Aqui... Esse ficará perfeito. – exclamou sorrindo e me entregando um moletom preto com cinza, onde havia escrito “Vans”, eu apanhei o mesmo e fui para o banheiro, retirei sua camisa branca jogando-a sobre o que jurei ser um cesto de roupa suja ali no banheiro e vesti o short juntamente com o moletom que ficou enorme, cobria até mesmo o short e minhas pequenas mãos.

__ Prontinho! – sorri ao sair do banheiro.

__ Sabia que até de moletom você fica sexy?! – perguntou se aproximando.

__ Não... Quero saber oque fará para encher minha barriga! – debochei, ele revirou os olhos sorrindo e pegou minha mão.

__ Vamos acalmar essa fera dentro de você. – disse me puxando para fora do quarto.

A casa dele era realmente linda, as paredes costumavam ser brancas e alguns tons de cinza também podia ser notado, os moveis numa cor marfim dando elegância total, uma sala maravilhosa com uma porta de vidro de onde reluzia uma piscina e uma varanda, uma cozinha totalmente limpa e organizada, onde eu me sentava em um banco de frente para o grande balcão de cimento revestido por azulejo e observava o moreno á preparar sanduiches naturais e uma jarra de suco, era é errado dizer que ele ficava terrivelmente sexy naquela calça moletom cinza, sem camisa e cozinhando?! Bom... Se for errado, então que seja meu erro – porque ele fica terrivelmente sexy assim! – e falando nisso, que corpo escultural, minhas mãos mexeram freneticamente nos potinhos de tempero que havia sobre o balcão ao pensar nisso.

__ Então... Pronta para se apaixonar pelo meu tempero? – perguntou debochado enquanto colocava um prato contendo dois sanduiches no balcão e mais dois copos de suco.

__ Seu tempero terá que ser muito exótico para me fazer apaixonar... – respondi sorrindo e pegando um sanduiche enquanto ele se sentava ao meu lado.

__ Digamos que ele é bem apimentado! – maliciou e piscou o olho me fazendo rir mais.

__ Ok! – resmunguei dando a primeira mordida e não é que ele sabia mesmo apimentar um sanduiche?!

(...)

Depois do lanche, ele me puxou para fora da porta de vidro, onde estava à piscina, ele me fez arrodear a piscina com ele e me guiou até uma pequena cerca, me fez pular a mesma e adentramos uma pequena mata...

__ O que vamos fazer aqui? Ou melhor, porque há esse matagal no fundo de sua casa? – perguntei confusa enquanto ele me puxava até uma grande arvore.

__ Minha casa só é até aquela cerca, mais um dia sem nada pra fazer eu entrei aqui e encontrei isso! – respondeu apontando para o topo da arvore, subi meu olhar dando de cara com uma casa na arvore, arregalei os olhos e abri a boca.

__ Nossa... Isso é bem... – ele me interrompera.

__ Clichê? – brincou.

__ É. – engoli em seco.

__ Normalmente não vemos mais isso, então quando eu achei, decidi adotar como meu lugar de sossego e nunca mostrei á ninguém, até agora... – ele disse fazendo com que meus olhos descessem de encontro aos seus.

__ Por que para mim? – perguntei.

__ Não sei, mas, confio em você. Sinto-me seguro e bem! – disse levando sua mão até minha nuca e acariciando meus cabelos, eu sorri meiga e apoiei minha mão em seu peito nu.

__ Podemos subir? – perguntei ainda mantendo o sorriso.

__ Devemos! – disse sorrindo de volta e retirando a mão de minha nuca, mostrou-me a pequena escada de galhos e cordas que ele mesmo fez e me ajudou a subir.

Era ainda mais clichê e linda por dentro, havia uma estante com livros, uma mesa vazia, um sofá velho, um colchão de casal no chão e um frigobar ao lado do colchão, além de alguns quadros na parede e até pinturas mal feitas...

__ Foi a Wendy que fez! – disse sorrindo notando meu olhar nas pinturas.

__ Onde ela está? – perguntei sorrindo.

__ Deve está com minha mãe, ou com o pai dela... – disse coçando a nuca ao se referir ao padrasto.

__ Queria conhece-la... – resmunguei indo até a estante de livros e observando-os.

__ E vai! – respondeu sorrindo e se jogando no sofá.

__ Você quem trouxe isso tudo para cá? – perguntei me sentando no colchão.

__ Sim... E pintei as paredes! – disse apontando para as paredes na cor vermelha.

__ Acho que vou te contratar para decorar minha casa... – brinquei.

__ Aproveita que não cobro caro. Meu preço será somente um beijo seu! – disse se levantando do sofá e se sentando próximo á mim.

__ É... Não é caro! – sorri.

__ Posso querer o pagamento adiantado? – perguntou levando os dedos até meus lábios e os roçando carinhosamente, me fazendo fechar os olhos.

__ Acho que sim... – sussurrei sentindo seu hálito bater contra minha pele, sua mão envolveu minha cintura e a que estava em meus lábios seguiu para minha nuca.

O desejo tomou conta de meu corpo quando seus lábios roçaram nos meus, sem beijar-me, ele estava provocando, levei minha mão rapidamente para sua nuca e puxei seus cabelos obrigando-o a me beijar, ele arfou ofegante e selou nossos lábios, sua língua pediu passagem e eu cedi fazendo com que nossas línguas travassem uma batalha por espaço, mordisquei seu lábio inferior e sua mão apertou minha cintura seguindo para as costas, meu corpo foi se deitando sobre o colchão e ele se deitando sobre mim, automaticamente minhas pernas se abriram dando espaço para ele ficar entre o meio delas, me fazendo sentir seu volume alterado em minhas coxas, o que me assustou e me fez morder mais uma vez seu lábio e depois descolar nossas bocas...

__ O que... Foi? – perguntou ofegante mantendo nossas testas coladas.

__ Estamos indo... Num curso muito... Rápido! – ofeguei na resposta e abri os olhos encontrando as suas orbitas escuras.

__ Tem lindos olhos, Louis! – disse sorrindo e eu retribui.

__ Você também, Dallas! – rebati, ele sorriu e depositou um selinho em meus lábios, se levantando de mim e deitando ao meu lado, me puxando para si.

__ Combinamos que você dormiria mais um pouco e depois te levaria em casa! – disse levando uma mecha dos meus cabelos para trás da minha orelha.

__ Vamos dormir? – perguntei encolhida perto dele e me embriagando com seu perfume.

__ Vamos... Você está cansada! – respondeu beijando minha testa.

E realmente eu estava. Fechei os olhos sentindo sua caricia em meus cabelos e pela primeira vez eu dormir com Cameron Dallas!

(...)

__ Então... Eu acho que o dia de deixa rolar, acabou! – eu disse num tom meio, decepcionado assim que ele estacionara o carro em frente á minha casa e ambos descemos.

__ É... Acho que sim! – respondeu com as mãos dentro dos bolsos da bermuda, encostado ao carro.

__ Amanhã você voltara ser da Melissa... – resmunguei.

__ E você do Nicolas! – rebateu.

__ Tchau! – eu disse.

__ Tchau. – respondeu.

Virei meus calcanhares na direção da porta de minha casa e quando ia dar o primeiro passo, senti sua mão puxar meu cotovelo bem firme e me empurrar contra o carro, levantando minhas pernas e me fazendo sentar no capô do veiculo, agarrando meus cabelos e selando nossos lábios em um beijo selvagem e cheio de desejo...

__ Só quero que saiba que foi o melhor dia da minha vida! – sussurrou em meu ouvido assim que descolou nossas bocas e continuou agarrando meus cabelos.

__ Dá minha também!

E então ele me pôs no chão, sorriu meigo e adentrou o carro, acenou e deu partida no veiculo sumindo na estrada...

__ Angel, onde estava? – minha mãe perguntou exasperada assim que entrei em casa e quando eu abri a boca pra inventar uma desculpa, fui interrompida.

__ Você me explica depois... Tem uma pessoa esperando por você! – ela disse apontando para o sofá e me fazendo vê-lo ali.

__ Nick? O que faz aqui? – perguntei assustada ao vê-lo em pé em frente ao sofá com as mãos nos bolsos da calça e sorrindo meigamente.

(...) E no deixa rolar... Eu me prendi mais em você!


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