Generation escrita por Suzanna


Capítulo 10
Capitulo 9 - Provocando!




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__ Nick, você não acha que está apressando as coisas demais, não?! – perguntei envergonhada e surpresa com o pedido dele.

__ Não! – respondeu sorrindo e coçando a nuca.

Eu acho que qualquer menina ficaria louca com as palavras do Nick, mas eu não conseguia me sentir entusiasmada ou ao menos segura, de um lado eu via os olhos escuros me fitando enquanto seus braços envolviam a patricinha e do outro lado havia minha amiga fingindo que aquilo não á afetava – espera ai, eu disse “braços envolvendo a patricinha”?! – realmente ainda não sei por que penso tanto nele enquanto ele se diverte, respirei fundo voltando a fitar as esmeraldas em minha frente e mordisquei os lábios contendo o nervoso.

__ Nick, você me pegou meio de surpresa, eu posso ao menos pensar? – perguntei passando as mãos pelos cabelos.

__ Claro. Você pode me responder quando eu te levar em casa depois da festa. – respondeu depositando um selinho rápido em meus lábios, sorrindo e indo em direção aos amigos na mesa.

__ Onde pensa que está com a cabeça?! Porque diabos você não aceitou logo? – Rosie me repreendeu, suspirei e a encarei sem humor.

__ Deve ser porque penso na Phoebe?! – ironizei, ela olhou de canto para a mesma e se tocou da situação, aproveitei e sair do pátio procurando um lugar para me perder.

É como se eu pudesse ouvir minha mãe dizendo – não faça nada sem pensar pelo menos quarenta e oito horas, no máximo setenta e duas, por que ai você ainda tem chance de se arrepender. – eu nunca curti ficar com alguma coisa em minha cabeça, sempre agi por impulso. Eu também precisava corta-lo da minha mente – Cameron Dallas – mas parece mais difícil do que andar de skate - não escolhemos alguém para amar. É o nosso coração que escolhe. E se não der certo, não diga que irá conhecer outra pessoa e que irá amar outra pessoa. Um coração não ama trezentas pessoas. Um coração ama uma só e é com ela que ele quer ficar. – porque minha mãe tinha que dizer tantas besteiras quando contei do garoto, ela encheu minha mente de lorotas.

__ Angel? – a voz da Phoebe me fez erguer a cabeça que estava deitada na minha carteira, eu estava sozinha na sala fazia uns dez minutos.

__ Oi Phoe. – respondi mandando-lhe um sorriso meigo.

__ Porque não aceitou? – ela perguntou se sentando de frente para mim e me surpreendendo com suas palavras, estávamos mesmo falando do cara que ela gosta?!

__ Eu não tenho motivos para... – ela me interrompera.

__ Se estiver pensando em mim... Pare! Nick, nunca gostou de mim, ele nunca me pediu em namoro de tantas vezes que ficamos eu nunca passei de diversão. – ela disse confiante e liberando um suspiro triste e abafado, vi sua garganta engoli um nó e passei as mãos pelos cabelos.

__ Phoe, o caso de vocês é mal resolvido, só isso. Poxa, você não deu oportunidade a ele, você ficou com medo e acabou com tudo. Como ele iria ti pedi em namoro?! – eu disse me levantando e indo até a janela da sala.

__ Exatamente, Angel! E você vai fazer a mesma besteira que eu?! – perguntou se levantando e me fitando de braços cruzados.

__ Há um, porém, Phoebe. Eu não o amo como você. – respondi a encarando, irritada com tanta, pressão e ela abriu a boca para dizer algo mais depois desistiu.

__ E se fosse o Cameron?! É ele quem você ama, não é?! – perguntou se aproximando e tocando meus braços carinhosamente.

__ Eu... Eu não sei o significado dessa palavra. Não, não o amo! – respondi sem encara-la e mentindo feio, eu acho. Droga, eu amo o Dallas?!

__ Tem certeza? – perguntou procurando meus olhos.

__ Tenho. Agora... Agora vamos comer, estou faminta! – gaguejei nervosa e a puxei para fora da sala cortando o assunto.

(...)

__ O que vai fazer? Tem que respondê-lo no sábado! – Rosie dizia enquanto adentrávamos minha casa e eu jogava minha bolsa no chão e as chaves de casa sobre a mesa.

__ Não quero pensar nisso agora. – respondi ríspida e fui até a cozinha beber um copo d’agua.

Ouvi a televisão ser ligada e o barulho do corpo da Rosie cair sobre o sofá – folgada – quando acabei de beber minha água, voltei para sala e antes de me sentar ao sofá, o som da campainha soou pela casa me fazendo bufar cansada, caminhei até a porta e abri a porta, dando de cara com a garota de pele branca, olhos castanhos, cabelos castanhos enormes, boca carnuda com um sorriso, vestindo apenas um moletom branco que ia até as coxas, uma meia ¾ preta, calçando coturnos longos e também pretos, maquiagem suave, cabelos soltos, varias joias, uma bolsa de costa e uma mala enorme nos pés.

__ Tia Sophie? – perguntei conferindo, eu não estava acreditando que ela estava ali.

__ Não vai me dá um abraço?! – perguntou me puxando para seus braços e me envolvendo neles.

Caralho, ela era mesma! Quando há vi eu tinha meus dez anos. É engraçado como ela não demonstra a idade que tem com seus vinte e três anos parece mais uma adolescente carismática e muito louca, eu amava ela, só não estava entendendo o motivo dela ali.

__ Rosie... – gritou Sophie abraçando a mesma, que retribuiu animada.

__ Meu pai sabe da sua vinda para cá? – perguntei assim que as duas se descolaram e minha tia puxou sua mala para dentro fechando a porta.

__ Sim... Combinamos de eu procurar um emprego aqui! Villa Doce não é mais a mesma na questão renda e tecnologia. – respondeu depositando a mala perto do sofá.

__ É bom te ter aqui, tia! – disse Rosie, ela sempre foi gamada em minhas tias e sempre as considerou como uma.

__ Ah, como eu tão novinha e linda já posso ser tia de duas velhas corocas?! Como vocês cresceram meninas! – ela debochou, nos puxando para um abraço em grupo.

__ Você chegou num momento ótimo. Temos uma festa esse final de semana! – continuou Rosie, elas se davam bem, as duas curtiam futilidades.

__ Jura?! Parece que adivinhei. – brincou animada.

(...)

Foi quase a tarde toda somente nisso – meu primeiro salario nós iremos para o shopping – e – estou louca pra ver esses gatos dessa festa – e para completar a Rosie mostrou uma foto do Nick contou toda a loucura de hoje, então eu tive que ouvir – você é louca?! Com um desse eu casava. – e sem se dá por satisfeita mostrou o Cameron e foram mais comentários que prefiro nem citar. Quando enfim Rosie fora para casa, eu ajudara Sophie a guardar suas roupas no armário do quarto de hospedes que agora seria seu, não se passava das seis da tarde e eu nem havia tomado banho – maldito frio de Londres – eu pensava enquanto encarava as roupas de minha tia, temos aqui uma Fields dois!

__ No que está pensando? – perguntou me tirando dos devaneios.

__ Em como é bom tê-la aqui... – menti feio.

__ Hm... Pensei que fosse naqueles gatos que Rosie me mostrou. – maliciou me fazendo revirar os olhos.

__ Não costumo de apegar a esse tipo de pensamento. – respondi entregando-lhe uma pilha de roupas dobradas e ela as guardou no armário.

__ Ok. Fome? – perguntou sorrindo e assenti.

Ela preparou dois sanduiches de frango e dividimos o pouco de refrigerante que havia na geladeira. Passava-se das oito quando meus pais chegaram e se animaram com a presença da minha ilustre tia...

__ Sophie, como você cresceu! Ainda lembro-me daquela garotinha que me chamava de Jen. – disse minha mãe sem conter o sorriso a abraçando a mesma.

__ Ainda te chamo de Jen! – respondeu a mesma sorrindo.

__ Me dá um abraço aqui, minha pequena! – pediu meu pai assim que minha mãe soltou a garota.

__ Tiel! – gritou pulando em seus braços – Tiel?! – é isso mesmo produção?!

__ E então como está a Gabi? – meus pais começaram o interrogatório, aproveitei para ir para o quarto tomar um banho quentinho.

Sai do banheiro enrolada na toalha, vesti uma calça moletom cinza e uma camisa de mangas longas, calcei minha pantufas enquanto ajeitava o coque nos cabelos e voltei para sala – coitada da minha tia, deve está se sentindo em uma sala de delegacia – meus pais continuavam o interrogatório, revirei os olhos e me joguei no sofá, ligando a televisão e assistindo um filme de ação que passava na mesma.

__ Angel, não vai jantar? – perguntou minha mãe gritando da cozinha.

__ Não! – rebati.

Eu acabara de comer o sanduiche!

(...)

O despertador tocara ás seis e meia em ponto, levantei da cama sem muita animação e fui direto para o banheiro, me despi de minhas roupas, enrolei os cabelos em um coque e liguei o chuveiro, coloquei-o no modo – invernodelicia de água quentinha, me enrolei em uma toalha e voltei para o quarto, alcancei uma calça preta de rasgos nos joelhos e passei pelas pernas, fechei o cós e o zíper, uma blusa estampada e passei pelos braços jogando o casaco cor creme logo em seguida por cima, calcei minha bota preta, cano longo e de salto plataforma, soltei os cabelos e arrumei-os dentro do gorro também preto, fiz uma maquiagem suave e coloquei as luvas, peguei meu celular e minha bolsa, coloquei um colar e um par de brincos, sai do quarto.

__ Bom dia! – falei assim que me sentei à mesa juntamente com meus pais e minha tia.

__ Bom dia. – responderam em uníssono.

__ Então tia, porque está tão arrumada? – perguntei notando que ela vestia uma calça branca com rasgos nas coxas, uma blusa cinza com uma jaqueta marrom por cima, luvas também marrons, cabelos soltos e maquiagem básica.

__ Esqueceu que vim procurar emprego?! Não posso esperar ele bater na porta! – respondeu sorrindo e assenti engolindo uma uva.

__ Então... Vamos? – minha mãe perguntou limpando a boca e se levantando.

(...)

Lá vinha a garota vestida em um moletom preto que ia até as coxas, uma meia ¾ preta, cabelos soltos arrumados em um gorro preto, saltos gigantes, maquiagem rude e um sorriso meigo como sempre, ela adentrou o veiculo sentando-se ao meu lado no banco traseiro e disse um rápido – bom diacoloquei meus fones e senti a música como se fosse algo físico que não entrava só pelos meus ouvidos, mas fluía dentro de mim, me cercava, fazia meus sentidos vibrarem. Minha mente amava voltar no tempo não sabe o efeito que isso tem sobre mim!as palavras deles me viam toda vez que eu mordia os lábios, eu admito que perto dele, passei a fazer de provocação, fechei os olhos com um flashback todo perturbando minha mente e sorri pensativa.

__ Esqueceu seu remedinho hoje? – sussurrou Rosie fitando-me assustada.

__ Droga! Acredita que sim?! – rebati divertida e ela riu.

(...)

Eu rodava a caneta freneticamente pelos lábios, mordicava-a e fitava a janela da sala, o inverno parecia está sendo forçado a ir embora, algumas flores já queriam nascer e trazer consigo a primavera tão esperada, na sala o professor ditava um texto que não fiz questão de anotar e nem prestar atenção, senti algo tocar meu braço de leve e encarei o papel enrolado no chão, alcancei o mesmo e desabrochei-o.

“Não tem noção de como eu queria ser essa caneta.”

"Cameron Dallas."

Fitei-o corada, ele estava ao fundo da sala mordendo os lábios e me olhando maliciosamente, corei mais ainda e amassei o papel sem responde-lo – maldito efeito que ele tem sobre mimsuspirei recuperando folego e relutante joguei a caneta na carteira. Meu celular vibrou:

“Não adianta ignorar meus bilhetinhos. Tenho seu numero!
E não desconte na pobre caneta, Louis!”– Dallas.

Suspirei irritada, ele acordara com o instinto de me aporrinhar!

“Vai se ferrar, Dallas. Uma pena você nunca será essa caneta.” – Angel.

“Nunca diga nunca. Imagine-me beijando seu pescoço nesse momento.” – Dallas.

Caralho... Um arrepio subiu por minha espinha provocando-me calor!

“Imagine-me dando um belo soco em seu nariz. E vê se me deixa em paz!” – Angel.

Olhei-o novamente e ele ria com minha mensagem, nossos olhos se encontraram e ele piscou o mesmo, ele queria provocação, então lá vai... Molhei meus lábios e mordisquei-os, ele ofegou sorrindo e passou a língua por entre os dentes. Haja como houver ele sempre ganha na provocação e sempre me desperta sentimentos desconhecidos.

(...) A hora preferida do amor é não ter hora alguma.


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