When the Snow Starts to Fall escrita por TsunChan


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olaar
Eu demorei muito por vários motivos: provas e trabalhos, nova temporada de animes lançando e BLOQUEIOS CRIATIVOS INTERMINÁVEIS!
Mas está aqui.
Boa leitura!



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Uma fina garoa caía quando Colin saiu de casa. Encolheu-se em seu casaco quando uma brisa soprou contra sua nuca. O frio a cada dia ficava mais intenso, anunciando a que a mudança de estações estava próxima.

Fechou o portão gelado e andou tranquilamente até a escola. Tinha plena consciência dos vários curativos, além dos hematomas inchados. Não havia nada o que fazer quanto a eles ou as perguntas que teria de responder.

– Colin, bom dia. – James se aproximou. Fazia um tempo que não se falavam.

– Bom dia.

James ficou em silêncio por um tempo, refletindo se não faria mal perguntar o que houve.

– Eu briguei ontem com um garoto da minha turma– falou Colin, antecipando as palavras de James.

– Não achei que você fosse um cara brigão.– James falou com a calma de sempre. Colin acharia que era indiferença se não houvesse aquele brilho preocupado em seus olhos. Deu de ombros.

– Não sou.

O silêncio recaiu sobre eles. Não parecia incomoda-los, no entanto. Ao chegarem ao portão da escola, Peter esperava por James. Era um costume antigo, coisa de amigo de infância.

– James... E Colin?– o loiro levantou o rosto distraído e sorriu

–O que houve com seu rosto?!– o garoto perguntou, alarmado.

–Nada, só uma briga. Não se preocupe.

***

"Foi só uma briga" foi, com certeza, a frase mais falada por Jules. Todos perguntavam o motivo daqueles machucados e ele respondia da mesma forma. Algumas pessoas até ligavam os pontos, perguntando o porquê de ter brigado com Colin. Esquivava-se o melhor possível.

Apesar dos questionamentos incômodos, o sentimento de leveza não o deixava. Desde que falara com Alice, a culpa pareceu ficar mais fácil de lidar. Ela o ouvira até o final e disse exatamente o que precisava ouvir. E isso o ajudou muito, mesmo que ela tenha feito isso sem consciência.

Ao voltar do intervalo –passara em qualquer lugar longe de pessoas "preocupadas"– encontrou Alice e Colin conversando baixinho. Seu peito se apertou um pouco. Ela estaria falando sobre ontem?

Sentou em seu lugar e quando a menina sentou-se em sua frente, resolveu puxar um assunto. Abriu a boca para falar, mas ela foi mais rápida.

– Alex faltou hoje. Quando liguei pra ele, o irmão atendeu e contou que ele ficou doente. – Jules obviamente havia notado que o amigo não viera. O motivo, porém, não passou pela sua cabeça.

– Ah... Vamos visitar ele depois? - ela assentiu.

– Era isso que eu tava falando com Colin. Ele achou melhor se... Fôssemos em horários diferentes. – deu um sorriso fraco. – Tudo bem para você?

Ele apenas confirmou com a cabeça. Não seria bom encontrar com Colin, pelo menos por enquanto. Tinha a suspeita que Alex faria de tudo para juntar aquele grupo novamente, então era necessário algum tempo para esfriar a cabeça.

– Ele vai logo depois da escola, nós podemos ir depois dele...

– Não vai dar – a interrompeu – tenho treino hoje. Irei visitar ele mais tarde.

Ela o observou por um segundo e assentiu. Virou para frente no instante seguinte; o professor havia chegado.

****

"Isso com certeza é castigo" Alex pensou "Algum tipo de punição divina." Havia muitas razões para crer nisso: Ele tinha mentido para escapar do estudo e ir a um evento de jogos. Agora estava de cama, com 39°C de febre e com a cabeça explodindo.

Alguém bateu na porta de forma suave, uma cabeça morena aparecendo logo em seguida.

–Alex, fiz seu almoço. – Mark disse, enquanto entrava no quarto.– Sopa!

Fechou a porta com o pé, já que as mãos estavam ocupadas com uma bandeja. Sobre ela, havia um prato do qual saia vapor. Alex forçou um sorriso. Seu irmão mal conseguia fritar um ovo, imagina fazer sopa.

–Obrigado. – foi o que tentou dizer, apesar de sua voz parecer unhas arranhando um quadro negro.

Mark pôs o prato no criado mudo ao lado da cama, repleto de garrafas d'água, aspirinas e lencinhos, para ajuda-lo a se sentar e pegou uma colher com o liquido. A aparência não estava ruim e os olhos verdes cheios de expectativas o faziam sentir-se pressionado.

– Olha o aviãozinho...

– Sério?

– Claro! Você está doente; merece tratamento especial. Olha o avião...

Alex revirou os olhos e abriu a boca, onde o seu irmão colocou devagar a colher. A sopa não estava ruim, apesar de faltar sal. Alex ia falar isso, mas parece que seu estômago pensou em outra coisa. Saiu correndo para o banheiro, a comida querendo voltar.

Botou tudo pra fora, até a maçã que a mãe o obrigara a comer de manhã. Olhou para o estrago e, mais do que nunca, se sentiu frustrado. Foi até a pequena pia e lavou a boca a fim de tirar aquele gosto horrível da boca. Quando estava saindo, o mundo pareceu girar e os pés dele se embolaram no ar. No momento em chão começou a se aproximar mais rápido foi que Alex se deu conta do que tava acontecendo.

“Estou caindo" pensou.

Uma voz gritou seu nome e um pouco antes de tombar, mãos vieram ao seu auxílio. A visão de Alex apagou. Minutos depois estava na cama de seu quarto; vozes que conversavam baixinho pararam ao vê-lo acordado.

– Alexander – falou seu irmão, se aproximando e vendo sua temperatura que continuava alta. A expressão do irmão era de extrema preocupação, com o cenho franzido e os olhos verdes sérios. Mark não sabia como cuidar de pessoas doentes e se sentia perdido ao ver seu irmão de cama, naquele estado.

Alex percebeu outro movimento no quarto; a outra pessoa se aproximava. Era Colin. Ou seria Jules?

A cabeça dele girava. O que estava acontecendo?

– Seu amigo veio te ver. Vou comprar algum remédio para febre; não vou demorar. – e então saiu.

*

Colin o observou por um tempo: Suas bochechas coradas devido à febre, os olhos pesados e as olheiras fundas. Ele estava acabado. Podia dizer o mesmo de si, em outro ponto de vista.

– Achei que idiotas não pegavam gripes. – foi a primeira coisa que conseguiu dizer para quebra o silêncio. Nunca havia visto o amigo daquela forma.

Alex riu fracamente, tossindo um pouco.

– Eu também pensei isso. Devia ter levado um casaco como minha mãe falou.
Colin sorriu. Ele já estava bem o suficiente para rir de piadas sem graça, o que deixou o loiro um pouco menos preocupado. Assim que entrou na casa, ouviu um barulho e Alex caindo. Quando se deu conta, estava sustentando o amigo no meio do corredor. O irmão dele apareceu logo depois.

– Seu irmão não é muito parecido com você. – Colin passou a mão gentilmente pela testa ardente do outro, retirando alguns fios colados com suor. –Além do fato de ser bem desligado. A porta de vocês estava aberta...
Colin sentiu os dedos quentes de Alex tocarem de leve sua bochecha. Elas roçaram de leve por sua pele, seguindo a linha os curativos. Congelou por um momento.

– O que aconteceu? – ele perguntou com a voz rouca. Colin balançou a cabeça de leve.

– Nada demais. Uma briguinha.

– Idiota! – Alex tossiu – Foi só eu faltar um dia e você já se machuca todo.

Seus dedos continuaram fazendo carinho até que Colin segurou sua mão delicadamente contra a sua bochecha, sentindo o calor que crescia da mistura do rubor de suas bochechas e do calor febril do outro.

– Sua febre esta aumentando. É melhor eu ver se o seu irmão já voltou.

Soltou sua mão e levantou. Não deu um passo antes de sentir um puxão na barra de seu moletom.

– Fica... Mais um pouco – Alex arfava. – Por...favor....Jules...

Colin não se mexeu por um tempo, apenas encarou a mão que o segurava como se fosse algo estranho. Uma batida suave na porta o acordou de seus pensamentos.

– Colin, esse é seu nome, certo? – Se virou e murmurou um sim baixinho. Mark falou do outro lado da porta. – Deixei uma compressa fria para pôr no Alex em cima da escrivaninha. Você poderia fazer isso enquanto preparo o remédio para ele?

– Claro – o loiro se desfez da mão que o segurava e alcançou a compressa, torcendo o pano para tirar o excesso de água fria. Quando o pôs em cima da testa do outro, o efeito foi imediato: o rosto de Alex relaxou em alivio. Não demorou muito para cair no sono novamente.

Colin se levantou mecanicamente e saiu do quarto. Ficou parado no corredor, observando as fotos emolduradas sem realmente as enxergar. Estava algumas horas mais longe, precisamente no dia anterior, em um banheiro apertado.

"–Você se sente assim por alguém?

Piper falou, com seu rosto próximo demais. Qualquer um na mesma situação que ele teria diminuído a distância restante, mas tudo que ele fez foi se afastar ainda mais.

– Sim, mas... Me desculpe, não é por você que eu me sinto assim.

A garota o soltou e olhou para ele com os olhos arregalados de surpresa. Ficou assim até explodir em uma gargalhada. Colin franziu a testa sem entender o motivo da graça.

– Ai Colin, você é um cara engraçado. – ela disse enxugando algumas lágrimas que saíram com a risada. –Eu sei que você não gosta de mim. Seria idiota se pensasse. Além do mais, não consigo te ver dessa forma.

– Ah, certo. – ele se sentiu aliviado, apesar da sensação incomoda de ter sido rejeitado.

– Já descobri de quem você gosta faz algum tempo – ela se encostou na parede – Na verdade, era meio óbvio.

O loiro lançou um olhar revoltado para a garota, apesar de estar meio preocupado com a afirmação. Era óbvio?

– De qualquer forma, eu não vou tentar nada. É algo sem esperança.

– Claro que vai! Vou te ajudar. Já estou te ajudando, para falar a verdade, só você não percebeu.

– Colin?

O garoto deu um pulo. Por quanto tempo ficou viajando? Ao olhar para o lado, viu que Alice o observava com curiosidade.

–O que você está fazendo?

– Estava pensando na Piper – disse automaticamente. Não percebeu a ambiguidade da frase. Alice levantou uma das sobrancelhas, fazendo cara de desconfiada.

– Ta bom, Romeu. Onde está o Mark? E Alex, como vai ele?

Ele demorou para responder. Alice franziu o cenho, a preocupação se fazendo presente em seu coração.

– Ele...

–Alex esta bem. Caiu no sono há pouco tempo. - Colin falou, de uma maneira fria de mais para o garoto.

– Acho que irei ver ele.

– Tudo bem. Vou ir pra casa agora.

– Ta bom. – fez uma pausa – Aconteceu alguma coisa?

Colin olhou em seus olhos pela primeira vez desde que começaram a conversa. Era possível ler uma hesitação em seus olhos verdes.

– Não aconteceu nada. – falou e abriu um sorriso, que para Alice, parecia ser forçado.

Alice seguiu para o quarto de Mark enquanto ouvi a porta da frente de fechar suavemente. Ela se perguntava o que havia acontecido.

Bateu suavemente a porta antes de abrir e encontrou um Mark concentrado na tela do computador. Devia ser sobre mais alguns jogo. Mesmo com o irmão doente, ele não larga disso, pensou. Não podia estar mais enganada.

Mark virou para ela, com seus olhos verdes brilhantes escondidos atrás de óculos de aro gigante. Seu cabelo estava para todos os lados, uma das poucas semelhanças com o irmão. Na tela do computador, a garota se surpreendeu de ver um site médico, com dicas para melhorar a gripe e o garoto segurava a bula de um remédio para febre. Não pôde evitar de sorrir.

– Olá Alice. Veio visitar o Alex?

– Sim e Mark, quantas vezes tenho que pedir para trancar a porta? Algum dia vocês vão ser assaltados ou coisa parecida...

Ela deu uma bronca, entretanto o efeito foi amenizado pelo fato da garota não parar de sorrir. Não podia evitar. Gostava de quando as pessoas superavam as expectativas. Mark tirou os óculos e os limpou, enquanto murmurava um desculpe meio forçado.

– O garoto loiro, Colin eu acho, já foi?

– Sim, acabou de sair. Ele agradeceu pela gentileza de tê-lo recebido.

Mark assentiu e a levou até Alex. Não que Liz precisasse de um guia. Estava tão familiarizada com a casa que poderia andar de olhos vendados.

Como Colin havia dito, Alexander estava dormindo em um sono profundo e havia derrubado a compressa fria no travesseiro. Alice arrumou delicadamente.

Não ficou ali por muito tempo para não incomoda-lo, ou pegar sua gripe, saiu e ficou conversando com Mark na cozinha, rindo da tentativa de sopa dele. Tentou ensinar uma receita simples de mingau, mas não adiantava. O garoto era péssimo.

A campainha soou. Seria Jules? Esse pensamento fez com que o estômago da garota se apertasse, entretanto continuou focada em arrumar a tentativa de mingau de Mark. Reconheceu a voz de Piper ecoando no corredor. Quando ela entrou, tinha nas mãos um pote com algo que cheirava bem.

– Ola Alice. Não sabia que você estava aqui. – ela largou o pote na mesa e deu um abraço na morena.

– Eu não planejava ficar tanto, mas me preocupei após ver o desastre culinário do Mark.

– Desastre culinário? Que bom que trouxe muffins, então. – ela sorriu.

Alice não lembrava se Piper já esteve na casa de Alex ou se conhecia Mark. Mas ela parecia confortável o suficiente para Alice não se preocupar.

– Ei, vem comigo ver como está o Alex.

– Ok – Liz respondeu e desligou o fogão.

Seguiram para o quarto escuro de Alex. Ele continuava dormindo, mas a febre parecia ter diminuído. Piper trocou a compressa que estava meio seca.

– Ei, Liz... – ela hesitou.

– O que foi?

– O Jules te contou algo? Sobre a briga dele com Colin.

O sangue de Alice gelou, enquanto a cena do dia anterior se repetia em sua mente: Os olhos cinza de Jules, cheios de arrependimento, fixos nos seus e o arrepio que isso lhe causou... Balançou a cabeça negando.

– Nada. Nem uma palavra.

O assuntou morreu ali e ambas se apressaram para sair do quarto.

A loira não ficou por muito mais tempo. Piper se despediu de Mark e foi embora. Ficaram apenas os dois no hall de saída.

– Bom, acho que é melhor eu ir também...

– Eu não sabia que Alex tinha tantos amigos. – Mark falou de repente atraindo a atenção da garota, que se preparava para sair – Estou um pouco aliviado.

– Por que?

– O mundo é um lugar ruim, Liz. – ele passou a mão nas cabeça da garota, bagunçando suas madeixas. Ele costumava fazer isso frequentemente quando menores.

Após chegar em casa, Alice se jogou na cama e pensou no verdadeiro significado das palavras de Mark.

...

Jules havia enrolado o máximo possível no treino. Por algum motivo, ir à casa de Alexander o deixava nervoso.

A fina garoa da manhã se transformava ao poucos em uma grossa chuva enquanto Jules caminhava na rua deserta. Ele seguiu fielmente o mapa meio torto feito por Alice. "Eu não sou tão artística" ela falou enquanto entregava o papel "mas você vai conseguir entender.” Jules sorriu ao pensar o quanto aqueles rabiscos tortos haviam requerido de esforço para a garota.
...

–Alex, esse remédio para febre vai te deixar um pouco grogue e sonolento. Sem problemas, não é?

– Tanto faz – Alex respondeu sem tirar os olhos da janela. Não aparentava, mas estava prestes a surtar: Mark havia o informado que Colin, Alice e Piper vieram o visitar. E ele não lembrava de nada. Tinha a crescente sensação de que conversara com um deles e falara coisas que... Argh, só de pensar ficava com vergonha.

– Sempre tem a possibilidade de ser um sonho – falou baixinho.

– Olhe para cá, Alex. Como vou te dar o remédio com você virado de costas?

Não passaram 2 minutos depois de engolir aquele liquido viscoso e amargo, para a campainha tocar. Mark foi atender enquanto Alex começava a se sentir muito mais leve; provavelmente um efeito do remédio para febre.

...

Mark abriu a porta e encontrou um garoto encharcado por causa da chuva.

– Ah, essa é a casa do Alexander?

– Sim, pode entrar. Você deve estar com frio.

– Um pouco – Jules sorriu constrangido. Logo que entrou em casa, Mark foi pegar uma toalha para ele. Um pouco mais seco, aceitou uma xícara de chá quente e ambos ficaram na cozinha.

– Então, você é irmão do Alex?

– Sim. Me chamo Mark – ele ajeitou um pouco os óculos quadrados que escorregavam pelo seu nariz. Parecia ser apenas 2 ou 3 anos mais velho que ele. –Você é um do amigos de Alex, certo? Hoje, vieram um monte para visita-lo. Pena que passou a maior parte do dia dormindo.

– É. A propósito, me chamo Jules.

– Jules... Acho que Liz falou que viria. Eu já não esperava, está tão tarde...

Um som de bipe tocou do celular do mais velho. Era notificação de alguma coisa, um jogo provavelmente.

– Preciso resolver algo, então vou mostra-lhe o quarto do Alex.

Subiram as escadas e pararam rapidamente em frente a uma porta de madeira simples. Mark sumiu pelo corredor com um simples "Fique a vontade", deixando Jules encarar a porta sem saber direito se devia entrar. Por fim, pôs a mão na fria maçaneta e empurrou a porta.

– Alex? Estou entrando...

***

Quando Alex acordou, a chuva batia com força na janela. Levou a mão à cabeça; a febre havia desaparecido, mas sua cabeça ainda latejava. A manga do seu pijama roçou em sua testa.

– Ai, como eu odeio esse... pijama? – Alex esticou o braço e observou a manga azul escura. Era o pijama que havia ganhado do pai, há um bom tempo. O garoto nunca o usava, porque além do tecido pinicar o tamanho era enorme. Mais um indicio que o pai não ligava para ele.

A grande questão era: O que fazia vestindo aquilo? Tinha certeza de que estava com uma blusa branca e calça de moletom quando se deitou. Suspirou. Nem era um grande problema, provavelmente Mark havia trocado a roupa dele por causa do suor febril. Virou-se e alcançou o celular. Eram 11:50 da noite. Dormira por um bom tempo, porém continuava sentindo-se cansado. Virou para o outro lado e fechou os olhos. Abriu-os logo em seguida, ao escutar um gemido baixinho vindo daquele lado.

– Mas o que... - havia um grande volume embaixo das cobertas ao seu lado. E parecia respirar.

Alex começou a mentalizar um mantra para afastar demônios. Era só isso que podia ser, certo? De qualquer forma, queria ver o que ia mata-lo antes de ser morto, então puxou as cobertas.

Quase morreu, mas não estripado ou triturado pela boca de um monstro qualquer. Quase morreu do coração. Deitado ao seu lado e exibindo uma expressão suave de quem estava dormindo, estava nada menos que Jules.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha ficado a altura de suas espctativas :3
Beijos e até o próximo capítulo



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