— Você esta louca? - Joe diz em um tom apreensivo.

Os dois já estavam conversando a algum tempo e o detetive não teve nenhuma dificuldade em acreditar que Wells era o reverso, pois afinal ele já tinha suas desconfianças. O motivo dele ter dito essa frase, era apenas por causa da ideia "brilhante" que a Dra. Snow acabará de lhe dizer.

— Nós precisamos salvar Cisco! Simplesmente não podemos o deixar a mercê de Wells. Se tiver uma ideia melhor eu estou toda ouvidos. - Cait diz.

— Mas não foi uma meta-humana que tentou mata-lo? - Det. West perguntou tentando dissuadi-la.

— Tenho meus motivos pra acreditar que isso foi algo que ele inventou para se livrar de suspeitas. - Ela responde, agora com mau humor.

Joe solta um longo suspiro e diz:

— Se formos pegos vamos para a cadeia, sabia disso?

— Então não seremos pegos - Ela respondeu mais animada.

...

Havia dois policiais fazendo ronda no quarto de Cisco. Alguns dias foi o que Joe conseguiu. Afinal a policia tinha trabalho a fazer e não era capaz de vigiar cada pessoa que sofresse uma ameaça de morte, mas se tudo desse certo, Cisco não precisaria mais dessa proteção.

Caitlin conseguiu o dia de folga, com a desculpa de que precisava resolver algumas coisas que ficaram pendentes quando foi embora. Barry e Wells estavam trabalhando no caso da "Assassina Congelada"; definitivamente Cait odiava esse nome. Os dois homens ainda não haviam conseguido nada, isso devido ao fato de que alguém -Wells- havia desativado todas as câmeras do hospital para não haver a possibilidade de ser pego.

A morena estava saindo de seu apartamento com a intenção de pegar seu carro e dirigir até Starling City. Ela precisava da ajuda de uma certa técnica de T.I. Era vital que a conseguisse. Quando já estava se encaminhando ao elevador encontra Barry Allen.

— Barry, o que faz aqui? - Ela perguntou.

— Bom dia pra você também Cait. - Ele respondeu em tom bem humorado.

Cait não pode evitar sorrir quando viu um pequeno sorriso estampado no rosto de seu amado.

— Bom dia! - Ela disse ainda sorrindo pra ele.

— Agora, respondendo sua primeira pergunta, eu não sei. Tanta coisa esta acontecendo e eu precisava de um pouco de ar. Por algum motivo acabei parando aqui.Acho...Acho que só precisava te ver - Ele fica um pouco vermelho assim que termina a frase.

O sorriso de Caitlin fica maior ainda. Ele queria vê-la. Seu coração saltou no peito quando ele disse isso. Será que Barry sabia? Será que ele se dava conta do poder que tinha sobre ela? No começo da manhã Cait estava se sentindo tensa e preocupada. Com tudo o que estava ocorrendo, era como se o peso do mundo fosse soltado em suas costas, mas bastava Barry falar uma simples frase e era como se o sol emergisse pelo meio das nuvens, trazendo um pouco de alegria e conforto para o seu dia.

— Estava saindo? - Barry pergunta a tirando do transe em que suas palavras a colocaram.

—É... Eu vou fazer uma pequena viajem. - Ela responde.

— Não vai desaparecer de novo? - Sua pergunta carrega um pouco de receio

— Não... Não dessa vez. - Ela responde e nota Barry soltar o ar aliviado.

— Ok. Posso te acompanha até lá embaixo? - Ele pergunta estendendo o braço como um cavalheiro.

— Sim, você pode! - Ela responde rindo e segura em seu braço.

Os dois descem até o estacionamento que fica embaixo do prédio da Doutora. Caitlin solta o braço de Barry e se vira para entrar em seu carro, mas antes é impedida por mais uma pergunta.

— O que você queria me falar ontem? Depois do ocorreu com Cisco você acabou não falando e eu fiquei preocupado.

O que ela poderia responde naquele momento? " Sabe Barry, Cisco foi atacado pelo Reverso, que por sinal é o Dr. Wells, mas por favor, não o deixe saber que você sabe. Acho que isso é a única coisa que te mantém vivo" Não, essa não seria uma boa ideia. Quando contasse a Barry, teria que ser com mais calma. Esse é o tipo de coisa que o abalaria profundamente. Afinal o homem matou a mãe dele.

— Quando voltar, eu conto. -Ela respondeu e quando viu que ele iria protestar, completou. - Eu prometo.

Por fim ele se deu por vencido. Cait poderia ter se virado e entrado no carro naquele momento, porém ela resolveu fazer algo que nem ela e nem Barry esperavam. Ela chegou perto do velocista e o abraçou. Barry ficou surpreso e extremamente feliz com aquela ação. Ele a envolveu com seus braços, desejando que aquele momento durasse pra sempre.

— Barry? - Cait perguntou sem se distanciar um centímetro sequer dele.

— O que? - Ele respondeu.

— Tome cuidado! - Ela disse, alarmando-o

Barry se afastou um pouco para conseguir olhar nos olhos da doutora.

— O que? - Ele perguntou estranhando o que ela tinha acabado de dizer.

— Prometa pra mim que irá tomar cuidado. Prometa que não vai fazer nenhuma loucura e que estará inteiro quando eu voltar. - Ela pediu, fazendo com Barry não entendesse nada.

Era loucura falar aquilo, mas o coração da doutora estava apertado. Ela iria deixar o homem que ama na companhia de um assassino.Precisava saber que ele iria ficar bem. Precisava ouvi-lo prometer.

— Cait, eu não entendo...- Ele começou a dizer, mas foi cortado por ela.

— Apenas prometa. - Caitlin pediu.

Barry olhava no fundo dos olhos dela, tentando decifrar seu pedido. Seus olhos estavam angustiados e era como se algo a incomodasse, como se ela estivesse com medo de algo. Ele faria qualquer coisa para que aquilo passasse.

— Eu prometo. - Ele disse mesmo sem entender.

Ela deu um pequeno sorriso e logo em seguida se inclinou e depositou um beijo na bochecha de Barry.

— Obrigada. - Ela disse e entrou em seu carro.

Antes de sair, olhou para Barry mais uma vez e depois seguiu seu caminho.

Barry ficou ali parado por alguns minutos. Ele levou a mão a sua bochecha e sorriu ao se lembrar do beijo que ele tinha recebido a poucos segundos. Seu sorriso sumiu rapidamente, dando lugar a preocupação. Algo estava acontecendo. Caitlin estava preocupada...Com medo. Ele precisava saber o que era, mas teria que a esperar voltar. Afinal ele prometeu e Barry Allen jamais descumpriria uma promessa feita a ela.

...

Caitlin havia acabado de chegar a Starling City. Ela estava parada na recepção da Palmer Technologies, esperando sua presença ser anunciada e sua passagem liberada.

— Pode subir, a senhorita Smoak esta a sua espera. - A recepcionista diz em tom amável e Caitlin se dirige ao elevador.

— Caitlin, o que faz aqui? - Felicity pergunta assim que a doutora entra em sua sala. - Não que eu não esteja feliz em ver você, mas você apareceu de surpresa e... - Ela iria continuar tagarelando, mas Cait a interrompeu.

— Em entendi. - Ela disse sorrindo.

— Aconteceu algo? - Felicity pergunta preocupada.

— Sim e eu preciso da sua ajuda. - Cait fala.

— Quem eu preciso rastrear? - Felicity perguntou já se colocando na frente de seu computador.

— Na verdade, o que eu vim te pedir é um pouquinho mais ilegal que isso. - Cait respondeu.

— Você quer que eu invada algum sistema? - Felicity disse tentou adivinhar.

— Um pouquinho mais ilegal. - Assim que ela respondeu Felicity ergueu sua sobrancelha de forma inquisitiva - Eu preciso da sua ajuda para sequestrar uma pessoa - Cait completou em um tom de voz neutro.

E pronto aquilo foi tudo o necessário para que a técnica em T.I começasse a rir histericamente, porém ela logo parou ao notar que não era acompanhada pela doutora ali presente.

— Você não esta rindo. Por que você não esta rindo? - Felicity perguntou a encarando.

— Porque não foi uma piada. - Obteve como resposta.

Por alguns segundos as duas ficaram em silencio, mas este logo foi quebrado por Felicity.

— Você ficou louca? - Ela perguntou incrédula.

— Estou começando a achar que essa é uma reação padrão. - Cait comenta ao lembrar que Joe perguntou a mesma coisa.

— Isso porque é loucura. - Felicity afirmou.

— Deixa eu explicar. Acho que você já sabe o que aconteceu com Cisco, Certo? - Cait pergunta e Felicity assente. - Bom...Aquilo não foi um acidente. O velocista que matou a mãe de Barry tentou mata-lo...Duas vezes. A policia não pode ficar de vigia e protegê-lo, isso nem iria adiantar por muito tempo. Precisamos de um jeito que tire Cisco do campo de visão do reverso, ou seja, precisamos o tirar daquele hospital.- Ela termina.

— E por que não o levam para o Star Labs? - Felicity pergunta confusa.

— Porque estamos falando de Harrison Wells. Ele é o flash reverso. - Cait revela, deixando Felicity perplexa.

— Agora sim é oficial. Você enlouqueceu! - A loira declara.

— É verdade! Eu vi. Ma se você quiser vamos fazer assim: Se Wells é o reverso e Cisco descobriu, não teríamos um motivo e leva-lo ao Star Labs seria o mesmo que assinar seu atestado de morte. Tem tanta certeza que ele seja inocente a ponto de querer arriscar? - Cait disse.

A técnica em T.I parece pensar um pouco.

— Barry sabe? - Ela por fim pergunta.

— Ainda não. Quando ele descobrir irá ficar abalado e não tenho certeza se ele conseguiria tratar o assassino de sua mãe com naturalidade por tempo o suficiente para conseguirmos salvar Cisco. Sem contar o fato de que acho que o motivo de nós dois estarmos vivos é porque Wells acha que não sabemos de nada. - Cait conta.

— Entendo. - Felicity diz se dando por vencida. - Ok. Irei te ajudar. - Ela diz, fazendo com que Caitlin sorria.

— Mas acho melhor também pedimos a ajuda de Ray. - A loira completa. - Espere um minuto que eu irei falar com ele.

Assim que Felicity fala aquilo ela deixa sua sala e vai a procura de Ray. Caitlin fica lá sozinha. Um minuto foi o que ela disse. Bom...Esse minuto esta durando quase meia hora, mas Caitlin tinha que dar um desconto. Convencer uma pessoa a participar de um sequestro era uma tarefa exaustante.

Depois de esperar por mais alguns minutos Cait vê Felicity e Ray entrarem na sala.

— Doutora Snow - Ele cumprimenta

— Senhor Palmer. - Ela devolve.

— Por que as luvas? - ele pergunta.

— Longa história. - Ela responde cortando o assunto.

— Felicity disse que você precisa de ajuda para sequestrar Cisco. Confesso que é um pedido estranho, mas eu devo uma para aquele rapaz desde que ele me salvou daquela abelha robô, então conte comigo. - Ray falou naquele tom animado de sempre.

— Então qual é o plano? - Felicity perguntou.

— Primeiro, precisamos que você desative as câmeras do hospital e redondezas. Segundo precisamos de uma ambulância e uma distração. E por último, preciso que você falsifique uma identidade para darmos entrada com Cisco em outro hospital. Um que não assista os noticiários de preferência. - Assim que Cait termina de falar, ela percebe todos os motivos para aquele plano dar errado.

—É...Eu acho que tenho uma ideia melhor. -Ray diz e sai da sala para fazer uma ligação.

— Esse não é um bom plano. Na verdade é um péssimo plano. Até parece que fui eu que fiz. - Felicity diz encarando Caitlin.

— O que acham de uma ala hospitalar só pra ele? - Ray pergunta para duas mulheres que apenas o encaram. - Quando decidi construir minha armadura, estava ciente que poderia me machucar ao combater o crime, então eu meio que criei um hospital particular, com médicos e enfermeiros super discretos. Acho que será melhor que um hospital comum. Sem perguntas. - Ray completa.

— Esse sim é um bom plano. - Felicity diz orgulhosa de Palmer.

— Ok então temos trabalho a fazer.- Caitlin diz se preparando para a parte mais difícil.

...

"Lembre-se esse foi seu plano. Vai dar tudo certo" Caitlin repetia para si mesma na tentativa de aclamar seus nervos.

Já eram três horas da tarde e ela já havia voltado para Central City. Na verdade eles já estavam colocando seu plano em pratica. Cait estava no hospital, disfarçada de enfermeira. Ela acompanharia Cisco pra fora dali e sairia com a ajuda de Joe, que também estava vestido de enfermeiro. Felicity estava na direção de uma ambulância que Ray preparou, pronta para sair cantando pneus quando ambos já estivessem lá dentro. Da ambulância ela estava com sei tablet controlando tudo. Ray ficaria com a parte mais complicada: Distração. Ele estava com uma mascara vestido de homem bomba. Sério... Caitlin ficou chocada quando ele teve a ideia da distração ser um "atentado terrorista", mas ela não tinha uma melhor, então...

Joe tinha manipulado Barry para que ele fosse visitar seu pai essa tarde. Ele sempre demorava quando ia a prisão e para o dia de hoje seria perfeito. Ele também havia desligado o celular de Barry para que o plano corresse sem maiores surpresas.

Felicity mandou o sinal para que o plano começasse. Aquela era a hora. Ray tirou o casaco e deixou a bomba falsa a mostra.

— Parados ou eu...Irei explodir - Ele gritou para que todos ouvissem.

Em pouco tempo os policiais de guarda no quarto de Cisco foram avisados e saíram para fazer o seu trabalho. Aquele era o momento perfeito. Joe saiu da sala que se escondia com uma maca e o resto dos equipamentos. Caitlin e ele se dirigiram para o quarto de Cisco e rapidamente o passaram para a maca. Cait conectou o respiradouro e o resto das coisas a ele com estrema rapidez e habilidade. Em poucos minutos os dois saíram carregando o paciente com eles.

Felicity os guiava pelos corredores, para que não trombassem com nenhuma outra pessoa. Em menos de seis minutos eles estavam colocando Cisco na ambulância e o prendendo lá. Joe saiu e foi vestir suas roupas normais. Sua parte havia acabado ali. Agora era apenas eles correrem.

Tudo corria perfeitamente, mas algo tinha que dar errado. Vários policiais começaram a aparecer. No final das contas, a policia levava terrorismo bem a sério. Cait e Felicity conseguiriam sair, mas Ray estaria bem ferrado. Caitlin suspirou não acreditando que teria que fazer aquilo.

— Mande Ray mirar a saída e correr quando vir o sinal. - Caitlin pediu a Felicity.

— Mas... - Felicity iria protestar falando dos policiais e armas, mas Cait não deixou.

— Confie em mim. - Caitlin pediu e Felicity assentiu.

Assim que Felicity mandou a mensagem que Cait disse, para Ray. A morena saiu da ambulância e começou a congelar camadas de ar. Uma forte neblina tomou conta do local e cobriu toda aquela extensão em uma fumaça branca. Caitlin também congelou as viaturas ali presentes para que elas não fossem a lugar algum. Depois disse ela voltou a ambulância e entrou nela novamente.

— O que? - Felicity perguntou ao notar o que Cait tinha feito.

— Longa história. Agora vai. - Ela falou e ia abrindo caminho pela neblina enquanto Felicity saia.

É claro que ambas saíram por uma direção onde não haviam policiais, ou seja, ao contrario da direção que Ray tomou. Felicity foi seguindo o rastreador que colocará com Ray e parou a ambulância na frente do beco onde ele tinha corrido e se escondido. Eles ainda estavam perto do hospital, mas a neblina havia feito a polícia não seguir Ray. O mesmo entrou no banco do passageiro da ambulância e Felicity prosseguiu, agora rumo a Starling City.

— O que foi aquilo? - Ray pergunta ainda tremendo de frio.

— Longa história. -Felicity responde, olhando para a traseira da vã, pelo retrovisor.

Não foi preciso mais palavras. Ray entendeu e para a felicidade de Caitlin não fez comentários.

Felicity entregou seu tablet a ele e o mesmo, com a orientação dela, invadiu o sistema do hospital e apagou as câmeras de segurança e todos os registros do que ocorreu lá.

Ao chegarem em Starling City. Enfermeiras pegaram Cisco e o levaram para seu novo leito hospitalar, no hospital secreto de Ray Palmer. Agora ele estaria seguro. Cait estava mais tranquila. Felicity a chamou em um canto para conversar.

— Era você, não era? A meta-humana com poderes congelantes, que supostamente tentou matar Cisco.Por isso Barry ainda não sabe de nada, não é? - Felicity perguntou.

— Eu fui visitar meu amigo naquele dia e encontrei o reverso. Por sorte eu consegui impedi-lo. Por sorte eu não morri. O ataquei e fiz um machucado horrível em seu rosto. Ele acabou fugindo. Quando fui contar a Barry, Wells apareceu com o mesmo machucado no rosto e ele arranjou um jeito de colocar a culpa em mim. Fazer Barry pensar que eu sou o inimigo. - Cait contou.

— Eu imaginei que seria algo assim. Quando Barry me ligou falando do ataque da meta-humana a Cisco, imaginei uma super vilã, mas você? É mais fácil acreditar que Wells machucaria Cisco, do que a melhor amiga dele. Foi por isso que foi embora? - A loira disse.

— Eu só tentei proteger Barry. - Caitlin confessou.

— Isso nunca funciona. Tome Oliver como exemplo, ele sempre tenta ficar longe para me proteger e isso nunca da certo. Ficar protegido ou não,é uma escolha do Barry, não sua. Sem falar que proteger do que? Você? Vai por mim, eu seu que não o machucaria. - Felicity diz.

— Eu sei...Agora eu seu disso. Mas há alguns meses eu não pensava assim. Há algumas semanas eu não pensava assim. Agora por falar em Oliver, Ray é um cara legal, mas você não o ama. Vão acabar os dois machucados, ou melhor, os três, porque só um cego não vê que Oliver te ama. - Cait diz a Felicity.

— Agora você precisa de um nome novo. Assassina Congelada não combina com você. Que tal nevinha? - Felicity muda de assunto e recebe uma negativa ao nome que escolheu. - Gelada? Geada? Nevasca?

— Eu meio que gostei desse último. É...Nevasca. Se for para mim ter um codinome seria esse... E sobre meus poderes, não conte nada a Barry, Ok? Quero ser eu a dizer. - Cait fala.

— Tudo bem. Só não demore muito. Detesto mentir para ele. - Felicity falou e Cait assentiu.

As duas se despediram e Caitlin pegou seu carro e dirigiu de volta para casa.

...

Já era meia-noite quando Caitlin chegou em casa. A primeira coisa que fez foi assaltar a geladeira. Não tinha comido quase nada o dia todo e estava morrendo de fome. Depois de comer, ela foi conferir seu celular. Havia dezenas de ligações e mensagens de Barry, mensagens essas que ela já sabia do que se tratava. Cait decidiu deixar aquilo para depois. Naquele momento ela não tinha energia para nada. Apenas andou até seu quarto como um zumbi e nem teve tempo de vestir seu pijama. Ela caiu em sua cama e adormeceu em segundos., apenas tendo certeza de uma coisa: Amanhã seria um longo dia.