Ice Heart escrita por Clever Girl


Capítulo 21
Capítulo 21 - Like Myself


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Cheguei!!! Como sempre a pessoa aqui acabou demorando um pouco. Eu tenho essa mania terrível de adiar as coisas e não consigo acabar com ela. Meu notebook deu problema e teve que formatar, quando ficou pronto era um windows diferente, então falei, deixa me acostumar com ele primeiro anetes de pensar em escrever. Depois tive lugares que ir, coisas a fazer. E cade terminar o capítulo? Não tenho concerto kkkk Mas estou aqui, e terminei-o (Finalmente) e espero que gostem dele.
Beijinhos...

Ps: Gostaria de deixar um obrigadão especial para a incrível Mrs Smoak Queen, que me escreveu uma recomendação linda que me deixou super hiper mega contente. E que me fez ficar cantando aquela música do Pharrell Williams "Because I'm happy...♪♫♩♫". por um bom tempo. Muito obrigada :D



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 Quando se é super veloz, fazer coisas que antes demorariam horas, demoram apenas segundos. Isso foi o que ocorreu a Barry. Correndo nos emaranhados de corredores subterrâneos na esperança de encontrar Cisco, antes que esse encontrasse Cait. Ele correu, entrou em um e depois em mais outro, se perdeu e encontrou novamente, até o ponto que achou o Ramon e seu grupo de pessoas muito bem armadas por sinal.

O velocista estava com raiva e pressa. Ainda não compreendia como seu amigo era capaz de fazer algo assim. Entendia que a perda de Andy teve grande abalo sobre ele. Mas o Cisco que conhecera nunca seria capaz de exterminar alguém, principalmente uma antiga amiga. Existia outras maneiras de para-la em vez de matala, tinha que haver. Aquilo era pessoal, era vingança.

 Antes que qualquer um deles pudesse fazer ou ver qualquer coisa, Barry usou sua velocidade para apagar os acompanhantes do engenheiro deixando o mesmo por último. Ele precisava de sua ajuda querendo ou não.

 Assim que parou de correr, antes mesmo de abrir a boca, o Allen foi atingido por uma onda vibratória que o arremessou até a outra parede, e parecia que ia quebra seus ossos.

 — Eu disse para não se meter no meu caminho — O porto-riquenho bravejou. — E isso me parece com você se metendo.

 E então ele fez outra vez. Barry jurava que não era capaz de respirar, enxergar corretamente, ou muito menos ficar de pé.

 — Você não precisa fazer isso. Nós podemos salva-la.

— Não há nada a ser salvo ali.

— Nós podemos salvar Andy também. — E como esperado, isso obteve sua atenção, fazendo-o parar de acerta-lo com o que quer que fosse aquilo.

— Você fala de voltar ao passado... Quão ingênuo você é em achar que isso realmente irá funcionar. Você realmente acha que tudo isso pode ser evitado?

— Isso não vale à tentativa? Todas essas vidas... Essa cidade. Tudo pode ser salvo ainda. Ninguém precisa morrer. Me diga que não gostaria de salva-los Cisco. Todos eles.

— E se falhar?

— E se não?

 O engenheiro pareceu cogitar a ideia por um segundo.

— Não pode salva-la de nós por muito tempo. Cansamos de viver escondidos e com medo, como ratos de esgoto. Se não for hoje, será amanhã, ou depois. — Avisou — Te dou trinta minutos de vantagem. Esse é o tempo que tem para fazer algo. E se falhar... Bom, eu não irei.

 Engolindo a raiva que sentia, o velocista concordou. Era tempo suficiente.

— Mas não tente me enganar Barry. Eu te levo até lá, mas se for necessário, você vai cair com ela... Agora me siga. — Ele começou a andar e o velocista, com esforço, se levantou e seguiu.

 Vibro deixou seus parceiros humanos para trás. Agora não seriam de muita utilidade e ele sabia ser poderoso o suficiente para fazê-lo sozinho.

 ...

 O Star Labs parecia mais um cemitério abandonado do que o laboratório em que costumava trabalhar. Pelo menos para ele a atmosfera ali era mais triste e pesada que todo o resto da cidade. O lugar estava escuro, as luzes não mais funcionavam desde que a fiação elétrica foi completamente congelada, e a única iluminação provinha dos buracos no telhado criados pela parte que havia cedido. Quem visse de longe poderia pensar que aquele era apenas mais um prédio abandonado e decadente, esperando para a neve o engolir.

 Barry esperou até seus olhos se acostumarem à baixa claridade para poder prosseguir, se guiando pelas antigas memórias dos corredores que conhecia de cór. Conforme avançava mais adentro, notava a maneira que o gelo consumiu aquele local, crescendo pelas paredes como erva daninha. No teto podia se ver centenas de estalactites apontando pra baixo como facas afiadas apenas esperando por sua próxima vítima.

 O velocista andava devagar, com cuidado para não fazer o mínimo ruído. Ele não queria alertar sua presença. Se ela realmente estivesse ali, enfrenta-la só tornaria as coisas piores.

 Sem mais problemas ele desceu até a base do acelerador, agora só precisava liga-lo,correr, e esperar que aquilo ainda funcione.

 A sensação de estar sendo observado o fez se virar instintivamente para trás, procurando nas sombras qualquer sinal que pudesse haver outra pessoa ali, mas não havia nada além de um vazio silencioso. Barry prosseguiu inutilmente tentando ligar os controles do acelerador, porém como foi pontuado anteriormente, não havia um pingo de energia naquele local. O Allen então socou o painel em frustração. Não havia muito tempo até Cisco e os outros chegarem, e ele precisava desesperadamente encontrar um plano B antes que seja tarde.

 De repente um arrepio subiu pela base de sua coluna, fazendo-o se mover velozmente para o lado, milésimos antes de um espinho de gelo cravar a parede no exato local que se encontrava anteriormente. Uma risada sombria ecoou pela sala, revelando do meio das sobras à figura da mulher que amava.

— Você é mais estúpido do que achei que seria — Pronunciou ela com o tom oco, muito diferente da voz da antiga Doutora Snow.

— Cait...

— Ela esta morta. Eu me chamo Killer Frost — A assassina se irritou, odiava quando se referiam a ela usando o nome da sua contraparte patética.

 Mais espinhos de gelo foram feitos e lançados em direção ao velocista, como se para provar um ponto. Eles eram afiados como facas, mas o mesmo não teve dificuldade em desviar.

— Você não esta morta Cait...Sei que não. Só esta presa aí dentro. Apenas se lembre do quão forte é, e assuma o controle de si mesma. — Tentou, fazendo-a gargalhar.

 Frost então obstruiu toda a saída daquela sala com uma parede grossa de gelo. 

— Isso é apenas para você não fugir, sei bem o quanto gosta de fazer isso. — Ela apontou para a parede — E que saber? Esta certo! Sua “Cait” Não esta morta, mas ela é tampouco a mulher que você deixou pra trás. Você não é um herói Flash, não mais. Você foi embora e deixou-a a mercê de sua própria sorte. E agora não pode apagar o que aconteceu; substituir o que ela perdeu. Ela não é forte, não mais.

— Esta errada.

— Bom... Nós vamos discutir ou eu vou acabar com você? Porque alguém vai morrer hoje Flash. E pela maneira que você ainda a ama, duvido que seja eu. Pois me machucar significa que irá feri-la também, e você não pode.

 Dito isso ela pulou pra cima dele, tentando a todo custo acerta-lo. Porém sem sucesso.

 — Vamos lá meu amor. Lute contra ela. Eu conheço você, sei que é mais forte que isso.

—Você bem esperançoso, não é? Ela não esta voltando... Mas talvez você tenha acabado de me dar uma ideia perfeita de como te matar. — Ela foi se aproximando e Barry esperou ela formar outro de seus espinhos para tentar mata-lo. Só que ao contrario ela fez algo que ele não esperava e invés de ataca-lo, ela o beijou. Pegando desprevenido e surpreendendo-o...pelo menos até o momento que começou a congela-lo por meio de seu beijo.

 Barry sentiu o calor começar a ser drenado de seu corpo pela mulher que o estava beijando. Seus lábios doendo devido ao congelamento repentino. Ela ia mata-lo, ele ia morrer devido ao seu beijo. Por um breve momento Caitlin esteve na superfície, aproveitando a distração do aperto firme de sua parte má ela pode sentir seu corpo ser dela, ela sabia que não iria durar. Que assim que percebesse o que estava acontecendo, seria enviada para os confins de sua mente novamente. Ela não era forte o bastante para ter seu corpo só pra si novamente, e não seria capaz de salvar Barry por tempo o suficiente. Talvez Killer Frost tivesse razão, alguém iria morrer hoje. Sutilmente ela formou uma formação afiada de gelo em sua mão direita, e antes que alguém possa sequer pensar em fazer algo contra, ela atravessou seu próprio corpo com ela.

 O velocista que até então se encontrava paralisado por causa do calor sendo sugado de si, ficou aliviado quando a dor passou. Seu corpo ainda tremia de frio, mas pelo menos agora era capaz de se mexer novamente. Por um breve segundo permitiu-se ter esperança. Ela havia parado. Talvez tivesse conseguido. Sua Caitlin estava com o controle agora. Esperança essa que se esvaiu assim que ele a viu se afastar um pouco e um filete de sangue começou a escorrer pelo canto de sua boca. Quando deixou seus olhos caírem um pouco para baixo, viu a razão.

— O que você fez? — Ele perguntou a ela atônito, pouco antes das pernas da doutora cederem e ele ter que segura-la antes dela atingir o chão com força.

 Ele a deita gentilmente na superfície congelada e tenta pensar com clareza no que fazer. Ela mal pode respirar, e esta sangrando muito. A estaca só dificulta as tentativas dele de estancar, então ele retira a formação de gelo e usa suas mãos para tentar parar o fluxo de sangue. Ela esta fria, e pálida demais. Talvez seja por causa de seus poderes... Ou talvez porque esteja...

— Eu sinto muito Barry — Ela fala em uma sussurro fraco.

 É a sua Cait falando agora, tem certeza disso.

— Shhhh. Vai ficar tudo bem. Você vai ficar bem.

— Não...Não vai. E esta tudo bem. Eu preciso que você saiba que jamais quis te machucar. Eu não queria machucar ninguém.

— Eu sei. Agora por favor, poupe si mesma. Eu vou te ajudar. Você vai ficar bem meu amor

— Não. Eu vivi como um monstro Barry, me deixe morrer como eu mesma.

— Não... — As lagrimas escorriam incessantes de seus olhos, e sua garganta parecia estar se fechando. Ele não podia estar perdendo outra pessoa que ama assim, morrendo em sua frente.

— Esta tudo bem. Eu não estou com medo. Talvez eu veja minha irmã novamente... e finalmente conheça meu anjinho.

— Por favor — Implorou

— Eu amo você... Jamais deixei de amar.

 Ele queria responder. Dizer o quanto a amava também, mas sua boca parece que esqueceu como se pronuncia qualquer coisa novamente. Então apenas ficou em silencio escutando seu próprio choro e observando enquanto o cabelo e os olhos dela voltavam ao seu tom natural, enquanto o ultimo resquício de vida deixava seu corpo.

 Ele havia falhado. Não foi capaz de voltar no tempo, não foi capaz de salva-la e agora estava ali, abraçando seu corpo sem vida. Talvez no fim de tudo, esse fosse seu destino, perder tudo que mais amou.


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Notas finais do capítulo

Então é assim que terminamos essa querida fanfiction. Espero que tenham gostado e... Eu estou brincando...Estou brincando. Não seria nem louca de terminar desse jeito.
Espero ver vocês nos comentários. Até mais...



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