Escape escrita por Lemonade Candy Chan
Notas iniciais do capítulo
Não sei escrever capítulos longos, é um mau hábito.Eu sei que deveria estar atualizando minha outra fanfiction, mas ela NÃO acabou, só está paralisada porque estava/estou sem humor para escrever uma comédia.Esta fanfiction será basicamente episódica, então paciência, talvez eu desenvolva um plot e.eChega de avisos! Enjoy!
A primeira personagem a aparecer nessa história não é o protagonista dela, porque não há disso aqui. A garota que será introduzida antes de todos correu até que suas pernas não aguentassem mais, que seus pés ficassem tão feridos que não seriam considerados humanos à primeira vista, que ficasse completamente sem fôlego e que sua estranha vestimenta estivesse em farrapos. Ela apenas fugia, era uma fugitiva.
Sentia nela mesma um cheiro de mar, tinha areia grudada no corpo também. Ah, sim, lembrou-se de algo que aconteceu antes de começar a correr insanamente, havia acordado na costa, e, mesmo com o corpo doído e a mente cansada seu único pensamento era fugir. Estava escuro, mas era possível ver luzes não muito longe dali. Uma cidade.
A incômoda sensação de estar sendo perseguida a deixava assustada sobre ir ou não até a cidade, mas não conseguia refletir bem no momento, optando por rumar em um ritmo acelerado até o lugar de onde vinha as luzes.
No entanto, nem mesmo ela sabia o porque da perseguição, não lembrava de nada. Nome? Família? Idade? Não recordava nem o próprio reflexo até se ver refletida nos vidros de uma padaria há pouco!
O mínimo que podia dizer do lugar era que era deslumbrante. Era vívido, animado, emanava uma alegria típica de uma cidade portuária e possuía incontáveis estabelecimentos comerciais e de serviços, era tão diferente de... de onde mesmo?
Acabou parando bruscamente na frente um lugar, sentindo-se imediatamente atraída por ele. Era ilógico que na situação em que se encontrava quisesse entrar naquele lugar mesmo não sabendo do que se tratava.
Pessoas que passavam pelo lugar a evitavam. A figura esquisita e que parecia sem cor e vida, vestindo algo no mínino estranho aos farrapos que encarava o estabelecimento de cores laranja e preto. Era sofisticado e passava uma sensação de rigidez, mas, ao mesmo tempo, era extremamente simpático, principalmente pelas flores próximas às janelas de madeira perfeitamente envernizadas.
Era irresistível.
Aproximou-se da porta de vidro fumê e, antes mesmo de puxá-la ou empurrá-la (não sabia ao certo o que fazer), a porta abriu lentamente.
Então, um jovem homem que estava vestido com uma roupa social impecável, os cabelos alaranjados bem penteados e com o sorriso mais bonito que poderia ter disse:
"Tobio, acho que temos uma cliente."
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Curiosos? Querem ver essa história seguir em frente?[voz ao fundo grita "não"]...Enfim, obrigada pela leitura :)Atualizarei em breve.