Winner escrita por Alice


Capítulo 9
O Que Importa?


Notas iniciais do capítulo

GENTE!
O QUE ME IMPORTA SÃO VOCÊS!
Sério.
Eu estou com alguns problemas de criatividade e estava pra terminar este capítulo a um tempo. Lembrando que esta não é uma fanfic planejada, sintam-se livres para darem idéias.
PELO AMOR DO SENHOR, ME BOMBARDEIEM COM IDÉIAS!!
Este capitulo apresenta uma de minhas personagens mais que favoritas, ok?
EU ESQUECI NO CAPITULO PASSADO, MAS:

Muito obrigada, Senhorita Slytherin!! Você mudou a minha vida com aquela recomendação, ta bom? Foi muito especial para mim... fiquei muito, mas muiiiiito, feliz!! Te amo, linda!!!



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Ok. Ser mulher é o máximo, certo? Brincar os os nossos peitos quando estamos com tédio, fazer piadinhas cabulosas que fazem os meninos nos olharem como ETs – sempre irado. Se você sabe fazer direito é claro, e Rose Narcisa Granger sabia fazer tudo isso muito bom. Uhul, mulheres!

Porém, sempre existe algo que deixa as coisas um pouco mais distantes da perfeição e, para nós, é aquela parte do mês. Menstruação – vocês conseguem ouvir os gritos de horror no fundo? Não é tão ruim, se queres saber, na verdade, é ótimo para a nossa saúde: regula as nossas vitaminas, proteínas e minerais no corpo, para não termos, por exemplo, excesso de ferro no sangue.

Mas muitas mulheres sofrem por causa das chamadas cólicas. Quando o nosso útero está descamando, as vezes uma camada muito grande cai, e assim ocorrem as cólicas. Rose não sofria de cólicas. Ela não menstruava – seu irmão rasgara seu útero, lembra-se?

Então, para Rose não eram cólicas, ter um período muito grande ou mesmo os vazamentos de sangue que incomodavam: o antes daquilo que jamais iria acontecer era pior – TPM. A pré–menstruação Porque, para Narcisa, não há nada pior do que não controlar quando e onde você vai chorar. Sabe quando você se sente uma grávida, querendo comer tudo pela frente e ficando emotiva pra caramba? Ela é pior, e isso sempre a meteu em problemas.

Uma vez, apenas uma vez, isto lhe trouxe uma das melhores coisas de sua vida.

Faziam duas semanas desde que as aulas na Columbia haviam começado, e no segundo período de uma terça-feira chuvosa, Rose discutiu com um aluno na faculdade. Na verdade, ele estava pedindo para apanhar: Gilberto Goyle ficava repetindo que as mulheres não buscavam seu lugar no mundo porque estavam bem daquele jeito, que não tinha uma posição mais alta porque nunca fizeram nada para merecer. “Vocês são 52% da população e não têm um lugar no Senado”. Narcisa ficou tão estressada, com tanta raiva – com tanta emoção – que chorou, as lágrimas de ódio caindo, os punhos que deveriam ter destruído o rosto do infeliz, tremendo. No final, enquanto ele tirava sarro, tiveram de segurar ela. Ela queria esfregar na cara dele que não importava o que ele dissesse, no final ela iria sair por cima, num papel principal, porque ela trabalharia duro.

Infelizmente, ninguém entendia o quão ela era fantástica – apenas a estrangeira “perfeitinha” –, assim, enquanto olhava pela sala de aula, os outros alunos também rindo dela, Rose tinha notado como americanos poderiam ser pior que britânicos – eles não eram discretos, eles eram ridículos.

Mas, de qualquer jeito, ela estava chorando. Mesmo ela sendo fantástica ela estava chorando. E foi bom, porque, naquele dia, uma coisa mudou. Rose conheceu Minerva Mcgonagall.

E graças ao Senhor pela TPM.

(Mas só naquele dia).

Regimented

Designated

Mass acceptance

Over rated

Lip synch

Apology

Lip synch

Salutations

Lip synch

Teen anthem

Lip synch

Obligation

Ela se chamava Minerva Diana Mcgonagall, a menina com nome de duas deusas. Filha de generais, fora militar e se orgulhava de ter chego em alta posição sendo mulher. Formada em Letras, História e Geografia, era Reitora da Universidade Columbia, na cidade de New York. Fora casada e mãe, mas um assalto tirara tudo que tinha. Assim, se apaixonou por livros e pela paz que palavras em um papel poderiam traziam-na, porque o conhecimento que tinha e aquilo que criaram não poderiam ser tirado de si.

Ao contrário de Rose Narcisa Granger, ela não possui o sobrenome da mãe e não sofria de tensão pré-menstrual, mas sim de cólicas. De qualquer modo, ela foi a primeira pessoa americana a ajudar a menina com nome de duas flores.

Quando a ruiva entrou em sua sala com os olhos inchados e orgulho no rosto, a viúva de quarenta e cinco anos sabia que aquela pessoa não nascera para ser daquele jeito, mas se fizera ser fantástica.

– Eu estava chorando para não bater nele. – Minerva teve que segurar um sorriso.

– Eu sei. – Ela disse, porque ela sabia. – Seus pais não sabem que está aqui, certo, Senhorita Weasley? – Porque ela sabia que a meninas estava sozinha, e Rose ainda não era apenas Granger.

– Não, senhora. – O olhar desafiador, com um orgulho que apenas olhos castanhos podem mostrar, estava fixado nas próprias mãos – Vim para cá apenas com a inscrição na faculdade, um emprego como garçonete e a sorte de que libras valem mais do que o dólar. Moro em uma quitinete no Brooklin fazem três semanas.

Rose olhou nos olhos da reitora. Não vai dizer nada?, parecia dizer.

Minerva sorriu e indicou um pote em sua mesa:

– Pegue um biscoito, Weasley. – Ela pegou um biscoito. – Você lê, Weasley? – Ela assentiu. – De uma olhada e veja se algo lhe interessa. – E indicou a estante atrás de si.

A sala de McGonagall era grande e muito bem decorada: ficava no segundo andar do prédio principal, tendo grandes janelas do chão ao teto à esquerda de quem entra pela porta, com vista para o campus. A parede direita estava lotada de fotos, desde que Minerva fora estudante até a reitoria, e continha um grande balcão de madeira fixado, onde havia toda a papelada que poderia vir a precisar preencher, além dos troféus que ganhara pela Universidade. Atrás de sua mesa de ébano e de sua poltrona vermelha capri estava sua coleção pessoal de livros didáticos que poderia utilizar com os estudantes.

Narcisa voltou a se sentar depois de dois minutos e quarenta e três segundos, com a tradução em inglês de “Capitães da Areia”. Mas, ao invés de comentar algo sobre o livro ou sobre seu gosto literário, a ruiva soltou algo que estava guardando durante três semanas de silêncio:

– Por que americanos são tão burros? – Ela não acrescentou “em geral” ou “sem ser você”. Não era necessário, sabia que Diana era inteligente e que não tomaria aquilo como uma ofensa.

– Porque somos criados para ser. – Simples e correto. Rose sorriu, mas Minerva não havia terminado. – A primeira coisa que aprendemos na escola é o hino nacional e o repetimos até que ele tome o formato da nossa alma, vai além da pátria, é manipulação. O governo nos diz o que é certo e errado e ninguém pode contestar ou ter direito a opinião.

“Quando fui para o exército, eu servi porque eles me pagariam a faculdade, mas eles me pegaram: durante muito tempo meu corpo pertenceu ao país, e vendo agora isto é terrível, porque eu fui tomada por essa necessidade de fazer mais e mais. Eu ganhei respeito, ao menos. Lá as mulheres são iguais aos homens.”

“Eu consegui sair, e isto me libertou e me mostrou o que eu não via antes. Eu não sou mais uma americana em meus pensamentos, então: eles são assim porque foram criados para ser.”

– Não concordo com você quando diz que somos iguais aos homens. – Narcisa apontou para o pequeno detalhe na fala de Diana. – Eu gosto de clássicos, não importa do lugar de onde vieram. – E mostrou o Capitães da Areia.

– Você vai gostar desse. Quando quiser outro, pode vir pegar.

Rose foi pegar outro.

If you work hard

Youll succeed

A starring role

On nothing incorporated

Depois de cinco meses e meio de amizade, as duas mulheres – uma de TPM, a outra com cólicas – estavam tomando sorvete e compartilhando histórias no apartamento de Minerva. Faziam quatro meses e uma semana que Rose não ficava conversando com alguém e colocando rum no sorvete.

– … e então o cara disse que eu não podia terminar com ele, já que o pai era influente e ele vinha de uma boa família, o que era típico de Malfoys, pelo que minha mãe disse. Eu terminei de qualquer jeito e ele ficou esbravejando dizendo que eu ia ficar velha e sem filhos. Idiota. Mas eu, vingativa do jeito que sou, tirei com a cara dele: no baile que teve no final daquele mês, eu peguei um vestido de minha mãe, discreto, mas lindo, com partes em veludo e um decote alto, vermelho rubi, porque Abraxas odiava vermelho rubi, e fui. Dancei com todo mundo e esfreguei na cara do loiro que eu podia fazer o que quisesse. – Rose adorava ouvir as histórias adolescentes de Minerva. – O que eu não sabia, era que tinha um prêmio para homem e mulher mais bem vestido da festa, e de uma hora para outra eu estava num palco com um cara lindo e maravilhoso sorrindo para mim. Eu me casei com esse cara e o beijei pela primeira vez na frente do meu ex-namorado Abraxas Malfoy, um bilionário. Não nessa ordem é claro.

“No final, eu sai por cima. Sempre saia por cima, Rose”

A ruiva assentiu, já sabendo que os melhores conselhos eram os de Diana.

Logo começou a nevar mais forte lá fora, e se fez nove e meia da noite. Rose se entristeceu: tinha que ir ao Gran Central Terminal, onde Rose pegaria o trem para o Brooklin, de volta para casa. Ela sempre se sentia mal de voltar para lá, sempre de saco cheio da escola para aguentar as frases depreciativas dos homens bêbados e drogados nas ruas, principalmente de TPM.

Quando disse isso para Minerva, a viúva parou.

– Por que você não vem morar comigo?

– O que?

– É. Eu moro sozinha num apartamento com duas suites, uma biblioteca, dois lavabos, uma cozinha, uma sala de jantar e uma sala de estar à cinco quadra daqui. – Ela riu, nervosa. – Meu marido era um economista e me deixou uma boa quantia de dinheiro, outros dois imóveis e um vazio no peito. – Ela nunca contara isto para ninguém. – Ele e meus dois filhos morreram e um acidente de trem.

“Não pegue o trem, Rose.”

Mais uma vez, ela ouviu o conselho de Minerva.

– Eu sei. – Porque maus hábitos são passados adiante.

Ela sabia.

E McGonagall sabia que ela sabia, porque nunca se supera o mestre. Por mais que ela dissesse para Rose, repetisse e repetisse e repetisse, a ruiva não intenderia inteiramente porque tinha que trabalhar duro para chegar aonde queria, para chegar ao topo, mesmo que o topo fosse apenas uma ilusão.

Um dia ela entenderia.

E Minerva sabia que Rose sabia que um dia – suspiro – ela entenderia.

Reject all american

Reject all american

Reject all american

Reject all american

Dois anos depois, lá estavam elas. Ainda moravam juntas, compartilhavam histórias, iam a shows e liam juntas. Mas nada as prepara para entrar naquela sala e falar com uma pessoa mais americana do que qualquer outra – era um médico, que tinha o pedaço da tatuagem da bandeira vermelha, azul e branca aparecendo pela gola da camisa. Elas poderiam rir, mas mais tarde, porque agora era sério. Nenhuma delas gostava disso.

Por mais elas odiassem os norte-americanos – e Narcisa nomeou Diana cidadã honorária da Inglaterra até que os yankees deixassem de ser babacas, o que a fez não ser uma yankee babaca –, tinham de admitir que precisavam deles… Apenas continue…

Existem uma série de palavras que mudam vidas (“oi”,”adeus”,”câncer”), e que mudam pra valer. E antes do médico pronunciar aquela ultima palavra, Rose já sabia que ele ia dize-la, mas Minerva já sabia antes – afinal, aquilo era um talento. Foi tudo bem. A reitora teria de tirar férias em uma clínica em Los Angeles, o câncer já estava bem desenvolvido.

– Ainda há chances. E uma chance já é o suficiente. Diana consegue qualquer coisa com menos que uma chance. E eu vou estar junto dela o tem–

– Rose, pare de falar sozinha. E você não vai.

– Vou sim.

– Não vai não, você tem que viver a sua vida. E nunca vou me recuperar se você estiver lá, colocando culpa na minha consciência. Eu sou assim. Tenho que me concentrar no tratamento. Você não vai.

– Minnie, eu te amo. Você é uma mãe para mim. E você é forte.

– Eu sei, Rosie. – Porque ela sabia, ela sabia de tudo aquilo. – Você é a minha menina.

E assim, ela se foi, o apartamento parecendo mais vazio sem a admirável presença de Minerva McGonagall – e parecendo mais cheio de saudades com a TPM de Rose.

“Eu rejeito todos os americanos, Minnie.

Mas apenas porque você é mais do que qualquer um deles, apenas

porque, assim, você deixou de ser um deles.

Você é mais do que qualquer um.”

He gets good grades

Plays guitar

He’s all the rage on

Nothing incorporated

Gets good grades & plays guitar

Thinks he’s cool but really is not

– Eu sei que isso é invasão de privacidade, mas ela fez a mesma coisa quando pegou os dados de Lorcan Scamander. – Rose tinha um livro de capa dura em mãos e encarava o olho verde desenhado na capa. – Ok. Eu vou ler.

Na contra capa estava escrito, a mão, uma dedicatória (“Seus olhos, meu clarão./Me guiam pela escuridão./ Você é assim, um sonho pra mim./ Quero te encher de beijos./ Romana, eu te amo”). Na verdade, o livro todo estava escrito a mão, mas aquela letra na dedicatória era diferente da outra, e a outra era de Minerva. A dedicatória era de quem?

Rose foi para a ultima página e leu a ultima frase, uma mania que ela tinha para ver se valia a pena. (“Existem vários tipos de amor. Este foi destrutivo – me destruiu e destruiu ele./ Mas eu estou em dúvida… O próprio amor destruiu o amor? / Eu ainda sinto ele lá…”). Valia a pena.

Então ela leu o livro, o livro todo. E ela chorou, porque já havia se passado um mês desde que Minerva havia ido e faltavam dezessete para ela voltar e ela estava de TPM de novo.

O livro de capa dura que Rose tinha em mãos era o diário de uma Minerva Diana McGonagall adolescente, que contava toda a história dela e de Abraxas Malfoy, de como fora fácil se apaixonar pelo ricaço imbecil que tocava guitarra e que se achava o máximo. Como fora fácil. Ele a cativara, ela não tinha que pensar com ele, vinha tudo facilmente. Eram os anos ’70 e ele tinha uma moto e passes para todos os shows de rock. Eram os anos ’70 e eles estavam perdidamente apaixonado. Mas eram os anos ’70, e havia heroína e cocaína, e Abraxas Malfoy as amava. Quando Minerva contara do término para Rose, ela retirara as agressões verbais que haviam no livro, ela retirara as lágrima e a loucura do namorado dela.

Depois de chorar, Rose riu. Porque estar de TPM é como estar grávida e você muda de humor rápido e porque homens nunca mudam, são a mesma coisas desde sempre. Se acham o máximo, acham que pelo fato de serem descolados ou inteligentes ele são tudo que uma mulher quer. Eles estão longe disso.

No outro dia, quando Rose procurou pro Malfoy, Abraxas no histórico do NY Times, onde estava fazendo estágio, nem todo o ódio do mundo a prepararia para o que encontrou: Abraxas Malfoy morrera aos vinte e dois anos de overdose em casa, o braço todo picado e com um retrato ao seu lado. Bem, nem Rose nem ninguém sabia de quem era o retrato. A data era o que importava: foi exatamente um ano depois de Minerva ter terminado com ele.

Afinal, as vezes um amor não é superado .

[Mas Sirius não havia morrido ainda, ela ainda não sabia nada sobre isso.

Minerva sabia.

E Minerva sabia que Rose não sabia].

Reject sportscar

Reject masaleom

Reject all american

Reject all american

Reject all american

Reject all american

Fazia frio e havia uma tempestade de neve, como no dia em que começaram a morar juntas. E hoje Rose levaria Minerva para casa. Porque já haviam se passado dezoito meses e a morena estava bem, sem os seios e com silicone, mas bem.

E era isso que importava.

Sirius havia morrido, a Weasley agora era Granger, e ela começara a sair com mulheres e a fumar maconha, mas estava tudo bem, Minerva estava bem e era isso que importava. Mesmo quando elas se abraçaram no portão de desembarque do JFK depois de mais de ano sem se verem estava tudo bem, porque Minerva estava em casa e bem, e era isso que importava. Mesmo quando um cara passou por elas e disse:

– Não aguento mais essas lésbicas, estão por todos os cantos. Nem têm mais vergonha de afeto em público. – e o ódio por americanos babacas se instalou nos corações delas, sincronizadamente. Ele deveria ter um conversível para tentar pegar moças, junto de seu sorriso clareado, mas levava um fora.

Elas apenas se olharam e sorriram.

Porque tudo estava bem.

O preconceito não importava. O rebaixamento não importava.

O que importava era a felicidade delas, era a confiança delas.

Era a sua rebeldia.

Ambas estavam bem.

E era isso que importava enquanto choravam – Rose de TPM e Minerva com cólicas, rejeitando os americanos.

Reject all american

Reject all american

Reject all american

Reject all american


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Notas finais do capítulo

Caso vocês tenham dúvidas, este é o vestido da Minnie na festa: https://newlookestilo.files.wordpress.com/2013/08/captura-de-tela-2013-08-08-c3a0s-16-24-20.png
E ME DEEM IDÉIAS!! Por favor...
E me respondam:
a) Com o que vocês mais se divertem sendo mulher?
b) Qual a pior parte do ciclo menstrual para você?
c) Você ja leu "Capitães da Areia"? (Porque é o maaaaaximo!!)

XOXO,
Alice!!



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