CIDADE DAS PEDRAS - Draco & Hermione escrita por AppleFran


Capítulo 32
Capítulo 30 - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Vocês são DEMAIS! Sério! Quando eu penso que já deu vcs ainda me surpreendem! Obrigada a Andréia Santos e a Sonserina Ambiciosa por fazerem a fic bater a marca de 27 recomendações! 27 gente! Uau! Eu não sei como agradecer!


TIVE QUE DIVIDIR O CAPÍTULO 30 EM 2 PARTES AQUI, PORQUE O LIMITE DE PALAVRAS POR CAPÍTULO É 25000 NO NYAH! O QUE É UMA BAITA DE UMA SACANAGEM COM AUTORES QUE ESCREVEM MUITO TIPO EU. :(



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/608713/chapter/32

Draco Malfoy



Seus passos nunca haviam sido tão pesados. Enquanto avançava pelo corredor do segundo andar daquela terrível hospedaria, sentia o sangue borbulhando em suas veias, simplesmente, porque não conseguia acreditar que o que não poderia ficar pior, piorasse. Lançou decidido um jato verde de sua varinha na direção de um rebelde que vinha correndo atrapalhando seu caminho e ele caiu se contorcendo sobre o carpete num grito agonizante. Passou por ele e não hesitou em derrubar qualquer outro que tentara o barrar. Desceu a escada para o primeiro andar, desviando dos corpos estirados nos degraus e assim que chegou ao mezanino, encontrou Hermione cercada pelo grupo da Comissão. A figura dela quase brilhava no meio de todo aquele caos. Ele já tinha muitos problemas para encarar ali, não precisava de mais um.

Pouco se importou com a maldita farsa que estavam levando, quando se infiltrou por entre os bruxos da Comissão e chegou até ela, que externava ordens como se soubesse exatamente o que estava fazendo. Agarrou-a pelo braço e a arrastou para longe deles.

– Que infernos está fazendo aqui, Hermione? – vociferou e, no mesmo segundo, ela conseguiu desvencilhar-se da mão firme que ele mantinha em seu braço.

Percebeu o quanto havia sido violento, pela forma como ela cambaleou para retomar o equilíbrio.

– Eu estou nos salvando da ruína! Acaso se esqueceu, de que se cair eu também caio junto? Acaso se esqueceu, de que não pode falhar? Não outra vez! – ela soltou com total desprezo a imagem dele.

– Você não tem autorização para deixar Brampton Fort! Antes de ser uma Malfoy, você é prisioneira do mestre! Será que não é capaz de medir o que o seu simples ato de rebeldia pode nos trazer? Tem que voltar agora!

– Não vou voltar e você não vai me fazer! – Hermione esquivou-se, quando Draco tentou segurá-la novamente. – Está me fazendo perder tempo. Estou tentando finalizar essa ação, enquanto tudo o que quer, é recuar quando sabe que isso te levaria a problemas muito maiores na Catedral.

– Sou responsável por esse maldito exército antes dos meus problemas na Catedral! Estou tomando a melhor decisão, antes que acabe por levar todos nós a um fracasso muito maior!

– General! – gritou um dos líderes no andar de baixo. Draco esticou o pescoço por cima do ombro de Hermione para poder ver o homem do mezanino onde estava. – Estamos perdendo Comensais nas barreiras! Não podemos segurar isso para o resto da vida! Nos disse que não levaria mais de alguns minutos!

– Darei ordens...

– Segure-os por mais uns minutos! – Hermione fez sua voz sobressair a dele.

– Cale a boca! – Draco cuspiu a arrastando para longe do parapeito. – QUEM PENSA QUE É PARA DAR ORDENS AOS MEUS HOMENS?!

– O CÉREBRO QUE CONSEGUIU TE VENCER QUANDO A ORDEM NÃO TINHA NADA ALÉM DE MAGIA COMUM E A DROGA DA SUA MALDITA ESPOSA, PORTANTO, É MELHOR QUE SEGURE OS SEUS HOMENS E ME DEIXE TRABALHAR PORQUE RECUAR NÃO É UMA OPÇÃO PARA NÓS! NÃO VOU DEIXAR QUE VOCÊ ME CARREGUE PARA BAIXO, QUANDO PERDER SEU CARGO E SE TORNAR A PIADA DE BRAMPTON FORT POR FALHAR NOVAMENTE DEPOIS DE TODO O CONFLITO DEVIDO À REPERCUSSÃO QUE ESSA TENTATIVA TOMOU! – Ela deu as costas.

Draco tentou segurá-la, mas ela conseguiu se desvencilhar de seus dedos, quando a agarrou novamente pelo braço.

– NÃO TENHO TEMPO PARA OS SEUS EXPERIMENTOS, HERMIONE!

Ela virou-se, apenas, para gritar a exclamação mais autoritária que já a vira externar:

– SEGURE SEUS HOMENS! – findou e continuou seu caminho de volta ao grupo da Comissão.

Ele rangeu os dentes e praguejou.

– General! – o homem no andar de baixo continuava a chamá-lo.

Soltou um rugido raivoso, deu meia volta e fez seu caminho até a escada principal. O homem logo o viu descendo e correu para esperá-lo ao pé da escada.

– Quantos Comensais já perdemos? – tratou de perguntar assim que chegou até ele.

– Não tenho um número exato, mas foi o suficiente para perdermos a primeira linha da barreira. – o homem o seguiu, enquanto Draco avançava para um salão a esquerda do Lobby principal. - Eles estão nos fazendo recuar. Não param de sumir e aparecer, a todo momento, dentro da zona de portal e além de levarem nossos homens quando desaparecem estão usando um tipo de escudo que fazem nossas maldições inverterem aleatoriamente e sem destino tornando a zona de conflito mortal. Não podemos segurar isso por mais tempo.

– E quanto as áreas fora das barreiras?

– Creio que limpamos o suficiente, mas ainda assim, é loucura tentar isolar o edifício enquanto os rebeldes tiverem liberdade de aparecerem aqui quando bem entenderem.

– Não vamos levar isso para frente por muito tempo. – foi tudo que ele se permitiu dizer. Sabia que aquilo representava uma terrível derrota.

– O que sua mulher está fazendo aqui? – o homem tratou de perguntar.

Draco preferiu ignorar aquela pergunta e passou para o lado de dentro do salão. Comensais arrastavam rebeldes, corpos no chão atrapalhavam o caminho, feitiços voavam sem direção, obrigando-o a dobrar a atenção. Passou o braço marcado com a Marca-Negra pelo rosto e fez aparecer sua máscara. Avançou por entre as linhas de Comensais que continham a zona de transição livre dos rebeldes até o centro do caos, onde teve a visão de seus homens tentando conter a resistência que livremente aparecia e desaparecia, quando e como queria, pelo campo de batalha agitado.

Aquela era a visão que precisava ter para convencer-se de que, definitivamente, deveria recuar. Segurar aquilo era impossível, e tão cedo, não seria capaz de descobrir a magia que mantinha àqueles portais abertos para poder fechá-los.

Conseguiu recuar dois rebeldes tentando manter o duelo o mais físico possível, pois sabia que era a forma mais eficiente de combater a resistência. Eles conseguiram desaparecer pelo portal, segundos depois, ainda levando um Comensal. Draco cruzou novamente algumas linhas até um dos líderes e proferiu.

– Vou lançar a ordem para recuarmos. Organize os Comensais. Só preciso alcançar as barreiras do segundo e do terceiro andar.

Escutou o “Sim, senhor” rapidamente e seguiu de volta, tendo que se apressar porque o caminho para o segundo andar era longo e Draco ainda não estava certo, sobre o quão limpas estavam as áreas fora das barreiras. Assim que conseguiu deixar o salão por um buraco destruído na parede, viu um pequeno grupo da Comissão começar a levantar feitiços ao redor da área. Desfez sua máscara.

– O que estão fazendo? – tratou de perguntar.

– Vamos isolar as zonas de portal para que o exército não precise segurar a resistência, assim a Sra. Malfoy terá mais tempo para encontrar uma magia que anule os portais da Ordem sem que perca mais Comensais. – respondeu um deles.

– Teremos o prédio. – era a voz de Hermione descendo os degraus da escada principal. – Não ele por inteiro, mas ao menos, não vamos cancelar a ação e você não vai carregar o fracasso de ter que recuar. Eu só preciso de tempo para encontrar algo que anule a magia deles e visto que você não pretende usar seus homens para me dar esse tempo, eu mesma o farei. – ela aproximou-se - É melhor que dê novas ordens ao seu exército porque se decidir recuar eu levarei o crédito de ganhar esse edifício sozinha. – e passou por ele.

**

Era fim de tarde e o sol da primavera se mantinha ainda alto em York. O tumulto ainda não havia diminuído, embora, eles já tivessem conseguido anular o portal do salão a esquerda do Lobby. O que, segundo Hermione, era o mais extenso. A Comissão trabalhava, naquele exato momento, juntamente com alguns homens do seu exército para fechar o portal do primeiro andar.

Só havia permitido que aquilo se estendesse, porque a Comissão isolara as áreas dos portais e ele não havia precisado usar seus homens como barreira. Embora detestasse estar improvisando, as coisas pareciam estar se saindo bem para o lado deles. O maior tumulto havia acontecido durante o fechamento do primeiro portal no salão do Lobby, o que quase o fizera vomitar seu coração por saber que Hermione estava ali e se algo acontecesse com ela, passaria o resto da vida pagando seu erro a Voldemort. Draco sabia que ela estava exausta, mas mesmo assim, quando a magia que Hermione encontrara para anular o portal, derrubara a barreira levantada pela Comissão e o lobby fora invadido por rebeldes, ela não hesitou em puxar a varinha no mesmo segundo e fazer sua presença valer por vinte homens de seu exército, assim como sempre se fizera valer quando a colocara nas salas de simulação nas madrugadas que haviam usado para treinar e fazer sexo no chuveiro do vestiário.

Não muito tempo depois, quando haviam retomado o controle da situação, ele a vira encarando paralisada a escada principal, enquanto seu exército fazia a limpa dos corpos que atrapalhavam a subida. Um bruxo da Comissão perguntou se estava tudo bem e como, se Hermione estivesse num transe, ela apenas respondeu que havia se esquecido daquilo, daquele caos, das batalhas, da parte física da guerra, deu as costas e sumiu. Draco procurou afastar o interesse de procurá-la depois daquilo.

As horas foram se passando e ele continuou no lobby, enfileirando e identificando cada rebelde ajoelhado contra o piso de tábua corrida para enviar as masmorras da Catedral. Voldemort, certamente, faria bom uso deles para suas sessões de terror, o que o liberava da tarefa maçante de interrogatório.

Não muito tempo depois, foi avisado por um de seus líderes, que haviam conseguido fechar o portal do segundo andar com sucesso e que estavam se movendo para a ação do último andar.

– Se tudo correr bem poderemos anunciar o sucesso da missão antes mesmo do sol se pôr. – a mulher finalizou o recado. – Colocarei meu grupo que, esteve na vigia da área externa, para fazer a limpa do segundo andar, se assim permitir. – Draco deu a autorização e ela fez menção de que daria as costas, mas pareceu pensar duas vezes e acrescentou: - Acaso sabia que isso poderia acontecer?

– O quê? – indagou confuso.

– Que esses malditos portais atrapalhariam o curso da missão inicial.

Draco franziu o cenho.

– Não especificamente dos portais, mas contava com possíveis imprevistos.

A mulher sorriu.

– Foi esperto de colocar sua esposa atenta do outro lado. Teríamos recuado, se a Comissão não tivesse tomado um papel maior nessa missão.

Draco decidiu apenas assentir, diante daquele comentário, o que fez a mulher prestar sua reverência antes de dar as costas e seguir para seus deveres. Sua atenção foi logo desviada há um grupo de comensais, que traziam mais rebeldes capturados para o lobby. Voldemort faria a festa.

Lançou mais ordens para criar um novo sistema de organização de despacho dos capturados, porque sabia que precisaria de mais espaço, quando os Comensais começassem a descer os infelizes, com falta de sorte, deixados para trás no segundo e no terceiro andar. Subiu até o primeiro andar onde encontrou um grupo pequeno da Comissão que havia sido designado a preparar um quarto para levantar o sistema de chaves de portal com destino a Brampton Fort. Ordenou que a conexão fosse aberta, somente, quando o portal do terceiro andar fosse fechado e todo a limpa tivesse sido realizado.

Quando tomou o rumo para o segundo andar, encontrou Hermione encostada no vão de uma das janelas com o corpo sendo banhado pelo sol da tarde. Ele parou antes que ela notasse a presença dele se aproximando. Ela havia tirado os sapatos e eles descansavam próximo aos seus pés, sobre a madeira do chão. Nas mãos, Hermione tinha a varinha e um pedaço longo de pergaminho que já estava até amassado. As pálpebras dela pareciam pesar e toda a sua expressão exclamava o cansaço de seu corpo. Draco sabia que ela deveria estar morta. Vinha dormindo muito mais com a gravidez ultimamente, e o fato de ter virado a noite e ainda passado o dia sendo a cabeça a solucionar o imprevisto que haviam enfrentado, era muito para ela.

Hermione gostava do sol e sempre que a via sob a luz dele, conseguia entender o porquê daquilo. Seu corpo inteiro gritou pela vontade de ir até ela sem cautela nenhuma. Chegou até mesmo, ver a imagem de seu corpo se movendo até ela, conseguiu imaginar sua mão tocando seu rosto, afastando a mexa de seu cabelo, conseguiu vê-la sorrir e fechar os olhos, Draco conseguiu, até mesmo, escutar a voz cansada e doce que Hermione usaria para informar que estava cansada. Ele não entendia a necessidade que seu corpo tinha em querer algo tão simples, como aquilo. Não entendia como seu corpo via tanto significado em algo tão pequeno. E também, não conseguia compreender como o corpo dela lhe fazia tanta falta.

Não a tocava há quase duas semanas. A última vez, que se permitira estar inteiramente com Hermione, havia sido o seu decreto final, e talvez, seu maior erro porque chegar ao estado de admitir que ele precisasse fazer com que àquela fosse a última vez, levara Draco para um campo que ele nunca havia pisado, antes. Era assustador e, às vezes, era tão intensa a vontade de somente sentir o calor de Hermione, novamente, que procurava por qualquer outra companhia que pudesse saciá-lo. Verdadeiramente, ele se sentia saciado. Fisicamente, ele se sentia em perfeito estado, mas, mentalmente, se via tragado à constante, repetitiva, irritante e insaciável vontade de ao menos sentir o toque dela em sua nuca, porque por mais que se satisfizesse fisicamente, com qualquer outra mulher, aquela detestável vontade por Hermione continuava surgindo e surgindo e surgindo incansavelmente.

Sabia que não poderia viver daquela forma, sabia que aquilo era errado, sabia que depender da vontade que tinha por alguém era uma grande ferida em seu próprio orgulho, e talvez, uma grande falha da própria natureza. Precisava matar aquilo, acabar com aquilo, findar o que havia sido estúpido o suficiente de se permitir envolver. Hermione era perigosa. Ela era uma perfeita e poderosa feiticeira. Não conhecia ninguém com o cérebro daquela mulher e, não duvidava, que havia algum jogo por trás daquilo.Precisava haver um jogo. Ela tinha que ter alguma culpa, porque era o corpo dela que lhe fazia falta, era o cheiro dela, era a boca dela, o calor dela, o sabor dela, a voz dela, a compreensão, o companheirismo, a sinceridade. Hermione tinha que ter alguma culpa e Draco não queria cair naquela emboscada. Sentia-se sem poder e odiava se sentir sem poder. Por tanto, apenas inspirou fundo e aproximou-se em sua postura fria.

Quando chegou perto o suficiente, ela notou a presença de alguém e ergueu os olhos do pergaminho que segurava. A expressão cansada se fechou, no mesmo segundo, que notou quem era sua companhia e aquilo feriu o lado que Draco escondia por trás de sua máscara, o lado que a queria, o lado que precisava dela.

– Assim que conseguirmos terminar com o terceiro andar e fizermos todas as limpas, já comuniquei a Tina de que será a primeira a aparecer no portão sul.

Hermione estreitou os olhos, assim que terminou de escutar aquilo.

– Vou sair daqui quando eu decidir sair daqui. – ela disse aquilo quase que como um decreto.

– Sou a cabeça dessa ação e a única pessoa que poderia me contrariar aqui, seria o próprio Lorde, Hermione.

Ela revirou os olhos e suspirou cansada.

– Que seja. – enrolou o pergaminho e fez seus pés deslizarem de volta para dentro dos sapatos.

Que seja? Então quer dizer, que Hermione não queria mais ser teimosa? Quer dizer, que só porque sabia que precisava voltar e que tudo que ele estava fazendo era pensar no bem estar dela, ela se sentia no direito de dizer um indiferente e tedioso “que seja”?

– Isso significa que vai me obedecer quando eu ordenar que deverá pegar sua chave de portal? – Draco a segurou pelo braço, quando ela fez menção de passar por ele para deixá-lo. Precisava se certificar da obediência dela.

Ela desvencilhou-se das mão dele pela milésima vez.

– Por que tudo para você tem que ser uma ordem? – estreitou os olhos afastando-se com desgosto. – Já tentou pedir algo alguma vez, Draco? Eu educadamente o atenderia se você educadamente fizesse um pedido.

Quão ingênua era ela?

– Você não é minha mulher aqui, Hermione. Faz parte do meu departamento e vai seguir minhas ordens como qualquer outro.

– Theodoro nunca precisou me lançar nenhuma ordem para que eu fizesse meu trabalho com deveria, quando estive no departamento dele. – ela lançou aquilo e, automaticamente, Draco sentiu sua alma escurecer. Doía ouvir aquele veneno sendo cuspido da boca dela, quando conhecia as palavras doces que ela podia usar quando, no escuro da cama deles, queria saber o porquê ele não estava conseguindo dormir.

– Não é à toa, que as coisas não funcionam no departamento dele. – Soltou com os dentes apertados. Hermione apertou os lábios, fez uma expressão de desgosto junto com desapontamento e fez menção de passar por ele novamente, mas Draco se colocou em seu caminho o que claramente a irritou. – Está me desafiando vezes demais para que espere que eu seja educado e gentil.

– Não estou o desafiando, estou o ajudando. E se realmente prestar atenção, Draco, perceberá que eu sou exatamente o reflexo de como você decide me tratar. Agora saia do meu caminho.

– Pare de falar dessa forma. – foi quase automático. Detestava quando ela usava a língua afiada que tinha, contra ele.

– Pare de me lançar ordens! – ela foi rude e desviou-se dele para passá-lo, mas Draco tentou contê-la novamente pelo braço. Hermione se esquivou com agilidade e o encarou severamente. – E pare de me tocar! Eu não o quero me tocando! Não quero agora e não quero nunca mais! – ela cuspiu e ele não teve outra reação a não ser deixá-la ir depois daquilo.

Por um momento, a voz dela ecoou em sua cabeça e Draco temeu que sua máscara tivesse caído, porque aquelas palavras haviam sido claras o suficiente para fazê-lo compreender que, definitivamente, ele não a teria, nunca mais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Matar ou amar o Draco? Eis a questão! Montanha russa de sentimentos nesse capítulo, não é mesmo? Uma hora vc ta "awwwnnn!!!" outra "WTF?". Sentimentos all over the place. Como eu disse, vamos tentar entender que o Draco é guiado pelo cérebro, não pelo coração e agora que ele está sentindo pela primeira vez que o coração ta querendo exigir seu lugar e expressar sua opinião, nada mais justo do que o Draco enlouquecer.
A susu disse nos comentários: agora o Draco e a Hermione vão regredir, vão andar pra trás. Será que é isso mesmo? Mesmo eles tendo entrado em acordo que agora que é melhor voltar a ser como eram antes porque não seriam capazes de curar por completo o ódio que acumularam um pelo outro todos esses anos. Será que eles vão mesmo poder voltar ao que eram antes depois de terem se casado, terem perdido uma filha, terem trabalhado para superar juntos essa perda, estarem esperando filhos agora e ainda tentando ser cúmplices numa conspiração contra Voldemort? Será? Agora que o drama começa. Apertem os cintos para mais capítulos montanha-russa.
Se vc ainda não curtiu a página no facebook, curtam lá! Estou sempre tentando interagir o máximo possível lá!
Não deixem de favoritar a fic e deixar seu comentário!
Até domingo! :)