Harry Potter e a Época dos Marotos escrita por Lilian Trindade Potter


Capítulo 18
O Chapéu Seletor




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Capítulo XVII

O Chapéu Seletor

 - Então, eu vou ler - disse Alice. - Capítulo 7 - O Chapéu seletor

— Finalmente , vamos a seleção! - disse Tiago - Mais um Grifinório.

— Como pode ter tanta certeza disso? - perguntou Lilian.

— Meu Anjo, olha a cara dele - disse Tiago - é de Grifinória.

— Eu só espero  ninguém na Sonserina. - disse Sirius.

— A nisso eu concordo - disse Tiago rindo.

A porta abriu-se de chofre. E apareceu uma bruxa alta de cabelos negros e veste verde-esmeralda. Tinha o rosto muito severo e o primeiro pensamento de Harry foi que era uma pessoa a quem não se devia aborrecer.

— Boa escolha! - disse Remo.

— Não se pode irrita-lá. - disse Sirius.

— Alunos do primeiro ano, Professora Minerva McGonagall — informou Hagrid.
— Obrigada Hagrid. Eu cuido deles daqui em diante.
Ela escancarou a porta. O saguão era tão grande que teria cabido à casa dos Dursley inteira dentro. As paredes de pedra estavam iluminadas com archotes flamejantes como os de Gringotes, o teto era alto demais para se ver, e um a um subiram a imponente escada de mármore em frente que levava aos andares superiores.
Eles acompanharam a Professora Minerva pelo piso de lajotas de pedra. Harry ouviu o murmúrio de centenas de vozes que vinham de uma porta à direita, o restante da escola já devia estar reunido.
Mas a Professora Minerva levou os alunos da primeira série a uma sala vazia ao lado do saguão. Eles se agruparam lá dentro, um pouco mais apertados do que o normal, olhando, nervosos, para os lados.
— Bem-vindos a Hogwarts — disse a Professora Minerva. — O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados por casas. A seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui sua casa será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na sala comunal. As quatro casas chamam-se Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros a farão perder. No fim do ano, a casa com o maior número de pontos receberá a Taça da Casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa a qual vier a pertencer. A Cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam.
O olhar dela se demorou por um instante na capa de Neville, que estava afivelada debaixo da orelha esquerda, e no nariz sujo de Rony, Harry nervoso, tentou achatar os cabelos.

— Desista! - disse Sirius

— Minha mãe já tentou até com feitiço. - falou Tiago rindo.

— Voltarei quando estivermos prontos para receber vocês — disse a Professora Minerva. — Por favor, aguardem em silêncio.
E se retirou da sala. Harry engoliu em seco.
— Mas como é que eles selecionam a gente para as casas? — Harry perguntou a Rony.
— Devem fazer uma espécie de teste, acho. Fred diz que dói à cabeça, mas acho que estava brincando.
O coração de Harry deu um pulo terrível. Um teste? Na frente da escola toda? Mas ele ainda nem conhecia mágica nenhuma, que diabo teria que fazer? Não previra nada do gênero assim logo na chegada. Olhou à volta, ansioso, e viu que os outros também pareciam apavorados. Ninguém falava muito a não ser Hermione, que cochichava muito depressa todos os feitiços que aprendera, sem saber o que precisaria mostrar. Harry fez força para não escutar o que ela dizia. Nunca se sentira tão nervoso, nunca, nem mesmo quando tivera que levar um boletim escolar para os Dursley dizendo que, não sabiam como, ele fizera a peruca do professor ficar azul. Ele manteve os olhos grudados na porta. A qualquer segundo agora a Professora Minerva voltaria e o conduziria ao seu triste fim.

— Tiago ele é mais dramático que você. - disse Remo.

— Eu? Dramático, não mesmo.

— Não nem um pouco - disse Lilian irônica.

— Que isso meu lírio. - disse Tiago fazendo todos rirem.

Então aconteceu uma coisa que o fez pular bem uns trinta centímetros no ar, várias pessoas atrás dele gritaram.
— Que di...
Ele ofegou. E as pessoas à sua volta também. Uns vinte fantasmas passaram pela parede dos fundos. Brancos-pérola e ligeiramente transparentes, eles deslizaram pela sala conversando e entre si, mal vendo os alunos do primeiro ano. Pareciam estar discutindo. O que lembrava um fradinho gorducho ia dizendo:
— Perdoar e esquecer eu diria, vamos dar a ele uma segunda chance...
— Meu caro Frei, já não demos a Pirraça todas as chances que ele merecia? Ele mancha a nossa reputação e, você sabe, ele nem ao menos é um fantasma. Nossa, o que é que essa garotada está fazendo aqui?
Um fantasma, que usava uma gola de rufos engomados e meiões, de repente reparou nos alunos do primeiro ano.
Ninguém respondeu.
— Alunos novos! — disse o frei Gorducho, sorrindo para eles.
— Estão esperando para ser selecionados, imagino?
Alguns garotos confirmaram com a cabeça, mudos.
— Espero ver vocês na Lufa-Lufa! — falou o frei. — A minha casa antiga, sabe?
— Vamos andando agora — disse uma voz enérgica. — A Cerimônia de Seleção vai começar.
A Professora Minerva voltara e um a um os fantasmas saíram voando pela parede oposta.
— Agora façam fila e me sigam.
Sentindo-se pouco à vontade como se suas pernas tivessem virado chumbo, Harry entrou na fila atrás de um garoto de cabelos cor de palha e na frente de Rony, e todos saíram da sala, tornaram a atravessar o saguão e as portas duplas que levavam ao Grande Salão.
Harry jamais imaginara um lugar tão diferente e esplêndido era iluminado por milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas compridas, onde os demais estudantes já se encontravam sentados. As mesas estavam postas com pratos e taças douradas. No outro extremo do salão havia mais uma mesa comprida em que se sentavam os professores. A Professora Minerva levou os alunos de primeiro ano até ali, de modo que eles pararam enfileirados diante dos outros, tendo os professores às suas costas.
As centenas de rostos que os contemplavam pareciam lanternas fracas à luz trêmula das velas. Misturados aqui e ali aos estudantes, os fantasmas brilhavam como prata envolta em névoa.
Principalmente para evitar os olhares fixos neles, Harry olhou para cima e viu um teto aveludado e negro salpicado de estrelas. Ouviu Hermione cochichar:
— É enfeitiçado para parecer o céu lá fora, li em Hogwarts, uma história.

— Pelo menos não fui a única a ler antes das aulas começarem - disse Lilian

— Acho impressionante como vocês conseguem isso - disse Sirius. - Nem o Remo leu antes de chegarmos na escola.

Era difícil acreditar que havia um teto ali e que o Salão Principal simplesmente não se abria para o infinito.
Harry baixou depressa os olhos quando a Professora Minerva silenciosamente colocou um banquinho de quatro pernas diante dos alunos do primeiro ano. Em cima do banquinho ela pôs um chapéu pontudo de bruxo. O chapéu era remendado esfiapado e sujíssimo. Tia Petúnia não teria permitido que um objeto nessas condições entrasse em casa.
Talvez tivessem que tentar tirar um coelho de dentro dele, Harry pensou delirando, 

—Por que tentaria isso? - perguntou Rony.

Hermione ia começar a falar mais Tiago falou.

— São truque de pode se dizer "mágica" que os trouxas fazem. É um pouco estranho.

— Mais não é mágica só a pura ilusão. - terminou Sirius.

parecia apropriado, reparando que todos no salão agora olhavam para o chapéu, ele olhou também. Por alguns segundos fez-se um silêncio total. Então o chapéu se mexeu. Um rasgo junto à aba se abriu como uma boca e o chapéu começou a cantar:

Se a sala estava quieta antes, agora estava o vácuo todos prestando atenção no chapéu.

Ah, você podem me achar pouco atraente,

Mas não me julguem só pela aparênciaEngulo a mim mesmo se puderem encontrarUm chapéu mais inteligente do que o papai aqui.Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,Suas cartolas altas de cetim brilhosoPorque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts.E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.Não há nada escondido em sua cabeçaQue o Chapéu Seletor não consiga ver,Por isso é só me porem na cabeça que vou dizerEm que casa de Hogwarts deverão ficarQuem sabe sua morada é a Grifinória,Casa onde habitam os corações indômitos.Ousadia e sangue-frio e nobrezaDestacam os alunos da Grifinória dos demais,Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,Onde seus moradores são justos e leaisPacientes, sinceros, sem medo da dor,Ou será a velha e sábia CorvinalA casa dos que têm a mente sempre alerta,Onde os homens de grande espírito e saberSempre encontrarão companheiros seus iguais,Ou quem sabe a Sonserina será a sua casaE ali estejam seus verdadeiros amigos,Homens de astúcia que usam quaisquer meiosPara atingir os fins que antes colimaram.Vamos, me experimentem! Não devem temer!Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!
(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)
Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!

Alice terminou de cantar e logo foi aplaudida por todos.

— Música bem alegre! - disse Sirius.

— Verdade - disse Tiago - para nós elas são rápidas e muitas vezes ele fala de tomarmos cuidado e todos estão em perigo. Avisos bem sombrios devo dizer.

— Com certeza deve ser pela época. - disse Lilian - estamos enfrentando Voltdemort e lá já está tudo calma.

Todos concordaram e Alice voltou a ler.

O salão inteiro prorrompeu em aplausos quando o chapéu acabou de cantar. Ele fez uma reverência para cada uma das quatro mesas e em seguida ficou muito quieto outra vez.
— Então só precisamos experimentar o chapéu! — cochichou Rony a Harry.— Vou matar o Fred, ele não parou de falar numa luta contra um trasgo.

— E você ainda acredita? - disse Gina

— Ei! eu só tinha 11 anos!

— Eu parei de acreditar com 9.

Rony bufou e todos da sala riram.

Harry deu um sorriso sem graça. É, experimentar um chapéu era bem melhor do que precisar fazer um feitiço, mas desejou que pudessem ter experimentado o chapéu sem toda aquela gente olhando. O chapéu parecia estar pedindo muito, Harry não se sentia corajoso nem inteligente nem qualquer outra coisa naquele momento. Se ao menos o chapéu tivesse mencionado uma casa para gente que se sentia meio nervosa, quem sabe teria sido a sua casa.

— Acredite Harry, – Lily falou rindo – todos estariam nessa casa.

— Eu não. – Tiago disse convencido. – Sabia que entraria para a Grifinória.

— Eu só não queria ir para Sonserina - disse Sirius.

A Professora Minerva então se adiantou segurando um longo rolo de pergaminho.
— Quando eu chamar seus nomes, vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção. Ana Abbott!
Uma garota de rosto rosado e marias-chiquinhas louras saiu aos tropeços da fila, pôs o chapéu, que lhe afundou direto até os olhos, e se sentou. Uma pausa momentânea...
— LUFA-LUFA! — anunciou o chapéu.
A mesa à direita deu vivas e bateu palmas quando Ana foi se sentar à mesa da Lufa-Lufa. Harry viu o fantasma do fradinho Gorducho acenar alegremente para ela.
— Susana Bones!

— Parente da Amélia? - perguntou Frank

— Sobrinha - disse Harry.

— LUFA-LUFA! — anunciou o chapéu outra vez, e Susana saiu depressa e foi se sentar ao lado de Ana.
— Teo Boor!
— CORVINAL!
Desta vez foi a segunda mesa à esquerda que aplaudiu, vários alunos da Corvinal se levantaram para apertar a mão de Teo quando o menino se reuniu a eles.
Mádi Brocklehurst foi para a Corvinal também, mas Lilá Brown foi a primeira a ser escolhida para a Grifinória e a mesa na extrema esquerda explodiu em vivas, Harry viu os irmãos gêmeos de Rony assobiarem.
Mila Bulstrode se tornou uma Sonserina. Talvez fosse a imaginação de Harry, mas depois de tudo que ouvira sobre a Sonserina, achou que eles formavam um grupo de aparência desagradável.

— E são! - disse Tiago evitando olhar para Snape.

Estava começando a se sentir decididamente mal agora.
Lembrou-se da seleção para os times, nas aulas de esporte de sua velha escola. Sempre fora o último a ser escolhido, não porque não fosse bom, mas porque ninguém queria que Duda pensasse que gostavam dele.
— Justino Finch-Fletchlev!
— LUFA-LUFA!
Às vezes, Harry reparou, o chapéu anunciava logo o nome da casa, mas outras levava um tempo para se decidir.
Simas Finnigan, o menino de cabelos cor de palha ao lado de Harry na fila, passou sentado no banquinho quase um minuto, antes de o chapéu anunciar que iria para a Grifinória.
— Hermione Granger!
Hermione saiu quase correndo até o banquinho e enfiou o chapéu, ansiosa.
— GRIFINÓRIA! — anunciou o chapéu. Rony gemeu.

Tiago, Sirius, Remo, Alice, Frank e Lily aplaudiram a menina que sorriu envergonhada.

Um pensamento horrível ocorreu a Harry, como fazem os pensamentos horríveis quando a pessoa está nervosa. E se ele não fosse escolhido? E se ficasse ali sentado com o chapéu na cabeça cobrindo seus olhos durante um tempão, até a Professora Minerva arrancá-lo de sua cabeça e dizer que obviamente houvera um engano e era melhor ele pegar trem de volta?
Quando Neville Longbottom, o menino que não parava de perder o sapo, foi chamado, levou um tombo a caminho do banquinho. O chapéu demorou muito tempo para se decidir sobre Neville. Quando finalmente anunciou "GRIFINÓRIA",

Alice deu um abraço carinhoso em Neville enquanto os outros aplaudiam.

— Por que ele demorou a te selecionar? – Frank perguntou.

— Ele estava disposto a me colocar na Grifinória – Neville disse sem jeito – mas eu estava com medo de entrar na Grifinória, não me sentia corajoso o bastante, pedi para ir para Lufa-Lufa, mas ele disse que tinha certeza de que eu pertencia à Grifinória.

— E ele estava certo. – Hermione disse com carinho para o amigo.

— Verdade. - disse Harry

— Eu falei a mesma coisa para ele - disse Alice rindo e logo voltando a ler.

 Neville saiu correndo com o chapéu na cabeça, e teve de voltar em meio a uma avalanche de risadas para entregá-lo a Minerva McGonnagal.

Malfoy se adiantou, gingando, quando chamaram seu nome e teve seu desejo realizado imediatamente, o chapéu mal tocara sua cabeça quando anunciou:
— SONSERINA!

— Não tinha outra casa para esse bosta! - rosnou Sirius.

Faltava pouca gente agora.
Moon..., Nott..., Parkinson..., depois duas gêmeas, Patil e Patil..., depois Perks, Sara... E então, finalmente...
— Harry Potter!
Quando Harry se adiantou, correu um burburinho por todo o salão como um fogo de rastilho.
— Potter, foi o que ela disse?
— O Harry Potter?

— Sempre assim - disse Gina bufando.

A última coisa que Harry viu antes de o chapéu lhe cair sobre os olhos foi um salão cheio de gente se espichando para lhe dar uma boa olhada. Em seguida só viu a escuridão dentro do chapéu.
— Difícil. Muito difícil. Bastante coragem vejo. Uma mente nada má. Há talento, há, minha nossa, uma sede razoável de se provar. Ora isso é interessante... Então onde vou colocá-lo?
Harry apertou as bordas do banquinho e pensou "Sonserina não, Sonserina, não".
— Sonserina não, hein? — disse a vozinha. — Tem certeza? Você poderia ser grande, sabe, está tudo aqui na sua cabeça, e a Sonserina lhe ajudaria a alcançar essa grandeza, sem dúvida nenhuma, não? Bem, se você tem certeza, ficará melhor na GRIFINÓRIA!

Tiago, Sirius e Remo explodiram em vivas, Frank e Alice aplaudiram alegres e Lily deu um grande abraço em Harry.

— Não importa que ele tenha dito que talvez você devesse ir para a Sonserina. Ele colocou você na Grifinória, – Tiago disse sorrindo para Harry – ele sabe o que faz.

— Quando coloquei o chapéu ele quis me por na Sonserina. – Sirius confidenciou – Só por causa da minha família, nenhum Black antes de mim foi de outra casa. Quando me recusei a ir para Sonserina ele falou que se eu tinha coragem para desafiar minha família ficaria melhor na Grifinória. – Sirius concluiu rindo de felicidade dando um abraço no afilhado.

Harry ouviu o chapéu anunciar a última palavra para todo o salão. Tirou o chapéu e se encaminhou trêmulo para a mesa de Grifinória. Sentia tanto alívio por ter sido selecionado e ter escapado de Sonserina, que nem reparou que estava recebendo a maior ovação da cerimônia. Percy, o Monitor, se levantou e apertou sua mão com energia, enquanto os gêmeos Weasley gritavam "Ganhamos Potter! Ganhamos Potter!"Harry sentou-se defronte do fantasma com a gola de rufos que vira antes da cerimônia. O fantasma lhe deu uma palmadinha no braço, produzindo em Harry a sensação horrível e repentina de que acabara de mergulhar num balde de água gelada.
Agora ele via bem a Mesa Principal. Na extremidade mais próxima sentava-se Rúbeo Hagrid, cujo olhar encontrou o seu e lhe fez um sinal de aprovação. Harry retribuiu o seu sorriso. E ali, no centro da Mesa Principal, em um cadeirão dourado, encontrava-se Alvo Dumbledore. Harry o reconheceu imediatamente pela figurinha que tirara no sapo de chocolate comprado no trem. Os cabelos prateados de Dumbledore eram a única coisa no salão inteiro que brilhava tanto quanto os fantasmas. Harry viu o Professor Quirrell também, o rapaz nervoso do Caldeirão Furado. Parecia muito extravagante num grande turbante púrpura.
E agora só faltavam três pessoas para serem selecionadas. Lisa Turpin virou uma Corvinal e depois foi a vez de Rony. A essa altura ele estava branco-esverdeado. Harry cruzou os dedos sob a mesa para dar sorte e um segundo depois o chapéu anunciou GRIFINÓRIA!

Rony foi aplaudido como os outros.

— Agora sim a turma está completa - disse Tiago

— Vamos ver o quanto aprontam. - completou Sirius.

Harry bateu palmas bem alto como os demais quando Rony se largou numa cadeira a seu lado.
— Muito bem, Rony excelente — disse Percy Weasley pomposamente por cima de Harry na mesma hora em que Blás Zabini era mandado para a Sonserina. A Professora Minerva enrolou o pergaminho e recolheu o Chapéu Seletor.
Harry baixou os olhos para o prato dourado e vazio diante dele.
Acabara de perceber como estava faminto. As tortinhas de abóbora pareciam ter sido comidas havia anos.
Alvo Dumbledore se levantara. Sorria radiante para os estudantes, os braços bem abertos, como se nada no mundo pudesse ter-lhe agradado mais do que vê-los todos reunidos ali.
— Sejam bem-vindos! — disse. — Sejam bem-vindos para um novo ano em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete, eu gostaria de dizer umas palavrinhas: Pateta! Chorão! Desbocado! Beliscão! Obrigado.

  – Dumbledore sempre sabe fazer um bom discurso. – Remo disse rindo com todos os outros.  

E sentou-se. Todos bateram palmas e deram vivas. Harry não sabia se ria ou não.
— Ele é... Um pouquinho maluco? — perguntou incerto, a Percy.
— Maluco? — disse Percy despreocupado. — ele é um gênio! O melhor bruxo do mundo! Mas é um pouquinho maluco, sim.
— Batatas, Harry?
O queixo de Harry caiu. Os pratos diante dele agora estavam cheios de comida. Ele nunca vira tantas coisas que gostava de comer em uma mesa só: rosbife, galinha assada, costeletas de porco e de carneiro, pudim de carne, ervilhas, cenouras, molho, ketchup e, por alguma estranha razão, docinhos de hortelã.

— Ótimos doces para beijos de boas vindas - disse Sirius.

— Como é que é!? - disse Marlene com ciúmes.

— Quando eu não sabia que era apaixonado por você muinha linda - disse Sirius tentando fugir da morte eminente.

Marlene ficou calma e deixou Sirius abraça-la. Tiago estava rindo quando Lilian sussurrou em seu ouvido.

— Não pense que fugiu dessa, eu seu que você fazia a mesma coisa.

Tiago somente engoliu seco e sorriu inocentemente.

Não é que os Dursley tivessem deixado Harry com fome, mas nunca lhe permitiram comer tanto quanto quisesse. Duda sempre tirava tudo que Harry realmente queria, mesmo que acabasse doente. Harry encheu o prato com um pouco de cada coisa exceto os docinhos e começou a comer. Estava tudo uma delícia.
— Isto está com uma cara ótima — disse o fantasma de gola de rufos observando, tristemente, Harry cortar o rosbife.
— O senhor não pode...?
— Não como há quase quatrocentos anos — explicou o fantasma. — Não preciso, é claro, mas a pessoa sente falta. Acho que ainda não me apresentei? Cavalheiro Nicholas de Mimsy-Porpington às suas ordens. Fantasma residente da torre da Grinfinória.
— Eu sei quem o senhor é! — disse Rony inesperadamente. — Meus irmãos me falaram do senhor. O senhor é, o Nick Quase Sem Cabeça.
— Eu prefiro que você me chame de cavalheiro Nicholas de Mimsy. O fantasma começou muito formal, mas o louro Simas Finnigan o interrompeu.
— Quase Sem Cabeça? Como é que alguém pode ser quase sem cabeça?

— Não deveria ter perguntado - disse Frank

— Ele fica triste com isso - disse Sirius

Sir Nicholas parecia muitíssimo aborrecido, como se aquela conversinha não estivesse tomando o rumo que ele queria.
— Assim — disse com irritação. E agarrou a orelha esquerda e puxou. A cabeça toda girou para fora do pescoço e caiu por cima do ombro como se estivesse presa por uma dobradiça. Era óbvio que alguém tentara decapitá-lo, mas não fizera o serviço direito.
Satisfeito com a cara de espanto dos garotos, Nick Quase Sem Cabeça empurrou a cabeça de volta ao pescoço, tossiu e disse:
— Então, novos moradores da Grifinória! Espero que nos ajudem a ganhar o campeonato das casas este ano! Grifinória nunca passou tanto tempo sem ganhar a taça. Sonserina tem ganhado nos últimos seis anos! O barão Sangrento está ficando quase insuportável. Ele é o fantasma da Sonserina.

— Seis anos? – Tiago disse abismado – Seis anos é muito tempo. Isso é terrível.

— Vocês têm que mudar isso. – Sirius disse a Harry, Rony, Hermione e Neville.

— Muito tempo! -disse Remo.

Harry deu uma olhada na mesa de Sonserina e viu um fantasma horroroso sentado lá, os olhos vidrados, uma cara muito magra e vestes sujas de sangue prateado. Estava ao lado de Malfoy, que, Harry ficou contente de ver, não parecia muito satisfeito com a distribuição dos lugares.
— Como foi que ele ficou coberto de sangue? — perguntou Simas muito interessado.
— Nunca perguntei — respondeu Nick Quase Sem Cabeça, educadamente.
Depois que todos comeram tudo o que podiam, as sobras desapareceram dos pratos deixando-os limpinhos como no início.
Logo depois surgiram as sobremesas. Tijolos de sorvete de todos os sabores que se possa imaginar, tortas de maçãs, tortinhas de caramelo, bombas de chocolate, roscas fritas com geléia, bolos de frutas com calda de vinho, morangos, gelatinas pudim de arroz...
Quando Harry se serviu das tortinhas de caramelo, a conversa se voltou para as famílias.
— Eu sou meio a meio — disse Simas. — Papai é trouxa. Mamãe não contou a ele que era bruxa até depois de casarem. Teve um choque horrível. Os outros riram.

"Situação parecida com a minha"- pensou Snape - "pena que meu pai não gostou muito".

— E você, Neville? — perguntou Rony.
— Bom, minha avó me criou e ela é bruxa,

  Alice parou de ler para absorver aquela frase.

— O que você quer dizer com "minha avó me criou"? – Alice perguntou largando o livro e olhando para Neville confusa.

— Eu vivi com minha avó por toda a minha vida. – Neville respondeu evitando o olhar para mãe.

— Por que? – Frank perguntou apavorado.

— Não posso falar agora, vai estar no livro. – Neville disse suspirando.

— Não! – Alice gritou nervosa – Preciso saber por que não cuidamos de você!

— Alice, – Hermione chamou com calma –  não podemos falar de nada que ainda não foi mostrado no livro. Ou essa leitura não serve para nada.

— Continua lendo, mãe. – disse Neville encorajando-a.

 mas a família achou durante anos que eu era completamente trouxa. Meu tio-avô Algi vivia tentando me pegar desprevenido e me forçar a recorrer à magia. Ele me empurrou pela borda de um cais uma vez, eu quase me afoguei. Mas nada aconteceu até eu completar oito anos. Meu tio Algi veio tomar chá conosco e tinha me pendurado pelos calcanhares para fora de uma janela do primeiro andar, quando a minha tia-avó Enid lhe ofereceu um merengue e ele sem querer me deixou cair. Mas eu desci flutuando até o jardim e a estrada. Todos ficaram realmente satisfeitos. Minha avó chorou de tanta felicidade. E vocês deviam ter visto a cara deles quando entrei para Hogwarts. Achavam que eu não era bastante mágico para entrar, entendem. Meu tio Algi ficou tão contente que me comprou um sapo.

  – Eu vou ter uma conversa com meu tio Algi quando nós sairmos daqui. – disse Frank irritado estalando os nós dos dedos.

— Eu vou te ajudar tenha certeza disso - disse Alice.

Do outro lado de Harry, Percy e Hermione conversavam sobre as aulas.
— Espero que elas comecem logo, tem tanta coisa para a gente aprender, estou muito interessada em Transfiguração, sabe, transformar uma coisa em outra, claro, dizem que é muito difícil, a pessoa começa aos poucos, fósforos em agulhas e coisas pequenas assim.

— Não acho difícil - disse Tiago.

— Claro, você é um dos melhores do colégio - disse Alice - Você Lily e Sirius.

— Eu não sou tão boa assim não. - disse Lily.

— Minerva nos falou uma vez que nos superamos ela quando ela tinha nossa idade - disse Sirius.

— Nossa - falou Lily chocada.

Harry, que estava começando a se sentir aquecido e cheio de sono, olhou outra vez para a Mesa Principal. Hagrid tomava um grande gole de sua taça. A Professora Minerva conversava com o Professor Dumbledore. O Professor Quirrell, com aquele turbante ridículo, conversava com um professor de cabelos negros e oleosos, nariz de gancho e pele macilenta.

Snape encarou bem o livro pensando "será?".

— A não! - disse Sirius.

— Não é possível - falou Tiago

Aconteceu muito de repente. O olhar do professor de nariz de gancho passou pelo turbante de Quirrell e se fixou nos olhos de Harry, e uma pontada aguda e quente correu pela testa de Harry.
— Ai! — Harry levou a mão à testa.

— Você sente dor na cicatriz? – Lily perguntou nervosa – Depois de tantos anos?

— Deve ser algum vestígio do feitiço. – Remo disse pensativo

— Que foi? — perguntou Percy.
— N-nada.
A dor se foi com a mesma rapidez com que viera. Mais difícil foi se livrar da sensação que Harry teve sob o olhar do professor. Uma sensação de que ele não gostava nada de Harry.
— Quem é aquele professor que está conversando com o Professor Quirrell? — perguntou a Percy.
— Ah, você já conhece Quirrell é? Não admira que ele pareça tão nervoso, aquele é o Professor Snape.

— Diz que é mentira! – gritou Sirius revoltado. – Esse seboso não pode ser professor!

— Ah é verdade, infelizmente. – Gina disse sem conseguir se conter e recebendo um olhar de reprovação de Hermione que fez a menina ficar quieta.

— Então está explicado por que Harry sentiu que o professor não gostava dele. – disse Remo também irritado. – É claro que Snape não vai gostar de um filho de Tiago.

— Tenho certeza de que não é isso. – Lily disse triste

"Isso vai dar merda"- pensou Snape - "Não imaginava ser professor".

 Ele ensina Poções, mas não é o que ele queria. Todo o mundo sabe que está cobiçando o cargo de Quirrell. Conhece um bocado as Artes das Trevas, o Snape.

— Realmente conhece bastante. – Sirius disse ainda com raiva – Pelo menos Dumbledore tem consciência disso e não deixa o Seboso chegar perto das Artes das Trevas.

"Infelizmente acho que tenho que concordar..."- pensava Snape.

Harry observou o professor por algum tempo, mas Snape não voltou a olhar em sua direção.
Finalmente, as sobremesas também desapareceram, e o Professor Dumbledore ficou de pé mais uma vez. O salão silenciou.
— Hum... Só mais umas palavrinhas agora que já comemos e bebemos. Tenho alguns avisos de início de ano letivo para vocês. Os alunos do primeiro ano devem observar que é proibido andar na floresta da propriedade. E alguns dos nossos estudantes mais antigos fariam bem em se lembrar dessa proibição.
Os olhos cintilantes de Dumbledore faiscaram na direção dos gêmeos Weasley.
— O Sr. Filch o zelador, me pediu para lembrar a todos que não devem fazer mágicas no corredor durante os intervalos das aulas. Os testes de Quadribol serão realizados na segunda semana de aulas. Quem estiver interessado em entrar para o time de sua casa deverá procurar Madame Hooch. E, por último, é preciso avisar que, este ano, o corredor do terceiro andar do lado direito está proibido a todos que não quiserem ter uma morte muito dolorosa.

  – Isso é estranho. – Lily disse pensativa – Normalmente Dumbledore explica o motivo de uma proibição... 

— Muito estranho mesmo - disse Sirius.

— Mais se ele quisesse que ninguém fosse lá não deveria ter falado - disse Tiago.

— Por que? - perguntou Alice

— As palavras "não", "proibido " chamam atenção, se não falasse ninguém notaria a proibição. - disse Remo.

Harry riu, mas foi um dos poucos que fez isso.
— Ele não está falando sério! — cochichou a Percy.
— Deve estar — respondeu Percy franzindo a testa para Dumbledore. — E estranho porque em geral ele sempre nos diz a razão porque somos proibidos de ir a algum lugar A floresta está cheia de animais selvagens, todo o mundo sabe disso. Acho que poderia ter dito aos monitores, pelo menos.
— E agora, antes de irmos para a cama, vamos cantar o hino da escola! — exclamou Dumbledore. Harry reparou que os sorrisos dos outros professores tinham amarelado.
Dumbledore fez um pequeno aceno com a varinha como se estivesse tentando espantar uma mosca na ponta e surgiu no ar uma longa fita dourada, que esvoaçou para o alto das mesas e se enroscou como uma serpente formando palavras.
— Cada um escolha sua música preferida — convidou Dumbledore — e lá vamos nós!
E a escola entoou em altos brados:

Todos se levantaram e começaram a cantar.

Hogwarts, Hogwarts, Hogwarts, Hogwarts,

Nos ensine algo por favor,Quer sejamos velhos e calvosQuer moços de pernas raladas,Temos às cabeças precisadasDe ideias interessantes.Pois estão ocas e cheias de ar,Moscas mortas e fios de cotão.Nos ensine o que vale a pena.Faça o melhor, faremos o resto,Estudaremos até o cérebro se desmanchar.

 

Tiago e Sirius terminaram por último em tom de Blues. Tiago segurou as últimas notas por muitos minutos e arrancou aplausos de todos exceto Snape que achava aquilo tudo uma grande palhaçada.

— Não sabia que vocês sabiam cantar. – disse Lilian voltando a se sentar cada vez mais próxima de Tiago no sofá.

— Concordo com a Lily - disse Marlene - vocês arrasaram.

— Famílias bruxas tradicionais ensinam aos filhos coisas consideradas importantes para a vida em sociedade antes que eles entrem na escola. – Sirius disse com vergonha depois se dirigindo a Marlene - Não teve isso?

— Não meus pais acham isso muita palhaçada isso.  Só as boas maneira, dança, mais cantar não.

— Quantas coisas vocês fazem em? - disse Lily.

— Isso até é pouco - começou Frank - Canto, dança, boas maneiras, etiqueta... Pouca coisa, ainda decorar os nomes de todos do ministério.

—Não pode esquecer das funções deles também - disse Sirius.

— Isso também - disse Frank cansado disso.

Todos terminaram a música em tempos diferentes. E por fim só restaram os gêmeos Weasley cantando sozinhos, ao som de uma lenta marcha fúnebre. Dumbledore regeu os últimos versos com sua varinha e, quando eles terminaram, foi um dos que aplaudiram mais alto.
— Ah, a música — disse secando os olhos. — Uma mágica que transcende todas que trazemos aqui! E agora hora de dormir.
— Andando!
Os novos alunos de Grifinória seguiram Percy por entre os grupos que conversavam, saíram do salão principal e subiram a escadaria de mármore. As pernas de Harry pareceram chumbo outra vez, mas só porque estava muito cansado e saciado. Estava cansado demais até para se surpreender que as pessoas nos retratos ao longo dos corredores murmurassem e apontassem quando eles passavam, ou que duas vezes Percy os tivesse conduzido por portais escondidos atrás de painéis corrediços e tapeçarias penduradas. Subiram outras tantas escadas bocejando e arrastando os pés, e Harry começou a se perguntar quanto ainda faltava para chegar quando de repente pararam.

— Você realmente devia ter prestado atenção no caminho. – Lily disse sorrindo para Harry condescendente – No primeiro dia de aula é sempre difícil encontrar o caminho.

"Quando será que ele vai ganhar o mapa?" - pensou Tiago.

Um feixe de bengalas flutuava no ar à frente deles, e quando Percy avançou um passo em sua direção, começaram a assaltá-lo.
— Pirraça — cochichou Percy para os alunos do primeiro ano. — Um Poltergeist. — E falou em voz alta — Pirraça, calma.

— Não deveria ter feito isso - disse Sirius rindo - só piora assim.

Um som alto e grosseiro, como o ar escapando de um balão respondeu.
— Quer que eu vá procurar o barão Sangrento?
Ouviram um estalo e um homenzinho com olhos escuros e maus e a boca escancarada apareceu, flutuando de pernas cruzadas no ar, segurando as bengalas.
— Oooooooooh! — disse com uma risada malvada. — Calourinhos! Que divertido!
E mergulhou repentinamente contra eles. Todos se abaixaram.
— Vá embora, Pirraça, ou vou contar ao barão, e estou falando sério! — ameaçou Percy.
Pirraça estirou a língua e desapareceu, largando as bengalas na cabeça de Neville.

Alice estava desconfortável com isso e logo pensou "ele pegou meu imã para acidentes, droga!".

 Eles o ouviram partir zunindo, fazendo retinir os escudos de metal ao passar.

— Vocês tenham cuidado com o Pirraça — recomendou Percy, quando retomaram a caminhada. — O barão Sangrento é o único que consegue controlá-lo, ele não dá confiança aos monitores. Chegamos.
No finzinho do corredor havia um retrato de uma mulher muito gorda vestida de rosa.
— Senha? — pediu ela.
Cabeça de Dragão — disse Percy e o retrato se inclinou para frente revelando um buraco redondo na parede. Todos passaram pelo buraco. Neville precisou de um calço. E se viram na sala comunal da Grifinória, um aposento redondo cheio de poltronas fofas.
Percy indicou às garotas a porta do seu dormitório e, aos meninos, a porta do deles. No alto de uma escada em caracol era óbvio que estavam em uma das torres encontraram finalmente suas camas, cinco camas com reposteiros de veludo vermelho-escuro.
As malas já haviam sido trazidas. Cansados demais para falar muito, eles enfiaram os pijamas e caíram na cama.
— Comida de primeira, não foi? — comentou Rony para Harry pelos reposteiros. — Se manda, Perebas! Ele está roendo os meus lençóis.
Harry ia perguntar a Rony se ele provara as tortinhas de caramelo, mas adormeceu quase imediatamente.
Talvez Harry tivesse comido demais, porque teve um sonho muito estranho. Estava usando o turbante do Professor Quirrell, que não parava de conversar com ele, dizendo que devia se mudar para Sonserina imediatamente, porque era seu destino. Harry disse ao turbante que não queria ir para Sonserina, o turbante foi ficando cada vez mais pesado, Harry tentou tirá-lo, mas ele começou a apertar sua cabeça até doer e aí Malfoy apareceu, rindo do esforço dele. Depois Malfoy se transformou no professor de nariz de gancho, Snape, cuja gargalhada ecoou alta e fria, houve um clarão verde e Harry acordou, suado e trêmulo.

— Você não falou sobre esse sonho. – Comentou Hermione pensando como os sonhos do Harry sempre diziam muito mais do que as pessoas poderiam pensar.

— Eu não me lembrava dele até agora. – Disse Harry percebendo que aquele sonho era quase premonitório.

Mudou de posição e voltou a dormir, e quando acordou no dia seguinte, nem se lembrou que tinha sonhado.

— Eu disse que não me lembrava dele - disse Harry.

— Acabou - disse Alice fechando o livro.

— Esses sonhos são bem esquisitos não é? - disse Rony.

— Muito - falou Harry.

— Bem quem vai ler agora? - perguntou Lily.

— Pode ser eu - disse Frank pegando o livro.

Capítulo VIII— Começou Fank – O mestre das Poções. 

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''Lumos,

Juro Solenemente que não farei nada de bom.

Hey, galera! como estão?

Postei antes do prometido para vocês não me matarem mas vou copiar o que escrevi anteriormente:

Eu imploro para não me matarem!!!!! Eu estou em uma ano difícil cheio de provas acontecendo mais não posso deixa-lo mais de 6 meses sem uma única leitura não é? Como já expliquei no grupo do face EU ESTOU EM ÉPOCA DE VESTIBULAR E POR ISSO EU SUMI! NÃO DESISTIREI DE NENHUMA DAS MINHAS FICS MUITO MENOS DO MEU LIVRO! Eu postarei uma sinopse do livro ainda esse mês para quem estiver curioso.

Talvez só nos veremos em dezembro galera, mas ''Eu juro solenemente que voltarei!"

Bom não sei quando postarei de novo, falarei com vocês no grupo do facebook : https://www.facebook.com/groups/766908596740060/

Bem acho que era só isso galera.Desculpe o incomodo.

Ps: Agradeçam ao metrô só lá que estou escrevendo.

Malfeito feito,

Nox.''


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