Harry Potter e a Época dos Marotos escrita por Lilian Trindade Potter


Capítulo 14
O Guardião das Chaves




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Capítulo XIII

O Guardião das Chaves

– Capítulo IV "O Guardião das Chaves" - disse Marlene.

– HAGRID! - exclamaram todos da sala.

– Finalmente você vai receber a carta. - falou Lilian sorrindo.

– Nada melhor que um velho amigo para isso - disse Sirius.

Marlene ao perceber que mais ninguém falaria começou a leitura.

BUM!

Gritou Marlene dessa vez assustando Tiago.

– Isso é por ter nos assustado - disse ela.

– É justo. - falou se rendendo e com todos rindo ao redor.

Bateram outra vez. Duda acordou assustado.
— Onde está o canhão? — perguntou abobado.

– Que idiota - falou Remo tendo o apoio de todos.

Ouviam alguma coisa cair atrás deles e tio Válter entrou derrapando pela sala. Trazia um rifle nas mãos, agora sabiam o que era aquele pacote fino e comprido que ele carregava.

– Maluco! - exclamou Lily e viu a pena escrever no pergaminho ao lado de Sirius.

– Quem compra uma arma enquanto foge de bruxos? - perguntou Sirius.

– Um idiota. - falou Frank.

– O que ele pensa em fazer? - perguntou Rony. - Atirar em um bruxo? Só nos sonhos.

— Quem está ai? — gritou. — Olha que estou armado! — Silêncio.

– Isso nunca vai assustar um bruxo. - falou Gina.

E em seguida...
TRAM!

Gritou Marlene recebendo várias almofadas na cara.

– Poxa gente só para deixar mais emocionante. - disse ela com um biquinho.

–Só não precisa assustar todos - falou Alice.

– Reclama de mim, mais faz a mesma coisa - disse Tiago.

– Fazer o que. - disse mostrando a língua.

– Só não tenta matar todos do coração - disse Lilian.

– Vou tentar - disse com uma cara de brincalhona voltando ao livro.

A porta levou uma pancada tão violenta que se soltou das dobradiças e, com um baque ensurdecedor, desabou no chão.

Um homem gigantesco estava parado ao portal. Tinha o rosto completamente oculto por uma juba muito peluda e uma barba selvagem e desgrenhada, mas dava para se ver seus olhos, luzindo como besouros negros debaixo de todo aquele cabelo.

– HAGRID! - Exclamaram todos.

– Pelo menos agora você vai poder perguntar tudo que esta guardando - disse Tiago e Lilian ao mesmo tempo, deixando a ultima corada e Harry com um sorriso na cara.

' Estou tão estranha ' - pensava Lily -'Estou começando a gostar do Tiago? Não, não pode. Será? Preciso conversar com ele o mais rápido possível.'

'Lily esta corada?' - Pensava Tiago 'Não posso me precipitar , tenho que falar com ela quanto antes possível.'

Marlene e Sirius sorriram ao verem como os amigos estavam e Marlene retornou a leitura.

O gigante espremeu-se para entrar no casebre, curvando-se de modo que a cabeça apenas roçou o teto. Abaixou-se, apanhou a porta e tornou a encaixá-la sem esforço no portal. O ruído da tempestade lá fora diminuiu um pouco. Ele se virou para encarar todos.
— Não poderia preparar uma xícara de chá para nós, poderia? Não foi uma viagem fácil...

A sala encheu de risadas.

– Só mesmo o Hargrid para pedir uma xícara de chá numa hora dessas.- disse Rony entre risadas.

– Queria estar lá para ver a cara dos seus tios, Harry, deve ter sido ilária.- falou Sirius.

– Sinceramente eu não vi a cara deles , eu estava tão confuso quanto eles. - falou Harry rindo da cena.

Quando as risadas acabaram Marlene voltou a leitura.

E dirigiu-se ao sofá onde Duda estava paralisado de medo.
— Chegue para lá, gordão — disse o estranho.
Duda soltou um guincho e correu a se esconder atrás da mãe,

– Se diz valentão, mas não passa de um medroso. - disse Sirius.

– E um bebê chorão - completou Tiago.

que parara encolhida, aterrorizada, atrás de tio Válter.
— Ah, e aqui está o Harry! — disse o gigante.
Harry ergueu os olhos para a cara feroz e selvagem em sombras e viu que os olhos de besouro se enrugavam em um sorriso.

– Você deve estar muito confuso. - disse Luna.

– E estava imagina uma pessoa mais alta que a porta invade um casebre onde você esta e sabe seu nome?

– Olha o lado bom não vai ficar tanto tempo com esses trouxas pelomenos estará em Hogwarts. - disse Sirius.

– Graças a Merlin.

— A última vez que o vi, você era um bebê — disse o gigante. — Você parece muito com o seu pai, mas tem os olhos da sua mãe.

– Que lindo o Hagrid sentimental. - falou Alice sentida.

– Mais ele tem razão - disse Marlene - Harry é a copia de Tiago com os olhos da Lily.

– Devo dizer que se Harry tivesse uma gemea seria a copia da Lilian e com os olhos do Tiago. - disse Remo.

Essa conversa deixava Tiago e Harry com sorrisos de orelha a orelha e Lilian vermelha q nem um tomate.

Tio Válter fez um som estranho e rascante.
— Exijo que saia imediatamente! — disse — O senhor invadiu minha casa!
— Ah, cala a boca, Dursley seu cara de passa — disse o gigante, e esticou o braço para trás do sofá, arrancando a arma das mãos de tio Válter, vergou-a no meio como se fosse de borracha e atirou-a a um canto da sala.

Todos da sala riram.

Tio Válter fez outro som esquisito, como um camundongo sendo pisado.
— Em todo caso, Harry — disse o gigante, dando as costas para os Dursley —, feliz aniversário para você. Tenho uma coisa para você aqui, talvez tenha sentado nela sem querer, mas o gosto continua bom.
De um bolso interno do casaco preto ele tirou uma caixa meio amassada. Harry abriu, com os dedos trêmulos. Dentro havia um grande e pegajoso bolo de chocolate com a frase Feliz Aniversário escrita em glacê verde.

– Que fofo. - disse Lilian feliz abraçando o filho.

– Foi o primeiro presente que ganhei. - disse Harry.

– E não vai ser o último. - disse Tiago bagunçando o cabelo de Harry enquanto pensava " meus filho não terá uma via triste nunca mais não irei permitir."

Todos da sala estavam comovidos com a cena da família e ninguém queria acabar com o momento, até mesmo Snape que percebeu que não conseguiria ficar com seu amor mais faria de tudo para ficar com sua amizade.

Depois de um tempo Marlene voltou a leitura.

Harry olhou para o gigante. Quis dizer obrigado, mas as palavras se perderam a caminho da boca, e em lugar disso o que disse foi:
— Quem é você?

–E a educação? - perguntou Lilian

– Desculpa, mas quando uma pessoa maior que a porta entra, sabe meu nome e me dá um presente eu gostaria de saber o nome.

– Dessa vez passa. - disse abraçando o filho que foi rapidamente retribuido.

O gigante deu uma risada abafada.
— É verdade, não me apresentei. Rúbeo Hagrid, Guardião das Chaves e das Terras de Hogwarts.
Estendeu uma mão enorme e sacudiu o braço inteiro de Harry.
— E que tal o chá, hein? — perguntou esfregando as mãos. — Eu não diria não a uma pessoa mais forte, se é que você me entende.
Seus olhos bateram na lareira vazia em que ficara o pacote carbonizado de cereal e ele soltou uma risadinha desdenhosa. Curvou-se para a lareira, não viram o que ele estava fazendo, mas quando se afastou um segundo depois, havia dentro dela um clarão ribombante. O fogo estrondoso encheu todo o casebre úmido com sua luz tremeluzente e Harry sentiu o calor envolvê-lo como se tivesse mergulhado em um banho quente.

– Ele usou magia? - perguntou Alice

– Pensei que ele não pudesse. - disse Frank

– Ele guarda os pedaços da varinha dele em um guarda-chuva - disse Rony.

– Mais isso é perigoso. - falou Alice.

– Pode até ser mais um bruxo sem varinha é pior que uma fuga em massa em Azkaban. - disse Tiago

– Não exagera. - disse Lilian com um olhar feliz e gentil.

' Lily esta com um olhar diferente para mim até parece que ela esta feliz em me ver não esta com nenhum olhar reprovador nem nada, é tão lindo' - pensou Tiago com um sorriso no canto do rosto.

O gigante se recostou no sofá, que afundou um pouco sob o seu peso, e começou a tirar coisas de todo gênero dos bolsos do casaco: uma chaleira de cobre, uma embalagem amassada de salsichas, um espeto, um bule de chá, várias xícaras lascadas e uma garrafa de um líquido âmbar de que ele tomou um gole antes de começar a preparar o chá.

– As vezes me pergunto como esse casaco tem tanta coisa. - Falou Frank.

– Uma vez perdi meu bicho de estimação dentro dele. - suspirou Gina.

– Depois que ele tirou um pelucio do bolso eu espero tudo. - disse Sirius.

– Espera ele tirou um pelucio do bolso? - perguntou Neville.

– Sim, digamos que estávamos ajudando-o a achar um cordão que um engraçadinho enterrou. - falou Tiago

– Malfoy para ser exato pegou o cordão que meu pai me deu. - disse Remo.

– Com certeza não deixaram passar - disse Hermione ao ver a cara dos marotos.

– Mione ainda tem esperanças? - perguntou Gina retoricamente. - Eles são piores que meus irmãos.

– Você vem mais irmãos? - perguntou Marlene enquanto os marotos falavam 'Ei'.

– Somos sete. - disse Gina - vocês vão vê-los nos livros. - falou rapidamente antes que continuassem no assunto.

Logo o casebre se encheu com o ruído e o cheiro de salsichas fritas. Ninguém disse nada enquanto o gigante trabalhava, mas assim que ele empurrou as primeiras salsichas gordas e suculentas, ligeiramente queimadas, do espeto, Duda se mexeu. Tio Válter disse com rispidez:
— Não toque em nada que ele lhe der, Duda.

– Claro, como se fosse contagioso. - falou Alice com desgosto.

– Sinceramente eu até sinto um pouco de pena do Duda. - falou Luna

– Por que? - perguntaram todos menos Harry e Lilian.

– Acho que sei o que a luna esta dizendo. - falou Lilian.

– Eu também - disse Harry.

Como todos estavam com uma cara para eles de como vocês são malucos Lilian começou.

– Pensem, ele não teve culpa de nascer com esses trouxas e ser criado assim.

– Os culpados são esses trouxas. - disse Rony

– Definitivamente esses trouxas são muito trouxas. - falou Sirius percebendo que todos estavam o encarando disse - que foi?

– Trouxas muito trouxas? - perguntou Alice.

– Claro, são trouxas que não querem admitir que magia existe mesmo ela estapeando eles na cara.

– Falando desse jeito melhora um pouco - disse Hermione.

– Bem vamos voltar a leitura? - disse Lilian querendo terminar esse capítulo e Marlene continuou.

O gigante deu uma risadinha ameaçadora.
— Esse pudim de banha do seu filho não precisa engordar mais Dursley, não se preocupe.

– Pudim de banha essa foi boa - disseram Sirius e Tiago rindo.

E passou as salsichas para Harry, que estava tão faminto e nunca provara nada tão maravilhoso, mas ainda assim não conseguia tirar os olhos do gigante. Finalmente, como ninguém parecia disposto a explicar nada, ele disse:
— Me desculpe, mas continuo sem saber realmente quem você é.
O gigante tomou um grande gole de chá e limpou a boca com as costas da mão.
— Chame-me de Rúbeo, é como todos me chamam. E como lhe disse, sou o guardião das chaves de Hogwarts, você sabe tudo sobre Hogwarts, é claro.
— Ah, não — disse Harry. Hagrid pareceu chocado. — Sinto muito — apressou-se Harry a dizer.

– Você não tem culpa que esses imbecis não te explicaram sobre Hogwarts - disse Tiago

– É Harry esses trouxas que devem se desculpar com você. - disse Frank.

— Sente muito? — vociferou Hagrid, virando-se para encarar os Dursley, que tinham recuado para as sombras. — Eles é que deviam sentir muito! Eu sabia que você não estava recebendo as cartas, mas nunca pensei que nem ao menos sabia da existência de Hogwarts, para apelar! Você nunca se perguntou onde foi que seus pais aprenderam tudo?
— Tudo o quê? — perguntou Harry

– Acho que depois dessa o Hagrid mata os Dusleys - falou Gina rindo junto com todos.

— TUDO O QUÊ? — berrou Hagrid — Ora espere aí um segundo!
Ele se levantara de um salto. Na raiva parecia encher o casebre todo. Os Dursley se encolhiam contra a parede.
— Vocês vão querer me dizer — rosnou para os Dursley — que este menino, este menino! Não sabe nada, de NADA?

– Acho que já já vamos ver uma mistura de irritação de Tiago e Lilian - disse Remo deixando os amigos e Harry corados enquanto todos riam.

Harry achou que a coisa estava indo longe demais. Afinal tinha freqüentado a escola e suas notas não eram ruins.
— Eu sei alguma coisa — falou — Sei, sabe, matemática e outras coisas.

– Se fosse por isso. - disse Sirius rindo - Ei Lilian ele tem seu jeito de ver as coisa.

– Ei! Eu não tenho culpa que esses trouxas não tinham me dito sobre magia. - disse Harry.

– Nós sabemos - disse Lily tocando no cabelo do filho.

' É tão tranquilizador'- pensou Harry sentindo o carinho da mãe.

Mas Hagrid dispensou-o com um abano de mão e disse:
— Do nosso mundo, quero dizer. Seu mundo. Meu mundo. O mundo dos seus pais.
— Que mundo?

– Depois dessa Hagrid vai ficar irritado disse Alice.

Hagrid parecia preste a explodir
— DURSLEY! — urrou ele.
Tio Válter, que ficara muito pálido, murmurou alguma coisa ininteligível Hagrid olhou alucinado para Harry.
— Mas você deve saber quem foram sua mãe e seu pai — disse — Quero dizer, eles são famosos. Você é famoso.

– Nós eramos famosos? - perguntou Tiago.

– Claro, depois de tantas vezes que você convidou Lilian para sair que depois que ela acetou deve ter feito ate um cartaz. - disse Sirius fazendo todos rirem e ganhando uma almofadada na cara jogada por Tiago.

– Deve ser por causa da noite que Voldemort foi derrotado - disse Lily com um olhar triste.

–Não gosto de ter fama - disse Harry - e o pior é ser famoso por uma coisa que não fiz nem lembro.

— Quê? Meu pai e minha mãe eram famosos?
— Você não sabe... Você não sabe... — Hagrid correu os dedos pelos cabelos, fixando em Harry um olhar perplexo. — Você não sabe quem é? — perguntou finalmente.
Tio Válter de repente encontrou a voz.
— Pare! – ordenou — Pare agora mesmo! Eu o proíbo de contar qualquer coisa ao menino!

– Quem é você para dizer o que um bruxo pode fazer ou não. - disse Remo dando um tapa em Sirius que tinha começado a rosnar para o livro.

Um homem mais corajoso do que Dursley teria se intimidado com o olhar furioso que Hagrid lhe deu, quando Hagrid falou, cada sílaba tremia de raiva.
— VOCÊ NUNCA CONTOU? NUNCA CONTOU O QUE DUMBLEDORE DEIXOU ESCRITO NAQUELA CARTA PARA ELE? EU ESTAVA LÁ! EU VI DUMBLEDORE DEIXAR A CARTA, DURSLEY! E VOCÊ ESCONDEU DELE TODOS ESSES ANOS?

Lilian bufou não perdoaria Dumbledore tão fácil depois de deixar seu filho na porta da casa e somente com uma carta escrita.

— Escondeu o que de mim? — perguntou Harry ansioso.

– Que curiosidade - disse Neville.

– E eu pensando que você ficou assim depois que foi para Hogwarts - disseram Hermione e Rony juntos.

— PARE! EU O PROÍBO! — gritou tio Válter em pânico.
Tia Petúnia deixou escapar um grito sufocado de horror.

–Sua irmã é meio dramática Lily - disse Marlene.

– Você não tem ideia.

— Ah, vão tomar banho, vocês dois — disse Hagrid. — Harry, você e um bruxo.

– Hagrid poderia falar com mais jeito essa informação. - falou Lilian.

– Acho que ele estava irritado de mais para falar de outro jeito. - falou Severo para surpresa de todos.

O casebre mergulhou em silêncio. Ouviam-se apenas o mar e o assobio do vento.
— Eu sou o quê? — ofegou Harry.

– Deve ter sido bem difícil acreditar, com minha irmã impedindo - disse Lily sspirando.

— Um bruxo, é claro — repetiu Hagrid, recostando-se no sofá, que gemeu e afundou ainda mais —, e um bruxo de primeira, eu diria, depois que receber um pequeno treino. Com uma mãe e um pai como os seus, o que mais você poderia ser? E acho que já está na hora de ler a sua carta.

Finalmente - disseram todos da sala exceto Harry.

Harry estendeu a mão finalmente para receber o envelope meio amarelo, endereçado em tinta verde para:

Sr. H. Potter,O Assoalho,Casebre sobre Rochedo,O Mar.Ele puxou a carta e leu,ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA HOGWARTS

Diretor: Alvo Dumbledore

(Ordem de Merlin, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos).

Prezado Sr. Potter,

Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários. O ano letivo começa em 1º de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.

Atenciosamente,
Minerva McConagall.
Diretora Substituta.

As perguntas explodiam na cabeça de Harry como fogos de artifício, e ele não conseguia decidir o que perguntar primeiro. Passados alguns minutos, gaguejou.
— O que querem dizer com "estão aguardando a minha coruja"?

– Sua primeira pergunta é sobre corujas? - perguntou Gina.

– Com tanta coisa para perguntar e pergunta sobre corujas? - perguntou Sirius

– Foi a última coisa que li. - disse Harry.

— Gárgulas galopantes! Isto me lembra uma coisa — disse Hagrid, batendo a mão na testa com força suficiente para derrubar um cavalo, e de outro bolso interno do casaco tirou uma coruja, uma coruja de verdade, viva, meio arrepiada, uma longa pena e um rolo de pergaminho. Com a língua entre os dentes, ele rabiscou um bilhete que Harry pôde ler de cabeça para baixo:

"Prezado Sr. Dumbledore
Entreguei a carta a Harry. Vou levá-lo amanhã para comprar o material. O tempo está horrível. Espero que o senhor esteja bem.Hagrid."

Hagrid enrolou o pergaminho, entregou-o à coruja, que o prendeu no bico, depois ele foi até a porta e lançou a ave na tempestade. Quando voltou, sentou-se como se aquilo fosse tão normal quanto pegar o telefone.

– Telefone? - perguntou Alice.

– Um aparelho que os trouxas usam para se comunicar - disse Tiago.

– Cada família tem seu próprio número e quando discado, a pessoa pode falar com outra em longas distancias - terminou Sirius.

– E como você sabem disso? - perguntou Frank

– Eles fazem estudos dos trouxas - respondeu Remo

–No início eu só entrei para irritar minha mãe mas é bem legal. - disse Sirius

– As vezes esqueço que vocês são os melhores da classe junto com a Lilian. - disse Marlene voltando a leitura.

Harry percebeu que sua boca se abrira e fechou-a rapidamente.
— Onde é que eu estava? — disse Hagrid, mas naquele momento, tio Válter, ainda cor de cera, mas parecendo muito furioso, adiantou-se até a luz da lareira.
— Ele não vai — falou.

– Claro que vai - exclamaram todos da sala.

Hagrid resmungou.
— Eu gostaria de ver um grande trouxa como você impedi-lo. — respondeu.

— Um o quê? — perguntou Harry interessado.

— Um trouxa — disse Hagrid — é como chamamos gente que não é mágica como nós. E você teve o azar de ser criado na família dos maiores trouxas que já vi na vida.

– Viu o Hagrid me entende! - exclamou Sirius enquanto todas as garotas da sala reviravam os olhos - esses trouxas são muito trouxas.

— Juramos quando o aceitamos que poríamos um fim nessa bobagem — disse tio Válter —, juramos que erradicaríamos isso nele. Bruxo, francamente!

– E desde quando é possível erradicar a magia? - disse Snape retoricamente.

— Você sabia? — perguntou Harry. — Você sabia que sou um... Bruxo?

— Sabia! — guinchou tia Petúnia de repente. — Sabia! Claro que sabíamos! Como poderia não ser, a maldita da minha irmã sendo o que era? Ah, ela recebeu uma carta igual a essa e desapareceu,

– Não fale dela assim! - exclamaram todos da sala enquanto Lilian ficava triste.

' Não sabia que Túnia pensava assim de mim' - pensava Lilian que de repente sentiu um aperto em sua mão, era Tiago tentando consola-la que foi logo aceito com um sorriso.

O pergaminho e a pena que algum tempo estavam parados voltaram a escrever rapidamente.

foi para aquela... Aquela escola, e voltava para casa nas férias com os bolsos cheios de ovos de sapo, transformando xícaras em ratos. Eu era a única que a via como ela era. Um aborto da natureza! Mas para minha mãe e meu pai, ah não era Lílian isso e Lílian aquilo, tinham orgulho de ter uma bruxa na família!

–Você pode fazer magia fora da escola? - perguntou Frank

– Os nascidos trouxa tem permissão de mostrar aos pais o que aprendemos na escola assim que chegamos em casa. - disse Lilian.

– Eu também tinha essa autorização mais por algum motivo parei de recebe-lá no quarto ano. - disse Hermione com um olhar significativo para os viajantes do tempo.

Ela parou para suspirar profundamente e aí continuou seu discurso. Parecia que estava querendo dizer aquilo havia anos.
— Então ela conheceu Potter na escola e eles saíram de casa, casaram e tiveram você, e é claro que eu sabia que você ia ser igual, esquisito, anormal e então ela vai e me faz o favor de se explodir e nos deixar entalados com você!

– Ei! - exclamou Tiago para o livro, - sem ofensas Lily mais sua irmã é bem irritante.

– Ela não era assim só depois que eu recebi minha carta de Hogwarts que ela ficou assim tão..

– Invejosa? - perguntou Marlene sendo confirmado com um aceno.

Harry ficara muito branco. Assim que encontrou a voz, disse:
— Se explodir? Você me disse que eles morreram num acidente de carro!

– Acho que os genes de uma certa ruiva vão aflorar agora - disse Alice deixando Lilian com vergonha.

— ACIDENTE DE CARRO! — rugiu Hagrid erguendo-se com tanta raiva que os Dursley voltaram correndo para o canto da sala — Como é que um acidente de carro poderia matar Lílian e Tiago Potter! Isto é um absurdo! Um escândalo! E Harry Potter não conhecer a própria história, quando qualquer garoto no nosso mundo conhece o nome dele!
— Mas por quê? O que aconteceu? — perguntou Harry ansioso.
A raiva desapareceu do rosto de Hagrid. Ele pareceu repentinamente aflito.
— Eu nunca esperei isso — disse numa voz contida e preocupada. — Eu não fazia idéia do quanto você desconhecia, quando Dumbledore me disse que eu poderia ter problemas para encontrá-lo. Ah, Harry, não sei se sou a pessoa certa para lhe contar, mas alguém tem de contar, você não pode viajar para Hogwarts sem saber.

– Pelo menos vai seber o que aconteceu - disse Lily com um sorriso.

Ele lançou um olhar feio aos Dursley.
— Bom, é melhor você saber o que eu puder lhe contar, mas não posso lhe contar tudo, é um grande mistério, algumas partes.
Ele se sentou, fitou o fogo durante alguns segundos e então falou:
— Começa, eu acho, com.. Com uma pessoa chamada, mas é incrível você não saber o nome dele, todo o mundo no nosso mundo sabe...
— Quem?
— Bom... Não gosto de dizer o nome dele se puder evitar. Ninguém gosta.
— Por que não?
— Gárgulas vorazes, Harry, as pessoas ainda estão apavoradas. Droga, como é difícil. Olha, havia um bruxo que virou... Mau. Tão mau quanto alguém pode virar. Pior. Pior do que o pior. O nome dele era...
Hagrid engoliu em seco, mas não conseguiu dizer nada.
— E se você escrevesse? — sugeriu Harry.
— Não, não sei soletrar o nome dele. Está bem, Voldemort. — Hagrid estremeceu. — Não me faça repetir.

– Ainda não acho nada de mais no nome - disse Harry quando via que algumas pessoas estremecera ao ouvi-lo.

– Concordo - disseram Tiago, Sirius e Remo.

Em todo o caso, esse... Esse bruxo faz uns vinte anos agora, começou a procurar seguidores. E conseguiu alguns por medo, outros porque queriam ter um pouco do poder dele, sim, porque ele estava ficando poderoso. Dias funestos Harry, ninguém sabia em quem confiar, ninguém se atrevia, a ficar amigo de bruxas ou bruxos desconhecido. Coisas horríveis aconteciam. Ele estava tomando o poder. E claro que algumas pessoas se opuseram a ele, e ele as matou. Terrível. Um dos

únicos lugares seguros que restaram foi Hogwarts. Acho que Dumbledore era o único de quem Você-Sabe-Quem tinha medo. Não ousou se apoderar da escola, não no começo, pelo menos.

– Não no começo? - perguntou Marlene.

– Ele vai tentar dominar a escola, que ótimo - disse Sirius com raiva.

Ora sua mãe e seu pai eram os melhores bruxos que eu já conheci.

Lilian e Tiago sorriram para o livro.

Primeiros alunos em Hogwarts no seu tempo! Suponho que o mistério era por que Você-Sabe-Quem nunca tentou convencer os dois a se aliar a ele antes... Provavelmente sabia que eram muito chegados a Dumbledore para querer alguma coisa com o lado das Trevas. Talvez ele achasse que podia convencê-los... Talvez quisesse tirar os dois do caminho. Só o que sabemos é que ele apareceu na vila em que vocês estavam morando, num dia das bruxas, faz dez anos. Na época você só tinha um ano de idade. Ele foi à sua casa e... E...

Hagrid puxou depressa um lenço muito sujo e manchado e assoou o nariz, fazendo o barulho de uma buzina de nevoeiro.
— Desculpe — disse. — Mas é muito triste, conheci sua mãe e seu pai e não podia existir gente melhor, em todo o caso... Você-Sabe-Quem matou os dois.

Ninguém quis comentar todos estavam muitos sentidos com a história

E então, e esse é o verdadeiro mistério da coisa, ele tentou matar você. Queria fazer o serviço completo, acho, ou então tinha começado a gostar de matar. Mas não conseguiu. Você nunca se perguntou como arranjou essa marca na testa? Isso não foi um corte normal. Isso é o que se ganha quando um feitiço poderoso e maligno atinge a gente, destruiu os seus pais e até a sua casa, mas não fez efeito em você, e é por isso que você é famoso, Harry. Ninguém nunca sobreviveu depois que ele decidia matá-lo, ninguém a não ser você, e ele já havia matado alguns dos melhores bruxos da época, os

Marlene fez uma pausa E uma lagrima desceu silenciosamente de seu rosto enquanto encarava Lilian, Alice e por fim Sirius.

– O que foi Lice? - perguntou Sirius preocupado como suas amigas.

Marlene percebe um olhar encorajador de Sirius e volta a ler.

McKinnon,

– O que? - disseram Lilian e Alice com lagrimas nos olhos e correram para abraçar a amiga.

– Eu nunca conheci minha madrinha - disse Harry com um olhar triste encarando os padrinhos.

Marlene depois de receber os abraços de suas amigas levanta e vai abraçar Harry e fala em seu ouvido.

– Nós vamos mudar isso pequeno Potter.

Quando acaba do seu abraço apertado ela se vira para sentar em seu lugar mais na sua frente tem um Sirius um um olhar deprimido. Ele fez um movimento que falaria alguma coisa mais não conseguiu, em vez disso ele abraça Marlene como fosse a última coisa do mundo e fala em seu ouvido.

– Não ... vou... deixar ... isso ... acontecer - disse estre as lagrimas que caiam em seu rosto.

– Não vou te perder Sirius para ninguém - disse Marlene antes de beijar o maroto no meio da sala.

Nesse momento eles não lembravam que estavam em uma sala com seus amigos em volta nem o motivo que estavam reunido eles só queriam mostrar o que sentiam um pelo outro. Quando se separaram ouve uma salva de palmas de todos da sala, deixando o novo casal com vergonha.

– Finalmente pulguento - disse Tiago - pensem que ninguém ia colocar uma coleira em você.

– Fica queto viado - disse Sirius indo se sentar junto com Marlene sem soltar sua mão.

– É cervo. - disse Tiago - CERVO.

Sirius deu de ombros e entregou o livro para sua amada.

os Bone, os Prewett,

– Eles eram nossos tios - disse Gina triste.

– Sinto muito- disse Alice.

e você era apenas um bebê, e sobreviveu.

Algo muito doloroso passou pela cabeça de Harry. Quando a história de Hagrid ia terminando ele viu de novo um lampejo ofuscante de luz verde, com mais clareza do que se lembrava antes e se lembrou de mais uma coisa, pela primeira vez na vida, uma risada alta, fria e cruel.

A sala ficou tensa.

– Como você lembra disso? - perguntou Gina preocupada.

– Não é possível - disse Snape - o livro esta descrevendo a maldição da morte, não isso não é possível.

Lilian estava apreensiva e abraçada em Tiago que o próprio tentava se consolar.

Hagrid o observava com tristeza.
— Eu mesmo o retirei da casa destruída, por ordem de Dumbledore. Trouxe você para essa gente...
— Um monte de baboseiras antigas — disse tio Válter.
Harry se assustou, quase esquecera que os Dursley estavam ali.

– Nem me lembrava mais deles - disse Frank.

Tio Válter, sem dúvida, tinha recuperado a coragem. Olhava ameaçador para Hagrid e tinha os punhos fechados.

— Agora, ouça aqui, moleque — vociferou —, aceito que você seja meio estranho, provavelmente nada que uma boa surra não pudesse ter curado, e quanto aos seus pais, bem, eles eram excêntricos, não há como negar e o mundo está melhor sem eles, receberam o que mereciam por se meter com essa gente dada a bruxarias, foi o que previ, sempre soube que iam acabar mal.
Mas naquele instante, Hagrid ergueu-se de um salto do sofá e puxou um guarda-chuva cor-de-rosa e arrebentado de dentro do casaco. Apontou-o como uma espada para tio Válter, e disse:
— Estou lhe avisando, Dursley, estou lhe avisando, nem mais uma palavra...
Ameaçado de ser furado pela ponta de um guarda-chuva por um gigante barbudo, a coragem de tio Válter fraquejou outra vez, ele se achatou contra a parede e ficou em silêncio.

– Gostei da ameaça - disse Remo rindo com Tiago e Sirius.

— Assim está melhor — disse Hagrid, arquejando e tornando a se sentar no sofá, que desta vez afundou de vez até o chão.
Harry, nesse meio tempo, continuava a ter perguntas e a fazer centenas dela.
— Mas o que aconteceu ao Vol... Desculpe... Quero dizer, Você-Sabe-Quem?
— Boa pergunta, Harry. Desapareceu. Sumiu. Na mesma noite em que tentou matar você. O que faz você ainda mais famoso. É o maior mistério, entende... Ele estava ficando cada dia mais poderoso, porque foi embora? Tem quem diga que ele morreu. Besteira, na minha opinião. Não sei se ainda tinha humanidade suficiente para morrer. Tem quem diga que ainda está lá fora esperando, ou coisa parecida, mas não acredito. Gente que estava do lado dele voltou para o nosso. Uns pareciam que estavam saindo de uma espécie de transe. Acho que não teriam feito isso se ele fosse voltar. A maioria de nós acha que ele ainda anda por ai, mas perdeu os poderes.

– Eu concordo com Hagrid - disse Snape.

– Claro que concorda, é o seu chefinho. - disse Sirius com desgosto.

– Não é por isso Black - cortou Severo - estou valando que não tem como um garoto de um ano ter derrotado completamente ele, provavelmente esta fraco.

Depois desse comentário o clima ficou tenso e Marlene voltou a leitura.

Está fraco demais para continuar. Porque alguma coisa em você acabou com ele, Harry. Aconteceu alguma coisa, naquela noite, com que ele não estava contando, eu não seio que foi, ninguém sabe, mas alguma coisa em você o aleijou, para valer.

Hagrid fitou Harry com calor e respeito iluminando seus olhos, mas Harry, ao invés de se sentir contente e orgulhoso, teve a certeza de que tinha havido um terrível engano. Bruxo? Ele?
Como era possível?

– Sério depois de tanta coisa estranha que acontece em sua volta? Ainda não acredita? - disse Frank

Passara a vida dominado por Duda e infernizado pela tia Petúnia e pelo tio Válter, se era realmente um bruxo, por que eles não tinham se transformado em sapos toda vez que tentaram prendê-lo no armário? Se uma vez derrotara o maior feiticeiro do mundo, como é que Duda sempre pudera chutá-lo para cá e para lá como se fosse uma bola de futebol?

— Rúbeo — disse calmo — acho que você deve ter cometido um engano. Acho que não posso ser um bruxo.
Para sua surpresa, Hagrid deu uma risadinha abafada.
— Não é bruxo, hein? Nunca fez nada acontecer quando estava apavorado ou zangado?
Harry olhou para o fogo. Pensando bem... Cada coisa estranha que deixara os seus tios furiosos tinha acontecido quando ele, Harry estava perturbado ou com raiva... Perseguido pela turma de Duda, pusera-se de repente fora do seu alcance, receoso de ir para a escola com aquele corte ridículo, conseguira fazer os cabelos crescerem de novo,

– Nunca pode se meter com o cabelo de um Potter eles em personalidade crescem como querem. - disse Tiago bagunçando o cabelo.

e da última vez que Duda batera nele, não fora à forra sem perceber que estava fazendo isto? Não mandara uma cobra atacá-lo?

Harry olhou para Hagrid, sorrindo, e viu que ele ria abertamente para ele.
— Viu? — disse Hagrid — Harry Potter não é bruxo? Espere, você vai ser famoso em Hogwarts.

– Ainda não gosto de ser famoso - disse Harry fazendo careta.

Mas tio Válter não ia ceder sem brigar.
— Eu não já disse que ele não vai? — sibilou. — Ele vai para a escola secundária local e vai me agradecer por isso. Li aquelas cartas e dizem que ele precisa de um monte de lixo, livros de feitiços, varinhas mágicas e...

– E quem disse que ele vai pagar alguma coisa? - perguntou Tiago - os Potter são tão ricos quanto os Black.

— Se ele quiser ir, um trouxão como você não vai poder impedir. — resmungou Hagrid raivoso. — Impedir o filho de Lílian e Tiago Potter de ir para Hogwarts! Você enlouqueceu. Ele está inscrito desde que nasceu. Vai freqüentar a melhor escola de bruxos e bruxedos do mundo. Sete anos lá e ele nem vai se reconhecer. Vai estudar com garotos iguais a ele, para variar, e vai estudar com o maior mestre que Hogwarts já teve, Alvo Dumbledore.....
— NÃO VOU PAGAR A NENHUM VELHO BIRUTA E PATETA PARA ENSINÁ-LO A FAZER MÁGICAS! — gritou tio Válter.

– Não fale assim do meu padrinho! - exclamou Tiago para o livro.

–Hagrid não vai deixar barato - disse Sirius vendo a pena voltar a escrever no pergaminho.

Mas ele finalmente fora longe demais. Hagrid agarrou o guarda-chuva e girou por cima da cabeça.
— NUNCA — trovejou — INSULTE... ALVO DUMBLEDORE NA... MINHA FRENTE!
E girou o guarda-chuva no ar baixando-o até apontar para Duda, houve um lampejo de luz violeta, o estalo de uma bombinha, um grito agudo e, no segundo seguinte, Duda estava dançando no mesmo lugar com as mãos apertando a barriga banhuda, guinchando de dor. Quando Duda virou de costas, Harry viu um rabo de porco enroscado saindo de um buraco nas calças dele.

A sala inteira riu.

– Realmente um porco de peruca completo - disseram Lilian e Tiago entre as risadas.

Tio Válter urrou. Puxando tia Petúnia e Duda para o quarto, lançou um último olhar aterrorizado a Hagrid e bateu a porta ao entrar.
Hagrid olhou para o guarda-chuva e coçou a barba.
— Não devia ter perdido as estribeiras — disse arrependido —, mas em todo o caso saiu errado. Queria transformá-lo em porco, mas acho que ele já parecia tanto com um que não pude fazer muita coisa.

E olhou de esguelha para Harry, por baixo das sobrancelhas peludas.
— Fico agradecido se não contar isso para ninguém em Hogwarts — falou. – Não... Hum... Tenho permissão para fazer mágicas, rigorosamente falando. Permitiram que eu fizesse alguma coisa para seguir você e entregar as cartas e coisas assim, uma das razões por que eu queria tanto este trabalho.
— Porque você não pode fazer mágica? — perguntou Harry.
— Ah, bom... Eu estive em Hogwarts, mas... Hum... Fui expulso, para falar a verdade. No terceiro ano. Eles partiram a minha varinha ao meio e tudo o mais. Mas Dumbledore me deixou ficar como guarda-caça. Grande sujeito o Dumbledore.
— Por que você foi expulso?

– Essa pergunta é bem difícil de tirar a informação dele - disse Remo.

– Acredite, já tentamos - disse Sirius.

— Já está ficando tarde e temos muito que fazer amanhã — disse Hagrid em voz alta. — Temos que ir à cidade, comprar os seus livros e etc.
Ele tirou o grosso casaco preto e atirou-o a Harry.
— Pode ficar com ele. Não se assuste se ele se mexer um pouco acho que ainda tenho uns ratos do campo em um dos bolsos.

– Poderia ter ficado sem esse comentário - disse Marlene fechando o livro - acabou o capitulo.

– Acho que poderíamos comer já lemos 4 capítulos. - disse Rony

– Rony! - exclamou Hermione.

– Que foi, eu estou com fome.

– E quando você não esta? - perguntou Neville se levantando

– Deixem de serem chatos, eu também estou com fome - disse Sirius.

– Então vamos comer e comemorar o aniversário do Harry - disse Marlene batendo palmas animada.

– Sério pessoal não.. - começou Harry sem jeito

– Sem não! - cortara Gina e Lilian.

– Temos que tirar o atraso de onze anos sem comemorações. - disse Tiago levando todos para a porta da cozinha do comodo.


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Notas finais do capítulo

' Lumos


Juro Solenemente que não farei nada de bom,


Olá pessoal! Prontos para virar o ano? Bem, FELIZ ANO NOVO!! Paz, saúde, amo e promessa que não cumprimos.
O próximo capitulo serão de conversas pessoal, sem título ainda, desculpa.


PS: criei um grupo no face chamado Harry Potter e a Epoco dos Marotos


Beijos,
Lilian.



Malfeito feito.


Nox'



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