Harry Potter e a Época dos Marotos escrita por Lilian Trindade Potter


Capítulo 11
Harry Potter?




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Capitulo X

Harry Potter?

– É Evans para você Potter. – disse Lily mal humorada. – o nome é ‘’Harry Potter e a Pedra Filosofal’’

– ‘’Harry Potter e a Pedra Filosofal’’... - releu Remo

– Quem será Harry Potter? – perguntou Marlene.

– Tiago por acaso você tem um irmão ou algo assim? – perguntou Alice

– Com o sobrenome Potter não. – disse Tiago tentando se lembrar de mais alguém.

– Como assim com ‘’o sobrenome Potter’’? – perguntou Lilian.

– É porque as familias de puros sangues são todos parentes já que "tem que manter o sangue". – disse Sirius.

– É assim temos que nos casar com nossas primas para manter o sangue. – disse Tiago com uma cara de nojo.

– Que horrível! – disse Marllene.

– É por isso que fuigi de casa – disse Sirius – minha mãe queria que me casasse com minha prima Belatrix e eu recusei.

– Belatrix? Aquela horroroza da sonserina? – perguntou Marlene.

– Essa mesmo, e quando fugi fui para casa do Tiago, tia Dorea me adora e não liga muito para o esses casamentos.

– Meus pais não são a favor de ‘’permanecer com o sangue puro’’, eles só se casaram porque se amavam. – disse Tiago – Eles até me disseram que era para eu casar com quem escolhesse por amor e nao alguém cujo sou obrigado

– É isso ai – confirmou Sirius – Tia Dorea e tio Charlus não ligam muito para manter o sangue.

– Bem acho que Tiago se apaixonou e casou com alguém então. – disse Alicia.

– Como assim? – perguntaram os garotos menos Snape que não estava interessado no assunto e se perguntava "por que temos que ouvir historias de mais um Potter deve ser um mimado como esse".

– Pensem um pouco – disse Lilian - estes livros vem do futuro, ja que vemos poucos com o sobrenome Potter e não sabemos quem é Harry Potter ele pode ser seu filho.

– Pode até ter razão – disse Tiago pensando ‘’espero que meu Lirio seja a mãe.’’

– Que maravilha novos marotos para encinar! - disse Sirius feliz.

– Mais se for meu filho por que contar a história dele? E por que vocês foram chamados?

– Acho que so lendo para saber. - disse Remo.

– Saber que são sete livros me dar um frio na garganta - disse Tiago.

– Relaxa Tiago, se acontecer alguma coisa no livro podemos mudar afinal foram mandados para mudarmos não? - disse Marlene.

– Vamos ler então. - disse Frank

– Qum que vai ler o primeiro capitulo? - perguntou Lilian

– Eu gostaria - disse Tiago.

– Tiago se oferecendo para ler? Acho que vai cair uma nevasca em pleno verão. – disse Sirius rindo

– Não enche Sirius, quero saber o que meu filho tem haver com o destino do futuro.

– Espero que eu seja o padrinho. - disse com uma carinha de cachorro molhado.

– Se não for você seria o Remo. - disse se levantando e pegando o livro das mãos de Lilian

– E ai qual é o nome do primeiro capitulo. - perguntou Alice enquanto Tiago se sentava e abria o livro.

O menino que sobreviveu – leu Tiago

– Sobreviver de que? - perguntou Lilian

– Ja não gostei - disse Remo

– Sempre tem que acontecer algo terrivel para falar sobreviver - disse Tiago nervoso voltando a ler.

O Sr. e a Sra. Dursley,

– Pera não deveriam falar sobre os Potters? - perguntou Frank

– Tem algum Dursley no Ministério? - perguntou Marlene

– Não que eu saiba. - disse Frank - meu pai trabalha na parte de gerenciamentos do ministerio falando quem entra e quem sai, trabalhando ou não.

– Etão são trouxas? - perguntou Marlene

– Provavelmente - disse Lilian permitindo que Tiago continuasse lendo, enquanto pensava "Dursley esse sobrenome é familiar..."

da Rua dos Alfeneiros, nº 4, se orgulhavam de dizer que eram perfeitamente normais, muito bem, obrigado. Eram as últimas pessoas no mundo que se esperaria que se metessem em alguma coisa estranha ou misteriosa, porque simplesmente não compactuavam com esse tipo de bobagem.

– Definitivamente trouxas - disse Sirius.

O Sr. Dursley era Diretor de uma firma chamada Grunnings, fazia perfurações.

– Perfurações? - perguntou Alice.

– Eles geralmesnte perfuram a terra para transportes trouxas - disse Lilian

Era um homem alto e corpulento quase sem pescoço, embora tivesse enormes bigodes. A Sra. Dursley era loura e tinha um pescoço quase duas vezes mais comprido que o normal o que era muito útil porque ela passava grande parte do tempo espichando-o por cima da cerca do jardim para espiar os vizinhos.

"Essa descrição... é tão familiar" - pensava Lilian.

Os Dursley tinham um filhinho chamado Dudley, o Duda, e em sua opinião não havia garoto melhor em nenhum lugar do mundo.

Os Dursley tinham tudo que queriam, mas tinham também um segredo, e seu maior receio era que alguém o descobrisse. Achavam que não iriam aguentar se alguém descobrisse a existência dos Potter.

– O que minha família tem haver com isso?- perguntou Tiago para o livro.

A Sra. Potter era irmã da Sra. Dursley, mas não se viam há muitos anos, na realidade a Sra. Dursley fingia que não tinha irmã, porque esta e o marido imprestável eram o que havia de menos parecido possível com os Dursley. Eles estremeciam só de pensar o que os vizinhos iriam dizer se os Potter aparecessem na rua.

– Isso que chamo de "amor" com a irmã - disse Alice

Os Dursley sabiam que os Potter tinham um filhinho também, mas nunca o tinham visto. O garoto era mais uma razão para manter os Potter à distância, eles não queriam que Duda se misturasse com uma criança daquelas.

– Uma criança daquelas? - perguntou Sirius.

– Provavelmente bruxo - disse Remo - ja que Tiago é um bruxo não duvido que um Potter não seria.

– Só queria saber quem é a Sr. Potter... - disse Tiago voltando a ler

Quando o Sr. e a Sra. Dursley acordaram na terça-feira monótona e cinzenta em que a nossa história começa não havia nada no céu nublado lá fora sugerindo as coisas estranhas e misteriosas que não tardariam a acontecer por todo o país. O Sr. Dursley cantarolava ao escolher a gravata mais sem graça do mundo para ir trabalhar e a Sra. Dursley fofocava alegremente enquanto lutava para encaixar um Duda aos berros na cadeirinha alta.

– Que manhã linda, não? - ironizou Frank

Nenhum deles reparou em uma coruja parda que passou, batendo as asas, pela janela.

Todos da sala congelaram após essa frase.

– Uma coruja em plena manhã em uma residência trouxa? - perguntou Remo.

– Não pode ser, as corujas são bem treinadas para passarem despercebidas. - disse Frank.

Às oito e meia, o Sr. Dursley apanhou a pasta, deu um beijinho no rosto da Sra. Dursley e tentou dar um beijo de despedida em Duda, mas não conseguiu, porque na hora Duda estava tendo um acesso de raiva e atirava o cereal nas paredes.

— Pestinha — disse rindo contrafeito o Sr. Dursley ao sair de casa.

– Ele acha isso bom? - perguntou Marlene.

Entrou no carro e deu marcha à ré para sair do estacionamento do número quatro.

Foi na esquina da rua que ele notou o primeiro indício de que algo estranho ocorria: um gato lia um mapa.

– Tia Mimi! - exclamaram Tiago e Sirius felizes

– Quem? - perguntaram os outros exeto Remo que ja ia explicar e Snape que estava se parguntando o motivo de estar li mesmo podendo colertar informações para Voldemort.

– A tia a Mimi é a professora McGonogal.

– Como vocês podem achar que e a professora Minerva so por lerem sobre um gato lendo uma placa. - falou Alicia

– Vai por mim, eles são os favoritos dela eles sabem quando é ela - disse Remo.

– Então ta né. - disse Alice não acreditando nem um pouco do gato ser a professora.

Por um instante o Sr. Dursley não percebeu o que vira — em seguida virou rapidamente a cabeça para dar uma segunda olhada. Havia um gato de listras amarelas, sentado na esquina da Rua dos Alfeneiros, mas não havia nenhum mapa à vista. Em que estaria pensando naquela hora? Devia ter sido um efeito da luz. Ele piscou e arregalou os olhos para o gato.

O gato o encarou.

– Isso é comportamento de um animago, tia Mimi vai nos dizer o que esta acontecendo. - disse Sirius animado

Enquanto virava a esquina e subia a rua, espiou o gato pelo espelho retrovisor. Ele agora estava lendo a placa que dizia Rua dos Alfeneiros — não, não estava olhando a placa: gatos não podiam ler mapas nem placas.

–Animagos podem - disse Tiago para o livro.

"Como pode ser tão idiota?" - pensava Snape.

O Sr. Dursley sacudiu a cabeça e tirou o gato do pensamento. Durante o caminho para a cidade ele não pensou em mais nada exceto no grande pedido de brocas que tinha esperanças de receber naquele dia, mas ao sair da cidade, as brocas foram varridas de sua cabeça por outra coisa. Ao parar no costumeiro engarrafamento matinal, não pode deixar de notar que havia uma quantidade de gente estranhamente vestida andando pelas ruas. Gente com capas largas.

– Bruxos? – perguntou Remo.

O Sr. Dursley não tolerava gente que andava com roupas ridículas — os trapos que se viam nos jovens! Imaginou que aquilo fosse uma nova moda idiota. Tamborilou os dedos no volante e seu olhar recaiu em um grupinho de excêntricos parados bem perto dele. Cochichavam excitados. O Sr. Dursley se irritou ao ver que alguns deles nem eram jovens, ora, aquele homem devia ser mais velho do que ele, e usava uma capa verde-esmeralda! Que petulância! Mas então ocorreu ao Sr. Dursley que se tratava prova de alguma promoção boba — essas pessoas estavam obviamente arrecadando alguma coisa... É, devia ser isto! O tráfego avançou e alguns minutos depois o Sr. Dursley chegou ao estacionamento da Grunnings, o pensamento de volta às brocas.

O Sr. Dursley sempre sentava de costas para a parede em seu escritório no nono andar. Se não o fizesse, talvez tivesse achado mais difícil se concentrar em brocas aquela manhã. Ele não viu as corujas que voavam velozes em plena luz do dia, embora as pessoas na rua as vissem, elas apontavam e se espantavam enquanto um bando de corujas passava no alto.

– Como podem estar tão descuidados? – perguntou Fank.

– Realmente deve ter acontecido uma coisa muito importante para isso ocorrer. – falou Snape deixando muitos surpresos por ter falado alguma coisa.

A maioria jamais vira uma mesmo à noite. O Sr. Dursley, porém, teve uma manhã normal sem corujas. Gritou com cinco pessoas diferentes. Deu vários telefonemas importantes e gritou mais um pouco. Estava de excelente humor até a hora do almoço, quando pensou em esticar as pernas e atravessar a rua para comprar um pãozinho doce na padaria defronte.

– A, claro! Por que não gritar com as pessoas para ter uma manhã maravilhosa – ironizou Alice.

Esquecera completamente as pessoas de capas até passar por um grupo delas próximo à padaria. Olhou-as com raiva ao passar. Não sabia o porquê, mas elas o deixavam nervoso. Essas cochichavam também, mas ele não viu nenhuma latinha de coleta. Foi ao passar por elas na volta, levando uma grande rosca açucarada que entreouviu algumas palavras do que diziam.

— Os Potter, é verdade, foi o que ouvi...

– O que tem minha família? – perguntou Tiago confuso

— É, o filho deles, Harry...

O Sr. Dursley parou de repente. O medo invadiu-o. Virou a cabeça para olhar as pessoas que cochichavam como se quisesse dizer alguma coisa, mas pensou melhor.

Atravessou a rua depressa, correu para o escritório, disse rispidamente à secretária que não o incomodasse, agarrou o telefone e quase terminara de discar o número de casa quando mudou de ideia. Colocou o telefone no gancho e alisou os bigodes pensando... Não, estava agindo como um idiota. Potter não era um nome tão fora do comum assim.

Tinha certeza de que havia muita gente chamada Potter

– Não mesmo. – falou Sirius – Existem só três Potters no mundo e são bruxos.

– com um filho chamado Harry. Pensando bem nem sequer tinha certeza de que o sobrinho tivesse o nome de Harry. Jamais viu o menino. Talvez fosse Ernesto. Ou Eduardo.

Não tinha sentido preocupar a Sra. Dursley, ela sempre ficava tão perturbada à simples menção da irmã. Não a culpava — se ele tivesse uma irmã como aquela... Mas mesmo assim aquelas pessoas de capas.

Lilian estava pendo "essa personalidade é bem familiar"

Achou bem mais difícil se concentrar nas brocas aquela tarde e quando deixou o edifício às cinco horas, continuava tão preocupado que deu um encontrão em alguém parado ali à porta.

— Desculpe — murmurou, quando o velhinho cambaleou e quase caiu. Levou alguns segundos até o Sr. Dursley perceber que o homem estava usando uma capa roxa. Não parecia nada aborrecido por ter sido quase jogado ao chão. Ao contrário, seu rosto se abriu em um largo sorriso e ele disse numa voz esganiçada que fez os passantes olharem:

– Um bruxo com certeza – disse Frank.

— Não precisa pedir desculpas, caro senhor, porque nada poderia me aborrecer hoje! Alegre-se! Porque o Você-Sabe-Quem finalmente foi-se embora! Até trouxas como o senhor deviam estar comemorando um dia tão feliz!

Um silêncio tomou conta, ninguem sabia o que dizer, Voldemort tinha sido detruido.

– Voldemort foi destruido? – perguntou Lilian

– Acabou? – perguntou Alice – Vencemos?

– Acho melhor lermos até termos uma segunda confirmação – disse Frank

‘’O Lord das Trevas perdeu?’’ – pensava Snape – ‘’tenho que evitar que isso aconteça’’.

O Sr. Dursley ficou pregado no chão. Fora abraçado por um completo estranho. E também achava que fora chamado de trouxa, o que quer que isso quisesse dizer. Estava abalado. Correu para o carro e partiu para casa, esperando que estivesse imaginando coisas, o que nunca esperara que fizesse, porque não aprovava a imaginação.

Quando entrou no estacionamento do numero quatro, a primeira coisa que viu — e isso não melhorou o seu estado de espírito, — foi o gato listrado que notara aquela manhã. Agora ele estava sentado no muro do jardim. Tinha certeza de que era o mesmo, as marcas em volta dos olhos eram as mesmas.

— Chispa! — disse o Sr. Dursley em voz alta.

O gato não se mexeu. Apenas lançou lhe um olhar severo.

– Ta legal, pode até ser a professora – disse Alice

Será que isto era um comportamento normal para um gato, pensou o Sr. Dursley. Continuava decidido a então não comentar nada com a esposa.

A Sra. Dursley tivera um dia normal e agradável. Contou-lhe durante o jantar os problemas da senhora do lado com a filha e ainda que Duda aprendera uma palavra nova (Nunca). O Sr. Dursley tentou agir normalmente. Depois que Duda foi se deitar, ele chegou à sala em tempo de ouvir o último noticiário noturno.

– Palavra linda de se aprender não? - ironizou Alice.

“E, por último, os observadores de pássaros em toda parte registraram que as corujas do país se comportaram de forma muito estranha hoje. Embora elas normalmente cacem a noite e raramente apareçam à luz do dia, centenas desses pássaros foram vistos hoje voando em todas as direções desde o alvorecer. Os especialistas não sabem explicar por que as corujas de repente mudaram o seu padrão de sono.”

O locutor se permitiu um sorriso.

– Um bruxo concertaza - falaram todos

“Muito misterioso. E agora, com Jorge Mendes, o nosso boletim meteorológico. “Vai haver mais tempestades de corujas hoje à noite, Jorge?”

"Bom, Eduardo”, disse o meteorologista, “não sei lhe dizer, mas não foram só as corujas que se comportaram de modo estranho hoje, ouvintes de todo o pais têm telefonado para reclamar que em vez do aguaceiro que prometi para ontem, eles tem tido chuvas de estrelas! Talvez alguém ande festejando a noite das fogueiras uma semana mais cedo este ano! Mas posso prometer para hoje uma noite chuvosa".

O Sr. Dursley ficou paralisado na poltrona. Estrelas cadentes em todo o país? Corujas voando durante o dia? Gente misteriosa capas por todo lado? E um cochicho, um cochicho a respeito dos Potter... A Sra. Dursley entrou na sala trazendo duas xícaras de chá.

– Estamos perdidos se até esse idiota conseguiu perceber alguma coisa. - falou Siris dando um leve tapa na testa.

– Ainda não entendo por que mostrar essas pessoas no primeiro capitulo. - disse Remo.

– Não adiantava. Teria que lhe dizer alguma coisa. Pigarreou nervoso.

— Hum, hum, Petúnia, querida, você não tem tido notícias de sua irmã ultimamente?

– NÃO!! - gritou Lilian

– O que foi? -perguntaram os marotos.

– Tunia...

– Quem?

– A irmã Lilian se chama Petúnia - disse Snape.

– A sra. Dusley é sua irmã? - perguntou Sirius

– Eu acho que sim.

– Então a sra. Potter é... - começou Tiago mais foi logo cortado

– Não começa Potter. - disse Lilian confusa e com raiva.

– Conforme esperava, a Sra. Dursley pareceu chocada e aborrecida. Afinal, normalmente fingiam que ela não tinha irmã.

– Ainda acho isso horrrivel. - disse Lene.

– Eu sei... - dise Lily com um olhar triste.

– Mais por... - começou Tiago

– Por que ela não gosta de mim? -perguntou Lilian que foi acentido logo em seguida. - porque eu tenho magia e ela não.

– Então é tudo por siumes? - disse Sirius e Lilian acentiu.

— Não. — respondeu ela, seca. — Por quê?

— Uma notícia engraçada — murmurou o Sr. Dursley — Corujas... Estrelas cadentes e vi uma porção de gente de aparência estranha na cidade hoje...

— E dai? — cortou a Sra. Dursley.

— Bem, pensei, talvez, tivesse alguma ligação com... Sabe... O pessoal dela.

– Pessoal dela? - falou Lice

– Sempre assim. - falou Lily.

– A Sra. Dursley bebericou o chá com os lábios contraídos. O Sr. Dursley ficou em dúvida se teria coragem de lhe contar que ouvira o nome "Potter". Decidiu que não. Em vez disso, falou com a voz mais displicente que pode:

— O filho deles, teria mais ou menos a idade do Duda agora, não?

— Suponho que sim — respondeu a Sra. Dursley ainda seca.

— Como é mesmo o nome dele? Ernesto, não é?

— Harry. Um nome feio e vulgar se quer saber minha opinião.

– Merlhor do que Dudley - rosnou Lily para o livro

— Ah, é — disse o Sr. Dursley, sentindo um aperto horrível no coração. — E, concordo com você.

Não disse mais nenhuma palavra sobre o assunto a caminho do quarto onde foram se deitar.

Enquanto a Sra. Dursley estava no banheiro, o Sr. Dursley foi devagarzinho até a janela e espiou o jardim da casa. O gato continuava lá. Observava o começo da Rua dos Alfeneiros como se esperasse alguma coisa.

– Desista, tia Mimi só vai sair na hora que ela quiser. - disse Tiago para o livro.

Enquanto isso Snape pensava "Lilian se casou com o Potter? Teve um filho? Não vou permitir isso! Vou evitar que aconteça."

– Estaria imaginando coisas. Será que tudo isto teria ligação com os Potter? Tinha-se... Se transpirasse que eram aparentados como um casal de... Bem ele achava que não aguentaria.

Os Dursley se deitaram. A Sra. Dursley, adormeceu logo, mas o Sr. Dursley continuou acordado pensando no que acontecera. Seu último consolo antes de adormecer foi pensar que mesmo que os Potter estivessem envolvidos, não havia razão para se aproximarem dele e da Sra. Dursley. Os Potter sabiam muito bem o que pensavam deles e de gente de sua laia... Não via como ele e Petúnia poderiam se envolver com nada que estivesse acontecendo. O Sr. Dursley bocejou e se virou. Isso não poderia afetá-los...

– Vai falar alguma coisa que não vamos gostar agora - disse Sirius.

– Como estava enganado.

– Não disse?

– Esse era meu medo que acontecesse algo assim. - disse Tiago suspirando.

– Espero que não seja nada grave - disse Lilian.

Enquanto isso Tiago estava perdido em seus pensamentos " Lily e eu vamos casar? Eu consegui o amor da minha vida? Mas o que isso tem haver com os meus cunhados? Vai acontecer algo terrivel. Espero que não tanto...

– Tiago... - disse a ruiva tirando o moreno de seus pensamentos. - Volte a ler...

– A claro. - disse enquanto pensava " me chamou de Tiago?"

– O Sr. Dursley talvez estivesse mergulhando em um sono inquieto, mas o gato no muro lá fora não mostrava sinais de sono.

Continuava sentado imóvel como uma estátua, os olhos fixos na esquina mais distante da Rua dos Alfeneiros. E nem sequer estremeceu quando uma porta de carro bateu na rua seguinte, nem mesmo quando duas corujas mergulharam do alto. Na verdade, era quase meia-noite quando o gato se mexeu.

Um homem apareceu na esquina que o gato estivera vigiando.

Apareceu tão súbita e silenciosamente que se poderia pensar que tivesse saído do chão. O rabo do gato mexeu ligeiramente e seus olhos se estreitaram.

Ninguém jamais vislumbrara nada parecido com este homem na Rua dos Alfeneiros. Era alto, magro e muito velho a julgar pelo prateado dos seus cabelos e de sua barba, suficientemente longos para prender no cinto. Usava vestes longas, uma capa púrpura que arrastava pelo chão e botas com saltos altos e fivelas. Seus olhos azuis eram claros, luminosos e cintilantes por trás dos óculos em meia-lua e o nariz, muito comprido e torto, como se o tivesse quebrado pelo menos duas vezes.

– Dumbledore! - falaram todos

– Finalmente esplicações - disse Marlene.

O nome dele era Alvo Dumbledore.

Alvo Dumbledore não parecia ter consciência de que acabara numa rua onde tudo desde o seu nome às suas botas era malvisto.

Estava ocupado apalpando a capa, procurando alguma coisa. Mas parecia ter consciência de que estava sendo vigiado, porque ergueu a cabeça de repente para o gato, que continuava a fitá-lo da outra ponta da rua. Por algum motivo, a visão do gato pareceu diverti-lo. Deu uma risadinha e murmurou:

— Eu devia ter imaginado.

Encontrou o que procurava no bolso interior da capa, parecia um isqueiro de prata. Abriu-o, ergueu-o no ar e ascendeu. O lampião de rua mais próximo apagou-se com um estalido seco. Ele fez de novo — o lampião seguinte piscou e apagou, doze vezes ele acionou o "apagueiro", até que as únicas luzes acesas na rua eram dois pontinhos minúsculos ao longe, os olhos do gato que os vigiava.

– Por que não temos um desse? - perguntou Sirius

– Seria de bastante utilidade. - disse Tiago.

– Assim nossos planos estariam completos! - disse Sirius

– Que planos? - perguntou Lily

– Nada - falaram os marotos enquanto Tiago começava a ler e Lilian revirava os olhos.

Se alguém espiasse pela janela agora, até a Sra. Dursley, de olhos de contas, não conseguira ver nada que estava acontecendo na calçada. Dumbledore tornou a guardar o "desiluminador" na capa e saiu caminhando pela rua em direção ao número quatro, onde se sentou no muro ao lado do gato. Não para olhar para o bicho, mas, passado algum tempo, dirigiu-se a ele.

— Imaginava encontrar a senhora aqui, Professora Minerva McGonagall.

– Eu não disse? - falaram Sirius e Tiago ao mesmo tempo.

– Ta legal, vocês estavam certos – disse Alice

– Tia mimi ta aprontando uma. - disse Sirius.

– Por que acha isso?- perguntou Marlene

– Ela ficou muito tempo nessa casa, deve estar procurando alguma explicação.

– Para que? – perguntou Frank

– Não sei qual, só sei que ela quer respostas de alguma coisa – disse Siriua pensativo permitindo que Tiago lesse.

E virou-se para sorrir para o gato, mas este desaparecera. Ao invés dele, viu-se sorrindo para uma mulher de aspecto severo que usava óculos de lentes quadradas exatamente do formato das marcas que o gato tinha em volta dos olhos. Ela, também, usava uma capa esmeralda. Trazia os cabelos negros presos num coque apertado. E parecia decididamente irritada.

— Como soube que era eu? — perguntou.

— Minha cara professora, nunca vi um gato se sentar tão duro.

Todos da sala riram desse comentário

— O senhor estaria duro se tivesse passado o dia todo sentado em um muro de pedra — respondeu a Professora Minerva.

— O dia todo? Quando podia estar comemorando? Devo ter passado por mais de dez festas e banquetes a caminho daqui.

– O que aconteceu para todos estarem comemorando? - perguntou Frank

A professora fungou aborrecida.

— Ah sim, vi que todos estão comemorando — disse impaciente. — Era de esperar que fossem um pouco mais cautelosos, mas não, até os trouxas notaram que alguma coisa estava acontecendo. Foi até noticiado no telejornal — Ela indicou com a cabeça a sala às escuras dos Dursley. — Eu ouvi... Bandos de corujas... Estrelas cadentes... Ora, eles não são completamente idiotas. Não podiam deixar de notar alguma coisa.

– Tia Mimi tem razão estão muitos descuidados. - disse Remo.

— Estrelas cadentes em Kent, aposto que foi coisa de Dédalo Diggle. Ele nunca teve muito juízo. Você não pode culpá-los — ponderou Dumbledore educadamente. — Temos tido muito pouco o que comemorar nos últimos onze anos.

— Sei disso — retrucou a professora mal-humorada. — Mas não é razão para perdermos a cabeça. As pessoas estão sendo completamente descuidadas, saem as ruas em plena luz do dia, sem nem ao menos vestir roupa de trouxa, e espalham boatos.

De esguelha, lançou um olhar atento a Dumbledore, como se esperasse que ele dissesse alguma coisa, mas ele continuou calado, por isso ela recomeçou:

— Ia ser uma graça se, no próprio dia em que Você-Sabe-Quem parece ter finalmente ido embora, os trouxas descobrissem a nossa existência. Suponho que ele realmente tenha ido embora, não é, Dumbledore?

– Ele foi mesmo derrotado? - perguntou Frank

– Vencemos? - perguntou Alice

– É isso ai! Vencemos! - disse Sirius se levantando e comemorando.

Passaram alguns minutos com quase todos comemorando exceto Snape quem não acreditava de Voldemort tinha perdido.

– E ai ranhoso, como se sente sabendo que seu Lordinho irá perder... - zombeu Sirius.

– Não enche.

– Acho que alguem se inrritou. - disse Sirius.

– Pera- disse Lily cortando Sirius- Voldemlot foi derrotado depois de onze anos?

– É o que se dá para entender. - disse Alice

– Bem se for isso... - começou Remo - já faz sete anos que Voldemort esta aumentando o poder, se fizermos umas contas... saberemos que isso está acontecendo daqui a quatro anos mais precisamente em 1981.

– Pelomenos temos uma noção do tempo... - disse Marlene.

– Vamos parar? Vamos? - interviu Lilian fazendo todos se alcalmarem e começasse a ler.

— Parece que não há dúvida. Temos muito o que agradecer. Aceita um sorvete de limão?

– Sorver de limão? - disse Tiago.

– Nunca provei – disse Marlene

– É bem gostoso – disse Lily – um dia eu compro para você

– Esta bem

— Um o quê?

— Um sorvete de limão. E uma espécie de doce dos trouxas de que sempre gostei muito.

— Não, obrigada — disse a Professora Minerva com frieza, como se não achasse que o momento pedia sorvetes de limão. — Mesmo que Você-Sabe-Quem tenha ido embora.

— Minha cara professora, com certeza uma pessoa sensata como a senhora pode chamá-lo pelo nome. Toda essa bobagem de Você-Sabe-Quem, há onze anos venho tentando convencer as pessoas a chamá-lo pelo nome que recebeu: Voldemort — A professora franziu a cara, mas Dumbledore, que estava separando dois sorvetes de limão, pareceu não reparar — Tudo fica tão confuso quando todos não param de dizer "Você-Sabe-Quem". Nunca vi nenhuma razão para ter medo de dizer o nome de Voldemort.

— Sei que não vê — disse a professora parecendo meio exasperada, meio admirada. — Mas você é diferente... Todo o mundo sabe que você é o único de quem Você-Sabe... Ah está bem, de quem Voldemort tem medo.

— Isto é um elogio — disse Dumbledore calmamente. — Voldemort tinha poderes que nunca tive.

– Só por que o Sr. é nobre para não usa-los. - disse Lice.

– Não acho que seja isso. - disse Tiago

– Por que? - perguntou Alice.

– Bem... o padrinho não gosta muito de saber sobre outros feitiços somente se tiver tendo que salvar alguem ai ele pesquisa sobre outros feitiços e também existe inumeros feitiços que são desconhecidos e não registrados - disse Tiago

– Pode até ser. Mais você achaque Voldemort conhece feitiços não registrados? - perguntou Lily.

– Sem duvida. - disse voltando a ler.

— Só porque você é muito... Bem... Nobre para usá-los.

— É uma sorte estar escuro. Nunca mais corei assim desde que Madame Pomfrey me disse que gostava dos meus abafadores de orelhas novos.

– Isso foi desnecessário - disse Marlene

A Professora Minerva lançou um olhar severo a Dumbledore e disse:

— As corujas não são nada comparadas aos boatos que correm que todos estão dizendo? Por que ele foi embora? Que foi que finalmente o deteve?

– Finalmente!! - disse Sirius encarando o livro esperando a resposta

Aparentemente a Professora Minerva chegara ao ponto que estava ansiosa para discutir, a verdadeira razão pela qual estivera esperando o dia todo em cima de um muro frio e duro, porque nem como gato nem como mulher ela fixara antes um olhar tão penetrante em Dumbledore como agora. Era óbvio que seja o que fosse que "todos" estavam dizendo, ela não iria acreditar até que Dumbledore confirmasse ser verdade. Dumbledore, porém, estava escolhendo mais um sorvete de limão e não respondeu.

— O que estão dizendo — continuou ela — é que a noite passada Voldemort apareceu em Godric's Hollow. Foi procurar os Potter. O boato é que Lílian e Tiago Potter estão...

Tiago não conseguiu dizer a frase seguinte ele se congelou e o brilho em seu rosto sumiu.

– Tiago o que aconteceu conosco? - perguntou Lilian.

Tiago não respondeu estava ainda encarando uma mancha no tapete não conseguimdo registra mais nada.

Sirius que estava ao lado dele pegou o livro e leu a frase seguinte e uma lagrima escorreu.

Lilian estavam tão assustada sem saber o que tinha acontecido com ela e Tiago que se levantou e leu em voz alta a frase.

Estão mortos.

Quando disse a frase o livro caiu de sua mão e bateu no chão e logo depois ela caiu de joelhos chocada não sabendo o que pensar o que dizer. Ao redor todos choravam pela perda dos melhores amigos.

Depois de um tempo os choros foram se acabando mais Lilian e Tiago continuavam em choque. Logo depois Tiago se levanta e seta atras de Lilian e a abraça.

– Vamos resolver isso. Não vou deixar nos matarem. Eu juro que vamos resolver. - disse Tiago com um lagrima decendo em seu rosto.

– Vamos mo... - Lilian não conseguiu terminar a frase e começou a chorar - Nosso filho ele... - ela não terminou a frase não sabia mais o que pensar.

– Calma vamos descobrir o que aconteceu - disse Tiago abraçando- a mais forte e afofando seu cabelo.

Como Tiago nem Lilian sairiam do chão tão facilmente e nenhum continuaria a leitura, Remo pegou o livroe começou a ler, mesmo ainda sentido pelo amigo.

Dumbledore fez que sim com a cabeça. A Professora Minerva perdeu o fôlego.

— Lílian e Tiago... Não posso acreditar... Não quero acreditar... Ah, Alvo.

Dumbledore estendeu a mão e deu-lhe um tapinha no ombro.

— Eu sei... Eu sei... — disse deprimido.

A voz da Professora Minerva tremeu ao prosseguir:

— E não é só isso estão dizendo que ele tentou matar o filho dos Potter, Harry. Mas... Não conseguiu. Não conseguiu matar o garotinho. Ninguém sabe o porquê nem como, mas estão dizendo que na hora que não pôde matar Harry Potter, por alguma razão, o poder de Voldemort desapareceu e é por isso que ele foi embora.

– Ele ta vivo? - perguntou Lily em uma voz chorosa. - ele sobreviveu?

– Sim meu Lirio nosso filho sobreviveu - disse Tiago com uma voz confortante

– Mais como? Ele não conseguiu matar apenas um bebe? - perguntou Snape ainda tiste per perder a garota que amava e como raiva da aproximação de Tiago e Lilian.

– Teremos que ler para saber. - disse Remo.

Dumbledore concordou com a cabeça, sério.

— É verdade? — gaguejou a professora. — Depois de tudo o que ele fez... Todas as pessoas que matou... Não conseguiu matar um garotinho? É simplesmente espantoso... De tudo que poderia detê-lo... Mas, por Deus, como foi que Harry sobreviveu?

— Só podemos imaginar — disse Dumbledore. — Talvez nunca cheguemos a saber.

A Professora Minerva pegou um lenço de renda e secou com delicadeza os olhos por baixo das lentes dos óculos.

– Tia Mimi deve estar muito mal. Perdeu dois dos seus alunos preferidos - disse Sirius.

Dumbledore deu uma grande fungada ao mesmo tempo em que tirava o relógio de ouro do bolso e o examinava. Era um relógio muito estranho.

Tinha doze ponteiros, mas nenhum número, em vez deles pequenos planetas giravam à volta.

Mas, devia fazer sentido para Dumbledore, porque ele o repôs no bolso e disse:

— Hagrid está atrasado. A propósito, foi ele que lhe disse que eu estaria aqui, suponho.

— Foi. E suponho que você não vá me dizer por que está aqui e não em outro lugar.

— Vim trazer Harry para tio e a tia. Eles são a única família que lhe resta.

– Não!! - Gritou Lilian como um suplico ao livro. - Ele não pode fazer isso! Ele vai ser odiado nessa casa! Não!

– O que o padrinho tem na cabeça! - falou Tiago com Lily ao seu peito chorando.

– Vou acabar com o Dumbledore quando seir daqui – disse Lilian

— Você não quer dizer, você não pode estar se referindo às pessoas que moram aqui? — exclamou a Professora Minerva, pulando de pé e apontando para o número quatro — Dumbledore você não pode. Estive observando a família o dia todo. Você não poderia encontrar duas pessoas menos parecidas conosco. E têm um filho, vi-o dando chutes na mãe até a rua, berrando porque queria balas. Harry Potter não pode vir morar aqui!

– Manda ver Tia mimi! - falou Sirius.

— É o melhor lugar para ele — disse Dumbledore com firmeza. — os tios poderão lhe explicar tudo quando ele for mais velho, escrevi-lhes uma carta.

– UMA CARTA?!?! - explodiu Lilian - escreveu uma carta para os acontecimentos? O que ele tem na cabeça!

– Acho que nada - disee Sirius rosnando enquanto Remo começava rabidamente a ler.

— Uma carta? — repetiu a professora com a voz fraca, sentando-se novamente no muro. — Francamente Dumbledore, você acha que pode explicar tudo isso em uma carta? Essas pessoas jamais vão entendê-lo! Ele vai ser famoso, uma lenda. Eu não me surpreenderia se o dia de hoje ficasse conhecido no futuro como o dia de Harry Potter. Vão escrever livros sobre Harry. Todas as crianças no nosso mundo vão conhecer o nome dele!

— Exatamente — disse Dumbledore, olhando muito sério por cima dos óculos de meia-lua. — Isto seria o bastante para virar a cabeça de qualquer menino. Famoso antes mesmo de saber andar. Famoso por alguma coisa que ele nem vai se lembrar! Veja que ele estará muito melhor se crescer longe de tudo isso e tenha capacidade de compreender?

A professora abriu a boca, mudou de ideia, engoliu em seco e então disse:

– NÃO! ELE NÃO ESTÁ CERTO!!! Poderia muito bem ter deixado com a Lice, a Lene, o Remo ou o Sirius! Mas a Tunia não. - disse Lilian chorando ainda mais no colo de Tiago.

— É, é, você está certo é claro. Mas como é que o garoto vai chegar aqui, Dumbledore? — Ela olhou para a capa dele de repente como se lhe ocorresse que talvez escondesse Harry ali.

— Hagrid vai trazê-lo.

— Você acha que é sensato confiar a Hagrid uma tarefa importante como essa?

— Eu confiaria a Hagrid minha vida — respondeu Dumbledore.

— Não estou dizendo que ele não tenha o coração no lugar — concedeu a professora de má vontade — mas você não pode fingir que ele é cuidadoso. Que tem uma tendência a... Que foi isso?

Um ronco discreto quebrara o silêncio da rua. Foi aumentando cada vez mais enquanto eles olhavam para cima e para baixo da rua à procura de um sinal de farol de carro, o ronco se transformou num trovão quando os dois olharam para o céu — e uma enorme motocicleta caiu do ar e parou na rua diante deles.

Se a motocicleta era enorme, não era nada comparada ao homem que a montava de lado. Ele era quase duas vezes mais alto do que um homem normal e pelo menos cinco vezes mais largo. Parecia simplesmente grande demais para existir e tão selvagem — emaranhados de barba e cabelos negros longos e grossos escondiam a maior parte do seu rosto, as mãos tinham o tamanho de uma lata de lixo e os pés calçados com botas de couro pareciam filhotes de golfinhos. Em seus braços imensos e musculosos ele segurava um embrulho de cobertores.

— Hagrid — exclamou Dumbledore, parecendo aliviado — Finalmente. E onde foi que arranjou a moto?

— Pedi emprestada, Professor Dumbledore — respondeu o gigante, desmontando cuidadosamente da moto ao falar — O jovem Sirius me emprestou. Trouxe ele, professor.

– Eu consegui! - disse Sirius se levantando e dançado.

– O que? - perguntaram todos exceto os marotos.

– Sirius esta tentando construir uma moto voadora desde o ano passado. - disse Remo

– É isso ai e eu pelo jeito consegui!! – disse Sirius se levantando e começando a dançar.

‘’Como pode ser tão criança?’’ pensava Snape

— Não teve nenhum problema?

— Não, senhor. A casa ficou quase destruída, mas consegui tirá-lo inteiro antes que os trouxas invadissem o lugar. Ele dormiu quando estivemos sobrevoando Bristol.

Dumbledore e a Professora Minerva curvaram-se para o embrulho de cobertores. Dentro, apenas visível, havia um menino, que dormia a sono solto. Sob uma mecha de cabelos muito negros caída sobre a testa eles viram um corte curioso, tinha a forma de um raio.

– Não basta meu filho ter perdido os pais mais tem uma cicatriz para se lembrar disso!! - disse Lilian

–E tem mais. Ele será famoso - disse Tiago - famoso por uma coisa que não lembra e por uma droga de cicatriz. - disse deixando uma lagrima cair em seu rosto.

— Foi aí que...? — sussurrou a professora.

— Foi — confirmou Dumbledore.— Ficará com a cicatriz para sempre.

— Será que você não poderia dar um jeito, Dumbledore?

— Mesmo que pudesse, eu não o faria. As cicatrizes podem vir a ser úteis. Tenho uma acima do joelho esquerdo que é um mapa perfeito do metrô de Londres.

– Isso era desnecessário - dise Marlene

Bem, me dê ele aqui, Hagrid, é melhor acabarmos logo com isso.

Dumbledore recebeu Harry nos braços e virou-se para a casa dos Dursley.

— Será que eu podia... Podia me despedir dele, professor? — perguntou Hagrid.

Ele curvou a enorme cabeça descabelada para Harry e lhe deu o que deve ter sido um beijo muito áspero e peludo. Depois, sem aviso, Hagrid soltou um uivo como o de um cachorro ferido.

– Hagrid é um amor - disse Alice.

— Psiu! — sibilou a Professora Minerva — Você vai acordar os trouxas!

— Desculpe — soluçou Hagrid, puxando um enorme lenço sujo e escondendo a cara nele. — Mas nã... Nã... Não consigo suportar, Lílian e Tiago mortos, e o coitadinho do Harry ter de viver com os trouxas...

– Hagrid é tão legal – disse Marlene

— É, é muito triste, mas controle-se, Hagrid, ou vão nos descobrir — sussurrou a professora, dando uma palmadinha desajeita no braço de Hagrid enquanto Dumbledore saltava a mureta de pedra e se dirigia à porta da frente. Depositou Harry devagarinho no batente, tirou uma carta da capa, meteu-a entre os cobertores do menino e em seguida, voltou para a companhia dos dois. Durante um minuto inteiro os três ficaram parados olhando para o embrulhinho, os ombros de Hagrid sacudiram, os olhos da Professora Minerva piscaram loucamente e a luz cintilante que sempre brilhava nos olhos de Dumbledore parecia ter-se extinguido.

— Bem — disse Dumbledore finalmente — acabou-se. Não temos mais nada a fazer aqui já podemos nos reunir aos outros para comemorar.

— É — disse Hagrid com a voz muito abafada. — Vou devolver a moto de Sirius. Boa noite, Professora Minerva, Professor Dumbledore...

Enxugando os olhos na manga da jaqueta, Hagrid montou na moto e acionou o motor com um pontapé, com um rugido ela levantou voo e desapareceu na noite.

— Nos veremos em breve, espero, Professora Minerva — falou Dumbledore, com um aceno da cabeça. A Professora Minerva assou o nariz em resposta.

Dumbledore se virou e desceu a rua. Na esquina parou e puxou o desiluminador. Deu um clique e doze esferas de luz voltaram aos lampiões de modo que a Rua dos Alfeneiros de repente iluminou-se com uma claridade laranja e ele divisou o gato listrado se esquivando pela outra ponta da rua. Mal dava para enxergar o embrulhinho de cobertores no batente do número quatro.

— Boa sorte, Harry — murmurou ele. Girou nos calcanhares e, com um movimento da capa, desapareceu.

– ELE DEIXOU MEU FILHO NA RUA! DUMBLEDORE QUANDO EU SAIR DAQUI VOU ACERTAR UMAS CONTAS! - explodiu Lilian.

– Calma Lily não vai ser só você. - disse Tiago.

Uma brisa arrepiou as cercas bem cuidadas da Rua dos Alfeneiros, silenciosas e quietas sob o negror do céu, o último lugar do mundo em que alguém esperaria que acontecessem coisas espantosas. Harry Potter virou-se dentro dos cobertores sem acordar. Sua mãozinha agarrou a carta ao lado, mas ele continuou a dormir, sem saber que era especial, sem saber que era famoso, sem saber que iria acordar dentro de poucas horas com o grito da Sra. Dursley ao abrir a porta da frente para pôr as garrafas de leite do lado de fora,

– Tunia exagerada. - cochichou Lilian.

nem que passaria as próximas semanas levando cutucadas e beliscões do primo Duda.

Ele não podia saber que neste mesmo instante, havia pessoas se reunindo em segredo em todo o país que erguiam os copos e diziam com vozes abafadas.

— À Harry Potter, o menino que sobreviveu.

– E o capítulo acabou. - disse Remo colocando o livro na mesa de centro vendo um papel cair do livro. - Caiu um papel do livro. - falou pegando do chão.

– O que diz? - perguntou Lilian se lenvantando com ajuda de Tiago que ja estava de pé.

– Diz

"Se estão lendo esse papel significa que o primeiro capítulo acabou e que algumas pessoas do futuro se juntarão a vocês"

– Como algumas pessoas se juntaram a nós se não sabem onde estamos? - perguntou Lene

– Será que...

Mais Remo nunca terminou ja que um brilho tomou conta da sala e surgiram seis pessoas que aparentavam estar com 18 anos. Quando a luz se dessipou o jovem moreno de cabelos espetados e olhos verdes com oclulos redondos se pronunciou.

– Oi, eu sou Harry Tiago Potter.


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