Rir escrita por Andromeda Black


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Gente, da ultima vez que li Harry Potter, eu li em inglês e bem, eu escrevi o nome em inglês.
Então se vocês verem James, ou Lily, É Tiago Potter e Lilian Evans.
ok? :)



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Ironia não poderia definir tudo melhor.

Sirius Black não sabia mais por que estava rindo tanto.

Não tinha nada engraçado.

Na verdade, o seu riso não expressava alegria alguma, era um som oco e sem vida, quebrado. Seus olhos se enchendo de ironia, pura e simples ironia.

Isso era o motivo de seu riso.

Tudo era irônico, irônico demais.

Como alguém poderia imaginar? Pedro Pettigrew, de todas as pessoas. O estranho do seu grupo, o tímido e silencioso do grupo alto e extrovertido.

Como Sirius não viu isso chegando?

Era tão improvável, completamente inesperado, mas ainda assim, o que poderia ser melhor do que isso?

Um homem que ninguém esperava ser um traidor, até por que ele era tão fiel aos seus amigos, não era ele?

Sirius devia ter visto isso. Do mesmo jeito que ele pensou sobre não ser o fiel do segredo, e escolheu Pedro ao invés dele – por que ninguém nunca pensaria no tímido Pedro Pettigrew para ser o fiel de algo tão grande –, Voldemort também pensou a mesma coisa, escolhendo o inesperado.

E Sirius deveria ter visto isso acontecendo. Pedro sempre tinha se escondido por trás de figuras grandes, Sirius, James, até mesmo Remus. É claro que ele tinha duvidas sobre essa guerra, e foi para o lado do o que ele achou que seria o vencedor.

E Remus, Sirius duvidou dele, enquanto o traidor estava ali do seu lado, concordando com tudo o que estava falando de Remus, incentivando a pensar nisso.

Era tão completamente óbvio, que doía.

O que será que poderia ter mudado se ele tivesse sido o fiel do segredo? Pedro, aquele maldito rato, não teria sido o espião perfeito. Os Potter ainda estariam vivos, James ainda estaria vivo.

Por que ele não ficou na casa dos Potter, por que ele resolveu correr atrás desse lixo que se chamava de humano?

E agora Sirius estava ali, de pé em uma rua trouxa, apenas vendo quando Pedro – covarde e maldito Pedro – cortou seu próprio dedo e se transformou em um animago. – Um rato, pequeno e dispensável, o espião perfeito –.

E ele estava rindo alto, não por causa dos trouxas mortos, não por alegria, ou por uma piada engraçada, mas a ironia de ver o mais insignificante de seu grupo fazê-los cair de um por um.

E quando os aurores chegaram e os levou embora, Sirius ainda ria o som mais e mais enlouquecido, deixava os aurores inquietos, - Sirius vagamente percebeu que ele nem tinha dado o favor do julgamento –.

Eles o jogaram em Azkaban sem pensar duas vezes.

O riso de Sirius foi caindo lentamente, os tolos.

E no primeiro contato com um dementador, Sirius não sabia mais o que pensar...

Ele devia ter visto isso chegando não é?

Ele devia ter sido o fiel ao segredo, ele.

Ele mandou os Potter para a morte certa.

Ele fez Pedro – covarde, rato, maldito – o fiel.

Era culpa dele não era? Por que ele não pensou como Voldemort por apenas um segundo? Uma voz em sua cabeça sussurrou alarmada que ele não poderia pensar em tudo. Mas Sirius ignorou.

Ele era – mesmo que indiretamente – a causa para a morte do seu melhor amigo, do seu afilhado.

E para a mente completamente perturbada de um homem que acabou de perder tudo que sempre teve, essa logica era perfeitamente aceitável.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que pensam!