Refazendo o Passado escrita por Mrs Malfoy


Capítulo 4
Contando a verdade


Notas iniciais do capítulo

Tomara que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/608482/chapter/4

Quando ele fala isso o sorriso na face de James se torna ainda maior, enquanto Lily olhava para seu futuro neto incrédula. Os outros olhavam espantados, mas mesmo assim já esperavam que eles ficassem juntos, ela só tinha que admitir que o amava.

– O QUE? – exclama/grita Lily

– Calma, Lírio – diz James tentando a acalmar, só que não dá muito certo.

– CALMA NADA. EU VOU TER UM FILHO COM VOCÊ! – nesse momento todos os que restavam no salão estão virados na direção deles. Os dois neste momento já estavam de pé.

– Lily... – tenta intervir Marlene, se levantando

– MEUS DEUS, EU VOU TER UM FILHO COM O POTTER!

– E três netos. – completa James Sirius, recebendo um olhar irritado de Remus, por estar piorando a situação e um grande sorriso de James

Enquanto Lilian gritava desesperada que não acreditava naquilo e todos os seus amigos tentavam acalma-la, menos Peter que estava ocupado demais comendo, Sophia chegou com uma cara de entendimento e um pouco raivosa.

– Potter – diz olhando para James S. – O que você fez? – pergunta retoricamente

– Eu só contei que ela é minha avó – fala não percebendo a ironia

Sophia solta um suspiro derrotada e bate com uma mão em sua testa, não acreditando no que ele tinha acabado de dizer e no quão idiota ele podia ser.

– E por que você disse isso aqui, idiota?

– Bom... – diz meio enrolado –meu avô me perguntou.

Ela revira os olhos e resolve deixar pra lá, não valia a pena discutir. Olha, então, para a cena que até poderia ser um pouco engraçada se não fosse trágica. Lily estava um pouco mais calma, mas ainda olhava desesperada pelos cantos, como se acreditasse que tudo aquilo era um pesadelo, entretanto James sorria olhando para ela como se imaginasse como tudo tinha acontecido. E Sirius fazia piadinhas falando que Lily não havia resistido ao charme de um veado como James, enquanto Marlene brigava com ele por isso. Remus dava um sorrisinho discreto, mas ao mesmo tempo avaliador aos seus amigos e aos dois jovens do futuro, como se enxergasse algo que os outros não.

Sophia vendo que eles já estavam fora de controle, decidiu intervir. Assim chegando perto de Lily.

– Olha, eu sei que pode ser um choque descobrir que tem um neto como o Potter – são ouvidos os protestos de James Sirius ao fundo, mas Sophia os ignora – ou se descobrir que teve um filho com uma pessoa que você “odeia”, mas você tem que se acalmar.

Lilian olha para ela e assente. Ela vai então em direção a James e estrala os dedos em frente ao seu rosto, fazendo com que ele acordasse de seu mundo paralelo. Logo após ela encera a briga de Lene e Sirius. Quando todos já estavam mais calmos ela declara que todos têm que ir a Sala Precisa, mas são ouvidos alguns protestos.

– Vocês querem respostas ou não? - com essa pergunta todos seguem sem reclamar pra lá. Menos Pettigrew que diz estar muito cansado, os do passado acreditam, por mais que ele esteja meio distante nesses últimos tempos. Os do futuro se olham, já sabendo o que estava acontecendo e agradecendo que ele não viesse junto.

Quando chegaram lá, James Sirius dá três voltas em torno dos corredores e imagina um lugar para conversar. Todos entram lá e se deparem com uma cópia do salão comunal da Grifinoria, só que vermelho e verde. Depois de todos sentarem eles começam a questionar os do futuro. Mas James logo os interrompe.

– O que vocês gostariam de saber? – pergunta ele – Mas um de cada vez.

– Certo, você é o que minha? – Marlene pergunta, mais rápido que os outros, para Sophia.

– Sou sua neta

– Quem é seu avô? – pergunta ela curiosa

– Eu não sei – diz simplesmente

– Como assim não sabe? – pergunta Sirius se metendo

Todos estavam prestando atenção na conversa se perguntaram a mesma coisa.

– Olha a história é um pouco complicada e nada agradável... – começa a falar

– Você disse sobre resposta, eu as quero – disse Lene

– Certo. Todos vocês têm que entender que faziam parte de um grupo de resistência a Voldemort, criado por Dumboldore, a Ordem da Fênix. Bom os McKinnon’s eram uma família bem antiga e sangue-puro, e como declararem ser contra os princípios de Voldemort, eles foram considerados uma família traidora de sangue. Um dia Voldemort junto de seus comensais invadiram sua antiga casa, Marlene. Todos os membros da nossa família estavam lá, pra ele era como dar o exemplo, quem não estava no seu lado, era morto. Quando perceberem o que tinha acontecido todos lutaram bravamente contra eles, mas eles eram muito mais numerosos. A última a morrer foi você, Marlene. – nessa hora todos os do passado ficam chocados, principalmente Sirius, por mais que tentasse não demonstrar – Mas antes de morrer você salvou meu pai. Seu filho. Pediu para um elfo domestico, chamado Whisky, o levasse para um orfanato trouxa e só contasse a verdade quando ele fizesse 11 anos e fosse para Hogwarts. Ninguém dos comensais e Voldemort sabia que ele existia, então quando te mataram, acharam que você era a última McKinnon.

Depois dessa declaração todos os presentes ficam em silêncio, todos derramavam lagrimas. Lily e Marlene estavam sendo consoladas por James e Sirius, respectivamente. Mas elas choravam por motivos diferentes, Lily por sua amiga estar morta e ele não poder fazer nada e Lene pois perderia a infância de seu futuro filho. Os meninos tentavam se manter fortes, mas estavam falhando miseravelmente.

– Qual é o nome dele? – pergunta Lene mais calma, logo após alguns minutos.

– Orion S. McKinnon

– Orion? – pergunta Sirius confuso. Esse era o nome de seu pai, pensa. Um dos únicos naquela família que ele gostava.

– Sim

– O que significa o S? – pergunta Remus

– Ninguém sabe – diz ela

– Como assim? – pergunta Marlene

– Quando você o deu para o elfo deixou uma carta. Nela dizia que o nome do bebê era Orion S. McKinnon. E só. – falou fazendo todos ficarem curiosos.

Depois de um tempo mais algumas perguntas surgiram.

– Mas porque a Lene não o deixou com a gente? – pergunta Lily, triste, pois sua melhor amiga iria morrer e deixar o filho desamparado.

– Bom, ai vem a parte da história em que vocês entram. – diz Sophia

– Como assim? – pergunta James

– Podemos dizer que tudo está conectado – fala ela

– Essa também não é uma história feliz... – começa James Sirius

– Nos conte tudo – fala James

– Certo – começa ele – Quando vocês terminaram Hogwarts, James e Lily se casaram, e logo depois tiverem um filho. Meu pai chamado Harry.

– Harry é um nome bonito – comenta Lily

– É – concorda James

– Certo até ai tudo bem, mas foi feita uma profecia. E nela falava de um menino que nasceria no último dia de julho, com os pais que enfrentaram Voldemort três vezes, e que teria o poder de o derrotar.

– Espera, quer dizer que Harry era esse menino? – pergunta Remus temeroso

– Sim

– Mas isso significa que nós enfrentamos Voldemort três vezes e saímos ilesos – diz Lily

– Sim, na verdade a profecia poderia ser tanto para Harry quanto para Neville Longbottom. – disse Sophia

– Longbottom? Filho do Frank? – pergunta Sirius

– Sim e de Alice Longbottom – fala ela

– Mas ele escolheu meu pai, assim vocês tiveram que se esconder dele. – completa James Sirius.

Como era de se esperar todos estavam tristes e temerosos. Aquela guerra estava levando muitos entes queridos e agora amigos.

– Vocês usaram o feitiço Fidelius para se esconderem. Mas confiaram na pessoa errada. – agora havia um tom de raiva na voz de James Sirius – Na noite de 31 de novembro de 1981, Voldemort foi até a casa de vocês em Godric’s Hollow. Lily correu pro quarto com meu pai, enquanto James tentava o atrasar. Só que não deu certo.

Lily num impulso abraça James, não acreditando que ele morreria. Mas ele não estava realmente triste por descobrir que morreu, mas sim preocupado com Lily e Harry. Sirius estava desolado por descobrir que seu melhor amigo, na verdade seu irmão, morreria. Remus não estava diferente. Marlene consolava Sirius, por mais que também estivesse chorando.

– Depois de... – James Sirius suspira, era difícil falar disso – matar você, James, Voldemort foi atrás de Lily e o bebê. Ele arromba o quarto e disse que ela não precisava morrer e era só dar o bebê pra ele, mas ela diz não e quando o ele foi lançar o feitiço da morte, ela entrou na frente.

James deixa escorrer lagrimas de seus olhos, a mulher que amava estava morta. Lene não se controla e começa a chorar sem parar, descobrir que estava morta não foi tão difícil quanto aceitar que seus amigos também morreriam. Lily não ligava de muito por morrer, estava mais preocupada com seu filho. Sirius e Remus tentavam não chorar, mas era difícil. Sophia e James tentavam não demonstrar que aquilo os afetava muito.

– Depois disso, ele tentou matar meu pai, só que não conseguiu, pois quando Lily entrou na frente de Harry, ela liberou uma proteção que impediu o feitiço, que ricocheteou, assim Voldemort sumiu. E todos acharam que ele estivesse morto.

– Voldemort não morreu? – perguntou Sirius

– Não naquele ano – responde Sophia, mas quando Sirius iria perguntar algo Remus faz outro questionamento, um que estava o incomodando desde que foi dito

– Espera, vocês falaram que eles fizeram o feitiço Fidelius, mas confiaram na pessoa errada.

– Sim

– Mas quem era o fiel?

– Peter Pettigrew.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpem a demora.
Mas o que acharam? Gostaram?
Beijos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Refazendo o Passado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.