Following to the Darkness escrita por Leh Linhares


Capítulo 6
Capítulo Seis


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas, gente! Mil desculpas mesmo, essas duas semanas foram loucas, tive prova na faculdade, fiquei empacada com um livro de mais de 300 pags pra ler. Mas o novo capítulo tá aí, espero que vocês gostem, digamos que tem uma surpresa ai...



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Capítulo Seis

Não é surpresa quando outra vez me arrastam para aquela sala. Antes que a tortura comece, eu digo:

– Não tem ninguém vindo, não existe exército nenhum...

– Espera mesmo que eu acredite que veio em busca de vingança sozinho? Nem você seria tão idiota a esse ponto.

– Não vim em busca de vingança.

– O que fazia no nosso território, então? DIGA! Antes que eu perca a paciência.

– Não sabia que era terra de vocês. Tinha acabado de abandonar meu acampamento, a única coisa que eu queria era água.

– Não minta para mim, Bellamy. A única coisa que odeio mais que covardia é mentira. - Lexa joga minhas mãos recém curadas num balde de água quente. A tortura de Lexa busca ultrapassar o nível das anteriores. Sinto dizer a ela que tal fase é impossível de ser alcançada, não depois de tudo o que ela já fez.

– Minta mais uma vez e juro que a última imagem de sua irmã será dela morta no chão dessa cabana. – Estremeço, mas me mantenho firme. Lexa precisa acreditar no que digo.

– Estou dizendo a verdade. Não há exército ou plano de ataque. Sou apenas um desertor.

– E Clarke? Onde ela está? Se o que diz é verdade, ela com certeza desertou junto com você. Clarke não te deixaria sozinho, não depois de tudo.

– Clarke com certeza não teria me deixado ir sozinho, por isso fugi. - Enquanto ouço o som da minha própria voz, me convenço da minha própria mentira.

– Levem-no de volta para prisão!

...

Tudo muda depois desse dia. A comida antes rara agora vem em abundância. Não sinto mais sede e até mesmo as surras diminuíram. Creio que agora Lexa acredite nas minhas palavras.

Adelaide, que é responsável por mim, tem ousado se comunicar comigo. Minhas mãos e pés infelizmente continuam presos, contudo talvez seja apenas uma questão de tempo para que os soltem.

Dias passam e me sinto mais forte. Adelaide me limpa com delicadeza e me veste com uma “nova” peça de roupa. Há semanas não vejo Lexa, ou mesmo seus guardas mais próximos. Em segredo tento encontrar um modo de fugir, mas as amarras ainda são o problema. Se Adelaide apenas concordasse em me desamarrar, tudo seria mais fácil.

Interrompendo todos meus pensamentos, entra Garrett:

– A Comandante quer lhe ver. - Seu tom de voz é raivoso, mas não parece estar direcionado para mim, não dessa vez pelo menos. Pela primeira vez presto atenção no meu redor enquanto Garrett me puxa provavelmente para a sala de torturas, a aldeia aparenta estar mais pobre do que era, olho nos olhos das pessoas e o que vejo é um medo descarado.

Sou despejado em um cômodo que eu nunca estive, em uma cadeira improvisada, pela grandeza imagino que pertença a Lexa. A mesma entra poucos minutos depois com os cabelos soltos e nenhum traço de tinta de camuflagem em seu rosto. A morena anda devagar na minha direção, mas como sempre Lexa se posiciona nas minhas costas.

– Passei as últimas semanas em busca de Clarke. Infiltrei um dos meus homens no Acampamento Jaha e sabe o que eu descobri Bellamy? Clarke partiu antes mesmo de você, poucos dias antes, mas ainda assim... Antes. Primeiro pensei em matá-lo pela ousadia de faltar com a verdade para comigo, porém uma idéia me veio à mente, confesso que nunca entendi o que ela via de especial em você e é sobre isso que essa noite se trata. Talvez você a veja como a pior das torturas ou como ótimo passatempo. A decisão é sua, Bellamy. - Lexa sussurra em meu ouvido enquanto devagar desamarra minhas mãos. Fico confuso, ainda não consigo entender qual pode ser a pretensão dela, contudo ter minhas mãos livres é simplesmente à melhor sensação que tive em muito tempo. Rapidamente meus pés também estão soltos.

– Tente fugir e os guardas te matarão antes que você tenha a chance de piscar os olhos. - Olho para os guardas a nossa volta e tudo o que Lexa disse faz ainda menos sentido. O que ela pretende?

O comandante se ajoelha para ficar na minha altura, segura meu pescoço e me beija. Não correspondo, estou perdido demais, é isso mesmo que ela quer?

– Não vou te obrigar a nada, Blake, mas não espere continuar a ser tratado dessa maneira se me negar. - O contato com a pele dela me enoja, tudo dessa situação me irrita, mas no fim das contas uma idéia surge o sexo pode se tornar uma arma ainda mais eficaz que qualquer outra.Sempre fui famoso por minhas habilidades e agora preciso prová-las, por mais que eu odeie cada segundo, ela precisa sentir prazer, precisa ficar tentada a ter mais.

Esqueço-me da mulher que me torturou, foco apenas em seu corpo, em descobri-lo como se ela fosse somente mais uma das tantas mulheres que passaram pela minha cama. Não sei em que momento, entretanto a imagem de Lexa se perde em minha mente, se tornando Clarke.


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Notas finais do capítulo

E aí estão muito revoltadas?? Vão largar a fic??



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