Milênio da meia noite escrita por Andreza Martins Petamin


Capítulo 2
O portador do anel e a menina inocente


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, to postando mais um capítulo, dessa vez veremos mais algumas intrigas, magias e umas gotinhas de romance.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/607642/chapter/2

–Eu só não queria causar problemas pra ninguém- justificou-se Téa séria-

–E quem disse que você traz problemas? O Kaiba arranja sozinho- respondeu Joey animado-

–Acho que foi demais por hoje, preciso mesmo ir pra casa, a prima Rebeca deve estar preocupada- falou Téa-

–Caham, eu poderia corrigir a minha falta de modos te levando pra casa?- sugeriu Bakura todo cavalheiro-

Téa olhou para ele, depois para Yugi e não soube o que dizer.

–Está bem pra você, Téa?- insistiu Bakura a olhando bem nos olhos-

–Sim, está- consentiu Téa meio sem jeito-

Bakura deu um sorriso enigmático.

–Até amanhã então, Téa- falou Yugi sério porém contido-

–Até, Yugi- disse Téa-

Os demais também se despediram dela.

No caminho da estrada principal, Téa e Bakura caminhavam lado a lado, mas sem dizer uma palavra, até que Téa encheu-se de coragem, olhou para Bakura e ficou reparando nele.

–Problemas?- perguntou Bakura de modo enigmático-

–Não, eu só estava pensando como devem ter sido seus traumas de infância- respondeu Téa séria-

–São piores do que morrer em vida, sua alma não está ali, é como se tivesse sido dilacerada por algo cortante e depois enterrada no mais profundo das areias do deserto, seu corpo continua intacto porém inanimado, só mesmo algo mais do que divino para trazê-lo de volta à vida- desabafou Bakura bem sério a encarando-

–Eu... acho que não devia ter falado nada- falou Téa abaixando a cabeça-

–Não tem problema, já superei isso- disse Bakura com um sorriso enigmático colocando a mão no queixo dela e a fazendo olhar para si-

Téa sentiu o coração bater mais forte, não entendia o por que se sentia tão mexida diante do belo rapaz de cabelos brancos.

–Os traumas ficaram no passado, mas se acabaram- prosseguiu Bakura afagando os cabelos dela com uma mão e com a outra ele acariciava o rosto dela-

–Que bom... Mas.... acho que...- balbuciou Téa querendo ir embora-

–Acho que ainda não- rebateu Bakura a envolvendo com desejo-

Téa não conseguia ter nenhuma reação, se sentia inerte, era como se algo a sugasse, ela estava ali entregue nos braços de Bakura, que a tocava com todo o desejo do mundo.

No caminho para casa, Yugi estava apreensivo.

–O que aconteceu, Yugi?- perguntou Atem aparecendo de repente-

–Estou preocupado, não sei por que, deixei o Bakura levar a Téa pra casa, ela é uma menina que entrou hoje no colégio, muito bonita por sinal, mas estou com medo do Bakura fazer alguma coisa de ruim com ela- respondeu Yugi apreensivo-

–Isso ele é bem capaz, já que ele também é portador de uma relíquia milenar, sei que ele é seu amigo, mas infelizmente não confio nele- falou Atem sério-

–Atem, me ajuda, eu preciso encontrar os dois- pediu Yugi apreensivo-

–Certo, certo, vou te ajudar, fale as palavras mágicas- consentiu Atem sério-

–YU-GI-OOOOOOOOOOH!!!- proferiu Yugi, fazendo com que Atem entrasse dentro de si, tomando-lhe a personalidade e a estatura-

–Agora é só encontrar o Bakura e a Téa- resolveu Atem decidido-

No caminho da estrada principal, Bakura continuava com os toques enquanto mantinha a alma de Téa prisioneira aos seus desejos.

–Agora diga que me ama- induzia ele bem maquiavélico-

–Eu te amo- repetiu Téa-

–Diga que eu sou melhor que o Yugi e o Kaiba juntos- induzia Bakura-

Téa tentava resistir, mas não conseguia.

–Vamos, diga, Téa, eu sou melhor do que qualquer um- induzia Bakura usando o poder do seu anel do milênio-

–Você é melhor do que qualquer um- repetia Téa chorando por dentro-

–Isso, minha doce menina, agora me peça pra torná-la mulher- induzia Bakura cheio de desejo se aproximando bem dela-

“Não.... eu não posso dizer isso”- relutava Téa se sentindo angustiada-

–Vamos, meu amor, diga que será minha, que quer ser amada por mim, que serei seu único homem- induzia Bakura cheio de desejo aumentando o poder da relíquia-

–Eu quero..... me ame- consentiu Téa completamente em transe-

Bakura não pensou duas vezes, colou seu corpo ao dela a envolvendo, ele tomou os lábios dela iniciando um beijo voraz enquanto ela se mantinha submissa, ele tocava o corpo dela dando-lhe apertões e a beijando também, tal atitude o deixava bem excitado e não demorou muito para que ele ficasse com um enorme volume entre as pernas. Ele foi tirando a jaqueta dela e depois foi mordiscando o pescoço dela, porém quando ia avançar mais...

–PARE AGORA MESMO, BAKURA!

Bakura se espantou e olhou para ver quem era, já Téa, saiu do transe.

–Ora ora se não é o Atem- ironizou Bakura com um sorriso debochado-

–Atem? Não é o Yugi?- perguntou Téa toda grogue, em seguida ela desmaiou-

–Téa, você está bem?- perguntou Atem acudindo a menina-

Depois, ele ajeitou a menina no chão e apoiou a cabeça dela com a mochila de Yugi e em seguida se voltou o olhar bem sério para Bakura.

–Nós estávamos bem até você chegar- retrucou Bakura furioso-

–O que você ia fazer era horrível. Não se dá conta disso, Bakura? Devia se envergonhar- rebateu Atem bem sério o encarando-

–Horrível? Acho que não, Atem, é belo, é a força da vida- filosofou Bakura com escárnio na voz-

–Fazer amor com outra pessoa só faz sentido se as duas pessoas estão de comum acordo e ligados em um único sentimento- rebateu Atem bem sério-

–Ora, por favor, Atem, pare com esse seu discurso humanitário, de bom samaritano, você sabe muito bem o que nós homens fazemos quando somos movidos pelos nossos próprios desejos, não dá pra segurar- rebateu Bakura maquiavélico-

–Não me compare a você, eu nunca desceria tão baixo- rebateu Atem bem sério-

–Mentira, como se não o conhecesse, você é igual a mim, Faraó- ironizou Bakura fazendo jogo sujo para confundir Atem-

–Nunca seria igual a você, caso contrário eu jamais jamais me acharia digno de ser Faraó- rebateu Atem bem sério-

–HAHAHAHA, patético, isso sim que você é- julgou Bakura com escárnio na voz e gargalhando sem parar-

Um clarão amarelo se manifestou na frente dele, Atem sumiu e Yugi voltou ao normal.

–Ah, agora é o Yugizinho- desdenhou Bakura-

–Eu mesmo. Escute Bakura, eu poderia suportar tudo, mas isso já é demais, fique sabendo que nossa amizade acaba aqui e agora- resolveu Yugi bem sério encarando o Bakura-


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ai gente e agora? Pelo visto as coisas vão esquentar.
Como prosseguirá o embate entre Yugi e Bakura?
Aguardem as emoções do próximo capítulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Milênio da meia noite" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.