Milênio da meia noite escrita por Andreza Martins Petamin
Notas iniciais do capítulo
Pessoal, to postando mais um capítulo, dessa vez veremos mais algumas intrigas, magias e umas gotinhas de romance.
–Eu só não queria causar problemas pra ninguém- justificou-se Téa séria-
–E quem disse que você traz problemas? O Kaiba arranja sozinho- respondeu Joey animado-
–Acho que foi demais por hoje, preciso mesmo ir pra casa, a prima Rebeca deve estar preocupada- falou Téa-
–Caham, eu poderia corrigir a minha falta de modos te levando pra casa?- sugeriu Bakura todo cavalheiro-
Téa olhou para ele, depois para Yugi e não soube o que dizer.
–Está bem pra você, Téa?- insistiu Bakura a olhando bem nos olhos-
–Sim, está- consentiu Téa meio sem jeito-
Bakura deu um sorriso enigmático.
–Até amanhã então, Téa- falou Yugi sério porém contido-
–Até, Yugi- disse Téa-
Os demais também se despediram dela.
No caminho da estrada principal, Téa e Bakura caminhavam lado a lado, mas sem dizer uma palavra, até que Téa encheu-se de coragem, olhou para Bakura e ficou reparando nele.
–Problemas?- perguntou Bakura de modo enigmático-
–Não, eu só estava pensando como devem ter sido seus traumas de infância- respondeu Téa séria-
–São piores do que morrer em vida, sua alma não está ali, é como se tivesse sido dilacerada por algo cortante e depois enterrada no mais profundo das areias do deserto, seu corpo continua intacto porém inanimado, só mesmo algo mais do que divino para trazê-lo de volta à vida- desabafou Bakura bem sério a encarando-
–Eu... acho que não devia ter falado nada- falou Téa abaixando a cabeça-
–Não tem problema, já superei isso- disse Bakura com um sorriso enigmático colocando a mão no queixo dela e a fazendo olhar para si-
Téa sentiu o coração bater mais forte, não entendia o por que se sentia tão mexida diante do belo rapaz de cabelos brancos.
–Os traumas ficaram no passado, mas se acabaram- prosseguiu Bakura afagando os cabelos dela com uma mão e com a outra ele acariciava o rosto dela-
–Que bom... Mas.... acho que...- balbuciou Téa querendo ir embora-
–Acho que ainda não- rebateu Bakura a envolvendo com desejo-
Téa não conseguia ter nenhuma reação, se sentia inerte, era como se algo a sugasse, ela estava ali entregue nos braços de Bakura, que a tocava com todo o desejo do mundo.
No caminho para casa, Yugi estava apreensivo.
–O que aconteceu, Yugi?- perguntou Atem aparecendo de repente-
–Estou preocupado, não sei por que, deixei o Bakura levar a Téa pra casa, ela é uma menina que entrou hoje no colégio, muito bonita por sinal, mas estou com medo do Bakura fazer alguma coisa de ruim com ela- respondeu Yugi apreensivo-
–Isso ele é bem capaz, já que ele também é portador de uma relíquia milenar, sei que ele é seu amigo, mas infelizmente não confio nele- falou Atem sério-
–Atem, me ajuda, eu preciso encontrar os dois- pediu Yugi apreensivo-
–Certo, certo, vou te ajudar, fale as palavras mágicas- consentiu Atem sério-
–YU-GI-OOOOOOOOOOH!!!- proferiu Yugi, fazendo com que Atem entrasse dentro de si, tomando-lhe a personalidade e a estatura-
–Agora é só encontrar o Bakura e a Téa- resolveu Atem decidido-
No caminho da estrada principal, Bakura continuava com os toques enquanto mantinha a alma de Téa prisioneira aos seus desejos.
–Agora diga que me ama- induzia ele bem maquiavélico-
–Eu te amo- repetiu Téa-
–Diga que eu sou melhor que o Yugi e o Kaiba juntos- induzia Bakura-
Téa tentava resistir, mas não conseguia.
–Vamos, diga, Téa, eu sou melhor do que qualquer um- induzia Bakura usando o poder do seu anel do milênio-
–Você é melhor do que qualquer um- repetia Téa chorando por dentro-
–Isso, minha doce menina, agora me peça pra torná-la mulher- induzia Bakura cheio de desejo se aproximando bem dela-
“Não.... eu não posso dizer isso”- relutava Téa se sentindo angustiada-
–Vamos, meu amor, diga que será minha, que quer ser amada por mim, que serei seu único homem- induzia Bakura cheio de desejo aumentando o poder da relíquia-
–Eu quero..... me ame- consentiu Téa completamente em transe-
Bakura não pensou duas vezes, colou seu corpo ao dela a envolvendo, ele tomou os lábios dela iniciando um beijo voraz enquanto ela se mantinha submissa, ele tocava o corpo dela dando-lhe apertões e a beijando também, tal atitude o deixava bem excitado e não demorou muito para que ele ficasse com um enorme volume entre as pernas. Ele foi tirando a jaqueta dela e depois foi mordiscando o pescoço dela, porém quando ia avançar mais...
–PARE AGORA MESMO, BAKURA!
Bakura se espantou e olhou para ver quem era, já Téa, saiu do transe.
–Ora ora se não é o Atem- ironizou Bakura com um sorriso debochado-
–Atem? Não é o Yugi?- perguntou Téa toda grogue, em seguida ela desmaiou-
–Téa, você está bem?- perguntou Atem acudindo a menina-
Depois, ele ajeitou a menina no chão e apoiou a cabeça dela com a mochila de Yugi e em seguida se voltou o olhar bem sério para Bakura.
–Nós estávamos bem até você chegar- retrucou Bakura furioso-
–O que você ia fazer era horrível. Não se dá conta disso, Bakura? Devia se envergonhar- rebateu Atem bem sério o encarando-
–Horrível? Acho que não, Atem, é belo, é a força da vida- filosofou Bakura com escárnio na voz-
–Fazer amor com outra pessoa só faz sentido se as duas pessoas estão de comum acordo e ligados em um único sentimento- rebateu Atem bem sério-
–Ora, por favor, Atem, pare com esse seu discurso humanitário, de bom samaritano, você sabe muito bem o que nós homens fazemos quando somos movidos pelos nossos próprios desejos, não dá pra segurar- rebateu Bakura maquiavélico-
–Não me compare a você, eu nunca desceria tão baixo- rebateu Atem bem sério-
–Mentira, como se não o conhecesse, você é igual a mim, Faraó- ironizou Bakura fazendo jogo sujo para confundir Atem-
–Nunca seria igual a você, caso contrário eu jamais jamais me acharia digno de ser Faraó- rebateu Atem bem sério-
–HAHAHAHA, patético, isso sim que você é- julgou Bakura com escárnio na voz e gargalhando sem parar-
Um clarão amarelo se manifestou na frente dele, Atem sumiu e Yugi voltou ao normal.
–Ah, agora é o Yugizinho- desdenhou Bakura-
–Eu mesmo. Escute Bakura, eu poderia suportar tudo, mas isso já é demais, fique sabendo que nossa amizade acaba aqui e agora- resolveu Yugi bem sério encarando o Bakura-
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Ai gente e agora? Pelo visto as coisas vão esquentar.
Como prosseguirá o embate entre Yugi e Bakura?
Aguardem as emoções do próximo capítulo.