Naruto: O Enigma do Vento escrita por Kendai Rendan, Amaterasu Mordekaiser


Capítulo 2
O Retorno do Vento


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal...
Como estão! Espero que estejam todos bem, mas deixando isso ao lado.
Será que preciso me desculpar pela demora? Se acham realmente necessário, então desculpem-me. Acontece que esta vez tive alguns problemas com o capítulo, tipo perdi ela mais de 3 vezes, devido a um programa no PC, e mais um monte de razões que acho que, se eu citá-las, farei uma lista enorme. De qualquer jeito. Cá está o capítulo.
Ah! E mais uma coisa que eu queria esquecer, nossa! Não acredito que haveria de esquecer outra vez.
Queria apresentar à galera a minha querida, calma e mais umas coisinhas aí, Beta. Sério! Eu não sei como descreve-la muito bem, ela parece ser perfeita, que deixa de ser humana.
Mas falando sério, queria agradecê-la, sério! De coração, não citarei o nome dela, pois ela não é de humanas :V
Realmente mais uma vez obrigado, por aguentar este cara chato, que ficava 24 horas esquecendo que cê tem responsabilidades. :v

Anyway, acho que cê sabe como me sinto :v
E é claro, gostaria de agradecer também aos meus leitores, incluindo os fantasminhas, que eu realmente aconselho a aparecerem, antes que eu faça uma ''abacabrada''
Sem mais delongas, aqui têm o capítulo.



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"Everything happens for a reason. The daily tragedies and misfortunes are all meaningful events, leading toward an ideal conclusion. With that in mind, there probably isn’t really any meaningless misfortune." -
Fuwa Aika, Zetsuen No Tempest.

— Vou acabar contigo! — Dizia uma garota de cabelos escarlate. Ela estava revestida de raio ao redor do seu corpo e a aura que emanava ao seu redor daria arrepio até ao próprio Deus da morte. Ela tinha olhos vermelhos, 1,29 de altura, e aparentava ter 15 ou 16 anos de idade.

O cenário ao seu redor não era dos melhores, havia árvores queimadas, fraturadas e cortadas, o chão em si estava destruído, as cinzas dos arbustos iam em direção à água, mudando a sua cor de azul claro para escuro. Mas a criatura à sua frente possuía 3 metros de altura. Sua aparência era viscosa; tinha cabeça de peixe, cauda de crocodilo e o corpo repleto de escamas, e não parecia intimidado com a fúria da ruiva.

— Toma isto, sua criatura horrorosa! — Gritou a garota, aumentando ainda mais a aura brilhante de puro raio ao seu redor.

Kiri

Ela levantou a sua mão no ar e um dragão, de puro relâmpago, formou-se nas nuvens. Assim que mergulhou na terra, atingindo o chão, um grande clarão tomou um raio de quatro quilômetros, e a explosão que se seguiu foi sentida até em Suna.

Quando a fumaça dissipou, a imagem revelada era um tanto quanto engraçada ou cômica. A garota, sentada em cima do ‘pobre’ animal, segurava um pacote vazio de doces com lágrimas estilo anime.

— Não pode ser — Dizia ela lacrimejando. — Bicho mau. — Continuou dizendo ela. — Você... você... VOCÊ ACABOU COM OS MEUS BEBÊS! — A garota gritou tão alto, que a própria fumaça foi dissipada.

–-----!-----

Em um lugar distante do estranho cenário, duas pessoas – um velho baixinho e careca, e um ruivo musculoso com cara de emo – caminhavam lado a lado, conversando em tom sério.

— Mas a única coisa que você precisa fazer é derrotá-los. — Disse o velho, enquanto se dirigiam a uma construção no meio da floresta. — Eles vêm me perturbando já há algum tempo.

— Então é apenas isto? — Perguntou o homem com uma expressão vazia.

— Sim. No entanto, provavelmente serão muitos, por isto não fará o trabalho sozinho. Contratei outro caçador de recompensas. — O velho olhou para o jovem homem com a ponta dos seus olhos, observando a sua reação. — Trabalharás com ele, o que implica dizer que terão de dividir o pagamento. — Disse o velho homem com os olhos fechados.

— Não me subestime, velho. Pois, você não sabe quem eu sou! — Disse o homem com o qual o velho conversava. Ele era alto, ruivo e tinha os olhos vermelhos, e vestia roupas ninjas típicas da aldeia oculta da folha. — Sou um membro do clã Uzumaki. — Disse o homem, exibindo um sorriso cínico e inflamando o seu chakra. A pequena intenção assassina liberada fez com que o velho empalidecesse e passasse a suar frio, mordendo o lábio inferior para não demonstrar fraqueza na frente daquele homem que, em seu ponto de vista, era de classe mais baixa.

— Tudo bem. — Disse o velho, enquanto tentava recuperar o fôlego. O peso da intenção assassina não era tão intenso, mas, por causa da idade avançada e da ausência de treinamento ninja, o efeito se tornou muito maior. Por isso, agradeceu internamente por finalmente chegar ao seu destino, e não precisar continuar a sós com aquele homem assustador. — Chegamos.

Ambos entraram na mansão que, camuflada por árvores extremamente altas, mais parecia uma fortaleza. Havia vários soldados montando guarda ao seu redor, e todos possuíam lanças ou espadas. Percorreram um grande corredor, com tapete vermelho e paredes brancas, passando por janelas e portas que pareciam infindáveis, até pararem à frente de uma porta de vidro com decorações abstratas. O velho levou a mão até a maçaneta e abriu a porta, adentrando em seguida e deixando caminho para que o ruivo entrasse.

A sala, que aparentava ser uma sala de reuniões, possuía uma longa mesa e, na única cadeira ocupada, havia um homem. Este, assim que notou a presença dos dois na sala, levantou-se e fez uma reverência para eles, embora esta fosse dirigida mais para o velho do que para o ruivo.

— Seja bem vindo, Kuro-sama. — Disse o homem ainda com a cabeça baixa, em respeito. — Espero que tenhas tido uma boa viajem, meu senhor.

— Sim, tive. — Respondeu o velho.

— Fico satisfeito com isto, meu senhor. — Disse o homem, finalmente levantando a cabeça e olhando para o ruivo. — E você deve ser o ninja contratado, não é? — Analisou o ruivo sem pudores e ganhou uma expressão de desprezo antes de completar — Pergunto-me se a sua vila ou, melhor dizendo, se o seu clã tem conhecimento desta sua ação ilegal.

— Isto não te diz respeito. O que acontece ou deixa de acontecer no meu clã não tem nada a ver com a minha missão. — Retrucou o ruivo friamente.

O homem exibiu um sorriso de escárnio.

— Tudo bem, se é o que você diz! De qualquer forma, manter isto em sigilo absoluto foi a melhor escolha. — Disse o homem com um olhar mais sério.

— Muito bem vocês dois, chega de brincadeiras. — Disse Kuro, impaciente. — Até que por que você...

O velho não terminou a sua fala, pois a porta foi aberta e por ela entrou um jovem, que aparentava ter entre 16 ou 17 anos de idade. Tinha cabelos louros escuros e olhos verdes.

— Você? — O ruivo exclamou apontando para o loiro que havia acabado de entrar. Sua expressão era de tamanho descrédito que chegava a ser hilária.

— Nossa! Estou surprendido por você ter me reconhecido, Ayatchi-san. — Respondeu o loiro calmamente.

— Mas como? Você está morto, faz quatro anos que não ouvimos rumores acerca de ti! — Retrucou Ayatchi já não mais tão surpreso, recuperando a compostura.

— O que prova que eu estava morto, a não serem boatos? — Disse o loiro, sem se alterar.

— Ora, ora, ora. Já chega. — Disse Kuro, desfazendo o clima pesado que já se fazia sentir no recinto. — Parece que vocês conhecem-se e isto é bom, mas, se quiserem matar saudades, façam isto em outra hora. — Finalizou o velho, com uma expressão séria.

— O que? Eu! Matar saudades deste fracassado? Nem por cima do meu cadáver. — Retrucou o ruivo irritado. A porta foi aberta e dela entrou um homem que parecia ser um soldado.

— Kuro-Sama, estamos a ser atacados. — Disse o homem aflito.

— Já vieram hein! — Disse Ayatchi, entusiasmado. O loiro, por outro lado, apenas fechou os olhos. — Hora de começar a caça. — continuou dizendo, fazendo menção de sair pela porta. Mas houve uma explosão em suas costas, lançando para trás ele e Kuro.

— Mas que porra é esta! — Exclamou o Kuro e o seu empregado, ficando em pé.

— Apenas são quatro, matem eles. — Disse o que estava na frente, que no caso era o líder do grupo. Era alto e musculoso, tinha longos cabelos cabelo elétricos e nariz empinado.

— Matar-me!? HAHAHAHAHA. Mas que piada! — Disse o ruivo dando uma risada sinistra.

O velho e o seu adjunto, estavam em um canto, tremendo como cães encurralados.

— Preparem-se para conhecerem o inferno. — Disse Ayatchi, liberando várias cargas de eletricidade ao redor do seu corpo. — A vossa morte será rápida e prazerosa para mim. — concluiu, erguendo a sua mão para o ar. Em seguida, sussurrou o que parecia ser uma oração, tornando o clima ao seu redor mais frio que o próprio gelo.

Senhores das trovoadas e dos mares

Dê-me a sua força para expulsar este espírito maligno

Para que o portador possa conhecer o inferno

E a essência do desespero

Devastação do Caos Do Dragão. — Bradou, posicionando a sua mão na direção dos ninjas renegados e lançando a técnica.

O que veio em seguida foi uma explosão em forma de espiral que destruiu até as arvores mais altas e distantes, assim que se dispersou, deixou para trás uma grande nuvem de fumaça. Contudo, assim que puderam ver por entre as cinzas, revelou-se uma barreira arroxeada que protegia os ninjas, mantendo todos intactos e em perfeita forma.

— Não pode ser! — Gritou Ayatchi, ficando de joelhos; afinal, sua técnica mais poderosa havia falhado.

— Nós sabíamos que poderíamos nos deparar com um Uzumaki, por isto preparamos essa barreira precisamente para isto. — Disse um dos ninjas renegados, sorrindo vitorioso e, então, encarando o velhote. — Muito bem, velho, prepare-se. Vais pagar por teres destruído a nossa vila natal. — Após suas palavras, ouviu-se grito de guerra atrás dele.

— Bem, acho que é hora de eu trabalhar. — Finalmente fez se ouvir a voz daquele pouco falou naquele recinto. O loiro, que estava ao lado dos destroços de uma parede, caminhou até em frente dos ninjas renegados.

— O quê? Vai nos enfrentar? Eu pensaria mil vezes se fosse você! — Disse o líder, notando o loiro de olhos fechados e calmos. — Parece que és mais arrogante que o seu companheiro, neste caso... — Fez o selo do tigre. — Liberar. — A barreira começou a brilhar com pura luz branca, logo em seguida ouviu-se um trovão. A corrente liberada foi em alta velocidade ao encontro do loiro, mas, estranhamente, desviou seu percurso, indo na direção do ruivo.

Um ensurdecedor barulho de trovão foi ouvido. E, assim que a fumaça e as cinzas se dissiparam, revelou-se que aquilo que antes foi um castelo não era nada mais que ruínas. O ruivo estava desacordado no chão, o velhote estava sangrando e o seu servo também estava desacordado. Por outro lado, o loiro estava totalmente intacto.

— O quê? Pirralho, quem és tu? — Perguntou um dos ninjas renegados, totalmente pasmados.

— Quem sou eu? Isso não é do seu interesse. A única coisa que você precisa saber sobre mim é que não deveria me conhecer, tampouco enfrentar. — Disse calmamente o loiro.

— Você quer lutar ao lado daquele homem, verme? Você sabe quantas vidas ele já tirou? Sabem quantos roubos e fraudes ele já vez? — Disse o líder dos ninjas renegados, fechando os olhos logo em seguida. — Este homem é a reencarnação do mal. — Disse ele seriamente.

— De fato. — Disse o loiro, após um tempo de silêncio. — Eu não concordo com as suas ações, portanto estão livres para acabar com ele. — Deu as costas, começando a caminhar calmamente. Por um momento os ninjas renegados ficaram surpresos, enquanto o velhote quase se borrava nas calças de tão assustado.

— O quê? Eu contratei-te, como podes ir deste jeito. — Disse Kuro arrastando-se, tentando seguir o loiro.

— Ei, seu velho maldito, pare aí e aceite a morte. — Disse um dos ninjas indo em direção ao velho para agarrá-lo.

— Ele tem razão, velho-viado-kun. Até que por que, a sua morte vai trazer alívio no coração de muitas pessoas. — Disse o loiro calmamente continuando a andar.

— Espere, se você me salvar eu te pago duas vezes mais. — Dizia o velho desesperado. — Eu pago-te quatro vezes mais.

Oito vezes.

Dez vezes.

TRINTA VEZES.

— Cale a boca seu velho maldito, você matou a minha esposa. — Dizia o ninja renegado com a Kunai indo em direção à cabeça do velho.

Mas antes que a Kunai o atingisse, o homem levou as duas mãos até a garganta como se estivesse com dificuldade em respirar e logo em seguida caiu morto no chão.

— O quê!

— Hm.

— Trinta vezes hein? — O loiro perguntou. — Tudo bem, negócio fechado. — Disse ele sumindo onde estava e aparecendo logo em seguida em frente do velho. Virou-se na direção dos ninjas renegados e ergueu a sua mão na direção deles. Abriu a sua mão e, quando fechou-a, todos os ninjas estavam contorcendo-se no chão devido à falta de ar.

— Qu-quem és tu? E por que estás protegendo este homem? —Disse com dificuldade o líder dos ninjas renegados.

— Eu já te disse, quem eu sou ou deixo de ser não é do seu interesse... Mas tenha certeza que eu sou à última pessoa que você teria o prazer de enfrentar. — Disse o loiro calmamente, com um rosto sem expressão.

— O-o-o-queeeê? — Perguntou o ninja. — Quem és tu? — Questionava-se ele. Mas quando olhou para os olhos do loiro, um frio passou pela sua espinha, começando na altura da cintura na parte de trás até o cérebro. Os olhos antes verdes do loiro, agora eram azuis com pupilas alongadas”; pareciam olhos de um dragão. — N-na-não p-po-pode ser? — O homem estava tão roxo, que apenas continuava vivo provavelmente por pura força de vontade. — Olhos azuis como o céu, refletindo o escarlate do seu sangue e sofrimento — O esti...

— Voem. — E logo se fez sentir uma grande rajada de ar, que varreu os corpos mortos e inconscientes dos ninjas no chão para sabe-se lá onde. E, quando a ventania se acalmou, o loiro caminhou até o corpo desacordado de Ayatchi e pisou a sua cabeça.

— Hm, desculpe, mas poderia ter mais piedade para com alguém que está morto? — Disse o velho com uma voz baixa.

— Para alguém que quase foi morto há dois minutos, você ainda se preocupa? — Perguntou o loiro cinicamente.

— Não é isto. É que os mortos merecem, no mínimo, um pouco de respeito... Pois, quando alguém morre, abandona todo o seu passado e é revigorado por Deus. — Disse Kuro, fazendo uma postura de santo e olhando para o céu.

— Ei velho, deve ser mesmo incrível ser um viado não é? — Perguntou o loiro com uma expressão sarcástica.

— O quê? — Retrucou o velho senhor.

— De qualquer forma, ele não está morto. Os membros do clã Uzumaki são protegidos pelo espírito do deus do Caos e Trovões. Um simples choque de eletricidade deste não o afetaria mesmo que estivesse em coma. — Finalizou loiro olhando para o corpo do ruivo, que já fazia menção de acordar. Ele olhou para o velhote que ainda parecia rezar olhando para o céu.

— Ei, acorde, retardado. — Disse o loiro cutucando Ayatchi, que já abria os olhos. Assim que se deu conta do que estava acontecendo, o ruivo liberou sua aura de raio ao redor do corpo, mas isto não causou efeito nenhum no outro.

— O quê? Mas como? — Questionou-se.

— Precisas mais do que isto se quiseres me causar efeito, isto é, se é que é possível me causar dano com elemento raio. — Disse o loiro.

— Você! Como raios está vivo! — Perguntou Ayatchi, indignado.

— Eu já disse, ninguém encontrou provas de que eu estava morto, e foi realmente hilário ver-vos enquanto procuravam por meus rastros. — Disse o loiro sorrindo cinicamente.

— Como raios...

— De qualquer forma. — Disse o loiro, interrompendo-o e virando-se para o velhote. — Você me dá o pagamento em três dias.

Logo deu as costas e passou a andar.

— Ei! Espere aí. — Retrucou Ayatchi, mas não teve chances, pois o loiro havia sumido na sua frente como se ele nunca estivesse aí.

— Quem era ele? Um anjo? Um sacerdote? Um mensageiro de deus? — Questionava-se Kuro com uma cara de viado.

— Não. Ele era o...

— AI! Como é bom ser um vagabundo de merda e poder foder com todos. — Gritou o velhote desmaiando logo em seguida.

— O quê! — Exclamou Ayatchi, olhando estranhamente para o velho.

[...]

Estava andando pela vila em uma tarde acolhedora e ensolarada, observando as pessoas ao meu redor, como elas riam e demonstravam felicidade umas às outras. Os comerciantes lucravam com as suas vendas, pessoas sorriam dentro de restaurantes e barracas, crianças brincavam... Observei quando uma delas passou ao meu lado, correndo com um sorriso enorme no rosto, mas, bem em frente, tropeçou e caiu. Mal se passaram mais de 10 segundos, os seus companheiros vieram socorrê-lo. Sorri internamente com isto.

Seres humanos sempre foram estranhos. São as piores criaturas do mundo, isto pelo fato que sempre fomos nós que causamos destruição. Humanos criam ilusões para si mesmo, para negar a realidade ou satisfazer alguém.

Suspirei, perguntando-me por que raio estava a ter aquele diálogo mental. E, no final, cheguei à conclusão que estava a queixar-me. Humanos, sempre neste mesmo paradoxo.

Movimentei a minha cabeça para os lados. Voltando à realidade, embora não a seja realmente... Até uma criança de cinco anos, que já sentiu e viveu 50 por cento da realidade, sabia que os sorrisos aí eram todos falsos. Tal como eu disse, o ser humano cria ilusões para fugir da realidade, por que ela é dolorosa de mais, que você chega a desejar o inferno.

Pela terceira ou quarta vez naquele dia eu voltei a suspirar, com uma cara de tédio, já que certa cadela parecia estar sempre me perseguindo desde que eu saí do distrito do meu clã. Mas tentei ignorá-la, olhando para frente e tornando meus passos mais rápidos e firmes. Meus músculos estavam mais rígidos que o normal, prontos para qualquer ataque.

A vila, como de costume, é sempre agitada em uma hora dessas, principalmente na primavera, quando as Sakuras floresciam e o clima era fresco e húmido. Um pôr-do-sol como este, era algo que qualquer pessoa aproveitaria – e estavam aproveitando, tendo em conta a felicidade da grande multidão. Mas, assim como todas as regras têm regras uma exceção – inclusive a lei da gravidade universal –, a exceção era eu.

Quer saber o porquê? Por que certa cadela, cor de rosa, com um formato extremamente estranho tendo em questão o caráter feminino, ou seja, sem curvas, nem nenhum atributo. Estava me perseguindo. E, logo que eu baixei a guarda, ela me atacou.

— SASUKE-KUN!

Meu Deus!

Acho melhor começar a usar protetor de audição ou fones de ouvido. Não. Fones de ouvido não, pois ela pode fazer uma gravação de voz e envia-la para mim... E a única coisa que eu quero é perder um dos meus cinco sentidos naturais.

— O que queres, Sakura? — Perguntei depois de desviar do abraço dela que, com certeza, me deixaria com cheiro de rosa por uma ou duas semanas, e me tornaria motivo de zoeira por meus companheiros. Ou até pior, me transformar em um anabólico! O que essa palavra realmente significa eu não sei. Mas a única coisa que sei é que soou bem, para descrever a situação.

— O que queres, Sakura? — Perguntei para ela, enquanto estendia a mão para ajuda-la a levantar-se.

— Ai! Sasuke-kun, essa doeu... E se eu tivesse morrido? — Ela perguntou fazendo um bico. Suspirei, pensando brevemente em minhas palavras a seguir, para não dizer algo que a fizesse levantar-se a abraçar-me outra vez.

— Você não morreria, isto porque não havia nada de perigoso no chão para machuca-la. E, mesmo que houvesse algo para tal, eu o salvaria no último milésimo de segundo, nem que tivesse de sacrificar a minha vida para isto. — Disse de olhos fechados e, quando eu os abri, uma grande gota escapou de trás da minha cabeça.

Como ela tem tanta energia? Perguntei-me internamente, mas de qualquer forma, isto que acabei de dizer é verdade. Eu faria de tudo, mesmo o que não estivesse ao meu alcance, para proteger ou salvar os meus companheiros da vila, por mais irritantes que essas pessoas sejam. Até que acho meio que interessante o jeito irritante dela de ser, porque seria chato se todo mundo tivesse uma cara de sono ou de velho como eu, sabem?

— De qualquer maneira, levante-se. — Disse, oferecendo a minha mão direita pra ela. Algumas pessoas haviam parado para observar-nos, algumas com olhares surpresos e outras, eu não sabia identificar. Segurei a sua mão, puxando-a e fazendo com que ela ficasse em pé. Pelo menos, ela era magra e não era tão pesada.

Foi quando eu senti uma presença forte, poderosa, mas ao mesmo tempo calma. Fluía como a água no rio, atravessava o ar como se estivesse dentro do próprio ar... E o pior é que não sabia de onde ela vinha; sentia a presença dele em toda parte e ao mesmo tempo em parte alguma. Ativei o meu sharigan e vasculhei a área ao redor, mas fiquei surpreso, pois não encontrei nenhum rastro de chackra.

— Sasuke! — Alguém me chamou. Virei o meu rosto e vi o Neji vindo.

— Você também sentiu isto, Neji? — Perguntei seriamente.

— Sim. — Respondeu ele da mesma maneira, com o byakugan ativo.

— Mas não vejo nenhum sinal de chakra. — Indaguei seriamente.

— Abra os seus olhos Sasuke, olhe mais seriamente. — Disse ele seriamente, olhando bem nos seus olhos. Concentrei-me e fechei os meus olhos, canalizando a maior quantidade de chakra para a visão. Primeiro senti o fluxo de chakra, que circulava por meu corpo, e, concentrando-me mais, cancelei o seu fluxo. Senti que suava, mas voltei a concentrar-me.

Fui ao meu interior, mais precisamente na fonte da minha energia vital. Diferente da maioria dos ninjas – que tinham apenas dois tipos de energia, vital e espiritual –, eu tinha três, o vital, o espiritual e Obscuro. Ele era mais negro que uma noite de inverno e o poder que emitia era capaz de destruir a minha presença.

Concentrei-me e libertei-o. Senti como as minhas veias ficaram quentes, tanto que doíam como se estivesse queimando com lava. Transmiti-o até os meus olhos e, quando estava preste a atingir o glóbulo ocular, libertei o meu chakra.

Tsuki no Me. — Abri os meus olhos e percebi do que o Neji falava.

O ar, ao invés de possuir a energia natural, tinha uma energia diferente... Era arroxeada em tom claro e corria rapidamente.

— Entendo. — Disse seriamente. — Sakura. — Disse olhando para ela.

— Sasuke-kun, seus olhos...

— Falamos sobre isto depois, vai reportar ao Hokage. — A interrompi.

—Sasuke, Neji, Sakura. — Ouvi vozes de longe e logo vi sete figuras martirizando na nossa frente em um suishin. Eram Chouji, Sai Ino, Shikamaru, Hinata, Kiba e Akamaru.

— O que está acontecendo pessoal? A presença que o ar inala é sinistra... — Disse Ino, agachando-se. — Sinistra não é bem o que posso dizer, mas, de qualquer jeito, me dá enjoo.

Uma fonte ventania passou por nós e logo sentimos uma presença na bem na nossa frente. A pessoa não parecia ter intenção de escondê-la, o que significava apenas uma coisa: ele estava a chamar-nos.

— Sasuke! — Neji me chamou.

— Sim, eu sei. Vamos. — Disse, começando a correr. Desativei os meus olhos especiais, pois lutar com eles apenas me causaria problemas, voltando a usar o sharigan. Eu ainda não controlava bem o tsuki no me, e a quantidade de chakra que gastava era absurda.

Não demoramos a chegar aonde a presença era mais densa. Quanto mais nos aproximávamos, mas vento o vento ficava, o que indicava que era ele que causava a ventania. Então vimos, bem em cima de umas das casas, um garoto que de certeza tinha a nossa idade. Tinha cabelos louros, olhos verdes e vestia-se um modo um tanto estranho para um shinobi, isto é, se é que ele era mesmo um shinobi.

Mas o que mais chamava a atenção era os seus olhos. Pareciam refletir claramente os sentimentos e emoções do seu oponente. Se você estivesse com medo, eles seriam o seu terror; se tivesse coragem para enfrenta-lo, eles se tornariam ferozes; se você demostrasse superioridade, eles seriam desprezo; se você o desafiasse, ele demostraria uma diversão insana.

O garoto, que antes estava de olhos fechados, abriu-os quando notou a nossa presença. Mas o que me deixou mais intrigado nele é que não conseguia sentir o seu chakra, apenas a presença se manifestava. E isto levantava a questão de como ele conseguia fazer aquela técnica, uma vez que ele não aparentava ser um ninja.

— Finalmente chegaram! E espero que me deem diversão, uma vez que foram um dos poucos que se sentiram a minha presença. — Disse ele calmamente.

Calmo demais para um cara que estava preste a confrontar nove ninjas habilidosos. Ele sorriu olhando para cima, se bem que eu não podia chamar aquilo de sorriso, parecia mais uma careta marota. O vento ainda estava forte, então tínhamos enviar chakra para as solas dos nossos pés para nos manter-nos em pé. Algumas casas já tinham as janelas quebradas, e começavam a perder seus telhados.

— O que pensa que estás fazendo? Isto por acaso é um ataque? — Perguntou o Lee já correndo em direção do loiro misterioso.

— E se for? — Retrucou o loiro sorrindo cinicamente. E, tal como disse antes acerca dos seus olhos, uma vez que você o desafiasse, ele demostrava diversão. E era o que estava acontecendo naquele momento, parecia uma criança que estava pronta a aprontar algo e divertia-se com isto.

— Então nós o impediremos. — Respondeu Sakura já partindo para cima dele.

Eu não fiquei para trás, pulei para o telhado de uma casa indo em direção dele. Ele era um usuário de vento e eu de fogo. Fogo era mais forte que o vento, então a vitória estava do nosso lado.

Sakura tentou dar-lhe um soco, que assim que o atingisse, seria a nossa vitória. Mas ele conseguiu desviar dela, sendo que aquele era um dos socos mais rápidos da Sakura. Inclusive eu teria dificuldade em desvia-la, tampouco prevê-la com o meu sharigan.

O Lee tentou contra-atacar com Konoha Sempou, mas foi bloqueada facilmente pela sua mão esquerda. O mais irritante é que ele estava lutando apenas com uma mão, enquanto a outra estava no bolso. Não sei se é apenas para exibir-se ou se ele era um Emo dos infernos (olha quem fala alguém que uma vez foi um Emo-gay).

Continuamos com as investidas, enquanto eu, Neji e Shikamaru estávamos parados, analisando os movimentos dele. Mas isto não servia para nada, já que a única coisa que ele fazia é lutar com as mãos no bolso. Da sua jaqueta social, um estilo de roupa muito estranho para um ninja. E também era muito hábil, pois o Chouji não conseguia capturá-lo, mesmo em sua forma gigantesca. E ele destruía completamente os animais de desenho invocado pelo Sai, enquanto defendia-se contra o Taijutsu da Hinata. “Merda!” Pensei. A batalha estava indo para o pior, isto é, no nosso lado. E os reforços ainda não chegavam, sendo que eu mandei a Sakura ir ao prédio Hokage. Acho que teremos que improvisarmos nós mesmos. Levante-me e suspirei. A primeira coisa que precisávamos fazer é afastá-lo o mais longe possível da vila, aí poderíamos lutar sem restrições.

— Ai!

Ouvi um gemido de dor e voltei à realidade, percebi que todos haviam sido lançados para qualquer lugar. Lee estava com o quarto portão aberto, em cima de destroços de uma casa. Hinata estava desacordada no chão, Chouji e o resto do pessoal também haviam sido lançados nos destroços.

Merda! — Indaguei internamente. Este cara não parecia estar pra brincadeiras.

— Sinceramente! Pensei que me dariam mais trabalho. — Disse o loiro com um sorriso cínico. — Mas agora chegou a parte divertida. — Disse ele com um sorriso malicioso.

O Neji moveu-se em alta velocidade para ataca-lo. Não fiquei parado, também fui ao contra-ataque, fazendo com que relâmpagos aparecessem na minha mão esquerda.

Chidori. — Bradei pulando, quando cheguei ao ar, congelei e disse o nome da minha outra técnica. — Chidori Nagashi. — Gritei, e vários raios foram soltos da minha mão esquerda, indo em direção ao loiro.

Kage Mane no Justsu. — Ouvi o Shikamaru proferindo a sua técnica liberando sombras que foram em direção do loiro, o prendendo em seguido.

Assim que ele ficou preso, o Neji apareceu na sua frente, com o Byakugan ativado.

Juukenhou - Hakke Sanjuunii Shou, Ni Shou, Yon Shou, Hachi Shou, Juuroku Shou, Sanjuuni Shou, Rokujuuyon Shou. — Assim que o Neji terminou de dar o último golpe, afastou-se dele. Por um segundo tudo ficou em silêncio, parecia que o tempo havia congelado.

Acabou? — Perguntei-me no interior.

— Tsc. Sinceramente, estão tão desesperados assim para derrotarem-me? — Perguntou ele, levantando o rosto e dando um passo para frente. Fiquei estático com isto, ninguém havia conseguido mexer-se depois de ser atingido em cheio por essa técnica do Neji. Mas ele mexia-se, livremente, sem demostrar uma careta de dor por uma fratura dos órgãos internos.

— Hyuuga, por que fez aquilo? Você atacou-me usando aquela técnica, mesmo não vendo os meus tenketsus. — Perguntou ele com uma cara entediada. — Ah! Se tentavas danificar os meus órgãos internos, fique sabendo que conseguiste. — Pausa. — Mas, que isto não te sirva de alívio...

— Então como você consegue mexer-se, mesmo com os seus órgãos danificados? — Perguntou o Shikamaru, em pé ao meu lado.

— Como? Eu já senti e presenciei dores piores que esta; se for comparar com a maior dor que eu fui condenado a carregar pelo resto da minha vida, é apenas um incômodo. — Disse ele com uma expressão sombria. — Uchiha Sasuke, não é? — Perguntou ele pelo meu nome.

— Sim. — Respondi recuperando a minha compostura.

— Como você sente-se neste exato momento? — Perguntou com um rosto sem expressão.

— O quê? — Retruquei com outra pergunta, sem entender aonde ele queria chegar.

— Como você sente-se, com os seus companheiros derrotados... E você sem conseguir fazer nada. — Ele voltou a formular uma perguntar com uma expressão entediada.

— Aonde você quer chegar? — Perguntei seriamente.

— Está bem. Serei mais direito. — Ele fez uma pausa e uma expressão desdenhosa. — Como você se sentiria se seus companheiros morressem agora, na frente dos seus olhos? O que você faria se eu matasse os seus companheiros? — Finalizou ele com olhando diretamente nos meus olhos.

Fiquei em pausa por um segundo. Pensando acerca da questão em causa, mas a minha mente, estranhamente estava processando duas vezes mais rápido que o normal e não pensei duas vezes em dar minha resposta.

— Não posso responder-te. Já que isto nunca acontecerá. —

Droga. Quão tolo eu fui. Somos shinobis, podemos morrer a qualquer momento. Vivemos todos os dias das nossas vidas como se fossem os últimos. Olhei para ele e vi que ele tinha um sorriso cínico estampado no seu rosto.

— Ah é! Então já que tudo tem uma primeira vez, vou provar se o que você disse é verdade. Vou obter resposta à força. — Após ele dizer isto começou a voar.

— O quê? Ele sabe voar? — Perguntou-se Shikamaru pasmado. Ele voou extremamente alto, até uma altura que tornava difícil vê-lo.

— Uchiha Sasuke, presencie com os seus próprios olhos os seus queridos companheiros morrerem e a sua vila sendo destruída. — Falou ele.

Logo senti uma tremenda pressão que me lançou ao chão. Parecia que a gravidade havia aumentando. Mas, na verdade, não era gravidade; além de sentir a pressão, não conseguia mais respirar. Sentia-me sendo enforcado. E a pressão, que isto causava, impedia que eu processasse bem meus pensamentos, causando uma espécie de distúrbio mental. Impedindo que eu executasse uma técnica de fuga.

— Sinta a dor, Uchiha. — Disse ele.

— ESPÍRITOS DOS VENTOS QUE EXISTEM DESDE A NASCÊNCIA DO UNIVERSO ATÉ OS SEUS COFINS. — Respirou fundo, como se o poder pesasse em seus ombros. — DÊEM-ME O SEUS PODER.

Kamikaze Mugen.

Após ele dizer isto, a última coisa que eu vi foi um clarão.

Vou morrer aqui?Perguntei-me mentalmente, fechando os meus olhos, vendo os melhores e piores momentos da minha vida passarem em minha mente como um flash.

Deuses dos mares e das tempestades

Que detém sobre si a autoridade do caos e equilíbrio

Empreste-me o seu poder para eliminar o mal do coração deste meu nobre inimigo

Para que ele tenha o prazer de sentir a essência da desordem e do desespero

Apareça, Raijin.

Imperador dos caos, dores e sofrimento.

BUUUUMMMM

[...]

— Tem a certeza que é ele? — Perguntava alguém, e a sua voz demostrava angustia e aflição.

— Sim, era ele. Sem sombras de dúvidas. — Respondeu uma garota com uma voz entediada, como se tivesse respondido àquela questão mais de mil vezes.

— Mas pensávamos que ele estava morto, além disso... Como ele não consegue usar chakra... Como podia ser ele? — O mesmo homem que fez a questão voltou a retrucar.

— Já chega. — Interrompeu um homem de cabelos loiros e aparência jovem; sua aura de poder ao seu redor era quase palpável. — O que acha disto, Jin-san? — Ele direcionou a questão ao velho senhor, que, até então, estava em silêncio. A aura ao seu redor era dupla, ou melhor, triplamente mais poderosa que a do loiro. Era como se ele fosse poder em pessoa... Como se com apenas um movimento do dedo, podia simplesmente fazer sumir uma vila, se bem era verdade.

— Isto eu pergunto a ti, afinal, ele é o seu filho, Minato. — Falou Jin, depois de um tempo em silencio.

— Um fracassado não tem direito de ser meu filho. — Respondeu Minato, com olhos estreitos.

— Entendo. — Disse o velho, suspirando cansado. — Mas o mais importante, é saber por que razão ele voltou, depois destes todos os anos...

— Talvez ele esteja atrás de vingança. — Disse Misashi, mexendo dos cabelos ruivos com o mesmo tédio de antes.

— Não. O nii-sama, jamais faria algo assim. — Outra voz fez-se presente na sala. Vinha de um garoto loiro de olhos azuis.

— Você ainda o chama de nii-sama? — Perguntou a ruiva, a sua voz demostrava ciúme.

— É claro que sim, não importa o que aconteça, ele sempre será o meu nii-sama. — Disse o pequeno garoto com convicção.

— E eu? — Perguntou Misashi, demonstrando ainda mais ciúme.

— De qualquer forma. — A voz do velho Jin fez se presente, fazendo com que todos prestassem atenção. — Você fez um bom trabalho, Misashi. Ele teria destruído a vila, caso você não viesse.

— Sim. — Respondeu a ruiva, parecendo animada, mas internamente estava séria. A presença que aquele loiro imitou era totalmente estranha, até parecia um paradoxo.

— Muito bem, estão dispensados. — Disse o velho Jin.

[…]

Pov. Desconhecido

Estava andando nos corredores do clã, tentando sair Não sabia o porquê, mas estranhamente não conseguia dormir. Meus passos ecoavam nos corredores frios e silenciosos do templo Uzumaki. Virei para o corredor à esquerda e continuei andando até sair fora.

O clima estava fresco e úmido, típico das noites da primavera. Olhei para a lua cheia, tendo lembranças do passado.

Então você finalmente voltou. Vamos ver do que é capaz agora... Naruto.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima, e tentarei não demorar muito pela próxima.
Espero que tenham gostado, qualquer pergunta é só perguntar.



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