O Internato escrita por Melanie Cheshire Hersing
Notas iniciais do capítulo
Eu disse que ia deixar uma semana pra curiosidade né? Mas ganhei meu primeiro coment então tá ai capítulos 7 e 8 pra comemorar! ^^
Pena que o nyah travou na hora de responder o comentário (esse site tem uma mania de travar!)...
Mais agora é sério parei de postar antes da hora...
Boa leitura!
Bjus Mel!
“Len on”
– Ai! – grito pondo a mão onde Rin bateu.
Ela já estava pronta para me bater de novo com um olhar irritado.
E ela bateu.
– Ai! Sua... – grito e as luzes se apagaram me interrompendo.
Aproveito para sair porta a fora. Não vou deixar aquela louca continuar me batendo! E se as luzes se apagaram não há oportunidade melhor para fugir do que agora!
Assim que saio pela porta vejo Rin praguejando algo com Gumi e saindo logo em seguida.
Mas continuo correndo e logo isso se torna uma perseguição.
Desviar das pessoas é um tanto difícil, acho que seria melhor me esconder ou tentar despista-la.
Corro para a parte de trás das casas. Cheguei a falar que ao lado das casas tem um inicio de floresta? Bom, tendo mencionado antes ou não, tem!
– Quando eu te pegar você vai ver só sua praga! Eu...! – Rin gritava mais sua voz foi ficando mais baixa e parou.
– O que você disse? – eu gritei de volta...
Ou pelo menos tentei já que minha voz também ficou em silêncio!
Parei de correr, estava um silêncio mortal no local. Estávamos atrás das casas e não tinha ninguém ali, mas na teoria ainda conseguiríamos ouvi-los...
Só que nada: nem as pessoas, nem os pássaros, nem o farfalhar das arvores mesmo que eu as visse sacudir, nem o vento, nem minha respiração ou coração apressados da corrida.
Não ouvia nada! Olho para Rin que avia parado de correr alguns metros atrás de mim. Ela também deve ter percebido o silêncio já que nada no mundo era capas de faze-la parar... Principalmente se ela estava com raiva.
Uma escuridão se faz no lugar. Era como se a luz alaranjada do por do sol estivesse sumindo. Tudo estava perdendo a cor e ficando escuro.
Era como uma foto em preto e branco.
– Rin! – tentei gritar, mas novamente minha voz falhou.
Ela tentou dizer alguma coisa, mas a vejo somente mexendo os lábios.
– Que!? – tento e a voz falha de novo.
Ela faz uma cara que não consigo distinguir se é de pânico ou confusão. Ela dá de ombros como se dissesse “eu também não ouço nada e também não sei o que está acontecendo”.
Então sinto um ar gélido atrás de mim. Vejo o rosto de Rin passar para um pânico absoluto e ela dá alguns passos para trás. Provavelmente se já não estivéssemos em preto e branco, ela estaria pálida.
E o silêncio que antes era absoluto começa a se tornar um chiado baixo.
Com o corpo começando a tremer, me viro e me deparo com uma cena terrível: uma sombra, esquelética, com roupas rasgadas e manchadas, cabelos caindo desgrenhados por todo o corpo e face, um cheiro repulsivo de sangue e a sombra está se contorcendo.
Ela dá uma braçada para frente e eu dou alguns passos para trás perdendo o equilíbrio. A sombra se contorce jogando o cabelo para trás e erguendo a cabeça com um grito agudo e ensurdecedor.
A coisa olha para mim que ainda estou caído no chão. Dá uma risada aguda e começa a rir sádica e doentia. Me levanto e vou correndo para onde Rin está.
A coisa ainda está rindo no mesmo lugar enquanto tento desesperadamente despertar Rin, que está paralisada de medo.
Tento gritar enquanto começo a sacudir o ombro de Rin, mas novamente o som não sai.
Então o treco começa para de rir e nos encara. Começando a vir se contorcendo em uma velocidade assustadora. E em menos de cinco segundos, já está de frente para mim.
Dou alguns passos para trás e Rin se esconde atrás de mim.
É como se ambos estivéssemos paralisados de medo e só conseguíssemos dar aqueles passos insignificantes para trás. Enquanto a coisa começa a se aproximar veloz de novo.
Ela tenta me estrangular, mas eu me esquivo a afastando com o braço.
Parece que isso a enfurece mais e ela começa a arranhar meu rosto. Eu ponho o braço na frente do rosto para tentar inutilmente me defender e ela começa a arranha-lo também.
Rin dá alguns passos para trás e logo dá um grito agudo.
Surpreso por ouvir algo e mais ainda por ser um grito, me viro: uma sombra idêntica a que me ataca está rastejando no chão e puxando Rin, que agora caiu.
Também caio no chão com a coisa me atacando e ela continua a me arranhar.
– Luz eterna! – ouço uma voz familiar gritar.
Era Gumi, que ao gritar isso com a mão erguida em nossa direção, fez um clarão e as sombras sumiram.
Os sons e cores voltaram. E agora dava para ver perfeitamente o sangue em meus braços, nos aranhões em meu rosto e nas costas e pernas de Rin.
– O-o que o-ouve? – pergunto ainda tremulo ao me levantar.
– Longa historia e... RIN! – Gumi ia começar a falar, mas é interrompida pela queda de Rin.
Me viro a tempo de ver Rin, que se levantou totalmente fraca e tremula, cair desmaiada.
– Ma-mais o que...? – ia perguntar.
Mas sinto uma imensa dor passar por meu corpo e logo em seguida, a escuridão.
***
Acordo assustado. Olho em volta: estou em uma cama e Rin na outra do outro lado do quarto, mas esse quarto não é nosso.
Olho para Rin. Ela não tem mais os ferimentos e ainda não acordou. Parece que os meus ferimentos também sumiram...
Eu me sento na borda da cama. A porta está fechada, mas consigo ouvir uma conversa vinda do corredor:
– Tem ideia do que fez pirralha! – uma voz que reconheci sendo a de Lily fala.
– E o que eu ia fazer? Deixar os dois morrerem? – Gumi discutia – Eles estavam sendo atacados! Qual o problema de alguém que já viu um demônio ver uma bruxa também!? – ela reclamou.
– Isso não muda nada! Você devia ter os salvo escondida e não deixar que eles te vissem! – Lily.
– Acha que deu tempo de pensar nisso? Um segundo a mais e eles estariam mortos! – Gumi.
– Então que os deixasse morrer! Seria muito mais fácil esconder os corpos ou por a culpa em algum animal do que... – Lily é interrompida.
– Já chega! – Gakupo fala sério e em tom autoritário – Nosso dever principal como membros da casa Kamui é defender vidas inocentes e exterminar qualquer magia negra! Gumi só fez a obrigação!
– Fala como se ela fosse uma Kamui de verdade... – Lily resmunga.
– Sou membro da casa Kamui tanto quanto você! E honestamente sou mais comprometida com meus deveres do que você jamais foi! Se tem alguém que não merece o titulo de Kamui esse alguém não sou eu! – Gumi.
– O que você quer dizer com isso? – Lily.
– JÁ CHEGA VOCÊS DUAS! – Gakupo grita e um longo silêncio se faz na casa – Vá ver se já acordaram, explique a situação e depois nós conversamos. – fala um pouco mais calmo, mas ainda sério.
– Você vai mesmo deixar que ela explique? E se ela falar mais do que deve!? – Lily.
– Eu confio nela! E você, vem comigo. – Gakupo – AGORA!
Então ouço passos e depois um momento de silêncio.
Não sei o que foi mais estranho nessa conversa: a parte dos Kamui, a dos demônios ou a história da bruxa...
– Oi... Você ouviu tudo não foi? – Gumi entra no quarto.
– Sim – eu admito – agora dá pra traduzir?
– Bem... – Gumi ia começar, mas Rin começa a se mexer.
– O que aconteceu? – Rin começa com a mão na cabeça – A ultima coisa que eu me lembro é de...
Ela para por um momento e olha em pânico para todos os lados.
– MAIS O QUE DIABOS ACONTECEU? – ela começa histérica.
– Calma! Calma Rin! – Gumi começa sem muito sucesso – Eu vou explicar tudo mais se acalma!
– VOCÊ LANÇOU UM RAIO COM AS MÃOS! – Rin se afastou de Gumi.
– Rin se acalma! Ela estava defendendo a gente só isso! – eu falo pondo a mão em seu ombro.
Ela me olha novamente enquanto Gumi fica parada esperando que essa se acalme. Então eu a sento na ponta da cama e sento com uma certa distancia.
– Gumi, pode começar a explicação. – falo sério.
Então ela assente e se senta na outra cama de frente para nós.
E logo ela começa a explicar.
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Antes que alguém surte, postei dois pra que entendam melhor. Então antes de pich, leia o próximo!