O Internato escrita por Melanie Cheshire Hersing


Capítulo 23
Descobertas e Problemas-Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Oi! E não, não morri ainda! *foge das pedradas*
DEEEESSSSSCUUUULLLPPPPAAAA!!!
É que e, bem... Ah quem eu quero enganar? Vocês não tão nem aí pras minhas desculpas! Devem querer é me matar!... Mas, é que eu estava meio doente e ainda por cima no meu aniversário! Sério, quem fica doente no próprio aniversário?
Mas igual, sinto muito e está ai o cap. Prometo responder os comentários acumulados e.... BOA LEITURA!
Bjus Mel!



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“Claire on”

Estava caminhando dentre os corredores da escola. Nem todas as luzes estavam acesas devido a minha súbita chegada ao meio da noite, mas a diretora me deu permissão para “explorar” a escola enquanto conversava com minha mãe.

Os corredores pelos quais estou passando agora são no primeiro andar, próximos a saída. E é claro que, as luzes daqui não estão acesas.

Mas a luz que entra pelas janelas das salas de aula, deixando todo o local com uma aura prateada, já é iluminação suficiente.

Eu sou a única passando por esses corredores agora, tornando o local silencioso. E o silêncio e a calma desse lugar... Com certeza é o tipo de lugar que eu prefiro.

Pena que o silêncio não durou muito.

Eu ouvi um estouro vindo da direção da porta. E quase ao mesmo tempo, uma garota de cabelo claro, olhos azuis escuros e pele pálida surgiu no corredor.

Ela estava correndo e parecia desesperada. Até que ela acabou se esbarando em mim e me derrubando no chão.

– Ai meu deus! – ela começa se levantando e me estendendo a mão – Me desculpa! Não foi por querer! É que eu estava distraída e... – ela é interrompida por outro estouro e estremece – Por favor finja que não me viu! – sussurrou se trancando no armário do zelador.

“Akaito on”

Eu posso sentir a presença dela. Tem uma forte magia negra aqui com certeza, e se os alunos estão em suas casas, só pode ser a Pedra da Morte!

Estou seguindo o “sinal” para dentro da escola.

Eu estouro a porta e avisto brevemente seu cabelo virando uma curva. Corro para lá me preparando para captura-la mas...

Quando eu chego tudo o que encontro é uma garota, bruxa, sentada no chão com velas negras à sua volta, segurando um livro sobre magia negra.

Ela era pálida, tinha cabelos crespos na altura do ombro, ruiva, olhos verdes e parecia meio baixinha. Tinha algumas sardas, mas admito, até que é bonitinha...

– Quem é você? – ela me pergunta fechando o livro, irritada.

– Acho que não te devo satisfações!... – encarei-a – Por quê? Interrompi algum feitiço seu?

– Hump! – ela se levantou – Me atrevo a copiar abertamente sua resposta. – ela virou a cara – Creio que não lhe devo satisfações!

– Ok, desculpa! – revirei os olhos – Eu sou o Akaito, eu estava... Seguindo uma garota que emana uma forte magia negra. Você a viu? – perguntei.

– Não. E mesmo que tivesse visto, não diria. – ela respondeu calma.

– Sério é? Porque eu ainda sinto a magia negra aqui! Quem me garante que você não está escondendo ela!?

– Eu garanto! – ela diz – Era eu que estava lidando com magia negra.

– E você é uma bruxa negra para ter emanado um sinal forte desses por acaso? – pergunto irônico.

“Claire on”

– Sou! – respondi.

Que mentira. Eu sou uma bruxa verde! Dei sorte de ter um livro de magia negra escondido em um dos armários! Mas se eu dissesse isso ele desconfiaria e eu teria feito todo esse “teatro” em vão.

Porém o rosto descontente dele, e o fato de estar indo embora, me fazem crer que ele acreditou.

– Ei! – me arrisco a chama-lo – Por que exatamente você está procurando essa garota?

Ele vira para mim e ri – O que? Vai me dizer que ficou com ciúmes? – pergunta irônico.

– C-claro que não! – exclamo – Eu só... Sou curiosa. – dou de ombros.

– Sabe, a curiosidade matou o gato. Se fosse você, não ficaria xeretando sobre magia negra por aqui... Pode acabar se metendo em encrenca. – ele fala em tom ameaçador.

– Isso é uma ameaça? – pergunto.

– Se você for teimosa o bastante para não dar atenção a um aviso, pode considerar como uma ameaça. – respondeu.

– E você acha que eu tenho medo de você? – pergunto com um ar arrogante (santas aulas de teatro!), mas temendo um pouco.

– Acho que você deveria agradecer que sou só eu, e não alguém capaz de realmente causar medo. – um arrepio percorreu minha espinha – Mas, a gente se vê ruivinha.

– Eu tenho nome sabia? – pergunto.

– Eu sei. – ele respondeu já se teleportando – Mas você não me disse seu nome, sabia? – ele disse debochado sumindo em seguida.

Arrogante! Chato, arrogante e metido em magia negra! Logo agora que pensei em estudar em paz na escola nova... Ou nesse caso internato...

– Ele já foi? – a garota pergunta com a porta entreaberta.

– Sim. E não se preocupe eu não sou assim de verdade, era só um “teatro” para ver se ele ia embora logo. – respondo e ela suspira aliviada.

Porém ela me encarra um pouco, ainda desconfiada – Você é... Bruxa negra? Quero dizer... Está m-metida com magia negra? – pergunta temerosa.

– Não, isso também foi mentira. Sou bruxa verde, nunca mexi com magia negra na minha vida. – respondo.

– Então... Onde achou o livro? – pergunta.

– Ah, isso? Peguei em um dos armários para engana-lo e... Afinal de quem é esse armário? – perguntei já que, alguém aqui realmente deve estar mexendo com magia negra.

– Bem, os armários tem o nome do aluno na porta... – ela diz se aproximando da porta do armário, que ainda está escancarada por ter sido arrombada as presas.

Me aproximo para ler o nome, mas o feitiço acabou queimando um pouco o papel:

//il///////mui

– Il... Mui? Isso te lembra o nome de alguém? – pergunto.

– Não... É que eu não sou muito “entrosada” com os alunos... Tenho minhas razões pra ficar longe. – respondeu a loira.

– Sei... Tem algo a ver com esse seu colar ou com aquele doido? – aponto para seu colar com uma pedra negra, de onde a magia negra está vindo.

– Sim... É uma longa história... Mas acho que posso confiar em você, se não você já teria me atacado... – ela pensa um pouco – Meu nome é IA, qual é o seu?

– Meu nome é Claire, sou uma aluna nova. – me apresento.

Então ela sorri de canto, e logo começa a falar.

– Então Claire... Você conhece a história da “Pedra da Morte”?

***

“Narētā on” (narrador on)

Rin não estava nada bem. Ela estava com medo de acabar perdendo o controle dos poderes e, andava um tanto “chata” com segredos.

Havia cansado deles. Eles estavam ficando perigosos. Ela não só queria que essa história de demônios e bruxaria acabasse, como também queria que as pessoas falassem a verdade.

Chega de segredos!

E foi como ela teve a ideia de preparar uma poção, que tinha visto em um dos livros da Gumi, para poder fazer seu “interrogatório” sem riscos.

Interrogatório? Sim, interrogatório. Naquele mesmo momento todas da casa 23 estavam, a pedido dela, se reunindo.

Elas (e o Len) se sentaram a mesa enquanto Rin colocava a poção em um spray de água.

– Ok baixinha irritante! Por que nos chamou aqui? – Neru resmungou.

– Verdade. – ela respondeu se sentando também e colocando o spray na mesa – Quero que me falem a verdade e somente a verdade. Nos últimos dias tivemos alguns “acidentes” bem perigosos, que poderiam ser evitados com um simples aviso. Então chega de segredos. – ela disse e alguns na mesa (mais especificamente Gumi, Len, Miku e Luka) estremeceram.

– O que você quer dizer com isso? – Lenka indagou.

– Simples: todos aqui que sabem sobre a magia, me falem como e se sabem de algum perigo que possamos correr aqui. – Rin disse, direta.

Ao mesmo tempo em que disse isso, todos tiveram duas reações bem distintas: os que tinham “culpa no cartório” a olharam surpresos ou em choque pela pergunta repentina. E as que não sabiam de nada (Meiko, Neru, Haku e Lenka) a olharam como se ela fosse louca.

– Mas afinal o que raios você fumou? – Meiko.

– Vem cá! Você achou o estoque de bebidas daquelas bêbadas ali!? – Lenka perguntou apontando para Haku e Meiko.

– Bêbadas o caralho! – Haku – E nada que temos é forte desse jeito!

– Você está bem? Bateu a cabeça por acaso? Ou eu já posso te mandar para um hospício!? – Neru perguntou sarcástica.

Então Rin deu de ombros – Pelo jeito vocês estão liberadas. – disse dando um jato do spray na cara de cada uma, fazendo as quatro desmaiarem.

– RIN! O QUE RAIOS DEU EM VOCÊ? E QUE POÇÃO É ESSA? – Gumi perguntou o que corria na mente de todos os presentes.

– Poção do esquecimento. Elas nem vão saber o que atingiu. – deu de ombros – Len, você e a Iroha me ajudam a levar elas para os quartos?

– Si-sim... – Len respondeu meio assustado.

Então Iroha se transformou (causando surpresa em quase todos os presentes) e ajudou eles a levar as quatro para os quartos.

Gumi ficou um tanto surpresa com a atitude da amiga. Mas com tudo que passaram nos últimos dias e levando em conta o temperamento estável da loira, até que ela avia demorado para surtar.

– Ok gente, – ela começou sussurrando enquanto a loira estava fora – Não precisamos dedurar todos. Falem de vocês que ela já descobriu e deu.

– Quer mentir pra ela? – Miku.

– Não mentir. Mas ela está muito surtada! – Gumi – Eu entendo que foi muita coisa pra pouco tempo e ela quer respostas, mas não precisamos encher ainda mais a cabeça dela!

– Encher ainda mais? Pouco tempo? Mas o que ouve com ela? – Luka perguntou preocupada com o surto repentino da menor.

Então Gumi falou tudo o que tinha ocorrido nos últimos dias. Falou sobre a descoberta dos poderes, dos demônios, do “pequeno” surto com o Nero e como isso a estava afetando.

Todas ali conheciam o temperamento da menor e sabiam que, no lugar dela, também não estariam em melhores condições. Mas por isso mesmo achavam que ela merecia explicações.

– Gumi, se ela passou tudo isso não acha melhor contar tudo o que sabemos de uma vez? – Luka – Mentir para ela só vai piorar ainda mais o estado dela! Se ela descobrir que você, a melhor amiga dela, foi quem mentiu para ela logo quando ela estava implorando por respostas, ela vai surtar ainda mais! Nunca mais vai conseguir confiar em alguém! – Luka confrontou-a.

– B-bem... – Gumi hesitou – Ok, mas ninguém fala nada sobre o Utatane Piko! – ordenou.

– O que? Aquele bruxo azul? – Luka se surpreendeu – Mas por quê?

– Longa história! – Gumi respondeu – Apenas confiem em mim. – ela pediu.

As outras (com exceção de Lily, que nem mesmo prestava uma atenção real à conversa) se entreolharam desconfiadas. Ainda achavam melhor contar.

– Não sei não Gumi... – Miku.

– Olha só, foi um pedido que ele mesmo me fez quando descobri sobre ele. Ele tem uma boa razão para querer passar no anonimato. Quanto menos gente souber dele agora, melhor. – Gumi continuou – Eu prometo que, quando ele terminar o que está fazendo, nós dois explicamos tudo! – ela suplicou.

Então as outras concordaram com a condição, mesmo que à contra gosto. Decididas a falar todo o resto para a loira quando ela retornasse.

Rin voltou com os outros dois atrás dela e eles se sentaram.

– Podem começar. – ela disse – Vamos por algo simples, quem é o que? Luka primeiro.

– Bem... – a rosada sentiu-se meio intimidada pela quantidade de olhares sobre ela – Er... E-eu sou uma... Uma sereia. – falou causando grande surpresa (já que, naquela mesa, quase ninguém sabia um do outro) – A única aqui que sabia era a Miku... Não contei nem para o Gakupo ainda! Por que... Um humano não lidaria muito bem com isso né?... – ela completou.

Silêncio. Um silênciozinho constrangedor foi tudo o que restou, enquanto Lily e Gumi se olhavam culpadas.

– O que foi? – Luka perguntou.

– Vocês não contaram nem pra namorada dele!? – Rin direcionou o olhar para Gumi e Lily – Luka, o Gakupo é um bruxo negro. – Rin falou.

Pronto. Agora foi a vez de a rosada ficar em choque.

– O que...? – Luka ficou pasma – Miku por que não disse nada!? – ralhou.

– A Miku? Mas como ela saberia...? – Rin.

– Bem, acho que é minha vez. – Miku começou – Eu era uma bruxa verde algum tempo atrás. Mas perdi meus poderes e agora eu sou quase humana. Por isso não falei nada Luka, eu nem sequer percebi de tão nulos que meus poderes estão! – Miku exclamou – Os únicos que sabiam de mim são a Luka, a Gumi e o... – ela hesitou.

– “O” quem? Miku fala! – Rin a intimou.

– Os únicos que sabiam eram a Luka, a Gumi e o Akaito. Ele é um bruxo negro... – Miku disse – E... O Kaito é só humano mesmo. Ele só sabe do Akaito por ser irmão dele. Mas como o Gakupo é um grande amigo dele, é provável que, saiba dele também. – Miku continuou.

– Ok... Um dos meus melhores amigos escondeu as coisas de mim também... Como se não bastasse a melhor ter feito isso. – Rin murmurou olhando para Gumi – Mais alguma coisa que eu precise saber? – Rin pediu que continuassem.

– B-bem... Não que eu saiba. – Miku – Se bem que... Eu ouvi uma discussão estranha entre o Akaito e o Kaito esses dias. Acho que o Akaito se meteu em confusão de novo.

– Provavelmente não deve ser nada. – Lily se pronunciou – O Akaito vive se metendo em confusão, por que seria importante dessa vez?

– Hum... Tem razão. – Rin murmurou – Então... Próximo? – pediu que continuassem.

– Bem, eu e a Lily você já sabe e eu não conheço mais ninguém. – Gumi responde.

– Eu... Preciso falar uma coisa... – Iroha se pronuncia.

– Precisa mesmo! O que raios é você!? – Luka se espanta.

– Eu sou uma bruxa vermelha. – Iroha responde – Sabe? Bruxos dos animais... Aqueles que os outros bruxos pensaram ter extinguido! – fuzilou os outros com o olhar – Mas, não é sobre mim que eu tenho que falar, e sim sobre o Lui.

– Sobre o Lui!? – Gumi se espanta.

– Ah é... Você ia falar pra gente porque ele não era um gato normal quando o Len te interrompeu. – Rin.

– Sim. Acontece que ele é... Como dizer isso... Humano. – Iroha diz.

– Você é cega ou retardada? Ele é um gato! – Lily.

– Não! Ele é humano! Ou... Pelo menos era... – Iroha continua – Acontece que... Ele tinha uma namorada, uma tal de Ring. E quando terminou com ela, descobriu que ela era uma bruxa. E uma bruxa beeeemmm rancorosa! Já que, ela o amaldiçoou e o transformou em um gato.

– Então... Por que não me disse antes? – Gumi direcionou o olhar para os dois “gatos” presentes – Eu poderia ter ajudado!

– Na verdade, o Lui já procurou ajuda com outras bruxas mais elas dizem que a maldição só pode ser quebrada pelo ato ou objeto determinado pela própria Ring. – Iroha respondeu.

– E... O que é? – Len perguntou.

– Hum... Tá ai algo que ele nunca me disse! – Iroha exclama segurando o gato no alto – Luiiii, fala o que é?

– Não! – Lui disse envergonhado e como sempre, só Iroha intendeu.

– Lui fala logo! Você sempre troca de assunto! Não pode ser tão vergonhoso assim! – Iroha o sacode de um lado para o outro.

– IROHA! VAI MATAR MEU GATO! Ou... Meu... Amigo? AH! Sei lá o que ele é agora! – Gumi fica emburrada.

– Ok! Ok! – Lui se rende – Mas promete não rir? – pergunta para Iroha.

– Sim! Todos nós prometemos não rir, não é? – Iroha olhou para o resto, que simplesmente assentiu.

– Ok. – Lui concordou – B-bem... É que, a Ring disse que eu só quebro a maldição com um beijo de amor verdadeiro...

Então Iroha ficou com uma cara estranha, de quem está segurando o riso.

– Iroha o que foi? – Miku perguntou.

Então Iroha caiu na gargalhada largando Lui, que reclamava dos risos.

– Ok, desculpa, desculpa. Mas é q-que... Hahaha! – Iroha continuou rindo.

– Do que você está rindo? – Rin perguntou.

Então Iroha olhou para os demais, ainda risonha – É que, a maldição só se quebra com um b-beijo de amor verdadeiro hahahaha!! – seguiu rindo.

Pronto, agora todos estavam rindo.

– O que? Hahaha! – Rin começou a rir – E você é a princesinha em apuros por acaso?

– Cara! Que humilhante! – Len também ria – Sua namorada era criativa né?

– Ela tirou a ideia de onde? Da bela adormecida? – Miku riu.

Até mesmo Lily, que nem prestava muita atenção, deu uma risadinha com um sorriso bobo.

– Ok, ok... – Gumi falou se acalmando – Mas você tem razão, só aquilo que ela determinou vai quebrar a maldição. – falou fazendo os outros por fim pararem de rir – Mas isso não quer dizer que não podemos te ajudar de outras formas. Por exemplo... Que tal conseguir falar?

– O que? Sério!? Sim! Sim! Com certeza! – Lui gritava.

– Então... Ele concordou. – Iroha “traduziu”.

– É, a gente percebeu. – Rin falou ao ver Lui sentar na ponta da mesa ronronando – Viram? Não foi tão difícil falar a verdade! – ela observou.

Claro, nesse momento todas se sentiram culpadas por estar escondendo a verdade sobre Utatane. Mas Gumi logo disfarçou dizendo que iria com Lui para o “covil” faze-lo voltar a falar como gente, e que ela poderia ir mais tarde ver como estavam.

***

“Gumi on”

Eu já havia terminado o feitiço de fala do Lui. Acabou sendo um feitiço bem fácil e o mais difícil foi fazer aquele gato teimoso tomar a poção que, como se defendeu depois, parecia uma “lesma derretida com gosto de limonada e sal”.

Rin ainda não tinha vindo provavelmente porque, segundo Lui, ela e Len se gostavam e perdiam horas conversando bobagens (o que cá entre nós, eu concordo).

Mas quando eu estava prestes a ir ver o porquê da demora, Piko apareceu.

– Pi-Piko? O que você tá fazendo aqui? – me surpreendi.

Afinal se você quer manter segredo sobre os poderes, entrar no covil de outra bruxa não é a melhor opção.

– Desculpa aparecer assim! Mas temos um problema! – o albino exclamou – Eu acho que a Merli e a Aoki descobriram sobre os meus poderes!

– Poderes!? – uma voz nos interrompeu, surpreendendo a nós dois.

– R-Rin? – chamei, mas ela já estava furiosa.

– Eu não acredito! Mentiu pra mim!? De novo!? – sua voz saiu entre magoada e irritada – E pensar que você era minha melhor amiga! Argh! Que raiva! E pensar que eu...! Que eu confiei em você!? Que você ia me dizer toda a verdade dessa vez! – ela bufou – Nossa como eu fui idiota!

– Rin...! – tentei me explicar – E-eu... Nós, temos um bom motivo para ter escondido iss... – sou interrompida.

– EU NÃO QUERO SABER! EU ESTOU CANSADA DESSA HISTÓRIA DE BRUXARIA E MAGIA E SABE-SE LÁ O QUE! – ela suspirou – É pedir demais pra ter a minha melhor amiga, que confiava em mim, de volta? – Rin disse quase rosnando antes de sair correndo com Len atrás.

– Que bela amiga você é hein? – o loiro disse antes de segui-la.

Fico estática. Não é que e não confiasse mais nela! Mas com caçadores na área e o Piko tentando descobrir quem eram... Era muito perigoso que alguém descobrisse os poderes dele! Se alguém descobrir sobre nós, seremos caçados!

Rin... Eu sinto muito... Eu prometo que vou te falar toda a verdade! Assim que eu te encontrar e você estiver mais calma, eu explico tudo!


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Notas finais do capítulo

Etto... Personagem nova! E ahhhhh!!! Eu adorei fazer POV da Claire? Só não sei se fiz direitinho né mas.... Eu sei que ela é calma, ela só estava enganando o Akaito né dá um desconto!
Mas então, até o próximo! (avisando que mesmo vindo mais rápido que esse eu viciei em Wadanohara and the great blue sea, então pode demorar)