O Internato escrita por Melanie Cheshire Hersing


Capítulo 14
Quando as bruxas saem, os gatos fazem a festa!


Notas iniciais do capítulo

LEIAM O AVISO!!

Pessoa amada se você não pulou as notas inicias como eu fasso de vez em quando, 3 coisas que você precisa saber:

1 – Eu tentei por uma imagem no capítulo “O caminho secreto” e não sei se no computador de vocês abriu mas no meu não. Então entendi que deu errado e coloquei o link pra vcs verem. (não é a imagem direto mas é o link).

2 – Teve gente que não entendeu o “Gato preto + bruxa”, então tá ai um explicaition:

Gatos pretos e bruxas:
Gatos pretos são vistos de diversas formas sobrenaturais; sendo que alguns acreditam serem almas reencarnadas, demônios, animais que trazem mau agouro e azar ou que são bruxas.
Gatos pretos e bruxas: dizem que o gato pode ser algum servo ou criado delas, ou um pobre infeliz que foi transformado em gato preto por uma delas.
Nesse caso da fic, os debimentales acharam que podia ser a ultima opção. (tipo a Gumi ter amaldiçoado alguém).

3 – Votem: Eu não sabia que vocaloid/utau por pra fazer umas participações que começariam pequenas mas se envolveriam na futura trerta. Ai eu tava lendo uma fic que a autora deixou um currículo nas notas finais pra quem quiser participar da fic. Meus amigos e eu vimos e após matutar um poco, resolvemos por pessoas de vdd na fic. Mas pelo meu roteiro (programação do que ocorrerá) só dá pra por duas três. Colocar?

Votem: SIM ou NÃO.
Votação encerada com o post do cap 17.

Se só uma pessoa votar (provavelmente a Claire) até a data marcada só contarei aquele voto.

Mas, Boa Leitura!
Bjus Mel!



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“Iroha on”

“Uma semana atrás-Casa da Rin”

– Nyaaahhh!!! Até que enfim a casa é só minha! – gritei alegre enquanto pulava na cama.

Acho que é a primeira vez que isso acontece. Desde que vim morar aqui com uns sete anos, a Rin nunca desgrudava de mim. Sempre me tratou como uma irmãzinha mais nova mesmo que eu fosse “apenas um gato”. Acho que isso se deve ao fato de não ter muitos amigos. Nunca fiquei sozinha, somente umas duas horas entre a saída de sua mãe e a sua chegada da escola. Mas acho que apesar dessa “falta de liberdade” não tenho do que reclamar.

Quer dizer, Rin é uma dona legal e eu tenho sorte dela nunca ter estranhado o fato de eu ser uma gata branca com manchinhas que alguns diriam... Como posso dizer... Que são cor-de-rosa!

– Psiu! Vai chamar atenção da patroa! – Lui disse rindo.

– Eu não to nem aí! Até porque seu tonto desligado, ela saiu para trabalhar e só volta de noite! Uhuu!

Agora que Rin foi ao internato, com sua mãe trabalhando todo dia de manhã até de noite, a casa é só minha pela primeira vez. E como Gumi foi para o internato também ela deixou Lui, seu gato preto, aqui comigo.

Lui não é bem um “gato preto”, tem manchas amarelas nas quatro patas (semelhantes a meias), uma atrás das orelhas (ficando com as orelhas amarelas por inteiro) e uma na ponta da cauda.

Mais ele é divertido e é meu amigo faz um tempo então não me importo de ele ficar aqui.

Porém eu me joguei com tudo na cama e acabei meio que “quicando” para fora dela... Acho que levaria o maior tombo, mas como sempre: EU CAIO DE PÉ! HAHAHA! INVEJE NEGADA!

– Eles devem ficar com a maior inveja nessas horas... Os tontos levariam o maior tombo no nosso lugar! – falo rindo.

– Atá! Inveja de quando EU faço isso! Você trapaceou! – ele resmunga.

– Como assim? – perguntei.

– Você consegue fazer isso agora! Volta ao normal e você vai se quebrar toda! Blaaamm! – ele debocha de mim.

– Então é assim bola de pelos? Vou te mostrar olha só! – falo desafiadora.

Pulo para fora da cama e exibida como eu sou (só um pouquinho né?) me transformo no ar!

– Aposto que queria fazer isso também né Lui? – debocho.

– Quer parar de esfregar na minha cara! Você ESCOLHEU vira gato! Eu nem escolha tive... Tudo por causa daquela idiota sentimental! – resmunga a bolinha de pelos.

– Foi mal, foi mal, esqueci que foi sua ex que te transformou em gato... Mais também né? Quem mandou terminar o namoro! – falo rindo.

– A vida é minha eu decido! Além do mais, eu estava começando a me estressar com a Ring...

– Ok, ok... Agora, INVEJE! – pulo contra a borda da cama, quicando para fora e caindo em pé novamente.

– Exibida! – ele resmunga rindo um pouco – Ei, a câmera da Rin ficou em casa... E tá piscando... Ela esqueceu ligada por acaso?

Sigo o olhar de Lui e vejo a câmera da loira piscando encima da cômoda. Mas era apenas falta de bateria então simplesmente a coloquei a carregar.

– Você sabe mexer em tecnologia? – Lui.

– Sim! A Rin sempre me arrastava pra tudo quanto é lado junto com ela então eu aprendi! – falo sorrindo.

– E que tal aproveitar isso e assaltar a geladeira? – Lui me pergunta.

– Morto de fome! Vai querer o que? Eu disse que sei fazer o que a Rin faz, não disse que ela sabia cozinhar pra me ensinar! – reclamo segurando Lui no ar.

– Tá, tá, tudo bem. Eu sabia quando era humano posso te dizer o que fazer florzinha. Mais dá pra me por no chão? – Lui.

– Não! Me chamou de florzinha, não voltar pro chão! – fico o sacudindo.

– NYYAAAAHHHHH!!! PARA! – Lui.

– Então tá! Quer que eu te solte... – o seguro do lado de fora da janela – Só te solto do lado de fora!

– N-não faça isso! – Lui falou com olhos arregalados.

– Tudo bem e... OPS! – o deixo cair.

– NYYYAAAAHHHHH!!! – mia desesperado caindo do segundo andar.

Ainda bem que gatos sempre caem de pé.

– Se serve de consolo foi acidente! – grito da janela e vejo ele, com o olhar daquele jeito – Opa! – saio o mais rápido que consigo da janela.

– IIIIIRRROOOOOOHHHHAAAAAAAAAA!!! – ele explode de raiva.

***

Após esse acidente acabei cozinhando para o idiota conforme ele mandou. Até que não é tão difícil...

– E então? Fiz direitinho? – pergunto vendo ele comer feliz.

– Sim a salada de atum está uma... Cof, cof...

Ele cai para o lado sem respirar.

– LUI! – vou até ele correndo.

– Cof, cof... Hahaha! Te enganei! – ele levanta do nada e pula encima da mesa – Não se preocupa está bom de verdade.

– Lui! Quase me mata de susto! – reclamo com as mãos na cintura.

– Foi mal... Espera! Você se preocupou comigo? – Lui perguntou com um sorrisinho bobo.

– C-claro que não! Arg! Agora você me paga! – peguei a primeira coisa que vi pela frente (para o azar do Lui uma vassoura) corri atrás dele.

Ele subiu as escadas mais rápido que eu claro, mas foi tonto pra voltar ao quarto então estava encurralado.

– Cadê você Lui...? – pergunto com voz maldosa e avisto um rabinho preto com ponta amarela atrás dos quadros da Rin.

– Achei! – grito e ele dá um pulo.

Com o susto esse tonto acabou batendo na câmera da Rin e o flash acertou a minha cara.

– Ei!

– Não fui eu! Não sei nem mexer nessa coisa! – Lui se desculpa.

– Tudo bem... – resmungo – Não sei como não aprendeu, é bem fácil...

– Ninguém me ensinou... – Lui resmunga.

– Então vou te ensinar. – pego a câmera e mostro a ele – É só apertar esse botão encima quando quiser tirar uma foto. – falo indo até a cama.

– Hum... Assim? – ele aperta e tira uma foto minha na cara dura.

– Gatinho mal! Tem que esperar a pessoa posar pra foto! Em movimento fica ruim!

– Então posa ué? Depois nós apagamos a sua cara feia antes da patroa chegar... – ele ri.

– Ok! Mais você tira fotos também! – falo pondo ele na frente da câmera.

E logo aviamos gastado quase toda a memoria da câmera da Rin sem ninguém perceber.

– Agora nós temos que apagar pra ninguém ver tá Lui? – falo e ele faz carinha pidona.

– Só mais uma! – ele pede e eu assinto – Dá uma voltinha e... – ele tira a foto.

– Essa ficou boa mesmo! Podia ser fotografo... Se não fosse um gato... Não tem como reverter o feitiço?

– Tem mais... – um barulho no andar de baixo nos interrompe.

– Quem está aí? A senhora Kagamine está trabalhando e a Rin está fora então você deve ser um intruso! – ouvimos Akaito no andar de baixo.

– Droga! – eu e Lui sussurramos em uníssono.

Pego a câmera e me enfio debaixo da cama enquanto Lui vai distrair Akaito. Tenho que apagar as fotos antes dele chegar!

Porém paro o que estou fazendo pouco antes de apagar a ultima foto. Akaito entra no quarto e começa a olhar em volta.

Mas ele não me vê. E ele já está saindo, quando suspiro aliviada. Mas infelizmente acho que ele ouviu já que está se aproximando da cama e já começou a se abaixar.

“Será meu fim” penso e fecho os olhos com força.

– Ah florzinha foi só você. – ele fala me erguendo em uma mão e segurando a câmera na outra.

Às vezes quando estou nervosa ou em perigo acabo me transformando por acidente. Dessa vez foi algo bom...

Porém ele olha para a câmera e vê minha foto:

http://nobu-hazel.deviantart.com/art/Nekomura-Iroha-03-309489325

Fico com medo de ele me reconhecer ou estranhar a garota na foto ter orelhas de gato. Mas ele apenas suspira.

– Tsc, tsc, tsc... Essas amigas estranhas da Rin!

Ufa! Ele achou que devia ser uma garota fantasiada com nekomimi, não uma neko de verdade...

Porém ele me larga e leva a câmera consigo. E leva minha foto e a prova da existência dos nekos...

– Mais que droga ele levou a câmera! – reclamo.

– Mas... Você conseguiu apagar as fotos, não é? – Lui pergunta.

– Bem, eu... Acho que faltou a ultima. – falo cabisbaixa.

– A-a u-ultima? A q-que eu tirei com você transformada? – assinto e Lui arregala os olhos.

– É... Agora é oficial.

– O que? Que nós definitivamente não gostamos do Akaito? – Lui.

– É... Isso também mas... Temos que bolar um plano para pegar aquela câmera!


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Notas finais do capítulo

Era isso, não esqueçam de votar (se não leu a bíblia nas notas inicias volta e lê).
Bjus Mel!



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