Quando vi o mesmo me responder pulo da cama olhando abismada para o velho diário.

“Então é verdade..” – Penso um pouco chocada

Me sento novamente e escrevo:

“É um prazer conhece-lo Sr. Riddle me perdoe a curiosidade mais de que época você é?”

Demorou um pouco para que ele me respondesse, então a caligrafia bem caprichada aparece:

“Sou de 1944 Srtª. Granger e a Srtª é de que época? ”

Engulo em seco, já achando aquilo que eu estava fazendo perigoso demais, quem poderia estar falando comigo? Só espero que eu não esteja ficando louca.

“Ah. Sou de 1997”

Ele é bastante educado para ser um sangue puro ou um slyterin, se bem que sou amiga de três então isso não é anormal...eu acho. Começo a escrever novamente.

“O senhor é de que casa Sr. Riddle?”

Enquanto observava ansiosa a resposta ficava pensando no cachorro do Ronald e o traidor do Potter, eu os odeio e nunca mais quero vê-los em minha frente por que se não sou capaz de mata-los, eu posso ser pior que Volde...digo posso ser semelhante a ele, melhorou afinal ambos somos inteligentes e não precisamos dessa escoria.

“Sou Sonserino Srtª Granger monitor-Chefe, a Srtª é de que casa?”

Penso um pouco, não sabia por qual motivo o chapéu havia me colocado na sonserina, não que eu não tenha gostado longe disso mais, supostamente sou uma sangue-ruim, quando me ocorreu esse pensamento uma coisa ruim tomou conta de mim, eu não era nascida trouxa eu era puro-sangue e se eu estiver certa todos eles mentiram para mim durante todos esses anos, eu não podia acreditar nisso afinal o que fiz para merecer?

Tem certeza que não sabe princesa? – Perguntou minha consciência sendo enigmática

A ignorei e comecei a responde-lo:

“Sou Slyterin Sr. Riddle, antes era da grifinoria, sofri uma traição e fiz novamente a seleção das casas e parei na nossa amada casa, infelizmente não sei por que afinal eu fui criada por trouxas isso é meio confuso, mas eu sinto dentro de mim que não sou uma sangue ruim e que todos esses anos fui enganada pelas pessoas que eu mais confiava, mas obviamente não deixarei isso barato cada um deles irá pagar com sangue o que me fizeram. ”

Suspirei não estava acreditando que estava contando minha vida para um estranho em um diário, é a coisa mais bizarra que já me aconteceu, eu vou dizer a ele dos Comensais nessa época as vezes ele tem alguma ideia para que eu entre para a nobre causa, vou mudar, a começar pelos trouxas que diziam ser meus pais.

Sorri ao ver a sua resposta aparecendo aos poucos.

“Essa escoria precisa aprender que não devem mexer com seus superiores Srtª por que sim somos superiores a eles, sinto muito pelo que lhe aconteceu e se lhe fizeram isso é por que sabem que a Srtª é uma forte aliada para o lado de Volde..digo para o lado das trevas, qualquer coisa que precisar é só me chamar que lhe tirarei as dúvidas.”

Sorri divertida, ele achava que eu não sabia sobre Voldemort ou sobre os comensais afinal o que eu sabia de 44 era uma época machista onde as mulheres só cuidavam da casa e dos filhos, bufei suavemente, uma grande baboseira se quer saber graças a Merlin passamos desse pesadelo.

Começo a escrever:

“Você iria dizer Voldemort? Eu o conheço.... Quer dizer não pessoalmente claro mais já ouvi falar dele, ele é o maior bruxo das trevas que o mundo bruxo já teve, ultrapassando até mesmo Guindewald, eu adoraria fazer parte de seu círculo é uma nobre causa e nós bruxos não deveríamos nos esconder enquanto os sangues-ruins tomam o espaço todo. ”

Ouço um barulho no quarto e rapidamente escondo o livro obviamente aberto enquanto observo ao redor cautelosamente, suspiro aliviada quando vejo Pan e Toria passando pela porta sorrindo de algo que aconteceu no grande salão, eu não ligava, apenas sorri para as duas e fechei a cortina do meu quarto lançando o abbaffiato logo em seguida afinal não quero surpresas, mesmo que elas sejam sonserinas todo cuidado era pouco, e até mesmo porque elas iriam saber disso em breve.

Volto a sentar na cama confortavelmente e pego o diário novamente enquanto lia atentamente o que ele havia escrito.

“Hm você o conhece então, devo dizer que é meio incomum uma garota fazer parte disso, mais você me parece ser inteligente, e eu estarei disposto a integra-la a minha nobre causa caso ainda queira, uma vez que a srtª estiver dentro não poderá mais sair creio que já saiba disso não? ”

Um arrepio surgiu quando eu li um trecho, de sua resposta.

Eu estou conversando com o próprio Lorde das Trevas quando era jovem, OMM, calma, respira, inspira, respira, inspira – penso um pouco nervosa, mais isso logo some se eu queria fazer parte disso eu tinha que mudar esse meu jeito tolo de agir.

“Sei sim Milorde, e estou disposta a tudo para agrada-lo, e sobre não ser normal mulheres em seu meio devo dizer que só até seus 20 poucos anos afinal uma de suas melhores comensais é uma mulher Bellatrix Rosier Black Lestrange devo dizer que aqueles que passaram pelo famoso Crucius dela não sobreviveu para contar como foi. E eu jamais iria querer sair de sua causa para mim será um prazer”

Sorri não um sorriso bondoso mais um cruel e sádico, eu estava finalmente fazendo algo para mim mesma, deito na cama esperando sua resposta ansiosamente.

Quando vi suas letras aparecerem não consegui impedir um sorriso feliz em meu rosto, ah se eu pudesse vê-lo, para saber como ele era aos 17 anos, devia ser perfeito, coro um pouco e pigarreio. E logo desato a escrever sobre todos os acontecimentos o colocando a par de tudo que aconteceu no futuro e logo estava com os dedos doendo de tanto escrever, suspiro novamente e sorrio esperando sua resposta.

“Me procure em breve, peça ao Malfoy para marcar uma reunião comigo, estarei lhe esperando Srtª Granger, será um prazer conhece-la pessoalmente. ”

Penso um pouco e começo a escrever um pouco corada, as vezes ele poderia não gostar disso, mas tentarei.

“Milorde...eu gostaria de saber como o senhor era aos 17 se não for pedir demais, claro se quiser. ”

Algo aconteceu e logo eu estava em uma espécie de lugar e mais a frente eu via um garoto de cabelos negros e olhos penetrante de um cinza magnifico, coro ele era a imagem da perfeição, um deus grego e..

Paro de divagar ao ouvi-lo rir, acho que eu estava o secando descaradamente, coro.

–--Milorde é uma honra conhece-lo pessoalmente.

Ele se aproxima e sussurra bem próximo a mim, o que me faz corar mais.

–--Para mim é um prazer conhece-la Hermione

Fiquei surpresa ao vê-lo pegar minha mão e a beijar delicadamente, fiquei a encarar seus lábios por alguma razão, eu estava hipnotizada por ele, e vejo o mesmo se aproximar vagarosamente de mim e logo estávamos nos beijando, não era um beijo calmo, era intenso e selvagem, levei minhas mãos até seus cabelos e os acariciei quando o senti me apertar contra seu corpo, logo infelizmente a falta de ar se fez presente e tivemos que nos separar, ambos se encarando enquanto tomavam uma respiração profunda.

–--Acho melhor voltar Hermione, nós veremos em breve.

Sorri ainda vermelha e sem folego devido ao beijo e fiz um suave reverencia.

–--Tenha uma boa noite Milorde.

Logo vejo que estava de volta ao meu dormitório, suspiro passando os dedos por meus lábios, fechando os olhos e me deitando e logo adormecendo.