Brothers and Sisters escrita por Lily Lupin


Capítulo 1
Brothers and Sisters


Notas iniciais do capítulo

Hey, espero que gostem e comentem! Eu simplesmente amei escrever. Beijos, Lily Lupin.



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1º de setembro de 2019.

− Lily, você já está pronta? Mamãe está tendo um ataque lá embaixo. – Meu irmão mais velho, James, disse. Ele se parecia com meu pai, mas os olhos eram castanhos como os da mamãe.
− Já estou indo, Jay. Só tenho que pegar Dumb. – Ele assentiu.
− Eu pego Dumb pra você, só desça as escadas antes que nossa mãe mate o Al ou o pai.
Eu assenti, enquanto ele pegava minha coruja. Desci as escadas rapidamente, quase trombando com Al.
− Nunca estive tão feliz em te ver em toda a minha vida! – Ele suspirou, drama era a especialidade dele, com certeza esse era um dos motivos pelo qual Al tinha ido para a Sonserina.
− Mamãe já se acalmou? – Perguntei, rindo, enquanto Al me ajudava com meu malão.
− Duvido que isso seja possível. – Jay comentou, quando acabou de depositar minha coruja no sofá da sala.
− Pronta para o seu primeiro ano, minha querida? – Meu pai perguntou.
− Acho que sim! Hugo e Lucy vão estar lá também, afinal. Não seria maravilhoso se ficássemos todos na mesma casa? E... – Fui interrompida pela risada de Jay.
− Lily, me desculpe, mas olhe para a nossa família: Eu, Fred, Domi, Rose e Roxanne na Grifinória, Al na Sonserina, Louis e Teddy na Lufa-Lufa e Molly na Corvinal. É difícil que vocês todos fiquem na mesma casa. Lucy com certeza vai para a Corvinal, eu só não tenho certeza sobre você e Hugo. – James iria continuar com seu discurso quando mamãe o olhou.
− James Sirius Potter, se você quer chegar vivo ao seu quarto ano, é melhor que se cale e não tente assustar sua irmã.
− Podemos ir? Scorp e Rose marcaram de me encontrar daqui a pouco na estação.
− Por Merlin, Al, você realmente vai deixar Rose e Scorp perto um do outro por mais de alguns segundos? Não tem amor a vida? – Jay disse, balançando a cabeça.
Papai riu, como se soubesse algo que nós não fazíamos idéia e trocou um olhar com minha mãe, que riu.
Saímos de nossa casa e entramos no carro, em direção à estação King’s Cross.
− Sabe, Lily, eu estava pensando e... – Meu irmão começou.
− Então era esse o motivo do cheiro de algo queimando! – Al ironizou, me fazendo rir.
− E, já que Al foi para a Sonserina, como que tinha dito, você também poderia ir para lá, não é? – Ele continuou, como se não tivesse sido interrompido.
− Eu não vejo qual seria o grande problema de Lily ir para a Sonserina. Eu estou lá e sou uma pessoa admirável! – Albus respondeu.
− E modesta, não vamos nos esquecer disso. – Mamãe acrescentou, enquanto papai ria. Abri a boca para responder Jay, mas papai falou antes:
− Teddy vai estar lá para se despedir, Lils. – Eu pulei no banco.
− Sério? Demais! – Exclamei.
− Aquele desnaturado não se despediu de mim. – Al resmungou. – Obviamente, ele estava ocupado demais se agarrando com a Victoire. – Depois desse infeliz comentário, Jay provocou Al sobre como ele era ciumento até chegarmos à estação.
− Cuidado para não chamar a atenção de nenhum trouxa, está bem? – Mamãe orientou, enquanto pegava minha mão em meio à multidão de pessoas que passavam por ali. Quando nossos malões já estavam nos carrinhos, Jay atravessou a barreira, seguido por meu pai e Al, e, por último, eu e mamãe.
− Aqueles ali são o tio Rony, tia Mione, Rose e Hugo, certo? – Perguntou Al, apontando para uma família parada um pouco a frente de nós.
− Sim! – Exclamei e corri até eles, me jogando em Hugo que, apesar de assustado, me abraçou de volta.
− Bom ver você também, Lily. – Rose brincou, rindo.
− Oi, Rose! – Cumprimentei-a e então nos abraçamos, Al tomou o meu lugar e, depois, Jay. Abracei tio Ron e tia Mione, meus pais, Jay e Al fizeram o mesmo e, logo, estávamos procurando pelo resto da família, o que, eu garanto, não era uma tarefa fácil. Dez minutos depois, envolvendo muitos tropeços, gritos e abraços, todos acabamos nos encontrando, além da família, Scorp, Alice, Frank, Lorcan e Lysander, junto com os pais, vieram nos cumprimentar.
Minha mãe falava algo para James sobre mandá-lo para um seminário de padres na Bulgária se ele não se comportasse esse ano, enquanto Albus conversava animadamente com Scorpius, Alice e Rose sobre as matérias que fariam em seu terceiro ano. Eu observava Hugo e Lucy falando sobre as casas de Hogwarts, mas eu não estava realmente escutando.
− Lily, não se preocupe, está bem? O Chapéu Seletor não te mandaria para um lugar que não combinasse com você. – Meu pai sussurrou, antes de me abraçar. Eu sorri forçadamente e assenti, ele me olhou por um tempo e então balançou a cabeça.
− Você está bem, Lils? – Al questionou, ele havia interrompido a conversa com os amigos e vindo em minha direção.
− Estou nervosa.
− Bem, você tem razão. Eu também fiquei, mas não deixe que Jay preocupe você. Não é porque eu fui para a Sonserina que você vá também.
− Não é por isso que eu estou nervosa. Você é meu irmão, Al, pouco me importa a casa a qual você pertença. – Respondi, mas senti minhas bochechas corarem, pois Al pareceu momentaneamente sem palavras. Até que ele sorriu.
− Então não há com o que se preocupar, Lily. A casa para a qual você vai representa algumas das suas características e não quem você é. E, para mim, você sempre vai ser a minha irmã. E eu tenho pena de quem dizer o contrário, porque eu, Jay e todo o resto mataremos o infeliz muito lenta e dolorosamente. – Al encerrou, eu ri. Eu o amava tanto quanto o Jay, muito. Mas Al sempre foi o mais próximo de mim. Eu me precipitei e o abracei, sentindo-o me apertar de volta.
− Eu te amo.
− Eu também, só não diga nada a ninguém, ok? – Ele brincou, olhando para os lados de forma falsamente preocupada. Al sorriu, beijou minha testa e foi em direção ao grupo que conversava antes, vi Rose sorrir de forma encorajadora para mim e retribui o sorriso, verdadeiramente dessa vez.
− Que bom que eu não cheguei tarde dessa vez, não é, pirralha? – Me virei e notei que Teddy e Victoire estavam atrás de mim, abracei os dois ao mesmo tempo, enquanto Vic ia em direção aos irmãos e aos pais, Teddy sussurrou: − Você vai se sair bem. Boa sorte, eu te amo.
– Eu também, Tedie.
Ele sorriu e foi cumprimentar o resto do pessoal. De certa forma, eu me sentia muito mais segura com quase todos ali.
O apito do trem soprou novamente e todos se despediram, eu abracei todos os adultos, Teddy e Vic novamente e eles me fizeram as recomendações que eu os ouvira dizer a Jay, Al e Teddy durante anos. Papai e mamãe disseram que me amavam e eu os respondi que eu também, eu nunca havia reparado no quão bom era ouvir isso.
Quase todos estavam no trem, eu, Lucy e Hugo conversávamos sobre a cabine que escolheríamos quando Jay me parou no meio do caminho.
− Pode deixar que eu não vou te encher, Jay. – Resmunguei, já esperando algo do tipo dele. Ele riu e suspirou, arrepiando os cabelos enquanto dizia:
− Eu só iria falar que seria uma honra te ter em minha cabine, cenoura. – E quando ele me puxou em meio à multidão em direção a cabine citada, eu sabia que aquela era a forma dele me dizer “Boa sorte”. E, apesar de tudo, eu o amava por isso.


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